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Pais de Lucas Flora, de dez anos, explicam saída e citam “despreparo grande” da direção do Corinthians

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Família do garoto que viralizou nas redes ainda não confirma acordo com o Palmeiras e alega que projeto apresentado pelo Timão ficou abaixo das expectativas

Lucas Flora, de 10 anos, tem acerto para trocar Corinthians pelo Palmeiras — Foto: Reprodução / Instagram

A família do jovem Lucas Flora, de apenas dez anos, se manifestou nesta quinta-feira pela primeira vez sobre a saída do Corinthians e alegou que a diretoria do clube apresentou “despreparo muito grande” na negociação.

O garoto, que joga futsal e futebol de campo, ficou conhecido por vídeos que viralizaram na internet e tem acordo para defender o rival Palmeiras.

O clube alviverde alega ter seduzido Flora e a família pelo projeto apresentado e não confirma ter feito pagamento ao atleta, como alegou Claudinei Alves, diretor da base do Timão, em entrevista ao ex-jogador Marcelinho Carioca.

Flavio de Souza Flora e Ana Paula Soares de Lima afirmam que a decisão da família de deixar o Corinthians não tem motivação financeira. Eles argumentam que, na negociação com o Corinthians, “alguns pontos tratados ficaram abaixo das nossas expectativas, outros pontos ficaram confusos de entender se realmente sairiam do papel.”

Confira abaixo comunicado da família de Lucas Flora:

“Há três anos, acompanhamos fielmente nosso filho aos treinos e jogos do Corinthians, arcando com todas as despesas e custos (viagens, transporte, gasolina, alimentação, chuteiras…) que se fazem necessárias para essa jornada.

Tivemos nesse período muitas insatisfações que surgiram no meio do caminho, que por vezes tentaram nos atrapalhar, mas seguimos firmemente no objetivo.

Em muitas ocasiões, fomos abordados por outros clubes, com propostas, projetos e ofertas financeiras… E sempre agradecemos o interesse e reconhecimento pelo nosso pequeno, mas seguimos em frente com nosso propósito no Corinthians.

Nesse ano 2024, o Flora já afastado do clube, fomos abordados pela nova diretoria, que nos perguntou qual seria a necessidade do Flora para voltar aos treinos.

Em resposta, mencionamos que para essa nova jornada havia necessidade de uma ajuda de custo para as principais necessidades do garoto e um pouco mais de tranquilidade para a família, mas o que mais nos preocupava era a falta de um projeto para ele ou talvez um plano de carreira.

Assim, aceitamos o convite da nova diretoria para conhecer o CT e nos apresentar um projeto. Ao chegarmos lá, nos apresentaram a estrutura e os jogadores profissionais. Falaram, então, sobre o projeto e ajuda de custo.

Além de acharmos que alguns pontos tratados ficaram abaixo das nossas expectativas, outros pontos ficaram confusos de entender se realmente sairiam do papel.

Por isso, achamos melhor esperar um pouco mais e ir acompanhando o trabalho dessa nova diretoria, pois lá atrás já havíamos tido algumas promessas que não foram cumpridas.

Logo após, nós fomos procurados por alguns clubes e empresários, que colocaram em pauta algumas propostas. Comunicamos ao Corinthianssobre o assunto, sempre deixando claro que a prioridade seria do Corinthians pelos motivos óbvios.

E o mesmo falamos para todos os clubes que nos procuraram, que a prioridade era do Corinthians. Falamos sobre a questão financeira ser importante, mas que a nossa preocupação era em termos um bom projeto e estrutura para nosso filho poder se desenvolver.

Então tivemos uma nova conversa com o Corinthians, onde não foi apresentada nenhuma novidade em relação ao projeto anterior. Por fim, nessa semana, a direção do Corinthians demonstrou um despreparo muito grande, mesmo podendo nos contactar para conversar, preferiu ir a um programa de entrevistas munido de algumas informações não verdadeiras e expor uma criança de 10 anos e sua família.

Não estamos aqui para falar de negociação e nem atacar ninguém, apenas darmos uma satisfação por muito respeito e admiração à torcida. Só achamos que deveriam ter tido mais cuidado ao querer expor dessa maneira um garoto que vestiu e honrou durante todo esse tempo a camisa do Corinthians.

Nós como pais, sabemos bem o valor que nosso filho tem para nós, nunca foi sobre dinheiro, mas sim sobre reconhecimento, atenção, carinho e cuidado… Ninguém é melhor que ninguém, mas cada um sabe seu valor!

Até a presente data, não temos nada acertado com ninguém e com qualquer outro clube. O que temos é uma demonstração de reconhecimento pelo nosso bem mais precioso, vindo de outros clubes, ao contrário daquele que durante todo esse tempo ele vestiu a camisa e honrou.”

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Bocalom evita compromisso automático com Mailza e defende união “ideal” da direita, mas lembra: “Quem tem medo, não entra”

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Prefeito de Rio Branco relembra apoio decisivo a James, marido da vice-governadora, em 2008, mas ressalta que “política é dinâmica”; em entrevista, aponta obras e educação como prioridades

Ao tratar do ambiente eleitoral, Bocalom deixou claro que a união é desejável, mas não pode ser imposta. As declarações foram dadas durante entrevista ao programa Bar do Vaz. Foto: captada 

O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PL), afirmou nesta terça-feira (16) que não se sente obrigado a apoiar a vice-governadora Mailza Assis na disputa pelo governo do Acre em 2026. Em entrevista ao programa Bar do Vaz, do ac24horas.com, ele defendeu a união da direita como “cenário ideal”, mas ressaltou que eleições são competitivas por natureza.

— O ideal é que o grupo não se desfaça. Mas eleição é eleição. Quem tem medo, não entra — disse Bocalom, ao ser questionado sobre um possível apoio a Mailza. — Eu tenho [obrigação de apoiá-la] ao mesmo tempo que ela também tem.

O prefeito relembrou ter ajudado James, então marido de Mailza, a ser eleito prefeito de Senador Guiomard em 2008 — mesmo ano em que ele perdeu a disputa por Rio Branco. Contou que recusou mudar seu título eleitoral para ser vice de James, mas articulou a migração do PSDB, mobilizou recursos e fez campanha pessoalmente no município.

— Tirei o partido da mão de um vereador, botei na mão do James e ajudei ele a montar o partido lá. Deixei aqui três ou quatro vezes a minha eleição na capital e passava o dia inteiro com ele lá — relatou. — Brasília me arrumou um dinheirinho para fazer minha campanha. Dividi metade para mim e metade mandei para o interior, para ele.

Sobre a relação atual com Mailza, Bocalom afirmou ter “carinho muito grande”, mas ponderou que “política é dinâmica”. Ele também destacou o orgulho de comandar a capital e citou ações na educação e obras urbanas como marcas de sua gestão.

Declarações estratégicas

“O ideal é que o grupo não se desfaça”

“Eleição é eleição. Quem tem medo, não entra”

“Eu tenho [obrigação de apoiar] ao mesmo tempo que ela também tem”

“Ela hoje é vice-governadora, e política é dinâmica”

Relembrando 2008
  • Articulação: Bocalom ajudou James a montar PSDB em Senador Guiomard
  • Recursos: Dividiu verba de campanha entre capital e interior
  • Resultado: James eleito prefeito, Bocalom perdeu em Rio Branco
Gestão atual
  • Obras: Revitalização de praças, fontes interativas, “cara de capital”
  • Educação: Entrega de uniformes e tablets a alunos municipais
  • Aprovação: Vitória no 1º turno com quase 55% dos votos em 2024

As declarações ocorrem em momento crucial de articulação pré-eleitoral, com Mailza Assis e Alan Rick como principais nomes da sucessão estadual.

A postura cautelosa de Bocalom reflete complexidade das alianças na direita acreana, onde históricos pessoais e projetos políticos nem sempre se alinham automaticamente.

Bocalom citou o resultado das urnas como indicativo de aprovação popular. “Ganhar no primeiro turno, com quase 55% dos votos, mostra que as pessoas estão satisfeitas”, afirmou Bocalom. Foto: captada 

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Prefeitura de Rio Branco intensifica vacinação antirrábica até 19 de dezembro em pontos estratégicos da cidade

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A população também pode vacinar seus animais no Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), que funciona das 7h30 às 16h30, e na Urap Roney Meireles, das 8h às 12h

Rio Branco tem índice de vacinação de 80%, que é a meta estabelecida pelo Ministério da Saúde. Foto: cedida

A Prefeitura de Rio Branco, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, segue intensificando a vacinação antirrábica para cães e gatos em diferentes pontos da cidade até o dia 19 de dezembro, com o objetivo de ampliar o acesso da população ao serviço e manter os índices de cobertura vacinal acima do recomendado pelo Ministério da Saúde.

Atualmente, a vacinação está sendo ofertada no Arasuper do bairro Aviário, de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 11h30. Além disso, a população também pode vacinar seus animais no Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), que funciona das 7h30 às 16h30, e na Urap Roney Meireles, das 8h às 12h.

Após o dia 19 de dezembro, todos os pontos de vacinação antirrábica serão temporariamente suspensos. O serviço será retomado a partir do dia 5 de janeiro de 2026, exclusivamente em dois pontos fixos: o Centro de Controle de Zoonoses e a Urap Roney Meireles.

De acordo com o agente de Vigilância em Zoonoses, Joel Pereira, a estratégia adotada pelo município tem sido fundamental para alcançar resultados positivos.

“Este ano conseguimos alcançar cerca de 80% de cobertura vacinal, que é a meta estabelecida pelo Ministério da Saúde, graças às estratégias de busca ativa e à ampliação dos pontos de atendimento. Em 2026, esse trabalho continua, com a manutenção dos pontos fixos e a retomada das ações itinerantes, inclusive nas áreas ribeirinhas. A vacinação é fundamental para proteger os animais e prevenir a raiva na nossa cidade”, destacou o agente.

A importância da vacinação também é reconhecida pela população. A Vitória Santos, aproveitou a ida ao mercado para vacinar suas cachorras e aproveitou para destacar os benefícios da ação.

“Essa vacinação antirrábica é muito importante porque a raiva é uma doença grave, tanto para o ser humano quanto para o animal. Quando aparecem os sintomas, infelizmente não tem cura. Então, vacinar é uma forma de proteger o nosso animal e também a nossa família”, afirmou Santos.

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PF deflagra operação contra tráfico de drogas em voos comerciais partindo do Acre

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Esquema usava funcionário terceirizado do aeroporto e CNHs falsas para enviar cocaína a outros estados; uma prisão foi realizada e nove quilos da droga foram apreendidos

O esquema criminoso utilizava voos comerciais regulares, partindo do Aeroporto de Rio Branco com destino a diversos estados da Federação. Foto: captada 

A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta terça-feira (16) a Operação Queda Livre para combater um esquema de tráfico interestadual de drogas realizado por meio de voos comerciais regulares que partiam do Aeroporto de Rio Branco. Foram cumpridos seis mandados judiciais — cinco de busca e apreensão e um de prisão preventiva — nas cidades de Rio Branco (AC) e João Pessoa (PB).

Investigação apontou que uma organização criminosa vinculada a uma facção do Acre, com comando a partir do sistema prisional, contava com a ajuda de um funcionário de empresa terceirizada do aeroporto para enviar entorpecentes a outros estados. Os traficantes usavam Carteiras Nacionais de Habilitação (CNHs) digitais falsas para comprar passagens e embarcar com identidades adulteradas, burlando os controles aeroportuários.

Ao longo das apurações, a PF apreendeu cerca de nove quilos de cocaína em duas remessas. Os investigados podem responder por tráfico interestadual, associação criminosa, falsificação de documento e organização criminosa. As investigações seguem para identificar outros envolvidos.

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