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No Reino Unido, Cameli leva potencialidades do Acre à Organização Internacional do Café

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O governador Gladson Cameli segue cumprindo extensa agenda governamental em Londres, no Reino Unido. Nesta quarta-feira, 3, o gestor esteve reunido com o presidente da Organização Internacional do Café (OIC), José Sette, onde apresentou o Acre e seu forte potencial agrícola para a produção sustentável do grão, além da facilidade de exportação, por meio da Estrada do Pacífico.

Segundo Gladson, o estado possui clima propício, relevo, chuvas em abundância e terras férteis de excelente qualidade para o plantio e cultivo das lavouras de café. O governador ressaltou ainda o fator sustentabilidade como o grande diferencial em relação as demais regiões do país. Por estar localizado na Amazônia, a maior floresta tropical do planeta, o produto se destaca por sua responsabilidade ecológica com a preservação do meio ambiente.

Governador Gladson Cameli esteve na sede da Organização Internacional do Café, em Londres, para apresentar as potencialidades do Acre referentes a produção e exportação do grão Foto: Cedida

“O Brasil e o mundo precisam entender que não é preciso derrubar uma árvore sequer da nossa Amazônia. E é essa mensagem que eu venho defendendo nos últimos anos. Com as áreas abertas, utilizando a mecanização, podemos produzir em larga escala. Acredito muito no potencial do café, já que é um produto consumido na maioria dos países e o Acre tem todas as condições para se tornar um grande exportador, com o diferencial da sustentabilidade, compromisso com a proteção das nossas florestas e o desenvolvimento socioeconômico da nossa população”, argumentou.

Como se trata de uma organização global, Gladson citou o corredor de exportação do Pacífico como um grande facilitador para que o café acreano alcance com mais rapidez a costa oeste dos Estados Unidos e os países do continente asiático. A região mais populosa do mundo tem puxado o aumento no consumo de café nos últimos anos.

Cameli destacou a produção sustentável e o corredor de exportação do Pacífico como os grandes diferenciais do café acreano Foto: Cedida

“Já temos toda infraestrutura pronta para que o café chegue até os portos peruanos. Exportando por lá, o tempo de viagem para a Ásia e a costa oeste americana é muito mais rápido em relação aos portos brasileiros. Desde já, o convite está feito para conhecer o Acre e reafirmar que estamos de portas abertas para novos investimentos, que contribuam coma geração de emprego e renda”, afirmou.

Por sua vez, o presidente da OIC, que é brasileiro, enalteceu a apresentação realizada pelo governador Gladson Cameli. De acordo com Sette, o Acre pode ter um diferencial competitivo por intermédio da exportação do café pelo Pacífico e apontou também a questão da sustentabilidade como excelente estratégia a ser utilizada na comercialização junto ao mercado internacional.

Criada em 1963, a Organização Internacional do Café reúne países que são os maiores produtores e consumidores mundiais de café. A entidade tem como principal objetivo formular políticas e promover o fortalecimento do setor cafeeiro global. O Brasil se destaca por ser o maior produtor do grão e o segundo maior mercado consumidor.

 

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Cortes no orçamento das universidades federais ameaçam funcionamento da UFAC em 2026; redução será de quase R$ 400 milhões

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Por Dell Pinheiro

As universidades federais brasileiras enfrentarão um novo cenário de restrição financeira em 2026, com a redução de quase R$ 400 milhões no orçamento discricionário aprovada pelo Congresso Nacional. Entre as instituições impactadas está a Universidade Federal do Acre (UFAC), que já lida com limitações orçamentárias e vê agravadas as dificuldades para manter atividades essenciais.

O orçamento discricionário é responsável por custear despesas básicas do funcionamento universitário, como pagamento de água, energia elétrica, segurança patrimonial, limpeza, manutenção de prédios e apoio a atividades acadêmicas. Com o corte, a UFAC poderá ter comprometida a rotina dos campi de Rio Branco e Cruzeiro do Sul, afetando diretamente o ensino, a pesquisa e as ações de extensão desenvolvidas junto à comunidade acreana.

Uma das áreas mais sensíveis é a assistência estudantil. Programas de auxílio permanência, moradia, alimentação e transporte, fundamentais para estudantes em situação de vulnerabilidade social, correm risco de sofrer redução. Na UFAC, esses auxílios são considerados estratégicos para garantir o acesso e a permanência de alunos do interior do estado, de comunidades indígenas, ribeirinhas e de baixa renda.

A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) manifestou preocupação com o cenário e alertou que o orçamento previsto para 2026 será inferior ao de 2025. Segundo a entidade, a queda ocorre em um contexto de inflação acumulada e de reajustes contratuais, o que reduz ainda mais a capacidade das universidades de manter seus compromissos financeiros.

Para a UFAC, os cortes representam um desafio adicional em um Estado onde a universidade federal desempenha papel central na formação de profissionais, na produção científica e no desenvolvimento regional. Gestores e a comunidade acadêmica alertam que a manutenção do ensino público, gratuito e de qualidade depende de um financiamento compatível com as demandas reais das instituições.

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VÍDEO: Segundo envolvido no assassinato de Moisés Alencastro é preso pela DHPP em Rio Branco

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Nataniel Oliveira teve prisão preventiva decretada pela Justiça; outro suspeito já havia sido preso e confessado o crime

A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu, no fim da tarde desta quinta-feira (25), Nataniel Oliveira de Lima, apontado como o segundo envolvido no assassinato do colunista Moisés Alencastro, ocorrido no último domingo (22), em Rio Branco.

A prisão aconteceu em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado, durante uma ação de investigadores da especializada. Contra Nataniel havia um mandado de prisão preventiva expedido pela Vara Estadual das Garantias, após representação feita pelo delegado Alcino Ferreira Júnior. No mesmo endereço, a polícia também cumpriu um mandado de busca e apreensão.

Ainda na madrugada desta quinta-feira, a DHPP já havia prendido Antônio de Souza Morães, de 22 anos, que confessou a autoria do crime. No entanto, os detalhes sobre a dinâmica e a motivação do homicídio não foram divulgados oficialmente.

Moisés Alencastro, que era servidor do Ministério Público do Acre e atuava como colunista, foi morto dentro do próprio apartamento, localizado no bairro Morada do Sol. O caso causou grande repercussão no meio jornalístico e institucional do estado.

Segundo a Polícia Civil, a principal linha de investigação aponta para um crime de natureza passional. As investigações continuam para esclarecer completamente as circunstâncias do assassinato e a participação de cada envolvido.

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PAA: Nova portaria libera R$ 4 milhões para compra direta de alimentos de produtores acreanos

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Por Wanglézio Braga

O Governo Federal destinou até R$ 4 milhões para o Acre executar a modalidade Compra com Doação Simultânea (CDS) do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), voltada à compra de produtos da agricultura familiar para doação a povos indígenas em situação de insegurança alimentar. A medida foi oficializada por portaria do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, publicada no Diário Oficial da União (DOU) do dia 23, e terá vigência inicial de 12 meses, com possibilidade de prorrogação.

Pela regra, o Estado deverá priorizar a compra direta de alimentos produzidos pelos próprios povos indígenas. Caso a oferta não seja suficiente, a aquisição poderá ocorrer junto a outras comunidades tradicionais e, em último caso, a agricultores familiares em geral. Os alimentos, in natura ou industrializados, deverão respeitar os hábitos alimentares locais e serão distribuídos diretamente nas aldeias ou em equipamentos públicos instalados nos territórios indígenas.

O pagamento aos fornecedores será feito diretamente pelo Governo Federal, por meio do MDS, garantindo mais segurança ao produtor e evitando atrasos. Para ter acesso aos recursos, o Acre precisa confirmar o interesse no programa em até 30 dias após a publicação da portaria, aceitando as metas no sistema do PAA. Caso o prazo não seja cumprido, o recurso poderá ser remanejado para outros estados.

O Estado terá até 90 dias para cadastrar a proposta no sistema e iniciar as operações, após aprovação do plano operacional e emissão dos cartões dos beneficiários fornecedores.

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