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No Acre, projeto capacitará mais de 15 mil alunos e 600 professores no combate ao Aedes aegypti

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Transformar mais de 15 mil alunos e 600 professores da Rede Pública de Ensino em agentes efetivos no combate ao Aedes aegypti – transmissor da dengue, zika e chikungunya – em 10 municípios do Acre. Este será o impacto das ações de educação e saúde do projeto “Todos contra o Aedes aegypti”, lançado na próxima segunda-feira, 12, no Afa Jardim, em Rio Branco, a partir das 9h. A iniciativa é desenvolvida pelo Instituto Sapien em parceria com o Ministério da Saúde (MS) e apoio do Governo do Estado.

A ideia é capacitar estudantes e educadores, por meio de conscientização e engajamento, para desenvolverem medidas preventivas como a eliminação de criadouros, a disseminação de informações entre as famílias e vizinhanças, além de outras. Nesse cenário, o projeto unirá educação e saúde pública como estratégia de enfrentamento nas escolas do Ensino Fundamental em Rio Branco, Cruzeiro do Sul, Capixaba, Feijó, Mâncio Lima, Senador Guiomard, Sena Madureira, Rodrigues Alves, Tarauacá e Xapuri.

Livros com jogos virtuais, vídeos educativos, cartelas de adesivos, carteirinhas de combatente e um guia de ação semanal estão entre os materiais destinados aos alunos. Eles terão uma cartilha com cronograma de conteúdo, questionários dos assuntos abordados nas capacitações e outros. Já os professores receberão uma formação técnica e pedagógica, com acesso a uma plataforma online de apoio. A partir do trabalho educacional focado na saúde pública, as escolas serão um centro de mobilização social com as iniciativas, que terão visitas domiciliares nas comunidades e ações com os agentes de saúde.

Presidente do Instituto Sapien, Lucas Varela destaca que a educação é a forma mais eficiente para combater vetores de epidemias como a de dengue envolvendo a população. “Através do incentivo à participação social de jovens, famílias e comunidades escolares, poderemos prevenir as doenças provocadas pelo Aedes aegypti e transformar a realidade do Acre. A população precisa ter consciência da importância do seu papel no combate ao mosquito. Para isso, pretendemos formar uma geração de alunos e professores com o compromisso de fortalecer a saúde pública e proteger vidas”, diz ele.

O projeto também prevê a realização de atividades lúdicas e dinâmicas nas escolas como gincanas, concursos culturais com premiação em dinheiro, apresentações teatrais e tecnologia de realidade aumentada. Com isso, pretende-se gerar engajamento real com o tema, tornando cada estudante um multiplicador. A expectativa é que, ao final do projeto, as cidades envolvidas tenham mais consciência sobre os riscos do mosquito e que o conhecimento adquirido ultrapasse os muros escolares.

Os interessados podem obter mais informações sobre a iniciativa do Instituto Sapien e do Ministério da Saúde por meio do endereço eletrônico www.todoscontraoaedesaegypti.com.br ou no Instagram pelo perfil @todoscontraoaedesaegypti. Nestas duas plataformas, as pessoas conhecerão com mais detalhes o desenvolvimento do projeto, ver os resultados positivos que ele ajudou a alcançar em outras cidades de diferentes regiões do Brasil, como quedas de índices de infestação, e acompanhar as atualizações.

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Cortes no orçamento das universidades federais ameaçam funcionamento da UFAC em 2026; redução será de quase R$ 400 milhões

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Por Dell Pinheiro

As universidades federais brasileiras enfrentarão um novo cenário de restrição financeira em 2026, com a redução de quase R$ 400 milhões no orçamento discricionário aprovada pelo Congresso Nacional. Entre as instituições impactadas está a Universidade Federal do Acre (UFAC), que já lida com limitações orçamentárias e vê agravadas as dificuldades para manter atividades essenciais.

O orçamento discricionário é responsável por custear despesas básicas do funcionamento universitário, como pagamento de água, energia elétrica, segurança patrimonial, limpeza, manutenção de prédios e apoio a atividades acadêmicas. Com o corte, a UFAC poderá ter comprometida a rotina dos campi de Rio Branco e Cruzeiro do Sul, afetando diretamente o ensino, a pesquisa e as ações de extensão desenvolvidas junto à comunidade acreana.

Uma das áreas mais sensíveis é a assistência estudantil. Programas de auxílio permanência, moradia, alimentação e transporte, fundamentais para estudantes em situação de vulnerabilidade social, correm risco de sofrer redução. Na UFAC, esses auxílios são considerados estratégicos para garantir o acesso e a permanência de alunos do interior do estado, de comunidades indígenas, ribeirinhas e de baixa renda.

A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) manifestou preocupação com o cenário e alertou que o orçamento previsto para 2026 será inferior ao de 2025. Segundo a entidade, a queda ocorre em um contexto de inflação acumulada e de reajustes contratuais, o que reduz ainda mais a capacidade das universidades de manter seus compromissos financeiros.

Para a UFAC, os cortes representam um desafio adicional em um Estado onde a universidade federal desempenha papel central na formação de profissionais, na produção científica e no desenvolvimento regional. Gestores e a comunidade acadêmica alertam que a manutenção do ensino público, gratuito e de qualidade depende de um financiamento compatível com as demandas reais das instituições.

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VÍDEO: Segundo envolvido no assassinato de Moisés Alencastro é preso pela DHPP em Rio Branco

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Nataniel Oliveira teve prisão preventiva decretada pela Justiça; outro suspeito já havia sido preso e confessado o crime

A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu, no fim da tarde desta quinta-feira (25), Nataniel Oliveira de Lima, apontado como o segundo envolvido no assassinato do colunista Moisés Alencastro, ocorrido no último domingo (22), em Rio Branco.

A prisão aconteceu em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado, durante uma ação de investigadores da especializada. Contra Nataniel havia um mandado de prisão preventiva expedido pela Vara Estadual das Garantias, após representação feita pelo delegado Alcino Ferreira Júnior. No mesmo endereço, a polícia também cumpriu um mandado de busca e apreensão.

Ainda na madrugada desta quinta-feira, a DHPP já havia prendido Antônio de Souza Morães, de 22 anos, que confessou a autoria do crime. No entanto, os detalhes sobre a dinâmica e a motivação do homicídio não foram divulgados oficialmente.

Moisés Alencastro, que era servidor do Ministério Público do Acre e atuava como colunista, foi morto dentro do próprio apartamento, localizado no bairro Morada do Sol. O caso causou grande repercussão no meio jornalístico e institucional do estado.

Segundo a Polícia Civil, a principal linha de investigação aponta para um crime de natureza passional. As investigações continuam para esclarecer completamente as circunstâncias do assassinato e a participação de cada envolvido.

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PAA: Nova portaria libera R$ 4 milhões para compra direta de alimentos de produtores acreanos

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Por Wanglézio Braga

O Governo Federal destinou até R$ 4 milhões para o Acre executar a modalidade Compra com Doação Simultânea (CDS) do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), voltada à compra de produtos da agricultura familiar para doação a povos indígenas em situação de insegurança alimentar. A medida foi oficializada por portaria do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, publicada no Diário Oficial da União (DOU) do dia 23, e terá vigência inicial de 12 meses, com possibilidade de prorrogação.

Pela regra, o Estado deverá priorizar a compra direta de alimentos produzidos pelos próprios povos indígenas. Caso a oferta não seja suficiente, a aquisição poderá ocorrer junto a outras comunidades tradicionais e, em último caso, a agricultores familiares em geral. Os alimentos, in natura ou industrializados, deverão respeitar os hábitos alimentares locais e serão distribuídos diretamente nas aldeias ou em equipamentos públicos instalados nos territórios indígenas.

O pagamento aos fornecedores será feito diretamente pelo Governo Federal, por meio do MDS, garantindo mais segurança ao produtor e evitando atrasos. Para ter acesso aos recursos, o Acre precisa confirmar o interesse no programa em até 30 dias após a publicação da portaria, aceitando as metas no sistema do PAA. Caso o prazo não seja cumprido, o recurso poderá ser remanejado para outros estados.

O Estado terá até 90 dias para cadastrar a proposta no sistema e iniciar as operações, após aprovação do plano operacional e emissão dos cartões dos beneficiários fornecedores.

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