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Ônibus e caminhão-tanque colidiram em linha reta e um dos motoristas pode ter dormido; 4 pessoas morreram em RO
Ainda segundo PRF, na região em que ocorreu o acidente não há buracos na pista. Quatro corpos foram levados para o IML de Porto Velho

Imagens divulgadas em redes sociais e feitas por um homem que se diz brigadista, mostram o local do grave acidente envolvendo um ônibus e um caminhão-tanque, nas proximidades de Itapuã do Oeste, a cerca de 80 quilômetros de Porto Velho
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que a colisão entre um ônibus e um caminhão-tanque, nesta quarta-feira (13), aconteceu em uma linha reta da BR-364 e em um trecho onde não há buracos na pista. O acidente foi entre Itapuã do Oeste e Porto Velho e terminou com 4 mortos 16 feridos.
Como não há curvas no local onde os dois veículos se chocaram de frente, a polícia acredita que um dos motoristas possa ter dormido ao volante, pois ainda era madrugada no momento do acidente.
Ainda segundo a PRF, houve uma explosão após os veículos colidirem. O condutor do ônibus, identificado como Élcio Ferreira Jordão, morreu carbonizado na hora. Já o motorista do caminhão-tanque foi retirado da cabine por uma testemunha que passava pela rodovia.
O motorista Élcio havia saído com o ônibus da prefeitura de Buritis, de madrugada, para transportar pacientes até a capital do estado. No ônibus estavam mais 22 pessoas, sendo 13 pacientes e 9 acompanhantes.

Élcio Ferreira Jordão, motorista de ônibus que morreu em colisão na BR-364 – Foto: WhatsApp/Reprodução
Após a colisão, três dos pacientes acabaram morrendo carbonizados. Os nomes deles ainda não foram divulgados.
Perícia e IML
No fim da manhã desta quarta-feira, os peritos da Polícia Técnico-Científica foram enviados ao local do acidente para coletarem elementos e provas que podem indicar a causa do acidente.
Logo depois, os quatro corpos foram enviados para o Instituto Médico Legal (IML) de Porto Velho.

Caminhão-tanque explodiu após colidir com micro-ônibus na BR-364 – Foto: PRF/Divulgação
Feridos em Porto Velho
O Hospital João Paulo II informou que seis feridos do acidente deram entrada na unidade nesta quarta-feira.
Entre os feridos que seguem internados na unidade estão:
- Um idoso de 65 anos
- Uma mulher de 49 anos
- Uma idosa de 72 anos
- Um menino de 5 anos
Um outro menino de um ano de idade, também ferido na colisão, acabou sendo transferido do Hospital João Paulo II para o Cosme e Damião.
Suporte aos familiares das vítimas
Segundo a prefeitura, o secretário municipal de Saúde, juntamente com o Procurador Geral de Buritis, foram até o local do acidente par prestar socorro aos pacientes.
Na cidade de Buritis foi montado um ponto de apoio e suporte aos familiares das vítimas e feridos.
Após a tragédia, a prefeitura de Buritis decretou luto oficial. “Lamentamos profundamente o ocorrido e nos solidarizamos com a família de todos os envolvidos nesse trágico acidente, a quem desejamos o conforto nesta hora difícil”, disse o prefeito Roni Irmãozinho, em nota.
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Polícia Federal apreende 613 kg de cocaína em galpão de empresa de fachada em Blumenau
Droga estava escondida em bunker subterrâneo e seria enviada à Europa; um homem foi preso e investigação aponta ligação com cidadãos britânicos procurados internacionalmente

Cocaína estava armazenada em um bunker de empresa de fachada em Blumenau. Fot: captada
A Polícia Federal (PF) apreendeu 613 quilos de cocaína durante uma operação de combate ao tráfico internacional de drogas em Blumenau, no Vale do Itajaí (SC). A ação contou com apoio da Polícia Militar de Santa Catarina e resultou na prisão de um homem suspeito de integrar a organização criminosa.
A droga estava escondida em um bunker no subsolo de um galpão pertencente a uma empresa de exportação de ligas metálicas, que funcionava como fachada para o esquema. Segundo as investigações, o local era usado para o preparo e armazenamento da cocaína antes do envio para a Europa.
Durante a operação, a PF também cumpriu um mandado de busca em um endereço residencial em Florianópolis ligado ao suspeito, onde foram apreendidos veículos, embarcações, joias e documentos. O inquérito aponta a existência de uma estrutura criminosa internacional com base em Santa Catarina, que contava com suporte logístico de brasileiros e liderança de cidadãos britânicos com histórico de tráfico na Inglaterra e procurados internacionalmente.
A investigação continua para identificar outros integrantes do esquema, que já tinha rotas estabelecidas para o narcotráfico transatlântico.
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Exame toxicológico para primeira CNH é vetado pelo governo federal
Medida que exigia resultado negativo para condutores de motos e carros foi rejeitada com argumento de aumento de custos e risco de mais pessoas dirigirem sem habilitação; novas regras do Contran para tirar CNH sem autoescola, no entanto, podem alterar contexto

Na justificativa do veto, o governo argumentou que a exigência aumentaria os custos para tirar a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) e poderia influenciar na decisão de mais pessoas dirigirem sem habilitação. Foto: captada
O governo federal vetou a exigência de exame toxicológico para obter a primeira habilitação nas categorias A (motos) e B (carros de passeio). A medida, que seria incluída no Código de Trânsito Brasileiro, foi rejeitada com a justificativa de que aumentaria os custos para tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e poderia incentivar mais pessoas a dirigirem sem a documentação obrigatória.
O veto, no entanto, pode ter perdido parte de sua sustentação após o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) editar resolução que permite a retirada da CNH sem a obrigatoriedade de cursar autoescola, reduzindo significativamente o custo total do processo de habilitação.
Outro ponto do projeto que virou lei, e também relacionado aos exames toxicológicos, permite que clínicas médicas de aptidão física e mental instalem postos de coleta laboratorial em suas dependências — desde que contratem um laboratório credenciado pela Senatran para realizar o exame. O governo também vetou esse artigo, alegando riscos à cadeia de custódia do material, o que poderia comprometer a confiabilidade dos resultados e facilitar a venda casada de serviços(exame físico e toxicológico no mesmo local).
As decisões refletem um debate entre a busca por maior segurança no trânsito — com a triagem de possíveis usuários de substâncias psicoativas — e o impacto financeiro e logístico das novas exigências para os futuros condutores.
Assinatura eletrônica
O terceiro item a ser incluído na lei é o que permite o uso de assinatura eletrônica avançada em contratos de compra e venda de veículos, contanto que a plataforma de assinatura seja homologada pela Senatran ou pelos Detrans, conforme regulamentação do Contran.
A justificativa do governo para vetar o trecho foi que isso permitiria a fragmentação da infraestrutura de provedores de assinatura eletrônica, o que poderia gerar potencial insegurança jurídica diante da disparidade de sua aplicação perante diferentes entes federativos.
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Caixa de som que ficou três meses no mar é achada intacta e funcionando no litoral gaúcho
Equipamento JBL, resistente à água, foi encontrado na Praia do Hermenegildo após provavelmente cair de um navio a 300 km dali; aparelho ligou normalmente

A caixa de som, projetada para ser resistente à água, sobreviveu à corrosão salina por todo esse período. Ao ser ligada, o equipamento funcionou normalmente. Foto: captada
Uma caixa de som à prova d’água da marca JBL passou cerca de três meses no mar e foi encontrada intacta e ainda funcionando na Praia do Hermenegildo, no extremo sul do estado. A descoberta foi feita por um morador que passeava de quadriciclo na orla na última segunda-feira (30) e avistou o equipamento entre algas e areia.
Acredita-se que a caixa tenha caído de um container durante um transporte marítimo em agosto, próximo à Praia de São José do Norte, a cerca de 300 quilômetros dali. Apesar do longo período submerso e da exposição à água salgada, que acelera a corrosão, o aparelho resistiu e ligou normalmente quando testado.
O caso chamou atenção pela durabilidade do produto, projetado para ser resistente à água, e pela jornada incomum — percorrer centenas de quilômetros à deriva no oceano e ainda chegar em condições de uso à costa gaúcha. A situação virou uma curiosidade local e um exemplo inusitado de “sobrevivência” tecnológica.









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