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Brasil

Ômicron propaga-se pelo mundo em ritmo sem precedentes, alerta OMS

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Vários países retomaram medidas restritivas

A nova variante do coronavírus, a Ômicron, já está presente em 77 países e a alastrar-se a um ritmo sem precedentes. O alerta é da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Vários países começam a adotar medidas mais restritivas para conter o aumento de infecções.

Centro Europeu

O Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças (ECDC) considerou hoje que a Ômicron, nova variante do vírus SARS-CoV-2, representa risco “muito elevado” e exige medidas “urgentes e fortes”, de modo a proteger os sistemas de saúde.

Numa avaliação de risco atualizada e divulgada nesta quarta-feira, o ECDC diz que a Ômicron deverá suceder a Delta como a variante dominante na União Europeia (UE) no início de 2022. Já se assiste à transmissão comunitária dentro da Europa, e os dados preliminares disponíveis não descartam “uma redução significativa da eficácia das vacinas” contra essa estirpe.

Desse modo, e porque os países da UE ainda enfrentam o impacto severo da variante Delta, “um novo aumento das hospitalizações poderá rapidamente sobrecarregar os sistemas de saúde”.

“Com base nas provas limitadas atualmente disponíveis, e dado o elevado nível de incerteza, o nível global de risco para a saúde pública, associado à emergência e propagação da Ômicron, é avaliado como muito elevado”, diz o centro europeu, que recomenda uma “ação urgente e forte” para reduzir a transmissão do vírus, “a fim de aliviar a já pesada carga sobre os sistemas de saúde e proteger os mais vulneráveis nos próximos meses”.

Segundo o ECDC, é necessária “a rápida reintrodução e o reforço das intervenções não farmacêuticas” para reduzir a transmissão da Delta e retardar a propagação da Ômicron, mantendo sob controle a carga sobre os cuidados de saúde.

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Brasil

Governo Lula quer verbas dos Estados para execução de mais de 9 mil obras do PAC

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Ministro da Casa Civil afirmou que obras selecionadas pelo governo dependem de emendas parlamentares para serem executadas

No comunicou ao Congresso aparece 6.778 obras que foram selecionadas nessa categoria, mas o número foi posteriormente corrigido para 9.285, representando um investimento total de R$ 23 bilhões. Ricardo Stuckert / PR/Divulgação

O governo de Lula está buscando financiamento por meio de emendas e verbas dos estados para viabilizar obras que estão sob sua responsabilidade.

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou nesta terça-feira (30) que mais de 9,2 mil projetos selecionados pelo governo para o Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) aguardam a disponibilidade de verbas provenientes de emendas parlamentares para serem executados.

Os projetos, que englobam áreas como saúde, educação e esporte, foram aprovados pelo governo, apesar da alegada insuficiência de recursos do Orçamento da União para financiá-los diretamente. Rui Costa afirmou que essas obras fazem parte do PAC Seleções, no qual Estados e municípios apresentam projetos prioritários. Das obras que aguardam emendas parlamentares, 2.762 são da área da saúde, 3.373 da educação e 237 de esporte.

Para “incentivar” os parlamentares a indicarem emendas para as obras do Novo PAC, o governo Lula incluiu na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) uma disposição que permite que as emendas parlamentares destinadas às obras do programa tenham prioridade na liberação de recursos. Essa nova regra estabelece um “tratamento prioritário” para os recursos vinculados ao Novo PAC em comparação com outras despesas.

Os “incentivos não param por aí”, de acordo com a portaria. Ao destinar recursos para um projeto já selecionado e em execução no PAC, o parlamentar terá o direito de indicar emendas para outro projeto, de mesmo valor, que esteja na condição de habilitado.

Inicialmente, Costa comunicou ao Congresso que 6.778 obras foram selecionadas nessa categoria, mas o número foi posteriormente corrigido para 9.285, representando um investimento total de R$ 23 bilhões.

“Mas nós colocamos na categoria de habilitados para que senadores e deputados — através de emendas de bancada, de comissão, de relator, individuais — possam abraçar essas propostas e, eventualmente, colocá-las como selecionadas, através de emendas. E nós daremos o tratamento como se do PAC ela fosse, dando total prioridade e colocando no rol das obras do PAC”, disse o ministro durante uma audiência pública na Comissão de Infraestrutura do Senado.

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Procurador que tirou licença do Ministério Público para trabalhar como motorista de app mostra quanto ganhou

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Por 04 meses, profissional atuou como condutor da plataforma Uber pelas ruas de Salvador

Ilan Fonseca. (Foto: Arquivo Pessoal)

Gabriella Pinheiro

Um procurador do Ministério Público do Trabalho, chamado Ilan Fonseca, tomou uma decisão ousada ao resolver tirar uma licença de ofício para trabalhar como motorista de app.

O motivo? Tirar a dúvida se a relação dos condutores com a plataforma é um vínculo de emprego ou se os mesmos são considerados trabalhadores independentes.

Procurador do Ministério Público do Trabalho, Ilan Fonseca, tomou uma decisão ousada ao resolver tirar uma licença de ofício para trabalhar como motorista de app. Foto: internet

Por quatro meses, o profissional – que já havia sido advogado e auditor fiscal do trabalho – ficou atuando como motorista da plataforma Uber pelas ruas de Salvador.

Tudo isso para viver o cotidiano dos motoristas e experimentar a comunicação das plataformas para com os condutores e avaliar o poder de decisão dos mesmos.

“Não tive, em nenhuma ocasião, a sensação de ser meu próprio chefe”, disse ele ao jornal BBC.

De dezembro de 2021 até março de 2022, Fonseca atuou como motorista de aplicativo na plataforma Uber por mais de 350 horas. Toda a experiência foi contada no livro Dirigindo Uber – A Subordinação Jurídica na Atividade de um Motorista de Aplicativo.

Após mais 350 corridas e ter obtido uma nota de 4,98, ele afirma que a “subordinação do motorista” à plataforma “é muito mais intensa do que a gente imagina”.

No entanto, ele reconhece que realizou o trabalho sem depender dele para o pagamento das contas e que, por ser um homem branco, enfrentou menos dificuldades do que uma mulher ou um negro.

Ao BBC News Brasil, a Uber criticou a pesquisa de Fonseca e alegou que “os motoristas parceiros não são empregados e nem prestam serviço à Uber” e que são “profissionais independentes que contratam a tecnologia de intermediação de viagens oferecida pela empresa por meio do aplicativo”.

Na pesquisa, Fonseca afirma que o dinheiro da mão é um dos grandes atrativos para os motoristas de app, além da possibilidade de fazer hora extra.

Ele conta que chegou a trabalhar 12 horas ao volante e que teve dores na coluna visão turva e ficou desidratado. No entanto, ao fim do expediente, ele revela que fez recorde de corridas e faturou  R$ 301,24.

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Campanha Maio Amarelo alerta para segurança no trânsito

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Conscientizar sobre a importância da segurança no trânsito e reduzir mortes. Essa é a proposta da campanha Maio Amarelo 2024, lançada nesta quinta-feira (2) pelo Ministério dos Transportes, por meio da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran).

Na edição deste ano, o tema escolhido, por meio de voto popular, foi “Paz no trânsito começa por você”. A campanha prevê uma série de ações a serem desenvolvidas por órgãos que integram o Sistema Nacional de Trânsito (SNT).

“É um momento importante, de reflexão de todos nós. É fazer a sociedade refletir um pouco sobre a importância que precisamos colocar no dia a dia de nossas famílias, de todos os órgãos envolvidos na segurança viária. É muito importante a gente preservar vidas no trânsito”, avaliou o secretário executivo do ministério, George Santoro (foto).

“O Brasil, infelizmente, vem tendo um desempenho não satisfatório. A gente tem muitas mortes no trânsito, em nossas ruas, vias e estradas”, completou, durante cerimônia de lançamento da campanha em Brasília. Segundo ele, foram elencados mais de 5 mil pontos classificados como críticos em rodovias – onde é mapeado o maior número de acidentes.

O diretor da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Luciano Lourenço, destacou, durante o evento, a importância da empatia e das atitudes individuais e coletivas para garantir paz e segurança no trânsito. “Quando a gente fala de paz no trânsito, a gente fala de atitudes. Atitudes que minimamente ou majoritariamente promovem a vida.”

“Ser capaz de se colocar no lugar do outro, ter empatia e paciência. No trânsito urbano, isso é mais incomum ainda. Nessa loucura que a gente tem, com o tic-tac do relógio pressionando o nosso tempo, fazendo com que a nossa cabeça pense mil coisas ao mesmo tempo, a paciência, muitas vezes, nos falta. E essa impaciência pode ser refletida na agressividade ou na falta de atenção, como em um atropelamento, ceifando alguma vida.”

Dados do Ministério da Saúde, que monitora as internações e as mortes no trânsito, mostram que, em 2022, 34 mil pessoas perderam a vida no país em razão de acidentes de trânsito. Foram contabilizadas ainda 212 mil internações, gerando um custo total de R$ 350 milhões para o setor.

“São R$ 350 milhões que poderiam ser investidos em construção de hospitais, unidades. Mas estamos internando jovens”, destacou a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente da pasta, Ethel Maciel. “Se a gente olhar os últimos cinco anos, o nosso trânsito mata mais jovens do que muitos países que estão em guerra. É algo muito grave.”

“Estamos perdendo os nossos jovens de 20 a 29 anos – principalmente os homens, que morrem seis vezes mais que as mulheres – para o nosso trânsito”, concluiu a secretária.

Fonte: EBC GERAL

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