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Número de CNH pelo celular quase dobra durante a pandemia

Sistema de CNH pelo celular passou a valer em abril de 2018 ADRIANA TOFFETTI/A7 PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Do R7
O número de CNH digital, versão para celular da carteira nacional de habilitação, quase que dobrou durante a pandemia. O documento superou 9 milhões (9.116.328) neste mês de outubro, um aumento de 80% em relação a fevereiro, quando havia 5 milhões de downloads da carteira. O sistema passou a valer em todo o país em abril de 2018.
Leia também: Governo publica lei que muda prazo da CNH e limite de multas
Já o CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo) digital, documento que garante o direito de circulação dos veículos no país, triplicou nesse período, passando de 1,9 milhão em fevereiro para 7,19 milhões em outubro.
Com a nova lei sancionada semana passada pelo presidente Jair Bolsonaro, a emissão de CNH digital, que já é regulamentada pelo Contran (Conselho Nacional de Trânsito, passará a integrar o texto do CTB (Código de Trânsito Brasileiro), assim como o CRV (Certificado de Registro do Veículo) e o DUT (Documento Único de Transferência).
“Todos os documentos do veículo podem ser eletrônicos a partir de agora”, afirmou o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, durante a live em que o presidente Bolsonaro anunciou a sanção da nova lei, na terça-feira (13).
“Hoje o camarada vai poder sair de casa só com o celular. Todos os serviços são digitais e é possível ter os documentos do veículo e a carteira exclusivamente eletrônicos. Não vai ser necessário mais ter documento em papel moeda. Isso é uma economia para o Estado, que não terá que imprimir, e o cara com celular vai ter a carteira e os documentos do veículo”, destacou o ministro.
O Ministério da Infraestrutura atribui o aumento do número de documentos digitais à pandemia de coronavírus, em que alguns estado suspenderam a emissão do documento físico, o que acabou acelerando a digitalização. Segundo a pasta, também influenciaram fatores como a renovação da CNH, a primeira habilitação e a praticidade de levar apenas o celular ao sair de casa, já que os dois documentos têm validade jurídica igual aos documentos físicos.
Como baixar
Os brasileiros podem baixar a CNH no celular para substituir o documento físico. A ferramenta está disponível para os motoristas com CNH emitida a partir de 1º de maio de 2017.
O aplicativo reúne as principais informações de trânsito sobre os condutores brasileiros. Ao acessar o app, é possível consultar à CNH digital, bem como os veículos registrados no nome daquele motoristas e as multas de trânsito. O aplicativo também dá avisos de recall para os motoristas.
O motorista pode baixar o aplicativo “Carteira Digital de Trânsito” gratuitamente. Após instalar o app, é preciso selecionar a opção “Entrar com gov.br”. Na tela seguinte informe o CPF (Cadastro de Pessoa Física) e selecione “Próxima” (Tela do Gov.br).
Em seguida, o motorista precisa informar uma senha de quatro dígitos, necessária para acessar a CNH Digital.
Se sua CNH já tiver o QR Code é só solicitar a digital no site do Denatran por meio do aplicativo indicado no site. Se não tiver, quando você for renová-la, ela já virá com o código e aí é só baixar a versal digital.
Já a CRLV é digitalizada automaticamente no momento da renovação do licenciamento do carro. Se o motorista quiser, ele pode imprimir o documento, mas não é mais obrigatório, desde que ele tenha no celular.
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Quatro vítimas de chacina em Porto Velho são da mesma família
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Adolescente de 16 anos é morto na frente da namorada no bairro Taquari

Foto: Davi Sahid/ ac24horas
José Ribeiro da Silva, de 16 anos, foi agredido e morto com um golpe de faca em via pública na noite desta segunda-feira (3), na Rua do Passeio, no bairro Taquari, no Segundo Distrito de Rio Branco.
Segundo informações da Polícia, José estava com sua namorada, identificada como Juliane, em frente a uma residência quando dois criminosos não identificados se aproximaram em uma motocicleta, pararam e começaram a agredi-lo com golpes de capacete. Em seguida, um dos agressores, insatisfeito, sacou uma faca e desferiu um golpe na lateral esquerda do abdômen da vítima. Após a ação, os criminosos fugiram.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado, e tanto uma ambulância básica quanto uma de suporte avançado foram enviadas ao local. José recebeu os primeiros atendimentos, mas não resistiu ao ferimento e morreu dentro da viatura do SAMU.
O corpo de Ribeiro foi levado pela própria ambulância do SAMU ao Instituto Médico Legal (IML) para os exames cadavericos.
A área foi isolada por Policiais Militares do 2° Batalhão para a realização da perícia criminal. Em seguida, os Policiais colheram informações e realizaram patrulhamento na região em busca dos criminosos, mas eles não foram encontrados.
O caso segue sob investigação dos Agentes de Polícia Civil da Equipe de Pronto Emprego (EPE) e, posteriormente, ficará sob a responsabilidade da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
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Chacina em Porto Velho: Seis pessoas assassinadas em assentamento
Na tarde desta segunda-feira (3), a Polícia Militar classificou a chacina ocorrida no assentamento Tiago Campim dos Santos, na zona rural de Porto Velho, como uma ação coordenada e premeditada. Os corpos de seis pessoas foram encontrados, todos com múltiplos ferimentos; cinco deles pertenciam à mesma família, enquanto uma vítima ainda não foi identificada. Entre os mortos estão Patrícia Krostrycki, sua filha Lorraine Krostrycki da Silva, o genro Rafael Garcia de Oliveira, além dos irmãos Thiago e Luan Krostrycki.
Ao chegarem ao local, os policiais relataram que a região é marcada pela presença de movimentos sociais, como a Liga dos Camponeses Pobres (LCP) e os Sem Terra, e possui um histórico de crimes violentos. As características das lesões nos corpos e a forma como foram dispostos indicam a atuação de um grupo organizado.
No local, foram encontradas duas motocicletas abandonadas, que podem estar relacionadas aos autores do crime. A Polícia Civil já iniciou investigações, coletando depoimentos de moradores e analisando câmeras de segurança para elucidar o caso. A comunidade vive um clima de medo e insegurança, pedindo justiça e medidas que garantam a proteção dos assentados. Organizações de direitos humanos também expressam preocupação com a crescente violência na região.
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