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Palácio sinaliza Ruth Bernardino na Educação, mas ainda não comunicou Mauro sobre saída

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O Palácio Rio Branco trabalha para colocar um nome neutro que seja de total confiança. O mais cotado é de Ruth Bernardino, coordenadora do núcleo de educação de Cruzeiro do Sul

Atual coordenadora do Núcleo da SEE em Cruzeiro do Sul, Ruth Bernardino

Se a indicação de Nenê Junqueira para a Secretaria de Produção e Agronegócio (SEPA) surgiu como peça fundamental para “dinamitar” o apoio do MDB à reeleição do governador Gladson Cameli, a indicação para substituir o professor Mauro Sérgio na cobiçada secretaria de educação vem sendo trabalhada com delicadeza pelo Palácio Rio Branco.

A Casa Civil sabe que qualquer pedra mexida de forma errada no tabuleiro de xadrez visando as eleições do ano que vem pode ser um tiro no pé nas pretensões de reeleição do atual projeto político que já não conta com PSDB, PSL, PR e parte do MDB nesse debate.

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O nome mais cotado e da preferência do governador Gladson Cameli é o da professora e ex-prefeita do município de Rio Branco, Socorro Neri, mas a indicação foi rejeitada pela base aliada da Assembleia Legislativa do Acre e da bancada federal em Brasília, devido a ex-gestora da capital permanecer filiada ao PSB.

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Para alguns aliados a indicação da ex-prefeita para a educação indicaria total aproximação do governador Gladson Cameli com partidos da esquerda e o fim do palanque pró-Bolsonaro em 2022. De cara, o projeto de reeleição perderia apoio do senador Márcio Bittar e a ala emedebista que ainda navega na órbita do Palácio Rio Branco.

Esse tom também foi dado por deputados estaduais que ensaiaram até uma rebelião caso a nomeação da ex-prefeita fosse confirmada. Na bancada federal, deputados anunciaram fim do apoio à reeleição caso o nome de Neri fosse confirmado.

“O governador perderia pelo menos três aliados na Assembleia Legislativa e dois deputados federais em Brasília, além do senador Márcio Bittar. A sinalização já foi dada no corte de recursos de bancada esse ano”, disse um interlocutor do Palácio Rio Branco.

Em nota divulgada ontem (11), em sua rede social, Socorro Neri, demonstrou irritação com as especulações e descartou qualquer possibilidade de assumir cargo no governo atualmente.

“Em janeiro decidi retornar à UFAC e, para minha honra, a reversão da minha aposentadoria foi deferida e publicada no Diário Oficial da União do último dia 6, pelo que serei sempre grata aos meus pares e à reitoria”, disse.

Com a negativa, o Palácio Rio Branco trabalha para colocar um nome neutro que seja de total confiança. O mais cotado é de Ruth Bernardino, coordenadora do núcleo de educação de Cruzeiro do Sul.

Embora seja prego batido e virado a ponta, a substituição do professor Mauro Sérgio deve acontecer após o seu retorno de férias. O atual secretário pediu licença para ajudar a cuidar do pai que foi infectado por Covid-19. Mauro retorna dia 20 para o Acre. O pai se recupera bem.

Para assessores próximos, o atual secretário tem revelado que não foi comunicado sobre sua exoneração do cargo. Mauro foi nomeado pelo governador Gladson Cameli em janeiro de 2019. Embora não tenha sido indiciado em nenhuma fase da Operação Pratos Limpos desencadeada pela Delegacia de Combate à Corrupção (DECOM), a manutenção do professor no cargo é insustentável.

Mesmo diante de todas especulações, o governador Gladson Cameli não fala oficialmente sobre o assunto. Nenhuma nota foi emitida pela assessoria do Palácio Rio Branco.

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Bombeiros encerram buscas por diarista desaparecido no Rio Purus, no Acre

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Paulo do Graça foi visto pela última vez em uma canoa; embarcação foi encontrada abandonada, mas vítima não foi localizada.

A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia. Foto: cedida 

O Corpo de Bombeiros encerrou as buscas pelo corpo de Paulo do Graça, diarista que desapareceu nas águas do Rio Purus, em Sena Madureira, no Acre, na última segunda-feira (24). As operações, que incluíram buscas subaquáticas e superficiais, não obtiveram sucesso em localizar a vítima.

De acordo com relatos de moradores, Paulo foi visto pela última vez saindo do porto da comunidade Silêncio em uma canoa. No dia seguinte, o barco foi encontrado abandonado nas proximidades do seringal Regeneração, aumentando as preocupações sobre o seu paradeiro.

As equipes de resgate trabalharam por dias na região, mas as condições do rio e a falta de pistas concretas dificultaram as operações. A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia.

O Corpo de Bombeiros informou que, por enquanto, as buscas estão suspensas, mas podem ser retomadas caso novas informações surjam. Enquanto isso, familiares e amigos aguardam por respostas sobre o destino do diarista.

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Juiz da execução penal pode mandar monitorar conversa de advogado e preso

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As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia. Foto: internet 

O juiz da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o Ministério Público, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.

Com esse entendimento, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça negou provimento a recurso em Habeas Corpus ajuizado por uma advogada que teve suas conversas com um preso monitoradas pela Justiça de Goiás.

As escutas foram feitas no parlatório da unidade prisional, a pedido do MP, por indícios de que as atividades do preso, membro de uma organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada.

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia relacionadas ao sigilo entre advogado e cliente.

Juiz da execução penal é competente

No entanto, a relatora do recurso, ministra Daniela Teixeira, observou que o Tribunal de Justiça de Goiás identificou motivos suficientes para justificar o monitoramento das conversas entre advogada e preso.

Isso porque ela não possuía vínculo formal com ele, como procuração para atuar em seu nome nos processos. E não foi designada pela família do detento.

As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas.

“A inviolabilidade do sigilo profissional pode ser mitigada em situações excepcionais, como quando há indícios da prática de crimes por parte do advogado”, explicou a ministra Daniela ao citar a jurisprudência do STJ sobre o tema.

Além disso, ela apontou que o juízo da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o MP, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.

“No caso em questão, o pedido do Gaeco foi motivado por indícios de que as atividades de um dos presos, líder da organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada”, concluiu ela. A votação foi unânime.

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Briga generalizada entre menores viraliza nas redes durante festa de Carnaval em Cobija

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Confronto ocorreu na Praça do Estudante durante tradicional jogo com balões e água; vídeos mostram momento de descontrole

O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. Foto: captada 

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma briga descontrolada entre menores de idade durante as comemorações de Carnaval na Praça do Estudante, em Cobija, Bolívia, nesta segunda-feira. O confronto aconteceu enquanto os jovens participavam de um jogo tradicional boliviano que envolve balões e água, comum durante a festividade.

Nas imagens, é possível ver o momento em que a briga se inicia, com empurrões, socos e correria, deixando os espectadores em choque. Apesar da natureza lúdica da atividade, a situação rapidamente escalou para a violência, chamando a atenção de moradores e autoridades locais.

Até o momento, não há informações sobre feridos ou intervenção policial no local. O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. As celebrações, que costumam ser marcadas por alegria e diversão, foram manchadas pelo episódio de descontrole.

Veja vídeo com TV Unitel:

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