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Olimpíada de matemática distribui 579 medalhas de ouro

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Feira de ciências ajuda estudante a desenvolver novas habilidades e competências
ARTTURI JALLI/ UNSPLASH

Obmep contou com mais de 18 milhões de participantes; veja outras competições de conhecimento com inscrições abertas

A 15ª Obmep (Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas) contou com a participação de mais de 18 milhões de estudantes em todo o país. Do total de participantes, 579 tiveram um ótimo desempenho e conquistaram uma medalha de ouro.

Uma cerimônia promovida pelo Impa (Instituto de Matemática Pura e Aplicada) em honraria vai acontecer em Salvador, na Bahia, na próxima segunda-feira (7), e premiará os mais bem colocados entre todos os participantes da olimpíada.

A organização do evento também promove uma palestra do pesquisador do instituto, Milton Jara. Os medalhistas vão participar de diversas atividades, como um sorteio de brindes realizado durante o jantar de boas-vindas.

Conheça 5 feiras de ciências para participar

As feiras de ciências podem despertar nos estudantes a curiosidade, o interesse e o talento pela pesquisa científica. Elas abrem as portas do mundo acadêmico e ajudam os alunos a desenvolver habilidades e competências.

Confira uma lista elaborada pela Agência de Notícias da Indústria com as cinco feiras nacionais:

1. Febrace (Feira Brasileira de Ciências e Engenharia): grande oportunidade para mostrar o talento nas áreas de Steam (ciências, tecnologia, engenharia, artes e matemática). O evento acontece na USP (Universidade de São Paulo) e está na 21ª edição. É destinado a estudantes e professores tanto da educação básica como do ensino técnico de todo o Brasil. Os interessados podem se inscrever até as 21h do dia 4 de novembro no site.

Os projetos finalistas são avaliados e premiados com troféus, medalhas e certificados, até o quarto lugar de cada categoria. Outro ponto é que nove projetos são selecionados para representar o país na Isef (International Science and Engineering Fair), realizada nos Estados Unidos.

2. FBJC (Feira Brasileira de Jovens Cientistas): o evento acontece virtualmente e é organizado por jovens pesquisadores, mediante inscrições pela internet. A feira conta com palestras, workshops, atividades culturais e projetos inovadores. Ao todo, há oito tipos de premiação, que podem credenciar os vencedores para outras feiras de ciências nacionais e internacionais, inclusive para a Icys (Conferência Internacional de Jovens Cientistas).

A FBJC está na 3ª edição. Podem participar alunos do ensino médio ou que se formaram há, no máximo, um ano e ainda não entraram no ensino superior. Os projetos podem ser feitos individualmente ou com uma equipe de até três estudantes. As áreas de pesquisas são: ciências exatas e da terra, ciências biológicas, engenharias, ciências da saúde, ciências agrárias, ciências sociais aplicadas, ciências humanas, linguística, letras e artes.

A inscrição inicial é gratuita, e apenas participantes selecionados como finalistas devem pagar a taxa de R$ 30. Para aqueles alunos que não podem arcar com esse valor, existe a isenção da taxa de participação.

3. Mostratec (Mostra Internacional de Ciência e Tecnologia): a Mostratec é aberta a todas as etapas e níveis educacionais. São mais de dez áreas de pesquisa para desenvolver o projeto.

As premiações ocorrem do primeiro ao quarto lugar, de acordo com a categoria ou área de pesquisa. Os ganhadores recebem medalhas e certificações. Os projetos finalistas também podem ser premiados por instituições parceiras e apoiadoras com bolsas de estudos, publicações em revistas e periódicos, imersões e visitas científicas, custeio de viagens para participação em outras feiras, equipamentos, além de credenciamento para outras feiras brasileiras ou internacionais.

Confira as taxas de participação de acordo com a modalidade e rede de ensino.
Educação Infantil (R$ 70) sem refeições.
Ensino Fundamental e EJA de Ensino Fundamental:
Escolas públicas: R$ 200 sem refeições e R$ 350 com refeições;
Escolas privadas: R$ 320 sem refeições e R$ 470 com refeições;
Escolas públicas e privadas de outros países: US$ 70 sem refeições e US$ 100 com refeições.
Ensino Médio, EJA de Ensino Médio e Ensino Técnico:
Escolas públicas: R$ 250 sem refeições e R$ 400 com refeições;
Escolas privadas: R$ 400 sem refeições e R$ 550 com refeições;
Escolas públicas e privadas de outros países: US$ 120 sem refeições e US$ 150 com refeições.

4. Ciência Jovem: reúne cerca de 300 projetos, anualmente, nas áreas de ciências humanas e sociais, exatas e da terra. Realizada pelo Espaço Ciência, Museu Interativo de Ciência de Pernambuco, a feira está na 28ª edição e é gratuita. O evento acontece nos dias 9, 10 e 11 de novembro.

É voltada para estudantes desde a educação infantil ao ensino médio de instituições públicas e privadas. A feira Ciência Jovem é dividida em seis categorias: iniciação à pesquisa, divulgação científica, incentivo à pesquisa, desenvolvimento tecnológico, Francis Dupuis e educação científica.

5. Febic (Feira Brasileira de Iniciação Científica): realizada pelo Ibic (Instituto Brasileiro de Iniciação Científica) em parceria com instituições públicas e privadas, colaboradores e voluntários, a feira ocorre no estado de Santa Catarina entre os dias 7 e 11 de novembro.

Podem participar estudantes de todas as etapas da educação básica (educação infantil, ensino fundamental e médio), EJA, ensino técnico e superior.

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Sapato de 675 anos é encontrado em ninho de abutre-barbudo

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Fonte: conexaoplaneta.com.br

Com impressionantes quase 3 metros de envergadura das asas e com peso que pode passar dos 12 kg, o abutre-barbudo (Gypaetus barbatus) é uma ave observada em montanhas da Europa, Ásia e África. Também chamado de quebra-ossos, esse seu outro nome popular se origina de sua dieta: ele se alimenta quase exclusivamente de ossos, que engole inteiros ou em pedaços, quando os atira ao solo em voo, sobretudo para obter uma importante fonte de proteína, a medula óssea de outros animais.

Assim como outras espécies de aves, o abutre-barbudo também faz seu ninho com resíduos encontrados no meio ambiente, sejam eles naturais, como galhos, troncos e folhas, ou ainda, aqueles descartados pelos seres humanos. A diferença, no caso desses abutres, assim como gaviões e falcões, por exemplo, é que os ninhos são usados por diferentes indivíduos durante séculos, caso continuem sendo um refúgio seguro. Outra característica é que esses ninhos geralmente são construídos em abrigos rochosos ou cavernas de penhascos, locais com abrigo para as intempéries climáticas.

Mas a Gypaetus barbatus é atualmente a espécie de abutre a mais ameaçada da Europa, com apenas 309 casais reprodutores, 144 dos quais nos Pirineus, uma cordilheira de montanhas na fronteira entre a França e a Espanha. Por isso, durante quase uma década, entre 2008 e 2014, pesquisadores espanhóis se propuseram a estudar os locais onde essas aves costumavam nidificar até serem extintas entre 70 e 130 anos atrás no sul do país.

Durante a pesquisa, eles analisaram dezenas de ninhos e fizeram descobertas surpreendentes! Entre cascas de ovos, ossos de presas, foram identificados 226 itens feitos ou alterados por seres humanos, como um estilingue fabricado com capim, uma lança de madeira e muitos objetos que exames posteriores revelaram ter mais de seis séculos de existência, como um sapato… com estimados 675 anos!

Para determinar a idade do calçado e dos demais artefatos, os pesquisadores utilizaram processos empregados por arqueologistas e análises de carbono-14.

Na letra C, o sapato de 675 anos descoberto no ninho de um abutre-barbudo na Espanha
Fotos: Margalida, Antoni et al., Ecology (2025)

“Graças à solidez das estruturas dos ninhos do abutre-barbudo e suas localizações no Mediterrâneo ocidental, geralmente em locais protegidos, como cavernas e abrigos rochosos com condições de temperatura relativamente estáveis ​​e baixa umidade, eles têm atuado como museus naturais,conservando material histórico em boas condições“, escrevem os autores do estudo, publicado recentemente na revista Ecology, da Ecological Society of America.

Para os pesquisadores, que também identificaram 2.117 ossos, 72 restos de couro, 11 de cabelo e 43 cascas de ovos, os achados não ajudam somente no entendimento histórico daquela região e da relação entre aves e seres humanos, mas também pode abrir um novo caminho para o melhor entendimento do comportamento dos abutres-barbudos e possíveis esforços de restauração de seus antigos habitats e possível reintrodução da espécie.

Um dos ninhos analisados pelos pesquisadores: bem protegidos,
eles são verdadeiros museus naturais da humanidade
Foto: Sergio Couto, Ecology (2025)

Foto de abertura: Antoni Margalida, Ecology (2025).

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Esposa de Mazinho, Meire Serafim destina mais de R$ 20 milhões em Emendas a ONG da Bahia

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O investimento total é de R$ 2,2 milhões, com a proposta de promover autonomia econômica e geração de renda para chefes de família, especialmente mulheres negras, indígenas e ribeirinhas

Os documentos mostram que a parlamentar destinou os recursos de forma concentrada para a ONG baiana, que será responsável pela aplicação integral dos valores no estado. Foto: captada 

A deputada federal Meire Serafim (União Brasil) destinou R$ 20,07 milhões em emendas parlamentares para a implementação de projetos em áreas estratégicas como saúde, esporte e inclusão produtiva no Acre. O detalhe que chama atenção é que, embora os recursos tenham como destino municípios acreanos, a execução ficará sob responsabilidade da APAS, Associação de Proteção e Amparo à Saúde, entidade privada sem fins lucrativos com sede em Salvador (BA).

A informação consta em três extratos de propostas registrados no sistema Transferegov, todos aprovados em setembro de 2025 pelos ministérios da Saúde, do Esporte e das Mulheres. Os documentos mostram que a parlamentar destinou os recursos de forma concentrada para a ONG baiana, que será responsável pela aplicação integral dos valores no estado.

As emendas da deputada contemplam três iniciativas, com execução prevista para até 2026: Saúde pública, combate à malária no Vale do Juruá, O maior repasse, de R$ 8,93 milhões, será aplicado em ações de vigilância epidemiológica e combate à malária na região do Juruá, responsável por mais de 90% dos casos da doença no Acre. O plano prevê a instalação de uma base operacional em Cruzeiro do Sul, capacitação de 396 agentes de saúde, uso de laboratórios móveis e distribuição de kits pedagógicos em escolas da rede pública.

O segundo projeto trata do Esporte – inclusão de jovens em cinco municípios, batizado de “Esporte Total”, aprovado pelo Ministério do Esporte com investimento de R$ 8,91 milhões. A meta é atender 4 mil jovens de 12 a 24 anos em modalidades como futebol, muay thai e jiu-jitsu, com impacto indireto estimado em 10 mil pessoas. O plano de aplicação prevê desde a compra de uniformes, tatames e kimonos até a locação de ônibus para transporte de alunos da zona rural.

Outro ponto que chama atenção é a concentração dos repasses. Juntas, as três propostas somam mais de R$ 20 milhões, sem contrapartida financeira da entidade executora. Foto: captada 

A terceira proposta trata da inclusão produtiva de mulheres em Sena Madureira, chamado “Mãos que Transformam”, que será executado em Sena Madureira com o objetivo de capacitar 480 mulheres em situação de vulnerabilidade em cursos de beleza. O investimento total é de R$ 2,2 milhões, com a proposta de promover autonomia econômica e geração de renda para chefes de família, especialmente mulheres negras, indígenas e ribeirinhas.

Em todos os extratos, a APAS (Associação de Proteção e Amparo à Saúde) aparece como proponente e executora. Registrada em Salvador, a entidade não possui sede no Acre, mas ficará responsável por gerir os convênios, contratar equipes, adquirir materiais e garantir a execução das ações.

Outro ponto que chama atenção é a concentração dos repasses. Juntas, as três propostas somam mais de R$ 20 milhões, sem contrapartida financeira da entidade executora. Os valores serão inteiramente custeados pela União, via emendas parlamentares de Meire Serafim.

A vigência dos convênios varia entre três meses e mais de um ano, com previsão de término até 2026.

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Acre registra 22 mortes por Covid-19 em 2025 e acumula 77 óbitos desde 2023, aponta boletim da Sesacre

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Acrelândia lidera incidência e Bujari tem maior taxa de letalidade; vacinação infantil segue baixa, com menos de 4% das crianças com dose de reforço

Na análise por cor/raça, em 2025, 68,4% dos casos confirmados foram em pessoas pardas, seguidas de amarelas (13,1%) e brancas (11,3%). Foto: captada 

A Covid-19 segue como uma preocupação de saúde pública no Acre, com 4.016 casos confirmados e 22 mortes registradas até 27 de setembro de 2025. Os dados, divulgados pela Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) nesta quarta-feira (1º), mostram que desde 2023 o estado acumula 16.900 casos e 77 óbitos pela doença.

O município de Acrelândia apresenta a maior incidência de casos em 2025: 1.304 por 100 mil habitantes – quase três vezes a média estadual (449/100 mil). Já Bujari registra a maior taxa de letalidade (7%) e o maior coeficiente de mortalidade (28,8/100 mil). Rio Branco concentra o maior número absoluto de mortes (42 desde 2023).

O perfil das vítimas mostra que 67,5% tinham mais de 60 anos e 64,9% possuíam comorbidades como cardiopatias e diabetes. Entre os casos confirmados em 2025, 68,4% eram pessoas pardas.

A adesão vacinal em crianças preocupa: apenas 3,56% entre 6 meses e 4 anos receberam o reforço. Desde o início da pandemia, o Acre totaliza 175.384 casos confirmados entre 437.954 notificações.

Municípios com cenários mais críticos
  • Bujari: Maior taxa de letalidade (7%) e mortalidade (28,8/100 mil hab.)
  • Acrelândia: Maior incidência (1.304 casos/100 mil hab. em 2025)
  • Rio Branco: Maior número absoluto de mortes (42 desde 2023)
Perfil das vítimas
  • Faixa etária: 67,5% dos óbitos em maiores de 60 anos
  • Comorbidades: 64,9% tinham cardiopatias, diabetes ou hipertensão
  • Raça/cor: 68,4% dos casos em pessoas pardas
Vacinação infantil preocupa

Crianças (6 meses a 4 anos):

  • 26,54% com primeira dose

  • 12,89% com segunda dose

  • 3,56% com reforço

Os números revelam a permanência da Covid-19 como problema de saúde pública no Acre, com bolsões de alta transmissão e baixa adesão vacinal em grupos específicos, exigindo manutenção de políticas de vigilância epidemiológica mesmo após o fim da emergência sanitária global.

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