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Acre

Ônibus escolar atropela criança de 5 anos que ia pra escola em Xapuri

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Uma tragédia aconteceu na manhã desta sexta-feira, dia 22, na cidade de Xapuri, quando um ônibus escolar da rede municipal teria acabado de deixar alunos em uma escola localizada no Bairro da Cerâmica.

As informações ainda estão sendo apuradas, mas, dão conta de que após ter deixado os alunos na escola Alcimar Nunes Leitão, estaria indo guardar o veículo, quando a mãe e a criança chegavam no estabelecimento de bicicleta.

Em uma manobra, o veículo teria atropelado a bicicleta, passando por cima da cabeça da criança, perdendo massa cefálica e indo a óbito no local. Num ato de desespero, a mãe teria carregado a filha para sua casa nas proximidades do acidente.

Socorristas do SAMU foram acionados, juntamente com autoridades policiais da cidade. Os bombeiros foram até a residência e levou a mãe e a criança já sem vida para o hospital, onde seria realizado os procedimentos.

O pai da criança, ainda não identificado, em ato de desespero, ainda chegou a depredar algumas janelas do veículo. Somente com a chegada de uma unidade da Polícia Militar, foi possível conter o homem que não acreditava no que estava acontecendo.

Mais informações a qualquer momento.

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TJAC debate sobre indígenas privados de liberdade

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Atualmente, mais de 5,5 mil pessoas compõem a população geral privada de liberdade, destes 46 são indígenas. Das 2,4 mil pessoas em monitoramento eletrônico, 30 são indígenas.

Ainda no mês que comemora-se o dia dos Povos Indígenas, o Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), por meio do Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário (GMF), realizou o primeiro encontro do Grupo de Trabalho 6 (GT6), de Proteção à Pessoa Indígena em Diálogo com o Sistema de Justiça Criminal, que ocorreu nesta segunda-feira, 29, no Palácio de Justiça.

O debate é embasado na Resolução n. 287/2019, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que estabelece procedimentos ao tratamento das pessoas indígenas acusadas, réus, condenadas ou privadas de liberdade, e dá diretrizes para assegurar os direitos dessa população no âmbito criminal do Poder Judiciário.

O Comitê de Políticas Penais, regulamentado pela Portaria 2297/2021, é composto por seis Grupos de Trabalho, e o sexto GT está sendo coordenado pela juíza de Direito Ana Paula Saboya, também aborda os procedimentos relativos à pessoas indígenas acusadas, rés, condenadas ou privadas de liberdade e ações de enfrentamento ao racismo no âmbito do sistema de justiça criminal.

Os principais objetivos são a transparência e divulgação dos dados sobre indígenas no SJC, aprimorar os serviços judiciários no âmbito da justiça criminal e promover o acesso à justiça e às garantias processuais culturalmente apropriadas.

Os dados voltados para indígenas que estão privados de liberdade têm como fontes de levantamento as Delegacias de Polícia, as Unidades Prisionais (Iapen-AC) e os sistemas SAJ e SEEU/TJAC. Os dados parciais que irão compor o Relatório Estatístico tem como referência março de 2024 com levantamento realizado em abril de 2024, contando com o apoio técnico do Programa Fazendo Justiça (CNJ).

Atualmente, mais de 5,5 mil pessoas compõem a população geral privada de liberdade, destes 46 são indígenas. Das 2,4 mil pessoas em monitoramento eletrônico, 30 são indígenas.

Durante as inspeções realizadas pelo GMF Acre, a Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas, por exemplo, não foi implementada em nenhuma unidade prisional visitada. Assim como não foi identificada, em nenhum desses espaços inspecionados, políticas de educação indígena e nem o oferecimento de material didático para fins de remição pela leitura em línguas indígenas. Ou seja, os princípios e fluxos preconizados pela Resolução nº 287/2019 38 do CNJ e da Resolução nº 13/2021 do CNPCP39- que tratam das pessoas indígenas, e pela Resolução CNJ nº 405/202140 – que trata das pessoas migrantes, não são observados nos estabelecimentos. Poucas foram as unidades que informaram que a FUNAI presta assistências aos reeducandos indígenas.

Na Unidade Penitenciária Manoel Néri da Silva, em Cruzeiro do Sul, por exemplo, existe uma cela destinada para indígenas. Contudo, o espaço tem capacidade para uma pessoa, porém ocupada por seis pessoas.

Para implementação efetiva do que rege a Resolução 287/2019, do CNJ,  na reunião foi apresentada um Plano de Trabalho com quatro componentes disposto da seguinte forma: Diagnóstico sobre indígenas privados de liberdade; Normativa Estadual que regulamente possibilidades e fluxos; Estruturação e funcionamento regular de serviços auxiliares ao judiciário em matéria indigenista, envolvendo (Art. 15, Res. CNJ  287/2019); e o Processo formativo.

O encontro contou ainda com a presença de representantes do Ministério Público do Acre ( MPAC), da Defensoria Pública do Estado do Acre (DPE-AC), da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), do Instituto de Administração Penitenciária do Estado do Acre (IAPEN/AC), da Rede Mulheresações, e demais instituições.

Fonte: Tribunal de Justiça – AC

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Professora municipal fica em 3º lugar na etapa nacional do Prêmio Educador Transformador

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O trabalho de formação educacional desenvolvido pela Prefeitura de Rio Branco nas escolas e creches municipais tem refletido não apenas nos alunos, mas também nos docentes que se qualificam cada vez mais para oferecer uma educação de qualidade. Prova disso, foi a professora da creche Sagrado Coração de Maria, ter submetido uma ação de práticas pedagógicas antirracistas que ganhou o 3º lugar da segunda edição do Prêmio Educador Transformador.

O Prêmio Educador Transformador é uma co-realização do Sebrae, Instituto Significare e Bett Brasil, e tem como objetivos principais: “identificar, valorizar e divulgar projetos educacionais transformadores do país”. É composto por três etapas, avalia 7 categorias da Educação e contou com o total de 3.460 inscrições.

Segundo Joana Marques Xavier, professora há 22 anos, a ação que submeteu ao prêmio, intitulada “Práticas pedagógicas antirracistas e Educação Infantil: caminhos para a re(construção) de identidades de crianças bem pequenas”, é uma forma de afirmar que quando experiências são oportunizadas, elas trazem a beleza que há na diversidade étnico-racial, transformando o mundo, garantindo o direito à diferença e auxiliando as crianças na ampliação do modo de perceberem a si mesmas e aos outros.

“As experiências/atividades integravam o projeto institucional da creche intitulado: A Beleza da Cor que busca falar sobre a História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena durante todo o ano letivo. As propostas que planejei estavam conforme as orientações do Currículo de Referência Único do Acre–Educação Infantil, pautando o entrelaçamento dos Campos de Experiências da Educação Infantil e, através das interações e das brincadeiras, assegurar os direitos de conviver, brincar, participar, explorar, expressar e conhecer-se numa perspectiva étnico-racial.”

Na avaliação da etapa regional, Joana concorreu ao lado de outras sete professoras da Educação Infantil da região Norte, que ficaram em 1° lugar em suas respectivas etapas estaduais, passaram por uma banca avaliadora e concorreram ao 1.º lugar na etapa regional. Somente quem ficasse em primeiro lugar na etapa regional, iria para a etapa nacional.

“Fico muito honrada pelo reconhecimento do meu trabalho! Ficar com o terceiro lugar da etapa nacional na categoria Educação Infantil com a temática étnico-racial na primeira infância, é um lindo ato de valorização e reconhecimento para a minha trajetória pessoal e profissional, dedico essa premiação para as minhas amadas crianças da creche Sagrado Coração de Maria”, destacou.

Fonte: Prefeitura de Rio Branco – AC

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Terapia para pais em disputa, uma abordagem que promove o bem-estar dos filhos

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Em meio às complexidades emocionais e jurídicas que cercam os casais em processo de separação ou divórcio, a terapia para pais separados e em disputa torna-se uma ferramenta inestimável para navegar nestes tempos difíceis e restaurar a harmonia familiar.

Os terapeutas trabalham para ajudar as crianças a compreender e processar suas emoções e a desenvolver habilidades de enfrentamento saudáveis ​​para lidar com o estresse e a incerteza. Foto: divulgação 

Educação e Sociedade

Em meio às complexidades emocionais e jurídicas que cercam os casais que passam por separação ou divórcio, a terapia para pais separados e litigantes torna-se uma ferramenta inestimável para navegar nestes tempos difíceis e restaurar a harmonia familiar.

Além dos procedimentos legais, essa forma de terapia tem como foco a resolução de conflitos e a promoção de uma comunicação saudável entre os pais, sempre priorizando o bem-estar dos filhos.

Até os 15 e 13 anos, José e Carlos Roberto (nomes fictícios), viveram em uma família perfeita. Seus pais se amavam e os amavam, brincavam com eles, apoiavam-nos nos trabalhos escolares e faziam atividades juntos.

“De repente, da noite para o dia, começaram as discussões e elas se tornaram o pão de cada dia; Brigavam no café da manhã, no almoço, por causa dos cachorros ou por nossa causa. No início evitavam fazer isso na nossa frente, mas com o passar dos meses perderam a coragem. Meu irmão mais novo foi o mais afetado”, lembra José.

Pouco depois, o casal decidiu se divorciar e no processo judicial não mediu as palavras nem os danos que causaram aos filhos. “Parecia que o motivo éramos nós. “Você tem que pagar a escola dos meninos e também tem que me dar dinheiro para o mercado”, disse minha mãe; ‘Você ganha mais do que eu, por que não dá mais para a escola e outras despesas’, respondeu meu pai. Isso foi o mínimo que nos fizeram ouvir e sem falar na briga com os advogados”, acrescenta o jovem que, hoje, já tem 20 anos.

A terapia para pais separados baseia-se na premissa de que, embora a relação do casal possa ter chegado ao fim, a relação parental continua a ser fundamental para o desenvolvimento emocional e psicológico dos filhos.

Em vez de focar nos problemas do passado ou atribuir culpas, esta terapia foca no presente e em como os pais podem trabalhar juntos de forma construtiva para criar os filhos da melhor maneira possível, explica Regina Giraldo, mestre em terapia familiar.

“A terapia para pais separados é uma proposta de intervenção junto a casais de pais separados ou divorciados e, fundamentalmente, que estejam em disputa pela guarda dos filhos ou, ainda, para casais que estejam em processo de separação e divórcio e que quero ter um rompimento mais adequado, sem tanta dor e sem tantos conflitos, para o benefício, é claro, dos filhos”, ressalta o especialista.

Um dos principais objetivos da terapia para pais separados em litígio é promover a cooperação e a comunicação eficaz entre os envolvidos. Isso pode envolver o aprendizado de habilidades de comunicação assertivas, o estabelecimento de limites claros e o desenvolvimento de estratégias para resolver conflitos de forma pacífica. Ao melhorar a comunicação entre os pais, é criado um ambiente mais estável e previsível para as crianças, permitindo-lhes prosperar emocionalmente.

Além de atender às necessidades dos pais, a terapia também se concentra em apoiar emocionalmente as crianças durante esse período de transição. Os terapeutas trabalham para ajudar as crianças a compreender e processar suas emoções e a desenvolver habilidades de enfrentamento saudáveis ​​para lidar com o estresse e a incerteza.

Como enfrentar o processo que vai do amor ao desgosto e ao litígio?

“O litígio está dentro do que chamamos de ciclo alternativo de vida familiar ou de casal. Um ciclo alternativo é que o casal se encontre, que o casal se forme, se apaixone, depois vem um período de amor maduro e pode permanecer assim até a velhice ou, caso contrário, começa o desgosto”, afirma Regina Giraldo.

Se essa falta de amor se consolidar de forma errada, o casal entra em processo contencioso, que é quando a briga segue para a Justiça; Contudo, nem todos os casais que se divorciam acabam assim; O ideal é que tenham uma separação saudável e autônoma quando terminar o projeto de vida juntos.

“A terapia para pais separados em litígio não se destina a resolver todos os problemas da noite para o dia, nem a substituir o processo legal. Proporciona um espaço seguro e neutro onde os pais podem abordar as suas preocupações e trabalhar juntos em busca de soluções que beneficiem toda a família”, reflete o fundador e diretor da Fundaterapia-Escuela Sistémica de Bogotá e ex-presidente da RELATES (Rede Europeia e Latino-Americana de Tratamentos Sistêmicos). Escolas).

É possível perdoar para recomeçar quando um projeto de vida juntos fracassou? Segundo Regina Giraldo, o processo de perdão é muito importante para curar relacionamentos.

“O perdão tem que ser mútuo pelo que não fizeram na relação ou pelo que fizeram de errado”, esclarece.

A terapia para pais separados em litígio procura promover o bem-estar emocional e psicológico de todos os membros da família num momento de mudança e desafio.

Ao focar na cooperação, comunicação e parentalidade, esta forma de terapia oferece um caminho para um futuro mais harmonioso e saudável para as famílias que passam pelo processo de separação.

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