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Operação da PF prendeu grupo de extermínio que tramava morte de policiais no Acre

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Com informações do ac24horas

A Polícia Federal (PF) prendeu sete pessoas na manhã desta terça-feira, em Rio Branco (AC). Os detidos são acusados de articular, pelo WhatsApp, atentados contra policiais militares e civis do estado. A Operação Joker também deflagrou doze mandados de busca e apreensão e três mandados e internação de menores de idade. Os presos foram indiciados pela prática dos crimes previstos no art. 288-A, do Código Penal, que trata da formação de grupos de extermínio.

10818847_10202478839847189_57346029_nA organização criminosa já tinha, segundo a polícia, cerca de 20 nomes de policiais que seriam, teoricamente, executados pelo bando. A investigação, segundo acordado pelo investigador Jacob Guilherme, se deu após denúncia do site ac24horas, feita no dia 09 de dezembro de 2014, que apresentou imagens de grupos criados através do WhatsApp para perseguir e agredir policiais civis e militares. Os círculos de amizades virtuais contavam com diversos membros e, inclusive, existiam desde o mês de novembro.

Em entrevista coletiva à imprensa, os representantes do sistema de segurança pública do Acre estiveram ao lado do superintendente da PF no estado, Araquém de Lima, e comentaram a ação policial que teve como base a integração das forças para a defesa da integridade física dos policiais acreanos. O delegado Nilton Boscaro representou os secretários de Segurança Pública e da Polícia Civil. Além disso, o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Júlio Cersar, também esteve presente durante a coletiva.

Araquém de Lima classificou a operação como “de muito êxito” e reafirmou à imprensa que a ação não “teria acontecido sem a junção das três forças”. Para ele “foi muito prazeroso trabalhar em conjunto. Esperamos que consigamos repetir num futuro”, comentou o chefe da PF no Acre.

Fábio de Paula, delegado regional de Combate ao Crime Organizado da polícia judiciária federal, afirmou que a periculosidade do grupo é percebida pelas apreensões de armas de fogo e drogas. “Isso mostra o sucesso da operação e da integração com as demais forças policiais e a potencialidade lesiva dessa organização”, destacou o investigador ao apresentar o balanço da atividade iniciada nas primeiras horas desta terça-feira.

Ainda segundo o delegado Jacob Guilherme, da PF, “o grupo já trabalhava com o tráfico de drogas, o que levantou as suspeitas sobre os acusados. Além disso, foram apreendidos, ainda, nove celulares, que tinha ligação com o crime investigado, porque eles se comunicavam pelo WhatsApp”, e destacou que o principal objetivo era de “reprimir” a atuação desses criminosos.

O investigador da Polícia Federal não divulgou o nome das supostas vítimas do grupo. Mesmo assim, Jacob destacou que outros envolvidos ainda podem ser presos, e que as pessoas relacionadas pelo grupo seriam policiais militares e civis. Além disso, os detidos na manhã desta terça-feira, 19, já tinha passagem pela polícia por crimes diversos. “Eles tinham passagem por violentos como homicídio doloso, roubo e dados e invasão”, explica o delegado destacando que “os criminosos residem em bairros tidos como perigosos” da capital acreana.

Júlio Cersar, comandante da PM, disse que os militares do Acre não vão baixar a guarda frente a esse tipo de incidente. Ele chamou os policiais de “guerreiros” e classificou a operação foi “exitosa”, destacando que confia no trabalho dos policias. Nilton Boscaro, delegado do estado, comentou sobre a importância do trabalho de “inteligência policial”.

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Rio Acre segue em alta e atinge 14,94 metros em Rio Branco neste domingo

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Nível do rio sobe 8 centímetros em menos de quatro horas e mantém risco de alagamentos na capital

O nível do Rio Acre continua em elevação em Rio Branco neste domingo (28), segundo boletim divulgado pela Defesa Civil Municipal. Na medição realizada às 9h, o manancial alcançou 14,94 metros, permanecendo acima da cota de transbordamento, estabelecida em 14,00 metros.

De acordo com os dados oficiais, a primeira aferição do dia, realizada às 5h21, já indicava o rio em 14,86 metros, confirmando a continuidade da cheia observada desde a noite de sábado. Em menos de quatro horas, o nível subiu mais 8 centímetros, aumentando o risco de alagamentos em áreas ribeirinhas da capital acreana.

Apesar da elevação do rio, não houve registro de chuva nas últimas 24 horas em Rio Branco, com índice de 0,00 milímetro. A Defesa Civil destaca que a subida do nível é influenciada principalmente pelo volume de água proveniente das cabeceiras e dos afluentes do Rio Acre.

A cota de alerta do manancial é de 13,50 metros, patamar que já havia sido ultrapassado desde o sábado.

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De seringal à capital do Acre: Rio Branco completa 143 anos neste domingo

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Foto: Pedro Devani

Rio Branco celebra neste 28 de dezembro 143 anos de fundação. A data remete ao surgimento do antigo Seringal Volta da “Empreza”, criado em 28 de dezembro de 1882 pelo cearense Neutel Maia, às margens do rio Acre.

O local, inicialmente um seringal, rapidamente se transformou em um povoado estratégico, impulsionado pelo intenso movimento de vapores durante o período das cheias e pela instalação da casa comercial Nemaia e Cia., que atendia comerciantes, pequenos seringais e o abastecimento da região.

O crescimento espontâneo fez com que a Volta da “Empreza” deixasse de ser apenas um espaço privado e passasse a exercer papel central na economia e na vida social do médio rio Acre. Esse processo foi decisivo para que o povoado se tornasse palco de episódios importantes da história acreana, incluindo conflitos do fim do século XIX e início do XX e, posteriormente, a ocupação militar de 1903.

O nome Rio Branco surgiu nesse contexto de reorganização administrativa. Após a anexação do Acre ao Brasil, pelo Tratado de Petrópolis, o povoado passou a ser chamado de “Villa” Rio Branco, em homenagem ao Barão do Rio Branco, figura central na diplomacia que garantiu a incorporação do território ao país.

Entre 1903 e 1912, a denominação ainda oscilou entre Rio Branco e Penápolis, mas, em 23 de outubro de 1912, o Decreto Federal nº 9.831 elevou oficialmente o local à categoria de cidade com o nome definitivo de Rio Branco.

Ao longo das primeiras décadas, a área urbana permaneceu concentrada na margem direita do rio Acre, atual Segundo Distrito, onde surgiram os primeiros arruamentos, casas comerciais e bairros operários. A partir de 1909, a expansão avançou para a margem esquerda, com a abertura de novas ruas e a formação de colônias agrícolas, dando início ao processo de integração dos dois lados da cidade.

Por ser o mais importante núcleo urbano do estado e o principal centro político e econômico do Acre, Rio Branco foi escolhida como capital do antigo Território Federal e, posteriormente, do Estado do Acre.

Rio Branco é a quarta capital mais antiga da Região Norte, atrás apenas de Belém, Manaus e Macapá, consolidando-se como referência histórica, administrativa e populacional da Amazônia ocidental.

 

Fonte: Prefeitura de Rio Branco

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Prefeitura de Rio Branco reforça ações de emergência

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A Prefeitura de Rio Branco mobilizou, nas primeiras horas deste sábado (27), uma força-tarefa para atendimento às famílias afetadas pelas fortes chuvas registradas nas últimas 48 horas na capital.

O volume acumulado de água fez o nível do Rio Acre subir rapidamente e provocou o transbordamento de igarapés que cortam a cidade, atingindo diversas áreas urbanas.

Diante da situação, o prefeito Tião Bocalom convocou uma reunião de emergência em seu gabinete, reunindo todos os secretários municipais para alinhar ações imediatas de resposta e assistência.

Logo após o encontro, o prefeito visitou a Escola Álvaro Vieira da Rocha, no bairro Conquista, onde 10 famílias — totalizando 36 pessoas — já estão abrigadas pela Defesa Civil Municipal e pela Secretaria de Assistência Social.

Tião Bocalom destacou o trabalho integrado das equipes municipais e reforçou que todas as providências vêm sendo adotadas desde o início das ocorrências.

“Não é com prazer, é com tristeza. Mas fazer o quê? Infelizmente, as chuvas chegaram e as inundações começaram a aparecer. Desde ontem, nossas equipes da Defesa Civil, apoiadas por todas as secretarias, estão em campo até duas horas da manhã para retirar famílias. Aqui nesta escola estão 10 famílias, 36 pessoas, e estamos tomando todas as providências possíveis. A prefeitura está fazendo a sua parte, como sempre fizemos, junto ao governo do Estado e à Defesa Civil. Tanto é que em 2021 ganhamos o prêmio de melhor acolhimento da Defesa Civil Nacional. Fazemos tudo com dor no coração, porque sabemos o quanto é difícil para as famílias, mas seguimos firmes para garantir apoio a quem mais precisa.” ressaltou o prefeito de Río Branco

Após visitar as famílias abrigadas, o gestor seguiu para o Parque de Exposições, onde equipes já iniciam a preparação para novas ações de acolhimento e prevenção, caso o nível das águas continue subindo.

A Prefeitura de Rio Branco segue monitorando a situação e reforça que está de prontidão para atender novas ocorrências decorrentes das chuvas.

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