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O que você precisa saber sobre o acordo de cessar-fogo em Gaza

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Israel e Hamas chegaram a um acordo para a primeira fase de um plano de paz para a Faixa de Gaza, que prevê a libertação de reféns, o recuo de tropas israelenses e a soltura de prisioneiros palestinos.

Segundo o Times of Israel, o acordo deve ser assinado formalmente nesta quinta-feira (9), no Egito, país que sediou as últimas rodadas de negociação. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, deve reunir o gabinete para ratificar o entendimento, como exige a legislação local.

O presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sisi, convidou o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para participar da cerimônia de assinatura. Trump já havia dito que poderia ir ao Oriente Médio caso o acordo fosse finalizado, embora ainda não haja confirmação de sua presença.

Plano de paz para Gaza

A iniciativa marca o primeiro avanço concreto após dois anos de guerra entre Israel e o Hamas. Segundo o grupo, o plano prevê o fim da guerra e a retirada gradual das tropas israelenses do território palestino, além da entrada de ajuda humanitária e da realização de uma “troca de prisioneiros”.

Fontes próximas às negociações afirmam que temas mais sensíveis, como o desarmamento do Hamas e a futura governança de Gaza, devem ser tratados em fases posteriores.

Primeira fase
Segundo o presidente Donald Trump, a primeira fase do acordo inclui o cessar-fogo, a libertação dos reféns que permanecem sob custódia do Hamas e o recuo das forças israelenses.

Um “Conselho de Paz”, previsto no plano de 20 pontos proposto por Trump, deve supervisionar o cumprimento das medidas iniciais. O órgão teria caráter internacional e contaria com um comitê palestino “tecnocrático e apolítico” responsável pela administração de Gaza.

“A parte mais importante é que os reféns serão libertados”, afirmou Trump à Fox News, acrescentando que a libertação deve ocorrer “provavelmente na segunda-feira”.

Libertação de reféns

Ainda há divergências sobre quando começará a libertação dos detidos. Enquanto Trump e fontes da Casa Branca indicam a próxima segunda-feira (13), autoridades israelenses disseram à Reuters e à CNN que o processo pode começar já no sábado (11) ou no domingo (12).

Segundo o governo israelense, 48 pessoas ainda são mantidas reféns em Gaza — 47 delas capturadas durante o ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023, que deu início à guerra.

Pelo menos 20 estariam vivas e 26 mortas, de acordo com estimativas de Israel. A maioria é composta por cidadãos israelenses, além de cinco estrangeiros (três tailandeses, um tanzaniano e um nepalês).

Envolvimento de Trump

O papel dos Estados Unidos foi decisivo para destravar as negociações. De acordo com o analista de Internacional da CNN, Lourival Sant’Anna, o Hamas já havia aceitado as condições propostas por Washington desde maio, mas Israel resistia a fechar o acordo. A intervenção direta de Trump foi determinante para a retomada das tratativas.

O grupo palestino agradeceu ao republicano “por seus esforços para pôr fim à guerra” e apelou para que o governo americano garanta o cumprimento dos compromissos por parte de Israel.

Trump, por sua vez, parabenizou Netanyahu e os países do Oriente Médio “por se unirem para tornar o acordo possível”.

“O Oriente Médio se uniu. Surpreendentemente, eles se uniram”, afirmou o americano.

Guerra em Gaza

O conflito entre Israel e Hamas completou dois anos nesta semana. Os combates começaram após o ataque do grupo palestino em 7 de outubro de 2023, que deixou cerca de 1.200 mortos e 251 sequestrados, segundo dados israelenses.

Desde então, mais de 67 mil palestinos foram mortos, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas.

Organismos internacionais e especialistas da ONU apontam que a região vive uma crise humanitária sem precedentes, com escassez de alimentos, água e medicamentos

A doutora em Direito Internacional Priscila Caneparo, ouvida pela CNN, afirma que a situação já é descrita por analistas como um “saudocídio” — um genocídio causado pela privação de recursos essenciais à saúde.

 

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Mãe que matou filha a facadas é condenada a mais de 44 anos de prisão no RS

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Crime ocorreu em 2024, em Novo Hamburgo, Região Metropolitana de Porto Alegre
Kauana atacou a criança com diversos golpes de faca, no momento em que a menina repousava na cama  • Reprodução/Redes sociais

Kauana atacou a criança com diversos golpes de faca, no momento em que a menina repousava na cama • Reprodução/Redes sociais

A mãe acusada de matar a própria filha de sete anos a facadas, no Rio Grande do Sul, foi condenada a mais de 44 anos de prisão, nesta terça-feira (17). O crime aconteceu em 2024, em Novo Hamburgo, Região Metropolitana de Porto Alegre (RS).

O julgamento teve início às 9h, no Salão do Júri do Foro de Novo Hamburgo. Por volta das 22h30, após o Conselho de Sentença, composto por sete mulheres, responder aos quesitos e reconhecer a responsabilidade penal da ré, o magistrado definiu o tempo de pena em 44 anos, 5 meses e 10 dias de prisão, em regime fechado.

Kauana do Nascimento, de 32 anos, está presa desde agosto de 2024. Ela foi acusada de homicídio qualificado por motivo torpe, meio cruel, recurso que dificultou a defesa da vítima, além de crime contra menor de 14 anos e contra descendente.

Durante depoimento, a ré afirmou que dificuldades financeiras e emocionais teriam provocado um quadro intenso de estresse e ansiedade, que culminou no crime. A mulher também disse não se lembrar de ter desferido os golpes contra a filha.

A decisão cabe recurso.

Relembre o caso

A denúncia aponta que Kauana teria atacado a filha com diversos golpes de faca, no momento em que a menina repousava na cama. A versão inicial apontada pela acusada era de que a filha teria caído da escada. A vítima morreu em decorrência de choque hemorrágico causado por ferimentos torácicos profundos.

O corpo foi encontrado no corredor do prédio onde moravam.

Fonte: CNN

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Fenômeno raro de luz natural ilumina caverna em Bonito; veja vídeo

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Entre novembro e fevereiro, feixe de luz entra no Abismo Anhumas por meio de cavidade, revelando a beleza única do local

Luz do Sol invade Abismo Anhumas, em Bonito, no Mato Grosso do Sul • Daniel de Granville

Uma caverna a 72 metros abaixo do chão esconde uma experiência única na cidade de Bonito, no Mato Grosso do Sul. Entre os meses de novembro e fevereiro, a luz do Sol entra no Abismo Anhumas por meio de uma cavidade superior e revela a beleza natural do espaço.

O Abismo Anhumas é uma caverna com um lago do tamanho de um campo de futebol. Para acessar, é necessário fazer rapel em uma pequena fenda no chão.

O local impressiona pela água cristalina e pelas formações de até 20 metros de altura. Mas o espetáculo que acontece entre os meses de novembro e fevereiro tornam o Abismo Anhumas ainda mais especial. Veja o vídeo abaixo:

O Abismo Anhumas

O Abismo Anhumas foi uma das atrações mais especiais visitadas pela apresentadora Daniela Filomeno durante as gravações do CNN Viagem & Gastronomia em Bonito. Confira como é a visita no local no vídeo abaixo:

O espaço fica a 23 quilômetros do centro de Bonito e recebe cerca de cinco mil visitantes por ano, segundo a equipe do abismo.

A temperatura dentro da caverna permanece por volta dos 22°C durante o ano. A água é um pouco mais fria, a cerca de 18°C.

O rapel é feito com um sistema elétrico de elevação, que facilita o acesso dos visitantes. Dessa forma, crianças a partir de cinco anos de idade conseguem entrar na caverna. Segundo a equipe, “pessoas com alguma dificuldade de locomoção também podem conhecer o espaço.”

Depois de descer, o visitante chega a um deque flutuante no lago e pode escolher fazer um passeio de bote, snorkel ou mergulho com cilindro. Todas as atividades devem ser contratadas com agências de viagens.

 

Fonte: CNN

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Companhias aéreas prorrogam suspensão na Venezuela; quais seguem operando?

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Empresas interromperam voos internacionais de e para Caracas há duas semanas devido ao aumento da tensão militar com os Estados Unidos

Aviões da Copa Airlines no Aeroporto Internacional de Tocumen, na Cidade do Panamá • Aviões da Copa Airlines no Aeroporto Internacional de Tocumen, na Cidade do Panama, em março de 2020REUTERS/Erick Marciscano

A companhia aérea panamenha Copa Airlines anunciou, na terça-feira (16), a prorrogação da suspensão temporária de voos de e para Caracas até 15 de janeiro.

Segundo um comunicado divulgado pela empresa, eles aguardam que “a pista principal do Aeroporto Internacional de Maiquetía volte a funcionar, incluindo seu sistema de pouso por instrumentos”.

A Copa Airlines, assim como outras companhias aéreas, suspendeu suas operações há duas semanas devido ao aumento da tensão militar entre os Estados Unidos e a Venezuela.

Entretanto, para atender à alta demanda durante uma temporada de férias, a Copa Airlines anunciou que “aumentou a frequência de seus voos entre o Panamá e a cidade de Cúcuta, na Colômbia, que faz fronteira com o estado de Táchira, na Venezuela”.

Em meio às dificuldades entre a Venezuela e os EUA, diversas companhias aéreas estenderam a suspensão de voos para o país desde 21 de novembro, quando a FAA (Administração Federal de Aviação) dos EUA recomendou “extrema cautela” ao sobrevoar a Venezuela e o sul do Caribe devido ao que considera uma “situação perigosa” na região.

A situação se agravou ainda mais em 29 de novembro, quando Donald Trump declarou nas redes sociais que o espaço aéreo venezuelano permaneceria “completamente fechado”.

A companhia aérea espanhola Air Europa também prorrogou a suspensão de seus voos entre Madri e Caracas até 31 de dezembro, juntando-se à Iberia e à Plus Ultra, que já havia anunciado o cancelamento de operações de ou para a Venezuela até a mesma data.

As companhias aéreas internacionais que conectam à Venezuela ao mundo tiveram suas licenças suspensas por ordem do INAC (Instituto Nacional de Aeronáutica Civil da Venezuela).

Enquanto milhares de venezuelanos vivem em ansiedade e incerteza, vendem sua possibilidade de se reunirem com suas famílias para as festas de fim de ano comprometida, apenas as empresas locais Laser, Avior e a estatal Conviasa mantêm seus voos.

Na terça-feira (16), a FAA reiterou seu alerta às companhias aéreas comerciais sobre o “agravamento da situação de segurança”.

“As ameaças podem representar um risco potencial para aeronaves em todas as altitudes, inclusive durante sobrevoos, bem como durante as fases de chegada e partida do voo”, afirma o comunicado, acrescentando que o risco pode se estender a aeroportos e aeronaves em solo na região afetada.

Isso ocorre em meio à extrema tensão no Caribe, com o destaque militar dos EUA, um conflito que foi ainda mais complicado pelo anúncio de Trump na terça-feira de um “bloqueio total” de petroleiros sancionados que entram e saem da Venezuela.

Fonte: CNN

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