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No AC, duas delegacias são fechadas e desinfectadas após servidora testar positivo para Covid-19

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Servidora está internada na UTI do PS de Rio Branco com Covid-19. Retorno das atividades está programado para o dia 2 de maio.

Delegacia foi fechada temporariamente em Rio Branco — Foto: Quésia Melo/Rede Amazônica Acre

Por Aline Nascimento, G1 AC

As delegacias da 5ª Regional, em Rio Branco, e de Porto Acre, no interior do estado, tiveram que ser fechadas e passam por desinfecção nesta segunda-feira (20) após uma servidora da limpeza da 5ª Regional testar positivo para Covid-19.

A mulher de 50 anos está internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Pronto-Socorro de Rio Branco. Ela é servidora terceirizada da Polícia Civil.

O retorno das atividades nas delegacias está programado para o dia 2 de maio. Os atendimentos ao público estão suspensos nas delegacias do Acre desde o dia 20 de março como medida para evitar a proliferação do novo coronavírus no estado.

O coordenador das duas delegacias, delegado Nilton Boscaro, explicou que a delegacia de Porto Acre foi fechada também porque dois policiais do interior estiveram na 5ª Regional. Os servidores vão ficar de quarentena em casa e, caso sintam sintomas da doença, devem procurar o médico.

Higienização começou a ser feita da 5ª Regional — Foto: Arquivo/Polícia Civil

“Dois servidores de Porto Acre transitam pela delegacia da 5ª Regional porque eu respondo por lá também. Com essa situação de agora, os servidores foram para Porto Acre fazer a desinfecção também de lá”, reforçou.

Boscaro contou que a servidora procurou ele na terça (14) para dizer que iria ao médico porque estava com febre. Na quarta, ela piorou e os parentes levaram um atestado médico para a delegacia.

“No domingo [19] pela manhã, recebi notícias dos familiares de que ela foi internada na UPA do Segundo Distrito e logo após o almoço falaram que foi removida da UPA para UTI do pronto-socorro”, relembrou.

O delegado disse que a funcionária não foi afastada no início da quarentena porque não tinha informações de que ela apresentava algum problema de saúde crônico ou outro fator do grupo de risco.

“Que a gente saiba não faz parte do grupo de risco, não estava sentindo nada, mas, no momento que sentiu foi ao médico e não foi mais trabalhar. Comuniquei ao delegado geral, que determinou a suspensão das atividades pelo período do dia 15, contando do dia 15 quando ela não foi trabalhar. As atividades retornam no dia 2 de maio”, concluiu.

O delegado geral de Polícia Civil, Henrique Maciel, disse que a 4ª Regional vai acumular as ocorrências das duas delegacias fechadas durante este período.

Delegacia de Porto Acre passa por higienização — Foto: Arquivo/Polícia Civil

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Matricídio: Filho que matou a própria mãe é considerado semi-imputável

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Eduardo da Costa Azevedo, foi preso em flagrante na tarde de dois de novembro do ano passado. Horas antes, segundo a denúncia, após uma discussão no interior da casa da família

O acusado permanece preso desde a data do crime. Com a conclusão do laudo de insanidade mental, o processo que estava suspenso, será reativado e vai seguir os tramites normais. Foto: arquivo

O laudo pericial psiquiátrico que avaliou a saúde mental do jovem Eduardo da Costa Azevedo, preso pela acusação de matar a própria mãe, o procedimento foi finalizado sete meses após a instauração do incidente de insanidade mental.

O documento, revela, que no dia do crime, Eduardo da Costa, era portador de “perturbação da saúde mental”, diagnosticada como Transtorno Depressivo Recorrente, a qual resultou em uma “incapacidade parcial de determinação”.

O acusado, segundo a avaliação, compreendia a reprovabilidade do assassinato, mas a capacidade dele de auto determinar, de controlar os impulsos e o comportamento, na hora da ação, encontrava-se parcialmente comprometida por conta da condição psíquica, o que o torna semi-imputável.

Ainda, de acordo com o laudo, Eduardo da Costa, necessita de tratamento psiquiátrico em regime ambulatorial. O documento classifica ainda, que o acusado apresenta risco de suicídio e periculosidade moderados.
Também foi sugerido pelos profissionais, um prazo mínimo de medida de segurança de dois anos.

O laudo da equipe de peritos foi aceito pelo juiz da 1ª Vara do Tribunal do Júri Fábio Farias. Com a decisão, em caso de uma condenação, o magistrado tem que aplica a semi-imputabilidade declarada.

O que pode resultar na redução da pena, em casa de condenação, ou se, entender, que o réu necessita de tratamento, substituir a prisão por medida de segurança, no caso, uma internação ou tratamento ambulatorial.

Eduardo da Costa Azevedo, foi preso em flagrante na tarde de dois de novembro do ano passado. Horas antes, segundo a denúncia, após uma discussão no interior da casa da família, na Rua Álvaro Inácio, no Conjunto Esperança, ele matou a própria mãe.

Marcia Maria da Costa, foi morta a golpes de faca na cozinha do imóvel

O acusado permanece preso desde a data do crime. Com a conclusão do laudo de insanidade mental, o processo que estava suspenso, será reativado e vai seguir os tramites normais.

O Ministério Público do Acre e a defesa do réu ainda devem ser manifestar sobre a decisão.

Eduardo da Costa Azevedo, preso pela acusação de matar a própria mãe, o procedimento foi finalizado sete meses após a instauração do incidente de insanidade mental. Foto: arquivo

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Justiça mantém prisão de quarteto acusado de sequestrar e executar jovem

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Ao reavaliar as prisões de Adriano Bezerra de Oliveira, Brendou Hum Matos de Alencar, Santiclei Nascimento da Silva e Weliton Lima da Silva, denunciados pela morte do jovem Leandro Barbosa, o juiz da 2ª Vara do Tribunal do Júri e Auditória Militar Alesson Braz decidiu mate-los custodiados.

O magistrado disse que a situação processual dos indiciados encontra-se em ordem, não havendo nos autos notícia de qualquer fato novo capaz de modificar a decisão.
Também foi levado, em conta, as circunstâncias do delito, segundo o juiz, evidenciam significativa periculosidade dos réus. Adriano Bezerra, Brendou Hum Matos, Santiclei Nascimento e Weliton Lima são acusados pelo assassinato de Leandro Barbosa Souza.

A vítima, segundo a polícia, foi torturada e assassinada no dia dois de fevereiro do ano passado.
Quatro dias depois, o corpo, foi encontrado em uma área de mata, na Travessa Banho de Cheiro, no Bairro da Paz, em Rio Branco. De acordo a polícia, o cadáver estava próximo a um igarapé da região, com os pés e as mãos amarrados.

Leandro teria ido ao Bairro da Paz para visitar conhecidos, mas após deixar a casa foi rendido por bandidos. A morte do jovem, ocorreu segundo a investigação no contexto da guerra entre organizações criminosas.

No mês passado, os quatro acusados passaram por audiência de instrução e julgamento no Fórum Criminal.

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Empresa que vendia combustível clandestinamente é alvo de operação em Rio Branco

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Uma empresa, que vendia combustível clandestinamente, foi alvo de uma operação coordenada pelo Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre. A ação, que envolveu vários órgãos do estado e município, ocorreu na quarta-feira, 18, no Residencial Santo Afonso, no 2º Distrito da Cidade.
No galpão foi encontrado um tanque com capacidade para 12 mil litros de óleo diesel.
O combustível, segundo a investigação conduzida pelo Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público, era vendido ilegalmente. No local, tinha até a bomba para abastecer os veículos. A operação envolveu o PROCON, a Secretária da Fazenda do Estado, as Polícias Militar, Civil e Rodoviária Federal.
Ao entrar no galpão, foi constatado o armazenamento e a comercialização de óleo diesel, sem qualquer procedimento de segurança. Mas o que chamou mais atenção, foi que além da venda ilegal do combustível, a empresa trabalhava com máquina de solda elétrica e solda de gás GLP, no mesmo espaço.
A ação, coordenado pelo NAT do Ministério Público Estadual durou cerca de 2 horas.
O dono da empresa, que não teve o nome revelado, foi preso em flagrante por armazenar e vender combustível de ilegalmente. A prefeitura aplicou uma multa no valor de quase R$ 36 mil por exercer atividade em local não permitido.
Ao final da operação, a empresa foi interditada pelos fiscais da Prefeitura de Rio Branco.

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