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Pai denuncia sargento da PM por agredir adolescentes que passeavam de bicicleta no AC; policial nega

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Um dos jovens teria ficado traumatizado, segundo o pai do adolescente. Policial diz que eles passaram ofendendo clientes que estavam no bar e abordou o grupo que reagiu.

O professor Juscelino Dantas fez um boletim de ocorrência denunciando que o filho de 16 anos e mais três amigos foram agredidos por um policial militar fora de serviço, na última semana, enquanto passavam em frente a distribuidora do militar, no bairro Pedro Roseno, em Rio Branco.

Ele conta que o grupo voltava do Lago do Amor, na noite de quinta-feira (5), e passavam pelo local e ouviram um assobio, olharam para trás e disseram para não olhar, mas eles continuaram olhando e foram seguidos pelo militar, que estava em uma motocicleta.

“Eles sempre vão pro Lago do Amor, dar uma volta, andar de bicicleta, coisa de adolescente. Estavam passando por dento do Pedro Roseno, e passaram por essa mercearia que é distribuidora também, alguém assobiou e eles olharam porque podia ser algum colega que estava lá, comprando alguma coisa. Foi quando as pessoas que estavam lá disseram para não olhar para trás e eles continuaram olhando porque podia ser brincadeira. Foi quando um cara pegou uma moto, dessas de entrega, e saiu atrás deles e ao alcançar começou a espancar eles”, contou.

‘Saquei a arma e abordei’

 

O policial envolvido é Samuel Frota, que é sargento da PM e dono da distribuidora. Ao g1, ele negou as acusações de agressão, e afirmou que fez a abordagem ao grupo porque passou mexendo com as pessoas que estavam na distribuidora.

“Conversei com ele [Juscelino] que passou o filho dele e mais três de bicicleta mexendo com as pessoas que estavam consumindo bebida na minha distribuidora. Quando chegou lá na frente, ficaram intimidando as pessoas e fui conversar com eles. Teve um que se exaltou, que alega que tem deficiência mental, e veio com ameaça para mim. Então, saquei a arma, abordei, vi se estava armado ou não e nesse momento chegaram várias pessoas e começou a confusão e perdeu o controle”, contou.

Em nota, a Polícia Militar informou que a corregedoria ainda não foi acionada sobre o caso, e pontuou que em casos que possam configurar crime, praticado por parte de policial militar em folga contra civil, deve ser levado ao conhecimento, primeiramente, na delegacia de Polícia Civil, a quem cabe investigar a ocorrência de qualquer ato ilícito e depois comunicado à Corregedoria. (Veja nota íntegra abaixo)

Na versão contada pelo professor, as agressões teriam partido do militar que recebeu apoio das pessoas que estavam na distribuidora por acharem que estavam em luta corporal. Os meninos estudam e têm idades entre 16 e 17 anos, segundo informou.

“Mas, não era [luta corporal] porque os meninos são crianças e esse rapaz que bateu neles, fui lá no outro dia conversar e ele é um policial militar, inclusive, me pediu desculpas e disse que se precisasse comprar medicamento ou de alguma coisa podia ajudar, mas falei a ele que a gente não ia aceitar as desculpas, que vamos fazer um registro no comando-geral e que íamos na delegacia prestar queixa porque esses meninos têm pai e mãe e tem um deles que é especial, ficou dois dias deitado, sem comer e beber”, relatou o professor.

O professor contou que só conseguiu fazer o corpo de delito na segunda-feira (9) e por isso não constatou porque alguns machucados já tinham desaparecido, mas relatou que alguns dos meninos ficaram com marcas no rosto, cabeça e o dele sente ainda dificuldades para respirar por ter levado socos no estômago.

“Uma injustiça. Você como pai ou como mãe que educa os filhos para não estarem no meio da violência ou agredindo alguém e estar dentro de um problema destes é um sentimento muito ruim. Prestei queixa no intuito que isso não aconteça com o filho de ninguém”, lamentou.

‘Equívoco’

 

Sobre o encontro que ocorreu entre o pai e o policial, Frota confirmou que eles conversaram e explicou sua versão dos fatos. Segundo ele, ocorreu um equívoco.

“Falei para eles: ‘olha, moro aqui, tá aqui meu nome, meu telefone, vamos resolver da melhor forma possível, foi um equívoco’. Mas, ele resolveu levar pra frente, disse que vai me denunciar. Tranquilo, só que vai ter que provar. Não tem exame de corpo de delito e o próprio filho dele disse que não agredi. Apenas abordei”, acrescentou.

Frota pontuou ainda que foi questionado por ter sacado a arma e argumentou que esta é a forma de abordagem.

“Ele perguntou porque eu estava com a arma na mão e falei que sou policial e a forma de abordar é com a arma, eu não sei se a pessoa está armada ou não. Não fiz nada demais, foi uma abordagem normal, moro numa Vila Militar e sou atento ao meu bairro e o que puder fazer para diminuir a violência lá eu vou fazer. Agora, se o menino tem deficiência mental, o que fazia na rua às 23h? Eu não conheço, não está escrito se é bandido ou não. A única forma que a polícia tem de saber é abordando”, acrescentou.

Veja nota da PM na íntegra

 

A Polícia Militar do Acre (PMAC) vem a público prestar esclarecimentos em relação à suposta ocorrência no Bairro Pedro Roseno, na noite do dia 5 de maio, quinta-feira, em que há relatos de envolvimento de policiais militares de folga em uma briga com adolescentes.

Informamos que atos conforme os relatados, que possam configurar crime, praticado por parte de policial militar em folga contra civil, deve ser levado ao conhecimento, primeiramente, da Delegacia de Polícia Civil, a quem cabe investigar a ocorrência de qualquer ato ilícito praticado por qualquer pessoa (sendo incluído aqui policiais militares no seu período de folga) e, também, comunicado ao setor correcional da PMAC (Corregedoria-Geral da PMAC), para que se possa provocar o procedimento apuratório que irá averiguar se a conduta do militar é contrária à disciplina policial militar.

Assessoria de Comunicação da PMAC

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Acre

Prefeitos de Assis Brasil e Jordão discutem soluções para destinação do lixo com Bocalom

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Os gestores trataram sobre a criação do consórcio de prefeituras que se unem para dar a destinação correta aos resíduos sólidos de suas cidades

O município de Assis Brasil produz cerca de 40 toneladas de resíduos sólidos por semana, já o município de Jordão, adotará um modelo diferente devido ao seu isolamento geográfico e às restrições ambientais. Foto: Val Fernandes/Secom

Com Ascom

O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, recebeu, em seu gabinete, nesta quinta-feira (30), os prefeitos Jerry Coreia, de Assis Brasil e Naudo Ribeiro, do município de Jordão. Os gestores trataram sobre a criação do consórcio de prefeituras que se unem para dar a destinação correta aos resíduos sólidos de suas cidades. A iniciativa busca atender os municípios do Acre, especialmente os mais isolados, que enfrentam dificuldades na gestão de seus lixões a céu aberto.

Jerry: “Nossa gratidão ao prefeito Tião Bocalom pela forma como ele tem priorizado, olhando para os municípios do interior”. Foto: Val Fernandes/Secom

Durante o encontro, o prefeito de Assis Brasil, Jerry Correia, destacou a urgência da solução, já que o município acumula mais de R$ 3 milhões em multas por conta de um lixão irregular. Assis Brasil produz cerca de 40 toneladas de resíduos sólidos por semana e pretende encaminhar parte desse volume para tratamento na Unidade de Tratamento de Resíduos Sólidos (Utre), em Rio Branco.

“A gente acredita que isso é uma solução não permanente, mas que tiraria os municípios que têm condições de chegar até a capital, neste momento da situação dramática que vive aí junto aos órgãos controladores. Aí vem a nossa gratidão ao prefeito Tião Bocalom pela forma que ele tem também priorizado olhando para os municípios do interior” , disse Jerry Correia.

Naudo: “Jordão pretende instalar uma Usina Termoplástica para reciclar até 80% de seus resíduos”. Foto: Val Fernandes/Secom

Por outro lado, o município de Jordão, adotará um modelo diferente devido ao seu isolamento geográfico e às restrições ambientais. Como alternativa, Jordão pretende instalar uma Usina Termoplástica para reciclar até 80% de seus resíduos, transformando-os em materiais reutilizáveis, como meio-fio e tijolos.

“É uma solução mais rápida que a gente encontrou foi a termoplástico, uma usina que a gente está correndo atrás de instalar no município, para que a gente possa reciclar 80% do lixo do nosso município, podendo melhorar essa situação. Essa é a alternativa mais viável que tem para Jordão e a gente está buscando recurso para que a gente possa executar esse projeto e colocar em prática, mudando a realidade daquele município lá no meio da floresta amazônica, podendo ter aí o resíduo 80% reciclado”, explicou Naudo Ribeiro.

“Quando a gente criou o consórcio foi nesse sentido, no sentido de a gente facilitar as coisas, para poder resolver o problema dos 22 municípios, não apenas de Rio Branco como nós temos hoje e é claro, eu imediatamente me dispus. A Prefeitura de Rio Branco está pronta para ajudar os nossos municípios a buscar soluções. Aí criamos o consórcio, graças a Deus está andando muito bem”, enfatizou Bocalom.

Bocalom: “Quando a gente criou o consórcio foi no sentido de facilitar as coisas, para poder resolver o problema dos 22 municípios”. Foto: Val Fernandes/Secom

Uma reunião com os 13 prefeitos que compõem o consórcio está marcada para o final de fevereiro, onde serão discutidas novas estratégias para o gerenciamento de resíduos sólidos. Além disso, Bocalom mencionou que Rio Branco está investindo em uma usina própria para processar materiais recicláveis e produzir produtos termoplásticos, seguindo o modelo que foi observado em uma visita técnica realizada em Santa Catarina.

Veja vídeo:

“Nós vimos lá a indústria funcionando, realmente é uma alternativa muito boa, e que o município de Jordão, por exemplo, já vai adotar esse projeto aqui e Rio Branco também está comprando, com recursos próprios, uma usina pequena, que vai beneficiar a princípio aí alguma coisa em torno de três toneladas e meio/dia, para transformar o lixo reciclado. A gente vai aqui em Rio Branco receber lixo reciclado, para transformar também em produto termoplástico: pode ser um meio fio, um tijolinho para botar no chão. Tem o que você quiser fazer, o que manda é a forma que você manda fazer, porque o restante é só prensar e você ter o produto que você quiser”, concluiu.

Bocalom: “Quando a gente criou o consórcio foi no sentido de facilitar as coisas, para poder resolver o problema dos 22 municípios”. Foto: Val Fernandes/Secom

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Saúde alerta sobre a importância da vacinação contra a COVID-19 após mortes no Juruá

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A Secretaria Estadual de Saúde reafirma o chamado para que a população busque a imunização e permaneça atenta aos sintomas respiratórios, contribuindo para a proteção coletiva contra a COVID-19

Apesar do aumento de casos nesta temporada, o número de internações e agravamentos tem sido baixo, refletindo a adesão da população às vacinas. Foto: assessoria 

A Secretaria Estadual de Saúde reforçou a importância da vacinação contra a COVID-19 após a confirmação de pelo menos sete mortes causadas pela doença na região do Vale do Juruá. Segundo Diane Carvalho, coordenadora regional de saúde, a equipe segue monitorando atentamente a situação local e orientando a população sobre medidas preventivas necessárias.

A vacinação tem mostrado resultados positivos na redução da transmissão e da gravidade da COVID-19. Carvalho destaca que, apesar do aumento de casos nesta temporada, o número de internações e agravamentos tem sido baixo, refletindo a adesão da população às vacinas.

O estado também se preparou para a temporada sazonal de síndromes gripais, com um dia específico de vacinação em outubro do ano passado, o que ajudou a manter os números confortáveis em comparação ao ano anterior. “É importante que as pessoas com comorbidades, como problemas cardíacos e pulmonares, continuem se protegendo, pois ainda estão em risco”, explica Carvalho.

Além da vacinação, recomendações incluem o uso de máscaras em locais públicos e a higienização frequente das mãos. A Secretaria Estadual de Saúde reafirma o chamado para que a população busque a imunização e permaneça atenta aos sintomas respiratórios, contribuindo para a proteção coletiva contra a COVID-19.

 

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Polícia Civil do Acre participa de curso de capelania e celebra formação do primeiro capelão da instituição

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A capelania é um serviço de apoio espiritual e emocional realizado por capelães treinados, que atuam em hospitais, forças de segurança, escolas, presídios e outras instituições, levando conforto e orientação às pessoas que enfrentam momentos difíceis

Polícia Civil do Acre avança no cuidado com seus agentes e com a sociedade através da capelania. Foto: assessoria/ PCAC.

Nesta sexta-feira, 31, a Polícia Civil do Acre (PCAC) participou do curso de capelania promovido no auditório do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), em Rio Branco. Durante a solenidade, 39 formandos de diversas instituições receberam a certificação e a entrega das insígnias, que simbolizam o compromisso dos capelães em prestar assistência espiritual em diferentes contextos.

A capelania é um serviço de apoio espiritual e emocional realizado por capelães treinados, que atuam em hospitais, forças de segurança, escolas, presídios e outras instituições, levando conforto e orientação às pessoas que enfrentam momentos difíceis.

Entre os formandos estava o agente de polícia Gesly Alves da Rocha, que se tornou o primeiro capelão da PCAC. “Esse é um momento histórico na minha vida, pois vejo um mover de Deus em direção às pessoas por meio de um amor genuíno pelo próximo. Encaro esse desafio como ímpar, pois irei levar mensagens de amor aos que mais precisam. Toda a equipe da nossa instituição estará disponível para oferecer apoio espiritual e emocional”, destacou o capelão.

A vice-governadora Mailza Assis prestigiou a solenidade de certificação dos capelães, reforçando o apoio do governo à capelania na segurança pública. Foto: assessoria/ PCAC.

O delegado Adjunto, Cleylton Videira, presente na solenidade, ressaltou a importância desse marco para a Polícia Civil: “A capelania traz um suporte essencial para nossos policiais, que lidam diariamente com desafios intensos. A nomeação do primeiro capelão da PCAC representa um avanço no cuidado com o bem-estar emocional e espiritual de nossos servidores e da população atendida pela instituição.”

Polícia Civil do Acre forma seu primeiro capelão, agente Gesly Alves da Rocha, para prestar apoio espiritual e emocional. Foto: assessoria/ PCAC.

O coronel e diretor do Ministério Pão Diário, responsável pelo curso, Ailton Bastos também enfatizou a relevância do apoio às capelanias em todo o Brasil. “O trabalho dos capelães é fundamental para fortalecer aqueles que enfrentam desafios físicos e emocionais. Nosso compromisso é continuar apoiando e capacitando esses profissionais, garantindo que mais instituições possam contar com esse suporte essencial”, afirmou.

Alegria para o capelão Gesly e seus familiares ao celebrar essa conquista especial na Polícia Civil do Acre. Foto: assessoria/ PCAC.

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