Acre
No Ministério da Integração, governador Gladson Cameli busca recursos para construção de casas para desabrigados pelas enchentes
O governador Gladson Cameli solicitou ao ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, e recebeu resposta positiva sobre recursos emergenciais para construir casas para famílias desabrigadas pelas últimas inundações no estado. A reunião ocorreu no fim da tarde desta quarta-feira, 19, no gabinete do ministro, em Brasília.

Governador Gladson entrega ao ministro Waldez Góes relatório sobre desabrigados pelas cheias e pede apoio para construir casas para famílias em situação crítica. Foto: cedida
O governador pediu ao ministro cerca de R$ 745,1 milhões para construir emergencialmente casas para 1.277 famílias que se encontram em situação mais crítica nos municípios de Rio Branco, Brasiléia, Epitaciolândia, Xapuri e Assis Brasil. O pedido tem por base levantamento preliminar realizado pela Secretaria de Habitação e Urbanismo (Sehurb), resumido em documento entregue pelo governador para o ministro Waldez.
“O documento traz um relato da situação e do que queremos para atender e melhorar a vida das pessoas, dar a mão com a presença efetiva do Estado”, disse o governador. Ele explicou que esse é um documento preliminar, inclusive porque ainda há problemas como desbarrancamentos em virtude das inundações, mas que as equipes do governo do Estado e do ministério, especialmente por meio da Secretaria Nacional de Defesa Civil, trabalharão juntas na solução emergencial da construção das moradias.
Gladson Cameli agradeceu novamente o ministro Waldez pela prontidão em atender o Acre, tendo ido inclusive ao Estado, junto com a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, verificar diretamente o problema da inundação, destacando a importância da união para ajudar a população. “Juntos vamos construir, cada vez mais, um Estado mais forte e mais presente junto à população que mais precisa”, disse.

Governador recebe garantia de apoio do ministro da integração para construção de casas para desabrigados pela enchente. Foto: cedida
A resposta do ministro Waldez foi positiva: “Governador, pode contar com o governo Lula e com o ministério”, disse, garantindo que não faltará apoio e parceria com o governo do Acre para minimizar o sofrimento dos acreanos, lembrando que viu de perto a situação no Estado.
“É importante que todos estejamos unidos para amenizar esse sofrimento e uma das formas é a construção de casas para as pessoas que perderam. Vamos estar unidos com o governo do Acre para fazer isso”, assegurou o ministro. Ele disse que o trabalho agora é de reconstrução, sendo uma das prioridades a habitação, e as equipes do governo acreano e federal trabalharão juntas nessas soluções emergenciais para o Estado.
Também participou do encontro o titular da Sehurb, secretário Egleuson Araújo, que detalhou o plano, onde constam desde número de famílias desabrigadas atingidas pelas enchentes por município, às necessidades habitacionais mais urgentes. A reunião foi agendada pelo senador Alan Rick, que reforçou as necessidades da população do Estado.
“Agora, as ruas estão destruídas, as casas precisam ser recuperadas, além da infraestrutura urbana”, disse, explicando que a reconstrução de moradias significa “dar dignidade de volta para as pessoas, casas para as famílias, o seu teto que é o bem mais precioso que as pessoas têm”.

Gladson Cameli presenteia ministro Waldez Góes com broche com brasão do Acre. Foto: cedida
Também participaram da audiência o chefe de gabinete pessoal do governador e chefe interino da Casa Militar, coronel José Messias, e o secretário nacional de Defesa Civil, Wolnei Wolf.
No encontro, o governador também entregou ao ministro Waldez Góes o relatório de ações de seu governo do exercício de 2019-2022, além do broche com brasão do Acre – também entregue às demais autoridades presentes.
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Acre
Morador em situação de rua é esfaqueado no pescoço em Rio Branco
Um homem de 50 anos, identificado como Edilmo Inácio Pereira, foi vítima de um ataque a faca na noite desta quinta-feira (25) no bairro 6 de Agosto, em Rio Branco. Ele caminhava pela Rua Seis de Agosto quando foi abordado por um homem armado com uma faca, que desferiu um golpe no pescoço da vítima.
Edilmo conseguiu caminhar até um posto de combustíveis próximo, onde desabou com intenso sangramento. O SAMU foi acionado e o levou ao Pronto-Socorro de Rio Branco, onde deu entrada em estado estável, mas com risco de agravamento.
A Polícia Militar esteve no local e iniciou as investigações, que agora seguem com a Polícia Civil, que busca identificar e prender o autor do crime.
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Acre deve arrecadar R$ 6,4 bilhões em impostos em 2025, aponta Impostômetro
Valor representa 0,16% da arrecadação nacional e supera em R$ 500 milhões o total de 2024; até 25 de dezembro, contribuintes já pagaram R$ 6,3 bilhões

Em comparação até o fim de novembro de 2025, os recursos recolhidos por prefeituras, governo estadual e União somavam R$5,8 bilhões no estado. Foto: captada
A arrecadação de impostos municipais, estaduais e federais no Acre deve alcançar cerca de R$ 6,4 bilhões em 2025, segundo estimativa do Impostômetro, ferramenta mantida pela Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT). O valor corresponde a aproximadamente 0,16% de toda a arrecadação nacional.
Comparativo anual:
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2025 (previsão): R$ 6,4 bilhões
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2024 (realizado): R$ 5,9 bilhões
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Até 25/12/2025: R$ 6,3 bilhões já arrecadados
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Até novembro/2025: R$ 5,8 bilhões acumulados
Principais tributos pagos pelos acreanos:
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Impostos sobre produção e circulação: ICMS e ISS
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Tributos sobre renda: Imposto de Renda (pessoa física e jurídica)
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Impostos sobre propriedade: IPTU e IPVA
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Taxas de comércio exterior e outros encargos
Destinação dos recursos:
Os valores arrecadados são utilizados para:
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Custeio da máquina pública (salários e manutenção)
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Financiamento de obras e infraestrutura
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Execução de programas governamentais
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Pagamento de servidores públicos
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Quitação de dívidas do estado e municípios
O crescimento da arrecadação reflete tanto a expansão da atividade econômica no estado quanto a melhoria na eficiência da cobrança tributária. Entretanto, especialistas alertam que o Acre continua com uma das menores participações na arrecadação nacional, refletindo suas limitações econômicas estruturais e baixa densidade populacional.
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Acre
Cânticos de fé e acolhimento transformam Natal de pacientes no PS

Foto: Cedida
Corredores do Pronto-Socorro de Rio Branco foram tomados por um som diferente do habitual nesta quarta-feira (24). Em meio à rotina intensa da unidade, servidores se reuniram para realizar um cântico natalino, levando música, palavras de fé e gestos de acolhimento a pacientes e profissionais que permanecem em serviço durante a data.
A iniciativa, que já se tornou tradição, tem como propósito aproximar o verdadeiro significado do Natal de quem passa esse período longe de casa. Para muitos pacientes, a internação na véspera da data simboliza medo e solidão. Para os servidores, é o desafio de cumprir o dever de cuidar enquanto a família celebra à distância. O cântico surge, então, como um gesto simples, mas carregado de sensibilidade, capaz de aquecer corações e renovar esperanças.
Para o gerente de Assistência do Pronto-Socorro, Matheus Araújo, a ação representa uma forma de humanizar ainda mais o atendimento e fortalecer os vínculos dentro da unidade.
“O Natal fala sobre amor, cuidado e presença. Sabemos que muitos servidores passam essa data longe de suas famílias e que muitos pacientes gostariam de estar em casa. Esse momento é para lembrar a todos que eles não estão sozinhos, que aqui existe acolhimento, humanidade e compromisso com o cuidado”, destacou.
A programação percorreu diferentes setores do hospital e contou com a participação de servidores da gestão, do corpo de enfermagem, supervisores e colaboradores do Núcleo de Atendimento ao Servidor (NAST). A organização da ação é feita de forma voluntária e colaborativa, com recursos arrecadados entre os próprios profissionais, que se mobilizam todos os anos para tornar o momento possível.
Além do simbolismo, o cântico também revela o outro lado do cotidiano do pronto-socorro: o cuidado que vai além da técnica e alcança o emocional e o espiritual. Em um cenário marcado por desafios e dias difíceis, a iniciativa ajuda a reforçar para a população que, diariamente, a unidade trabalha com dedicação, empatia e compromisso com a vida.
A enfermeira emergencista Jonnyka Lima, que atua na linha de frente do atendimento, ressaltou o impacto do momento tanto para os pacientes quanto para os profissionais.
“Esse momento toca profundamente quem está aqui dentro. Para o paciente, é um alívio no coração; para nós, profissionais, é uma renovação de forças. Às vezes, tudo o que alguém precisa é ouvir uma música, uma palavra de carinho, sentir que não foi esquecido. O Natal nos lembra exatamente isso: cuidar do outro também é um ato de amor”, afirmou.
Após a apresentação, as reações falavam por si. Olhares emocionados, sorrisos tímidos, lágrimas discretas e palavras de gratidão marcaram o encerramento da ação. Muitos pacientes relataram que precisavam exatamente daquela música ou daquela mensagem. Entre os servidores, o sentimento era de comunhão e fortalecimento coletivo.
Em meio à urgência, ao cansaço e aos desafios diários, o cântico reafirmou que o Natal pode acontecer em qualquer lugar, inclusive dentro de um hospital e que, onde há cuidado, há também humanidade, esperança e amor.





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