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Trio suspeito de matar adolescentes após saírem de feira passa por segunda audiência

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Primeira audiência durou seis horas e não foi concluída por falta de testemunhas. Segundo TJ-AC, os três réus e mais uma testemunha foram ouvidos.

Trio é acusado de homicídio triplamente qualificado — Foto: Divulgação/Polícia Civil

Após mais de 40 dias da primeira audiência, o trio suspeito de matar três adolescentes que desapareceram após saírem da Expoacre no dia 5 de agosto do ano passado voltaram ao Tribunal do Júri, em Rio Branco.

Segundo o Tribunal de Justiça do Acre (TJ-AC), na quarta-feira (26), ocorreu a segunda audiência para decidir se os réus serão pronunciados.

A primeira audiência, na 2ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Rio Branco, ocorreu no dia 8 de maio e não foi concluída por falta de testemunhas. Durante a audiência, o Ministério Público sugeriu que uma das vítimas, a adolescente Amanda Gomes, de 14 anos, foi estuprada antes de ser morta. A ossada de Amanda foi achada no dia 23 de agosto de 2018.

Júri

Caso sejam pronunciados, Clenilton Araújo de Souza, de 26 anos, Francimar Conceição da Silva, de 27 anos, e Luiz Gonzaga vão a júri popular pela morte dos adolescentes. Eles são acusados de homicídio triplamente qualificado, estupro e ocultação de cadáver.

Ao todo, 17 testemunhas foram ouvidas durante a primeira audiência, que durou seis horas. Segundo a advogada de Souza, Aliany de Paula, ao menos seis testemunhas da defesa ainda precisavam ser ouvidas.

Porém, segundo o TJ-AC, das seis testemunhas que seriam ouvidas na segunda audiência, somente uma foi intimada. As demais intimações não foram concluídas porque as pessoas não foram localizadas. Os três réus devem ser ouvidos nesta quarta.

Denúncia

A 2ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Rio Branco aceitou a denúncia do Ministério Público do estado (MP-AC) contra o trio em janeiro deste ano e eles viraram réus no processo.

Souza e Silva foram presos no dia 6 de outubro de 2018 e estão no presídio Francisco D’Oliveira Conde, em Rio Branco. Já Luiz Gonzaga foi preso no dia 13 de março deste ano, após meses foragido.

Outros dois homens foram presos suspeitos de participação nos crimes. Amauri Sandro foi preso, no dia 31 de outubro de 2018, e Rafael Sidarta Messias, de 18 anos, foi preso na segunda-feira (11). Eles dois não chegaram a virar réus no processo.

O ciúme teria sido a motivação para a morte dos adolescentes, de acordo com o delegado da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) que investigou o caso, Rêmulo Diniz.

Amanda Gomes (esq.), Isabele Lima e Vitor de Lima foram mortos após saírem da Expoacre — Foto: Arquivo da família

Desaparecimento e mortes

Vitor Vieira de Lima, de 18 anos, Amanda Gomes, de 14, Isabele Silva Lima, de 13, desapareceram no dia 5 de agosto do ano passado. Lima foi achado dias após o sumiço. De acordo com o delegado, ele foi esfaqueado e atirado dentro de um poço ainda vivo e morreu afogado. Já Isabele foi achada morta em uma área de mata.

No dia 23 de agosto do ano passado, os ossos de Amanda foram encontrados pela polícia. A ossada estava em formato de triângulo. Outra particularidade é que faltavam quatro dentes da parte da frente no crânio e havia sinais de que o corpo da vítima tinha sido queimado.

 

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Cortes no orçamento das universidades federais ameaçam funcionamento da UFAC em 2026; redução será de quase R$ 400 milhões

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Por Dell Pinheiro

As universidades federais brasileiras enfrentarão um novo cenário de restrição financeira em 2026, com a redução de quase R$ 400 milhões no orçamento discricionário aprovada pelo Congresso Nacional. Entre as instituições impactadas está a Universidade Federal do Acre (UFAC), que já lida com limitações orçamentárias e vê agravadas as dificuldades para manter atividades essenciais.

O orçamento discricionário é responsável por custear despesas básicas do funcionamento universitário, como pagamento de água, energia elétrica, segurança patrimonial, limpeza, manutenção de prédios e apoio a atividades acadêmicas. Com o corte, a UFAC poderá ter comprometida a rotina dos campi de Rio Branco e Cruzeiro do Sul, afetando diretamente o ensino, a pesquisa e as ações de extensão desenvolvidas junto à comunidade acreana.

Uma das áreas mais sensíveis é a assistência estudantil. Programas de auxílio permanência, moradia, alimentação e transporte, fundamentais para estudantes em situação de vulnerabilidade social, correm risco de sofrer redução. Na UFAC, esses auxílios são considerados estratégicos para garantir o acesso e a permanência de alunos do interior do estado, de comunidades indígenas, ribeirinhas e de baixa renda.

A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) manifestou preocupação com o cenário e alertou que o orçamento previsto para 2026 será inferior ao de 2025. Segundo a entidade, a queda ocorre em um contexto de inflação acumulada e de reajustes contratuais, o que reduz ainda mais a capacidade das universidades de manter seus compromissos financeiros.

Para a UFAC, os cortes representam um desafio adicional em um Estado onde a universidade federal desempenha papel central na formação de profissionais, na produção científica e no desenvolvimento regional. Gestores e a comunidade acadêmica alertam que a manutenção do ensino público, gratuito e de qualidade depende de um financiamento compatível com as demandas reais das instituições.

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VÍDEO: Segundo envolvido no assassinato de Moisés Alencastro é preso pela DHPP em Rio Branco

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Nataniel Oliveira teve prisão preventiva decretada pela Justiça; outro suspeito já havia sido preso e confessado o crime

A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu, no fim da tarde desta quinta-feira (25), Nataniel Oliveira de Lima, apontado como o segundo envolvido no assassinato do colunista Moisés Alencastro, ocorrido no último domingo (22), em Rio Branco.

A prisão aconteceu em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado, durante uma ação de investigadores da especializada. Contra Nataniel havia um mandado de prisão preventiva expedido pela Vara Estadual das Garantias, após representação feita pelo delegado Alcino Ferreira Júnior. No mesmo endereço, a polícia também cumpriu um mandado de busca e apreensão.

Ainda na madrugada desta quinta-feira, a DHPP já havia prendido Antônio de Souza Morães, de 22 anos, que confessou a autoria do crime. No entanto, os detalhes sobre a dinâmica e a motivação do homicídio não foram divulgados oficialmente.

Moisés Alencastro, que era servidor do Ministério Público do Acre e atuava como colunista, foi morto dentro do próprio apartamento, localizado no bairro Morada do Sol. O caso causou grande repercussão no meio jornalístico e institucional do estado.

Segundo a Polícia Civil, a principal linha de investigação aponta para um crime de natureza passional. As investigações continuam para esclarecer completamente as circunstâncias do assassinato e a participação de cada envolvido.

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PAA: Nova portaria libera R$ 4 milhões para compra direta de alimentos de produtores acreanos

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Por Wanglézio Braga

O Governo Federal destinou até R$ 4 milhões para o Acre executar a modalidade Compra com Doação Simultânea (CDS) do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), voltada à compra de produtos da agricultura familiar para doação a povos indígenas em situação de insegurança alimentar. A medida foi oficializada por portaria do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, publicada no Diário Oficial da União (DOU) do dia 23, e terá vigência inicial de 12 meses, com possibilidade de prorrogação.

Pela regra, o Estado deverá priorizar a compra direta de alimentos produzidos pelos próprios povos indígenas. Caso a oferta não seja suficiente, a aquisição poderá ocorrer junto a outras comunidades tradicionais e, em último caso, a agricultores familiares em geral. Os alimentos, in natura ou industrializados, deverão respeitar os hábitos alimentares locais e serão distribuídos diretamente nas aldeias ou em equipamentos públicos instalados nos territórios indígenas.

O pagamento aos fornecedores será feito diretamente pelo Governo Federal, por meio do MDS, garantindo mais segurança ao produtor e evitando atrasos. Para ter acesso aos recursos, o Acre precisa confirmar o interesse no programa em até 30 dias após a publicação da portaria, aceitando as metas no sistema do PAA. Caso o prazo não seja cumprido, o recurso poderá ser remanejado para outros estados.

O Estado terá até 90 dias para cadastrar a proposta no sistema e iniciar as operações, após aprovação do plano operacional e emissão dos cartões dos beneficiários fornecedores.

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