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Acre

Novo Fórum de Brasiléia é entregue  com modernas instalações e equipamentos

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Oferecendo maior conforto e eficiência no atendimento aos cidadãos e aos profissionais do sistema judiciário, o prédio conta com salas reservadas para crianças, para audiências de conciliação, e o principal: espaço do Portal de Acolhimento, que visa tornar a prestação dos serviços jurisdicionais mais céleres e humanizados

Com nova estrutura e modernas instalações e equipamentos, o Fórum Dr. Evaldo Abreu de Oliveira, da Comarca de Brasiléia, foi entregue nesta sexta-feira, 29, pela presidência do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) e Governado do Estado. O prédio passa a funcionar agora no Centro Administrativo da cidade.

Oferecendo maior conforto e eficiência no atendimento aos cidadãos e aos profissionais do sistema judiciário, o prédio conta com salas reservadas para crianças, salas para audiências de conciliação e instrução, salão do Tribunal do Júri totalmente reformulado e, o principal: espaço do Portal de Acolhimento, que busca tornar a prestação dos serviços jurisdicionais mais céleres e humanizados.

Além disso, o novo Fórum é acessível e adaptado às necessidades de pessoas com deficiência, garantindo a inclusão e o respeito aos direitos humanos e possui ainda uma sala de memória onde o público pode conhecer um pouco da história da justiça acreana.

A primeira etapa da obra foi feita pelo Governo do Acre, com recursos de convênio, a partir de emendas parlamentares no valor de R$ 2.958.972,00, destinadas pelo senador Sérgio Petecão, da ex-senadora e atual vice-governadora Mailza Gomes, e das deputadas e deputados Federais Jéssica Sales, Vanda Milani, Jesus Sérgio e Manuel Marcos. A segunda etapa foi feita em parceria com o Governo do Acre, e executada pelo Tribunal de Justiça, no valor de R$ R$ 2.447.377,29. O total da obra do novo fórum foi de R$ 5.406.349,29.

Em seu discurso, a presidente do TJAC, desembargadora Regina Ferrari, realizou agradecimentos especiais ao Governo do Estado, à Secretaria de Estado de Obras (Seop), à Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), parlamentares, ao Deracre, aos servidores do Poder Judiciário e celebrou a inauguração do novo Fórum de Justiça, destacando a importância histórica do momento. A desembargadora-presidente também relembrou as experiências passadas na região, enfrentando dificuldades, como longas viagens por estradas de terra e enchentes devastadoras, que a levaram a forjar um vínculo especial com a população de Brasiléia, a primeira Comarca que atuou como magistrada.

“Lembro-me vivamente das viagens de 12 horas pela estrada de terra, enfrentando atoleiros e lama, sem um palmo de asfalto que facilitasse nossa chegada. Era uma verdadeira saga exercer a magistratura nesta região. Nós, servidores da justiça, compartilhávamos as mesmas dificuldades que a população local enfrentava diariamente. Essas experiências forjaram em mim um vínculo especial com esta terra, que há tanto tempo serve como importante ponto fronteiriço entre Brasil e Bolívia, enfrentou – e continua enfrentando – desafios significativos. As enchentes e os desastres climáticos que assolaram nossa região puseram à prova a resiliência de nossa gente. Vimos nossas ruas submersas, famílias desalojadas e nossa infraestrutura severamente comprometida. Mas, como sempre fizemos ao longo de nossa história, nos mantivemos unidos e determinados a reconstruir o Fórum de Brasiléia (…). Assim, como toda a cidade, tivemos que nos reerguer diversas vezes, vendo as águas invadir espaços e, este ano, chegarem assustadoramente perto do teto do antigo fórum. A decisão de construir um novo fórum foi a mais sensata e coerente para a administração do Tribunal de Justiça do Acre. E contamos com o valioso apoio e parceria de parlamentares do Acre e do Governo do Estado, que, de forma decisiva, contribuíram para que este dia se tornasse realidade (…). Uma obra que expressa um dos maiores esforços da nossa gestão e simboliza a força da união entre as instituições. Esta nova instalação é um espaço planejado para acolher todas e todos, com acessibilidade para pessoas com deficiência, uma identidade visual. que resgata nossa história e ambientes projetados para o bem-estar: salas de conciliação, de convivência e até um espaço lúdico, tornando este ambiente acolhedor e funcional”, destacou a presidente do TJAC.

A entrega do novo Fórum representa um marco de modernidade e compromisso com a justiça e bem-estar da população. Este é um dos maiores investimentos da atual gestão, que tem à frente a desembargadora Regina Ferrari (presidente), o desembargador Luís Camolez (vice-presidente) e o desembargador Samoel Evangelista (corregedor-geral), e reconhece a importância de um espaço adequado para a garantia da justiça, da segurança e da dignidade dos cidadãos.

Após anos de desafios no antigo prédio, especialmente durante o período de inverno, quando as constantes alagações causavam transtornos e comprometiam o funcionamento adequado, a mudança para a nova sede representa um avanço significativo para o Poder Judiciário do Acre, já que a nova sede está localizada na parte alta da cidade.

O governador Gladson Cameli enfatizo que o Poder Judiciário cumpre o papel de entregar o prédio, que vai beneficiar milhares e milhares de pessoas. “O principal é criar um local, um ambiente confortável para os servidores. Isso é que nos importa, que torna o Estado de Direito cada vez mais fortalecido, que respeita as pessoas. Quero dizer que as parcerias, a união, o respeito, o fortalecimento dos poderes das instituições e aqui, principalmente, em referência ao Tribunal de Justiça, na pessoa da presidente, desembargadora Regina Ferrari, tem feito uma gestão voltada para criar condições para atender o público e atender as pessoas que mais precisam”, destacou o governador.

HOMENAGEM

Na solenidade de entrega do prédio, a presidente também fez homenagem a servidora mais antiga do Fórum: Adautea Rosário de Abreu. Ela possui 45 anos de Poder Judiciário acreano e disse receber com muita alegria o reconhecimento da gestão do TJAC. Ela comentou que a transferência de local do Fórum de Brasiléia foi uma medida acertada e necessária, uma vez que, na parte alta da cidade, a unidade não estará mais exposta a desastres naturais, como as alagações que já atingiram o antigo Fórum e deixaram grandes prejuízos tanto para o Judiciário quanto para a comunidade local.

“Gostei muito da mudança, porque há 45 anos eu cheguei aqui, muito jovem ainda, comecei a trabalhar e estou por aqui até hoje. Passamos três, quase quatro alagações e isso foi muito ruim para todos nós (…). Era um transtorno, toda vez tínhamos que tirar tudo do Fórum. Agora estou feliz, porque o novo prédio é maravilhoso, estou gostando muito. Com essa transferência do local, agora, sim, podemos dizer que esses problemas acabaram”, falou a servidora.

ATENDIMENTO

Já o senhor Mário Silva foi o primeiro cidadão a ser atendido no novo Fórum da Comarca de Brasiléia. No Portal de Acolhimento, ele que chegou ao município no final da década de 1970, tendo conhecido todos os antigos Fóruns da cidade e vivido juntamente com a comunidade os efeitos das grandes alagações, que atingiram severamente a estrutura da sede local do Judiciário.

“Eu moro aqui em Brasiléia desde 1977 (…). Conheci todos os Fóruns, desde o primeiro, que ainda funcionava na casa do juiz, até o antigo, que alagava com as grandes enchentes. Esse prédio aqui é maravilhoso. E o atendimento melhor ainda. Estou muito feliz – e ainda fui o primeiro a ser atendido aqui no novo Fórum”, falou “Seu” Mário.

Kayline Durantes, moradora de Brasiléia, também esteve no Portal de Acolhimento em busca de atendimento. Ela sentiu-se deslumbrava com o novo Fórum. “Fiquei impressionada. Tudo novo. Totalmente diferente do prédio anterior. É um ganho para a nossa população. Muito bonito”, ressaltou.

Falas das autoridades

“Esse prédio, diga-se de passagem, é fruto da resiliência deste povo de Brasileia que tanto tem sofrido com os desastres climáticos. Que todos nós possamos estar, como sempre digo, despertos, para que a gente possa fazer o melhor, o melhor para o outro, o melhor enquanto (…) gestores públicos, fazendo tudo o que precisarmos fazer ao nosso alcance e o melhor também para o nosso meio ambiente, para garantir a vida e a Justiça. Uma vida de qualidade para as nossas futuras gerações.”

Desembargadora Regina Ferrari, presidente do TJAC

“Essa é uma gestão voltada para criar condições para atender o público, atender as pessoas que mais precisam. E aqui em Brasileira, devido às alagações que já tivemos, os problemas que tivemos (…), hoje o Poder Judiciário cumpre um papel de entregar esse prédio que vai beneficiar milhares e milhares de pessoas. E o principal é criar um local, um ambiente confortável para os servidores. Isso que nos importa, isso que faz ser um Estado de Direito cada vez mais fortalecido em respeito às pessoas.”

Gladson Cameli, governador do Estado do Acre

“Um marco muito importante para a Comarca e para a Administração do Tribunal (…). Nós tínhamos um prédio que, invariavelmente, nas cheias dos rios, apresentavam muitos problemas. E com essa inauguração aqui nesse local nós resolvemos esse problema (…). O Tribunal se sente muito realizado e nós, desembargadores, da mesma forma, em acolher a comunidade de Brasiléia em um prédio altamente bem desenvolvido e salutar para todos.”

Desembargador Luís Camolez, vice-presidente do TJAC

“Um dia de grande alegria para todos, para a sociedade de Brasiléia, para os servidores e magistrados. Hoje estamos entregando o novo Fórum para a comunidade. Isso representa um grande avanço. Todo aquele momento de dificuldade que a cidade vivenciou com as alagações, com o transtorno de ter que estar removendo pessoas, removendo toda a estrutura, tudo isso está superado.” 

Desembargador Laudivon Nogueira, presidente do Comitê de Governança de Tecnologia da Informação

“É uma realização, são anos de luta, de batalhas, de conquistas. Tivemos períodos difíceis com as alagações (…), eu mesmo vivenciei todo esse drama, todo esse sofrimento da nossa população. Então, hoje é um dia de felicidade, um dia de vitória e de conquista (…). Agora é um novo rumo, um novo momento para Brasiléia e para todos nós.”

Juiz de Direito Clóvis Lodi, titular da Vara Criminal da Comarca de Brasiléia

“Para chegar onde chegamos, precisamos contemplar nosso passado. Mas agora o momento é de caminhar para o futuro, dar vida e muito valor às novas instalações e tecnologias que foram colocadas à nossa disposição. A partir de hoje não há só um novo prédio para o Fórum de Brasiléia. A partir de hoje também existirão novas memórias. Memórias de todos que passarem por aqui.”

Juiz de Direito Guilherme Miotto, titular da Vara Cível da Comarca de Brasiléia

“Parabéns ao Tribunal de Justiça, às instituições conjuntas. Parabéns também a vocês, servidores, que Deus siga os abençoando. E que essa casa, que é a Casa da Justiça, ela siga sendo esse símbolo de que a população desse município tanto precisa, tanto necessita. Muito obrigado e gratidão.”

Fernanda Hassem, prefeita do Município de Brasiléia

“Tenho certeza que cada funcionário aqui do Fórum está muito feliz (…). Então, quero aqui parabenizar a presidente do TJ, a desembargadora Regina Ferrari, parabenizar também nosso vice, o desembargador Camolez, o corregedor-geral Samoel Evangelista, que estão à frente deste momento do Tribunal de Justiça, pelo trabalho desenvolvido, por essa aproximação do TJ com a sociedade, cada vez mais.”

Deputado Nicolau Júnior, secretário geral da Assembleia Legislativa do Estado do Acre

“E, é isso, acredito, que (em qualquer lugar) a população quer: acesso à justiça. A tutela judicial efetiva que pode dar um juiz, um fiscal, a polícia, não somente implica o acesso à justiça, mas também implica que essas resoluções judiciais possam ser emanadas e cumpridas (…). Nós estaremos sempre, como Bolívia, como Pando, dentro do (mesmo) aspecto e à expectativa de qualquer atividade que vocês desejem. Muito obrigado pelo convite”, expressou Jorge Soleto

Presidente do Tribunal Departamental de Justiça de Pando, Jorge Sotelo,

Fonte: Tribunal de Justiça – AC

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Acre

Campeão do Norte de Futsal e Tri-campeão acreana Atlético Brasileense busca mais um título após empate espetacular neste sábado

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Campeão do Norte empata com o Quinari fora de casa após estar perdendo por 4 a 0; decisão será no próximo jogo, em Brasiléia ou em outra praça definida pela Fafs

Em um jogo de reviravoltas emocionantes, o Atlético Clube Brasileense garantiu um empate heroico contra o Quinari Sport Clube, na noite deste sábado, pela primeira partida da final do Campeonato Acreano de Futsal 2025. Foto: captada 

O Atlético Clube Brasileense (Selecionado de Brasiléia), primeiro e único Campeão do Norte de Futsal e Tri-campeão Acreana, protagonizou uma virada histórica na primeira partida da final do Campeonato Acreano de Futsal 2025, neste sábado, dia 20. Mesmo perdendo por 4 a 0 para o Quinari Sport Clube, no ginásio José Édson Honorato, a equipe conseguiu reagir e garantir um empate heroico fora de casa, deixando a taça em aberto para o segundo jogo.

O time, que é o primeiro e único acreano campeão do Norte na modalidade Futsal e já possui três estaduais, terá agora a vantagem de decidir o título em sua cidade, diante da torcida. Na semifinal, o Brasileense havia eliminado o Fluminense da Bahia e garantido a melhor campanha da competição, o que lhe deu o direito de jogar a primeira final fora.

Agora, basta uma vitória simples em casa para que o Selecionado de Brasiléia levante a taça de campeão acreano de 2025.

O time, que já é tricampeão estadual e único campeão do Norte de Futsal, chega à decisão com a melhor campanha da competição e a confiança renovada após a reação no primeiro jogo. Foto: captada 

A decisão da Fafs e recursos da Atlético Brasileense

A Federação Acreana de Futebol de Salão (Fafs) divulgou na sexta-feira (19), resposta aos recursos apresentados pelo gerência do Atlético Clube Brasileense (Selecionado de Brasiléia). Em resumo, a entidade decidiu manter até então a perda de três mandos de quadra do time do interior.

A decisão inicial da Fafs ocorreu em virtude da série de ocorrências do duelo de volta das semifinais do Campeonato Acreano de Futsal Série A entre Atlético Clube Brasileense (Selecionado de Brasiléia) e Fluminense da Bahia, na última sexta-feira (12), no ginásio poliesportivo Eduardo Lopes Pessoa, na fronteira.

Na ocasião, a Fafs levou em consideração: tentativas de torcedores em derrubar uma das traves; puxão na camisa do árbitro Talisson Gomes – o que levou a paralisação do jogo – e arremessos de “bomba, latas de cervejas e pedras de gelo” da torcida na quadra.

Atlético Brasileense, que saiu de 4 a 0 para igualar o placar, precisa vencer em casa para conquistar o título estadual de 2025. Foto: cedida 

Apesar do Atlético Clube Brasileense (Selecionado de Brasiléia) alegar que a perda de mandos de quadra não consta no artigo 25 do regulamento da competição, base para aplicação da punição, a Fafs destacou que a pena está prevista no Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), e que entidade – assim como as demais – está submetida.

Veja abaixo o que diz o artigo 25 do regulamento da competição:
  • “Caso venham a ocorrer quaisquer animosidades, agressões, tentadas ou consumadas, física ou verbal, brigas, tumultos de qualquer natureza ou incidentes que venham causar, ou não, suspensão ou paralisação de jogo, arremesso de objetos ou líquidos de qualquer espécie dentro da quadra, independente de serem os autores membros das comissões técnicas, atletas, funcionários, colaboradores, dirigentes ou integrantes das torcidas, as equipes responsáveis, visitantes ou não, são passíveis de apenação, independentemente da ordem ou sequência de aplicação, com as seguintes sanções: Suspensão ou fim do jogo, Exclusão do jogador ou equipe da competição”.

A Fafs considerou ainda que, a perda dos três mandos de quadra, representam uma punição “sevara, de caráter pedagógico”, e “proporcional à gravidade dos fatos”. Na decisão, a Fafs informou ainda que será responsável por definir onde o Atlético Clube Brasileense (Selecionado de Brasiléia) vai mandar o segundo jogo da decisão: Rio Branco, Senador Guiomard ou em Xapuri.

Brasiléia x Fluminense da Bahia – semifinal volta Acreano de Futsal Série A. Foto: Divulgação/Fafs

Desta forma, a Federação Acreana de Futebol de Salão (Fafs) negou o recurso apresentado pela equipe do Fluminense da Bahia, que pedia a exclusão do Atlético Clube Brasileense (Selecionado de Brasiléia) com base no artigo 25 do regulamento da competição do futsal acreano.

Ida da final neste sábado

Quinari Sport Clube e Atlético Clube Brasileense (Selecionado de Brasiléia) se enfrentaram neste sábado (20), o jogo aconteceu às 19h, na cidade de Senador Guiomard, no primeiro jogo da decisão do estadual de futsal, com placar de 4+4. Os detalhes da segunda partida – dia, local e horário – ainda serão definidos pela Fafs.

Em caso de empate no número de pontos ganhos após o término de ambos os jogos, o confronto vai para prorrogação. Se persistir a igualdade no tempo extra, o campeão será definido nos pênaltis.

Com informações de Kelton Pinho

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Polícia Militar prende suspeito de agiotagem em agência bancária de Sena Madureira

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A Polícia Militar do Acre, por meio do 8º Batalhão, prendeu um homem suspeito de envolvimento com a prática de agiotagem, na tarde desta sexta-feira, 20, em uma agência bancária localizada no centro de Sena Madureira.

A ação teve início após denúncia indicando que um indivíduo estaria dentro do banco portando diversos cartões de benefícios sociais e realizando saques de forma suspeita. Diante das informações repassadas, uma guarnição foi deslocada ao local para averiguação.

Ao chegar à agência, os policiais identificaram um homem com as características informadas, que realizava saque em um dos caixas eletrônicos e demonstrou nervosismo ao perceber a presença da equipe. Durante a abordagem, foi constatado que o suspeito estava de posse de vários cartões bancários, incluindo cartões de programas sociais, além de uma quantia significativa em dinheiro.

Na verificação, os militares apreenderam mais de 20 cartões bancários, comprovantes de saque, dinheiro em espécie e objetos pessoais. De acordo com a Polícia Militar, os indícios apontam para um possível esquema de usura, no qual cartões de terceiros seriam retidos como forma de garantia para empréstimos de dinheiro com cobrança de juros acima do permitido por lei.

O suspeito foi conduzido à Delegacia de Polícia Civil de Sena Madureira, juntamente com todo o material apreendido, para a adoção dos procedimentos cabíveis. A ocorrência foi registrada como usura pecuniária, conforme previsto na legislação vigente.

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Plácido de Castro lideram taxa de mortalidade no Acre, já Assis Brasil e Brasiléia lidera na região do alto acre, aponta IBGE

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Município registrou 6,3 mortes a cada mil habitantes em 2024, seguido por Santa Rosa do Purus e Epitaciolândia; dados reforçam tendência histórica no estado

Os dados, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) colocam o município de Epitaciolândia, com 6,1 óbitos por mil habitantes. Foto: arquivo

Plácido de Castro, município de pouco mais de 16 mil habitantes, encerrou 2024 com a maior taxa proporcional de mortalidade do Acre: 6,3 mortes a cada mil moradores. Os dados, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no último dia 10, colocam o município à frente de Santa Rosa do Purus e Epitaciolândia, ambas com 6,1 óbitos por mil habitantes.

A taxa, que considera a proporção de mortes em relação ao tamanho da população, permite comparar municípios de diferentes portes. Os números reforçam uma tendência já observada em anos anteriores no estado. Em 2021, por exemplo, o Acre havia registrado redução de 5,8% nas mortes em relação a 2020, mas ainda assim permanecia acima da média nacional.

Já entre os municípios mais populosos do estado, Cruzeiro do Sul e Rio Branco registraram 5,2 mortes por mil habitantes em 2024. A capital acreana tem população estimada em 364.756 pessoas, enquanto Cruzeiro do Sul reúne cerca de 91.888 moradores.

Outras cidades com taxas elevadas foram Senador Guiomard, com 5,6 óbitos por mil habitantes, Assis Brasil, com 5,4, Brasiléia, com 5,3, Capixaba, com 5,1, e Feijó, que fechou o ano com 5 mortes por mil habitantes.

Por outro lado, municípios com menor população registraram os menores índices proporcionais de óbitos no estado. Porto Walter teve 1,9 morte por mil habitantes, Jordão registrou 2,2, e Marechal Thaumaturgo, 2,5 óbitos por mil moradores em 2024.

As cidades com taxas elevadas foram Senador Guiomard, com 5,6 óbitos por mil habitantes, Assis Brasil, com 5,4, Brasiléia, com 5,3, Capixaba, com 5,1, e Feijó, que fechou o ano com 5 mortes por mil habitantes. Foto: arquivo

Também aparecem abaixo da média estadual Rodrigues Alves, com 3,3, Acrelândia, com 3,6, Bujari, com 3,8, e Manoel Urbano, que marcou 4,3 óbitos por mil habitantes.

O levantamento integra as Estatísticas do Registro Civil de 2024 do IBGE, que detalham os registros de óbitos em todo o país. Apesar de não representar o número absoluto de mortes, o índice revela a intensidade relativa dos óbitos em cada localidade, servindo como um importante indicador para políticas públicas de saúde e planejamento.

Com taxas elevadas está Assis Brasil, com 5,4 e Brasiléia, com 5,3, que fechou o ano com 5 mortes por mil habitantes, dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foto: arquivo

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