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Operação cumpre 15 mandados de prisão e de buscas contra uma organização criminosa envolvida em tráfico, lavagem de capitais e outros.

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A investigação teve início a partir de informações de que esse grupo criminoso estaria buscando formas de lançar drogas e celulares com drones dentro da unidade prisional, tendo inclusive ocorrido duas tentativas falhas, com a apreensão ou abate dos aparelhos pelos policiais penais.

Com rondoniagora.com

A Polícia Civil de Rondônia, por intermédio da 1ª Delegacia de Ji-Paraná (Núcleo de Roubos), deflagrou nesta quarta-feira (18) a ação ostensiva para o cumprimento de 6 mandados de prisão temporária e 9 de busca e apreensão contra uma organização criminosa envolvida em tráfico de drogas, lavagem de capitais e outros delitos.

Além das buscas e prisões temporárias, também foi deferido pela Justiça o sequestro de valores em disponibilidade dos líderes do grupo, até o limite de R$ 200 mi.

Dois deles são presos conhecidos no meio policial como líderes de uma das facções criminosas que agem na região.

A ação teve como alvos 11 (onze) investigados indiciados suspeitos de promover e integrar organização criminosa voltada ao tráfico de drogas e outros delitos, em especial em fazer adentrar drogas e celulares no presídio Agenor Martins de Carvalho, localizada em Ji-Paraná, para uso de uma facção criminosa que atua na região.

A investigação tramita há alguns meses. A Orcrim é um braço de uma facção nacional, que tem atuado no município de Ji-Paraná tanto nas ruas (com roubos e tráfico de drogas) como especialmente desenvolvendo métodos para fazer adentrar celulares e drogas para faccionados que estão recolhidos nas unidades prisionais.

A investigação teve início a partir de informações de que esse grupo criminoso estaria buscando formas de lançar drogas e celulares com drones dentro da unidade prisional, tendo inclusive ocorrido duas tentativas falhas, com a apreensão ou abate dos aparelhos pelos policiais penais.

A Polícia Civil deflagrou anteriormente, em 27 de setembro de 2020, uma operação denominada Offline, em parceria com a SEJUS, visando também colher elementos para o indiciamento dos envolvidos, com o recolhimento de diversos aparelhos telefônicos dentro da unidade prisional, os quais eram utilizados pelos líderes da facção.

A operação foi coordenada no âmbito do Núcleo de Roubos e Tráfico da 1ª Delegacia de Polícia de Ji-Paraná, onde tramita o inquérito policial sob responsabilidade do Delegado Júlio Cesar de Souza Ferreira. “A ação de hoje não apenas desarticula esse grupo, como desestabiliza a facção que eles integram, e consequentemente reduz o escopo de sua ação nas ruas, reduzindo o número de roubos e furtos por algum período e impactando a dinâmica do tráfico de drogas em Ji-Paraná”, disse o delegado.

As prisões tem prazo inicial de 30 dias, podendo ser prorrogadas e convertidas em prisão preventiva.

Participaram da operação cerca de 55 policiais civis, dentre delegados, escrivães e agentes, oriundos de todas as unidades policiais de Ji-Paraná, Ouro Preto do Oeste, Mirante da Serra, Seringueiras e Alvorada do Oeste.

O nome da operação faz referência à forma engenhosa que utilizaram para tentar manter os líderes da facção em contato com o mundo externo e ainda para distribuírem drogas dentro da penitenciária, ou seja, com a utilização de drones.

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PRF apreende 600 quilos de maconha sintética tipo skunk em caminhão durante abordagem na BR-364

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Droga foi encontrada em caminhão que saiu de Manaus com destino a Goiânia; motorista foi detido e caso segue com a Polícia Civil

O veículo, um cavalo-trator VW/25.370 acoplado a um semirreboque, foi conduzido até a Unidade Operacional da PRF em Rondonópolis para uma inspeção mais detalhada. Foto: cedida 

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu cerca de 600 quilos de substância análoga à maconha, do tipo skunk, durante uma fiscalização na BR-364, entre Rondonópolis e Pedra Preta (MT). A droga estava escondida em 18 galões plásticos e seis caixas de papelão dentro de um caminhão.

Segundo a PRF, a abordagem ocorreu por volta das 9h30 após a equipe notar problemas na sinalização traseira do veículo. O motorista informou que a carga havia sido embarcada em Manaus (AM) e teria como destino Goiânia (GO), onde seria entregue mediante pagamento.

O condutor foi detido e o caso foi encaminhado à Polícia Civil de Rondonópolis, que assumiu as investigações. A apreensão é considerada uma das maiores de skunk registradas recentemente na região.

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PF deflagra Operação Dark Bet de combate ao tráfico de brasileiros

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A operação visa à coleta de provas, à interrupção das atividades criminosas e à responsabilização dos envolvidos, incluindo a apuração de crimes como tráfico internacional de pessoas
    Agentes federais buscam provas sobre tráfico de brasileiros para a Nigéria. Foto: PF-AM/Divulgação

A Polícia Federal deflagrou, nesta terça-feira (16), a Operação Dark Bet [aposta escura, na tradução livre] com o objetivo de apurar e reprimir a atuação de organização criminosa responsável pelo aliciamento e envio de brasileiros ao exterior para fins de exploração com trabalho e coação à prática de crimes cibernéticos.

A investigação começou a partir da prisão de 109 pessoas na Nigéria, entre elas 5 brasileiros, acusados da prática de crimes cibernéticos, e revelaram um esquema estruturado de recrutamento de vítimas por meio de redes sociais e plataformas digitais, com promessas de altos salários e oportunidades de trabalho em empresas do setor de jogos on-line.

No exterior, os trabalhadores eram submetidos a jornadas exaustivas, retenção de documentos, restrição de liberdade, vigilância armada e imposição de dívidas.

A apuração revelou que os brasileiros foram contratados por uma empresa de jogos esportivos (BET), que opera duas plataformas no território nacional.

A operação visa à coleta de provas, à interrupção das atividades criminosas e à responsabilização dos envolvidos, incluindo a apuração de crimes como tráfico internacional de pessoas para fins de exploração laboral, redução à condição análoga à de escravo, organização criminosa e outros delitos correlatos.

Estão sendo cumpridos 11 mandados judiciais de busca e apreensão nos estados do Ceará, Maranhão, Paraná, Santa Catarina e São Paulo, além de medidas cautelares pessoais e patrimoniais, como bloqueio e sequestro de bens e valores que superam R$ 446 milhões, bem como 4 prisões temporárias, expedidos pela Justiça Federal.

A Justiça Federal determinou a suspensão das atividades empresariais das pessoas jurídicas envolvidas, bem com a retirada do ar de duas plataformas de jogos esportivos (Bets).

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Governo oficializa prazo para a inspeção médica e entrega documental de convocados da Educação

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O governo reforça que os candidatos devem ficar atentos aos prazos e às orientações previstas no edital, bem como providenciar toda a documentação exigida no prazo estabelecido

A avaliação segue critérios técnicos e regras do edital, iguais para todos. Foto: captada 

O governo do Acre, por meio das secretarias de Estado de Administração (Sead) e de Educação e Cultura (SEE), publicou, nesta terça-feira, 16, o Edital nº 57 Sead/SEE, que oficializa a prorrogação do prazo para a realização da inspeção médica e para a entrega de documentos dos candidatos convocados no concurso público da Educação, permanecendo inalterados os demais itens do certame.

De acordo com a retificação, os candidatos poderão comparecer à Junta Médica Oficial do Estado até o dia 26 de dezembro de 2025. Em Rio Branco, o atendimento é efetuado no Instituto de Previdência do Estado do Acre (Acreprevidência), de segunda a sexta-feira, das 8h às 11h, e aos sábados, das 7h às 13h. Em Cruzeiro do Sul, a inspeção médica será realizada nos dias 11 e 18 de dezembro, das 8h às 12h, na Rua Félix Gaspar, n° 3806, bairro Centro.

O prazo para entrega da documentação também foi estendido até o dia 26 de dezembro. Em Rio Branco, os candidatos devem comparecer à sede da SEE, das 7h30 às 12h e das 14h às 17h30. Nos demais municípios, a entrega deve ser realizada nos respectivos núcleos de Educação.

Os candidatos devem apresentar documentação completa, incluindo foto 3×4 recente, documentos de identificação, comprovante de endereço, certificados de formação, certidões negativas e declarações exigidas. A lista completa dos documentos necessários está disponível no edital nº 55.

O governo reforça que os candidatos devem ficar atentos aos prazos e às orientações previstas no edital, bem como providenciar toda a documentação exigida no prazo estabelecido, a fim de garantir a continuidade no certame. Ressalta-se ainda que não existe garantia de aprovação na etapa de Junta Médica em concurso público. Nenhuma clínica, laboratório ou intermediário pode prometer resultado. A avaliação segue critérios técnicos e regras do edital, iguais para todos.

Diante de relatos sobre possível “facilitação” ou promessa de aprovação, a orientação é seguir o edital e não usar intermediários. O candidato deve conferir datas, assinaturas, procedência dos laudos e a avaliação por especialista, quando exigida.

Os candidatos podem obter mais informações por meio dos contatos telefônicos dos núcleos da SEE ou com a Sead, das 8h às 14h, por meio do endereço eletrônico [email protected].

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