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Acre

Operação Sine Ignis (Sem fogo) fortalece combate a queimadas e desmatamento ilegal

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Durante os primeiros dias da operação Sine Ignis (Sem fogo), iniciada quinta-feira, 29, foram lavrados seis autos de infração no município de Manoel Urbano.

A operação que visa combater as queimadas e o desmatamento ilegal no estado, é uma ação promovida pelo governo do Acre, por meio do Grupo Operacional de Comando e Controle, do qual fazem parte às instituições vinculadas ao Sistema de Meio Ambiente e instituições parceiras.

Governo intensifica ação para o combate as queimadas e desmatamento. Foto: cedida

As ações de intervenção, além de promover o combate aos crimes ambientais, têm por objetivo auxiliar na redução dos problemas de saúde pública que estão relacionados à qualidade do ar.

“O governo lança essa operação, que na realidade é mais uma ação feita, num período extremamente crítico. Esta iniciativa tem as ações de repressão e de cunho preventivo, para desestimular o uso do fogo nesse período. Além disso, os números de focos de incêndio, já estão altos, e a gente já começa a ter registros de aumento das doenças respiratórias, então virou também um problema de saúde pública”, frisou o coordenador da Casa Civil, Ítalo Medeiros.

No dia 29, foram lavradas quatro autuações, sendo duas na modalidade de multa simples, totalizando mais de R$ 600 mil e 85 hectares embargados em decorrência do desmate e queimada.

Durante o segundo dia, foram lavrados mais dois autos de infração, sendo um na modalidade de multa simples de desmate e queima no valor de R$ 246.750,00 e um de embargo de 32,90ha. Além disso,  a equipe realizou abordagens em veículos que transportavam madeira, para verificar a procedência legal da carga.

A equipe atua na fiscalização e combate aos crimes ambientais. Foto: cedida

Durante a ação de fiscalização foram encontrados ainda, equipamento em meio a floresta, munições deflagradas, couros de animais silvestres e alçapão de capturar pássaros.

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Acre

Rio Acre apresenta leve elevação e registra 8 mm de chuva nas últimas 24 horas

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Foto: Jardy Lopes

O nível do Rio Acre em Rio Branco apresentou leve elevação nas últimas 24 horas, alcançando a marca de 1,55 metros às 5h12 desta terça-feira (29).

De acordo com o boletim da Defesa Civil Municipal, choveu 8 milímetros no período, o que contribuiu para a pequena subida do manancial.

Apesar da variação, o nível do rio permanece significativamente abaixo da cota de alerta, que é de 13,50 metros, e distante da cota de transbordo, fixada em 14 metros.

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Acre

Vice-governadora Mailza recebe empresários chineses na Expoacre e reforça potencial da ZPE do Acre

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Foto: Neto Lucena/Secom

Na terceira noite da Expoacre, a vice-governadora Mailza Assis recebeu um grupo de empresários interessados em conhecer o potencial logístico e industrial do Acre. Entre os presentes estavam dois empresários chineses, incluindo Nelson Lin, conselheiro especial da BYD Energy Brasil, que visita o estado pela primeira vez.

Vice-governadora Mailza recebeu grupo de empresários na terceira noite de Expoacre. Foto: Neto Lucena/Secom
Durante o encontro, Mailza destacou o papel estratégico do Acre como elo entre o Brasil e países vizinhos, como Peru e Bolívia, e defendeu investimentos na Zona de Processamento de Exportação (ZPE), localizada em Senador Guiomard.

“É o nosso sonho trazer indústrias para a ZPE e incentivar a geração de emprego. Não queremos mais ser a porta dos fundos do Brasil, mas sim a porta de entrada para o desenvolvimento. O Acre precisa estar preparado para essa oportunidade”, afirmou a vice-governadora.

Foto: Neto Lucena/Secom

O empresário Márcio Rebouças, que articulou a visita dos empresários, explicou que ambos podem ajudar a atrair empresas para o estado, a partir da estrutura já existente na ZPE. Nelson Lin é consultor da BYD na implantação da unidade industrial em Camaçari (BA) e responsável por projetos industriais desde a década de 1990.

“A gente tem essa possibilidade de captar indústrias boas aqui para o Acre, e essa é a nossa intenção de estar aqui nessa visita. Ele [Nelson Lin] é uma pessoa que, aqui no Brasil, já participou da montagem e implantação de algumas indústrias conhecidas como a indústria de televisões, que hoje é a Philips e, fora isso, a BYD, desde a implantação inicial, e hoje está na frente”, disse Rebouças.

Durante o encontro, Rebouças também revelou tratativas com o governo de Ucayali, no Peru, para viabilizar voos interfronteiriços entre Cruzeiro do Sul e Pucallpa até o início de 2026.

“Há duas semanas a gente teve uma reunião tratando das questões dos voos interfronteiriços, isso ali de Cruzeiro do Sul com Pucallpa. E está bem adiantado para que no final deste ano, começo do próximo ano, já tenham os primeiros voos, e aconteçam em todas as semanas”, disse.

Nelson Lin elogiou a localização do Acre e a infraestrutura da ZPE acreana. Segundo ele, o espaço tem potencial para se tornar um novo polo industrial da Amazônia, desde que haja planejamento estratégico, incentivos fiscais e qualificação de mão de obra.

Foto: Neto Lucena/Secom

“A área aqui é excelente. Manaus tem hoje mais de mil empresas e, na minha opinião, aqui tem uma situação ainda melhor que a de Manaus, há espaço e estrutura. Com incentivos fiscais e infraestrutura, esse lugar pode atrair indústrias do Brasil, China, Japão, Europa e Estados Unidos”, destacou Lin.

Vice-governadora Mailza reforçou que a posição geográfica privilegiada do Acre é um diferencial competitivo. Foto: Neto Lucena/Secom
O diretor administrativo da ZPE, Lauro Santos, informou que a área está passando por um processo de revitalização, com investimento de cerca de R$ 3 milhões. A previsão é que as obras sejam concluídas até o início de 2026.

“Está em processo de revitalização. A gente está fazendo hoje um novo processo para ter o sistema da Receita Federal. Estamos construindo e licitando um novo galpão que foi levado pelo vento. Estamos reduzindo o cercamento dela, que antes tinha que ser 130 hectares, hoje não. Você só precisa cercar a área alfandegada, então, isso reduziu muito o custo. Mas, em paralelo, a gente já está fazendo o dever de casa, já tem um vídeo institucional da ZPE. A gente está correndo atrás das empresas pra que, quando estiver pronto, as empresas já possam se instalar lá. A gente não perdeu o alfandegamento. Ela continua alfandegada”, explicou Lauro.

A ZPE do Acre conta com 130 hectares e 117 lotes regularizados, com estrutura de água, energia e internet, além de mão de obra em potencial. Segundo Lauro, um estudo técnico apontou três principais áreas para atração de empreendimentos na ZPE, que são: tecnologia e inovação, bioeconomia e agroindústria.

Foto: Neto Lucena/Secom

Durante agenda recente no Rio de Janeiro, Mailza já havia apresentado o potencial da ZPE a representantes da Câmara de Comércio Zhejiang Brasil-China. Ela reforçou que a posição geográfica privilegiada do Acre é um diferencial competitivo, especialmente com a proximidade do Porto de Chancay, no Peru.

Além dos empresários Márcio Rebouças e Nelson Lin, participaram da reunião o empresário chinês João Shung, o empresário Marcelo Afonso e o assessor parlamentar Gledson Pereira. Nesta terça-feira, o grupo deve visitar as instalação da ZPE.

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Acre

Na Expoacre, café feito de açaí é apresentado para os acreanos por associação de bolivianas

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Por Wanglézio Braga

Direto da comunidade de Santa Rosa do Abunã, no Departamento de Pando, na Bolívia, um grupo de produtoras da Associação S.O.S Mulheres de Pando trouxe à Expoacre 2025 uma novidade que está chamando atenção de quem circula pelos estandes: o Café de Açaí. Feito a partir da torragem e moagem da semente do açaí, o produto é 100% natural, não contém cafeína e carrega um potencial nutritivo impressionante, com vitaminas A, D, E e K.

Segundo a promotora de vendas Sandra Zairo, o produto integra uma linha chamada TAPEC e é fruto do trabalho artesanal de mulheres que selecionam cuidadosamente as sementes antes do processamento. “É um café bem orgânico, saudável e diferente de tudo o que a gente conhece. Mesmo quem não gosta de café tradicional, costuma aceitar bem o sabor do nosso produto”, contou Sandra ao Portal Acre Mais.

Por enquanto, a produção ainda é modesta — cerca de uma tonelada por ano — mas a proposta é expandir conforme cresce o interesse do público. O processo de fabricação é simples e segue os moldes tradicionais: a semente (ou “semelha”, como chamam por lá) é separada, torrada e moída, sem adição de químicos ou conservantes.

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