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Operação Jurema apreende madeira e inutiliza caminhões da “Máfia da Tora” na região Amacro

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Ação conjunta do ICMBio, Ibama, Funai e PM-AM atua em unidades de conservação e terras indígenas; operação mira grupos ligados à “Máfia da Tora”

No último dia 22 de junho, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) deu início à Operação Jurema, uma ofensiva contra a extração ilegal de madeira na região Amacro — área estratégica que abrange partes dos estados do Acre, Amazonas e Rondônia. A operação é realizada em parceria com o Ibama, a Funai e a Polícia Militar do Amazonas.

Até o momento, a ação resultou na prisão de uma pessoa, na inutilização de dois caminhões utilizados para o transporte ilegal e na apreensão de 50 metros cúbicos de madeira extraída de forma clandestina. As atividades se concentram em áreas protegidas, como a Floresta Nacional do Iquiri (Flona Iquiri), a Reserva Extrativista do Ituxí (Resex Ituxí), o Parque Nacional Mapinguari (Parna Mapinguari) e a Terra Indígena Kaxarari, localizada na Ponta do Abunã (RO).

Segundo o ICMBio, o início do verão amazônico favoreceu o acesso aos ramais clandestinos usados por madeireiros ilegais, facilitando o escoamento do produto extraído de áreas protegidas. A intensificação da atividade criminosa estaria relacionada à repressão provocada pela Operação Maravalha, deflagrada no início de 2025, que apreendeu mais de 12 mil metros cúbicos de madeira.

Com o apoio do Programa Brasil Mais, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, que utiliza tecnologia de monitoramento por satélite, os órgãos ambientais e de segurança têm intensificado a fiscalização com o objetivo de desarticular organizações criminosas responsáveis pelo desmatamento em unidades de conservação e territórios indígenas. A operação segue em andamento.

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MP do Amazonas aciona três PMs por esquema de “funcionários fantasmas” em Boca do Acre

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Prejuízo aos cofres públicos chega a quase R$ 2 milhões; ex-comandante da 5ª CIPM é acusado de falsificar escalas e operar “rachadinha”.

 

O Ministério Público do Amazonas (MPAM) ingressou, nesta quarta-feira (3), com uma ação civil pública por improbidade administrativa contra três policiais militares — entre eles um ex-comandante da 5ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM) — suspeitos de integrar um esquema de “funcionários fantasmas” no município de Boca do Acre. O prejuízo estimado aos cofres públicos é de R$ 1.968.379,57, valor referente a pagamentos indevidos entre 2018 e 2024.

A ação, assinada pelo promotor de Justiça Marcos Patrick Sena Leite, é um desdobramento da Operação Joeira, deflagrada em novembro pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco). As investigações revelam que dois dos policiais recebiam salários normalmente enquanto residiam em Manaus e exerciam atividades particulares, embora estivessem oficialmente lotados em Boca do Acre.

Para sustentar a fraude, o então comandante da 5ª CIPM teria falsificado escalas de serviço, registrando a presença dos subordinados no quartel. Em acordo de colaboração premiada, os próprios policiais admitiram que eram “fantasmas” e que participavam de um esquema de “rachadinha” envolvendo o superior hierárquico.

“O caso revela um esquema estruturado que drenou quase R$ 2 milhões do erário, exigindo resposta firme e responsabilização”, declarou o promotor.

Na ação, o MPAM solicita o ressarcimento integral do dano, indenização por dano moral coletivo no valor de R$ 500 mil, indisponibilidade de bens, afastamento cautelar, perda dos cargos e suspensão dos direitos políticos dos investigados.

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Perícia médica federal realiza mutirão com mais de 18 mil vagas neste fim de semana

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Ação acontece em 92 agências da Previdência; Acre terá 230 atendimentos e Amazonas, 280. INSS informa que cerca de 13 mil agendamentos já foram feitos.

A perícia médica federal realiza, neste fim de semana — sábado (6) e domingo (7) —, um mutirão de atendimentos em 92 agências da Previdência Social em todo o país, oferecendo 18.868 vagas para segurados que aguardam avaliação pericial.

No Amazonas, estarão disponíveis 280 vagas. No Acre, o mutirão contará com 230 atendimentos, sendo 80 em Cruzeiro do Sul e 150 em Rio Branco.

Segundo o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), aproximadamente 13 mil atendimentos já foram agendados, restando cerca de seis mil vagas abertas.

Os serviços serão realizados presencialmente e também por teleatendimento, por meio da Perícia Conectada — modalidade criada para ampliar o acesso em regiões com déficit de profissionais.

Segurados interessados podem agendar pelo telefone 135, disponível de segunda a sábado, das 7h às 22h, ou pelo aplicativo e site Meu INSS.

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Homem monitorado por tornozeleira é preso após tentar agredir a filha em Cruzeiro do Sul

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Agressor buscava dinheiro para comprar drogas e invadiu a casa armado com uma faca; vítima se defendeu com vassoura e acionou a Polícia Militar.

Um homem identificado como Antônio Carlos, monitorado pela Justiça do Acre por meio de tornozeleira eletrônica, foi preso na tarde de quinta-feira (4) em Cruzeiro do Sul após tentar agredir a própria filha em busca de dinheiro para comprar drogas. O caso ocorreu no bairro Remanso.

Segundo a Polícia Militar, a jovem acionou a guarnição informando que o pai havia invadido a residência e se tornado agressivo depois de exigir dinheiro para consumir entorpecentes. Armado com uma faca, ele teria tentado atingi-la.

Para se defender, a vítima golpeou o agressor na cabeça com uma vassoura, causando uma lesão leve. Antônio Carlos, que cumpre pena no regime semiaberto, foi localizado pelos policiais ainda usando a tornozeleira eletrônica.

O homem foi levado inicialmente à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) para receber cuidados médicos e, em seguida, encaminhado à Delegacia de Polícia Civil de Cruzeiro do Sul, onde permaneceu detido.

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