fbpx
Conecte-se conosco

Brasil

Operação Samaúma já aplicou R$ 57 milhões em multas ambientais

Para Mourão, a implementação da bioeconomia e a identificação de cadeias de valor específicas para cada região contribuirão para a meta de acabar com o desmatamento ilegal até 2030.

Publicado

em

Balanço foi apresentado pelo vice-presidente Hamilton Mourão

O vice-presidente Hamilton Mourão apresentou hoje (18) o novo balanço das ações da Operação Samaúma, que emprega o uso das Forças Armadas na Amazônia Legal para conter ações de desmatamento e atividades predatórias.

Segundo Mourão, cerca de 100 ações preventivas e repressivas contra delitos ambientais foram deflagradas no âmbito da operação. O valor das multas aplicadas chegou a R$ 57 milhões e o recolhimento de quase 6 mil metros cúbicos (m³) de madeira extraída ilegalmente.

O vice-presidente afirmou que cerca de 70% do desmatamento atual é decorrente de atividades ilegais e que a falta de regularização fundiária é um dos principais fatores que dificultam a vigilância das matas. Para Mourão, a implementação da bioeconomia e a identificação de cadeias de valor específicas para cada região contribuirão para a meta de acabar com o desmatamento ilegal até 2030.

“Hoje o que eu posso dizer é que o nosso maior problema com o desmatamento ilegal está ligado às terras públicas. Temos 500 mil km² de terras que não são nem unidades de conservação, nem terras indígenas e nem estão distribuídas para entes privados. Obviamente, elas são sujeitas a invasão. A partir daí, o peso do Estado tem que se fazer sentir para evitar o aumento da ilegalidade”, afirmou o vice-presidente durante a entrevista para divulgação do balanço.

A autorização para o emprego das Forças Armadas na Amazônia Legal foi dada pelo presidente Jair Bolsonaro no dia 28 de junho, por meio de um decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO). O período abrangido pelo decreto vai de 28 junho a 31 de agosto.

Comentários

Continue lendo

Brasil

Economia não será mais “fator determinante” de eleição, diz Haddad

Publicado

em

Para o ministro, governo vive “problema de posicionamento comunicativo, e não de posicionamento ideológico”

Fernando Haddad, ministro da Fazenda • Divulgação/Ministério da Fazenda

Na avaliação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a atual conjuntura mundial indica que “a economia não vai ser mais o fator determinante” nas eleições.

“Estamos em uma situação crítica. A economia não vai ser mais o fator determinante de um resultado eleitoral”, disse Haddad em entrevista à coluna de Mônica Bergamo, da Folha de São Paulo, publicada na noite de terça-feira (8).

A declaração foi dada em resposta a uma pergunta sobre a queda de popularidade do governo Lula, apesar de o Brasil ter registrado crescimento econômico em 2024.

Haddad afirmou que o mundo hoje vive uma ascensão da extrema-direita, e citou como exemplo os resultados das eleições na França e dos Estados Unidos.

“Os governos do [presidente da França, Emmanuel] Macron e do [ex-presidente e candidato derrotado por Trump nos EUA, Joe] Biden apresentavam bons indicadores econômicos, e não foram bem nas urnas”, afirmou.

Para o ministro, a baixa popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT),  “não é uma questão crônica”.

“A queda não é crônica. É recente. Eu penso que o solavanco que ocorreu com o dólar em dezembro, nos debates com o mercado financeiro, causou uma certa apreensão”.

Em dezembro do ano passado, a moeda americana fechou o ano em R$ 6,18, apresentando uma alta de 27,36% ao longo de 2024, maior oscilação desde 2020.

Baixa popularidade

Lula tem apresentado um alto índice de desaprovação, segundo os dados revelados em pesquisas de opinião.

O trabalho do presidente é desaprovado por mais da metade dos brasileiros, de acordo com a pesquisa Genial/Quaest divulgada dia 2 de abril.

O levantamento mostra que 56% desaprovam a terceira administração do petista, enquanto 41% aprovam. Não sabem ou não responderam são 3%.

Outra pesquisa divulgada um dia antes, da AtlasIntel/Bloomberg, revelou que o índice de desaprovação alcançou 53,6%. A aprovação é de 44,9%, e aqueles que não souberam responder são 1,5%.

Mais recente, levantamento do instituto Datafolha em 5 de abril indicou um estancamento na queda da avaliação negativa da administração federal, mas o índice permanece superior ao positivo. A sondagem ainda indicou empate técnico entre a desaprovação (49%) e a aprovação (48%) do governo.

Comunicação

Na entrevista à Folha, o ministro da Fazenda ainda afirmou que o governo Lula deve recuperar a popularidade, por ter tempo de encontrar um “posicionamento comunicativo”.

“O governo está acertando no atacado. Agora, o que a gente chama de comunicação, e que as pessoas muitas vezes confundem com marketing, é um desafio para todos os governos democráticos. É um problema de posicionamento comunicativo, e não de posicionamento ideológico. Como você [governo] traduz o que está fazendo em um plano de voo em que as pessoas consigam enxergar um horizonte mais amplo? Daqui para a eleição, temos tempo para encontrar esse eixo”, declarou Haddad.

Fonte: CNN

Comentários

Continue lendo

Brasil

Otan realiza exercícios militares no Mar Negro

Publicado

em

Exercícios da Otan no Mar Negro, perto de Constanta. • Reprodução/INQUAM PHOTOS/EDUARD VINATORU

A Otan realizou exercícios no Mar Negro, perto da cidade romena de Constança, na terça-feira (8).

Os treinamentos, denominados “Sea Shield 25” (escudo do mar 25 traduzido para o português), foram projetados para fortalecer a colaboração entre as forças navais, aéreas e terrestres.

Os exercícios incluem a defesa de infraestruturas costeiras críticas, garantindo a proteção das rotas de comunicação marítima e fornecendo apoio a operações anfíbias.

A Marinha da Romênia é a menos modernizada das forças armadas.

O país afirmou que planeja aumentar os gastos com defesa para até 2,5% da produção econômica este ano, contra pouco mais de 2,2% em 2024.

Fonte: CNN

Comentários

Continue lendo

Brasil

China promete contramedidas após tarifas de 104% de Trump entrarem em vigor

Publicado

em

Foto: Reuters/Go Nakamura

A China prometeu tomar “medidas resolutas e eficazes” para defender seus direitos e interesses após a entrada em vigor, nesta quarta-feira (9), das tarifas de 104% impostas por Donald Trump sobre as importações chinesas.

“Os Estados Unidos continuam impondo tarifas arbitrárias à China e exercendo pressão extrema implacavelmente. A China se opõe firmemente e jamais aceitará tal comportamento dominador e intimidador”, afirmou Lin Jian, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China.

“Se os EUA desconsiderarem os interesses de ambos os países e da comunidade internacional e insistirem em travar uma guerra tarifária e comercial, a China lutará até o fim”

Lin Jian, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China.

As tarifas americanas sobre as importações chinesas deveriam aumentar 34% na quarta-feira, como parte do pacote de tarifas “recíprocas” de Trump.

O presidente americano acrescentou mais 50% depois que Pequim não recuou em sua promessa de impor tarifas retaliatórias de 34% sobre produtos americanos até o meio-dia de terça-feira (8).

Antes da última rodada de escalada, Trump já havia imposto impostos de 20% à China desde seu retorno à Casa Branca.

“O direito legítimo do povo chinês ao desenvolvimento não pode ser privado, e a soberania, a segurança e os interesses de desenvolvimento da China não podem ser violados”, disse Lin.

Pequim não anunciou medidas retaliatórias imediatas contra a última rodada de impostos de Trump. Mas, até o momento, a mensagem do governo chinês, da mídia estatal e dos formadores de opinião tem sido de desafio – e determinação para contra-atacar.

Fonte: CNN Brasil

Comentários

Continue lendo