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Brasiléia, Assis Brasil, Epitaciolândia e Xapuri estão em situação de alerta ou risco para dengue, zika e chikungunya
Dos 22 municípios do Acre, só dois estão com índice satisfatório. A capital do estado, Rio Branco, está em situação de risco.

No AC, 18 municípios estão em situação de alerta ou risco para dengue, zika e chikungunya — Foto: Reprodução/Rede Amazônica Acre
O Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa) divulgado nessa quarta-feira (12) aponta que Rio Branco e outros 17 municípios do Acre estão em situação de alerta ou risco de surto de dengue, zika e chikungunya.
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Em situação de risco: Brasiléia e Epitaciolândia.
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Estudo divulgado pelo Ministério da Saúde, o LIRAa informou que nove municípios estão em risco de surto das doenças e outros nove aparecem em alerta. A capital do estado, Rio Branco, está em situação de risco.
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No levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa) no Acre, Brasiléia que ficou com (13,6 Índices de Infestação), só ficando atrás do município de (Rodrigues Alves com 14,8 de Risco) do estudo feito pela índice de infestação predial (IIP), que é a relação entre o número de imóveis onde foram encontradas larvas do mosquito e o total de residências pesquisadas.
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Do total de 22 cidades, apenas duas estão em situação satisfatória e outros dois municípios utilizaram armadilha, metodologia usada quando a infestação do mosquito é muito baixa ou inexistente.
O índice é considerado satisfatório quando fica abaixo de 1%; situação de alerta quando está no intervalo entre 1% e 3,9%; e indica risco de surto quando é igual ou superior a 4%.
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O Mapa da Dengue, como é chamado o Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa), é um instrumento fundamental para o controle do mosquito.
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Conforme os dados, a maior parte dos criadouros do mosquito no estado do Acre foi encontrada em depósitos de água, sendo 761. Em seguida, aparecem os depósitos de lixo (210) e domiciliar (209).
Rio Branco foi uma das quatro capitais do país a apresentar risco de surto para dengue, zika e chikungunya. De acordo com o Ministério da Saúde, todas as formas de coleta de dados ocorreram no período de outubro e novembro deste ano.
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Em Situação de Alerta: Xapuri e Assis Brasil.
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No estado, a situação pior é em Rodrigues Alves, no Vale do Juruá, onde o maior índice de infestação foi apontado (14,8). Já o município com melhor situação é Santa Rosa do Purus, onde o estudo apontou 0%.
O Mapa da Dengue, como é chamado o Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa), é um instrumento fundamental para o controle do mosquito. Ele leva em consideração o índice de infestação predial (IIP), que é a relação entre o número de imóveis onde foram encontradas larvas do mosquito e o total de residências pesquisadas.
Veja a situação de todos os municípios:
Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa) no Acre
| Município | Índice de infestação | Satisfação |
| Acrelândia | 4,6 | Risco |
| Assis Brasil | 3,8 | Alerta |
| Brasiléia | 13,6 | Risco |
| Bujari | 5,4 | Risco |
| Capixaba | 1,5 | Alerta |
| Cruzeiro do Sul | 3,64 | Alerta |
| Epitaciolândia | 8 | Risco |
| Feijó | 4,2 | Risco |
| Jordão | Outras metodologias (armadilhas) | |
| Mâncio Lima | 4,5 | Risco |
| Manoel Urbano | 1,1 | Alerta |
| Marechal Thaumaturgo | Outras metodologias (armadilhas) | |
| Plácido de Castro | 3,5 | Alerta |
| Porto Acre | 3 | Alerta |
| Porto Walter | 1 | Satisfatório |
| Rio Branco | 7,83 | Risco |
| Rodrigues Alves | 14,8 | Risco |
| Santa Rosa do Purus | 0,0 | Satisfatório |
| Sena Madureira | 6,8 | Risco |
| Senador Guiomard | 2,2 | Alerta |
| Tarauacá | 3 | Alerta |
| Xapuri | 1,7 | Alerta |
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Cortes no orçamento das universidades federais ameaçam funcionamento da UFAC em 2026; redução será de quase R$ 400 milhões
Por Dell Pinheiro
As universidades federais brasileiras enfrentarão um novo cenário de restrição financeira em 2026, com a redução de quase R$ 400 milhões no orçamento discricionário aprovada pelo Congresso Nacional. Entre as instituições impactadas está a Universidade Federal do Acre (UFAC), que já lida com limitações orçamentárias e vê agravadas as dificuldades para manter atividades essenciais.
O orçamento discricionário é responsável por custear despesas básicas do funcionamento universitário, como pagamento de água, energia elétrica, segurança patrimonial, limpeza, manutenção de prédios e apoio a atividades acadêmicas. Com o corte, a UFAC poderá ter comprometida a rotina dos campi de Rio Branco e Cruzeiro do Sul, afetando diretamente o ensino, a pesquisa e as ações de extensão desenvolvidas junto à comunidade acreana.
Uma das áreas mais sensíveis é a assistência estudantil. Programas de auxílio permanência, moradia, alimentação e transporte, fundamentais para estudantes em situação de vulnerabilidade social, correm risco de sofrer redução. Na UFAC, esses auxílios são considerados estratégicos para garantir o acesso e a permanência de alunos do interior do estado, de comunidades indígenas, ribeirinhas e de baixa renda.
A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) manifestou preocupação com o cenário e alertou que o orçamento previsto para 2026 será inferior ao de 2025. Segundo a entidade, a queda ocorre em um contexto de inflação acumulada e de reajustes contratuais, o que reduz ainda mais a capacidade das universidades de manter seus compromissos financeiros.
Para a UFAC, os cortes representam um desafio adicional em um Estado onde a universidade federal desempenha papel central na formação de profissionais, na produção científica e no desenvolvimento regional. Gestores e a comunidade acadêmica alertam que a manutenção do ensino público, gratuito e de qualidade depende de um financiamento compatível com as demandas reais das instituições.
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VÍDEO: Segundo envolvido no assassinato de Moisés Alencastro é preso pela DHPP em Rio Branco
Nataniel Oliveira teve prisão preventiva decretada pela Justiça; outro suspeito já havia sido preso e confessado o crime
A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu, no fim da tarde desta quinta-feira (25), Nataniel Oliveira de Lima, apontado como o segundo envolvido no assassinato do colunista Moisés Alencastro, ocorrido no último domingo (22), em Rio Branco.
A prisão aconteceu em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado, durante uma ação de investigadores da especializada. Contra Nataniel havia um mandado de prisão preventiva expedido pela Vara Estadual das Garantias, após representação feita pelo delegado Alcino Ferreira Júnior. No mesmo endereço, a polícia também cumpriu um mandado de busca e apreensão.
Ainda na madrugada desta quinta-feira, a DHPP já havia prendido Antônio de Souza Morães, de 22 anos, que confessou a autoria do crime. No entanto, os detalhes sobre a dinâmica e a motivação do homicídio não foram divulgados oficialmente.
Moisés Alencastro, que era servidor do Ministério Público do Acre e atuava como colunista, foi morto dentro do próprio apartamento, localizado no bairro Morada do Sol. O caso causou grande repercussão no meio jornalístico e institucional do estado.
Segundo a Polícia Civil, a principal linha de investigação aponta para um crime de natureza passional. As investigações continuam para esclarecer completamente as circunstâncias do assassinato e a participação de cada envolvido.
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PAA: Nova portaria libera R$ 4 milhões para compra direta de alimentos de produtores acreanos
Por Wanglézio Braga
O Governo Federal destinou até R$ 4 milhões para o Acre executar a modalidade Compra com Doação Simultânea (CDS) do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), voltada à compra de produtos da agricultura familiar para doação a povos indígenas em situação de insegurança alimentar. A medida foi oficializada por portaria do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, publicada no Diário Oficial da União (DOU) do dia 23, e terá vigência inicial de 12 meses, com possibilidade de prorrogação.
Pela regra, o Estado deverá priorizar a compra direta de alimentos produzidos pelos próprios povos indígenas. Caso a oferta não seja suficiente, a aquisição poderá ocorrer junto a outras comunidades tradicionais e, em último caso, a agricultores familiares em geral. Os alimentos, in natura ou industrializados, deverão respeitar os hábitos alimentares locais e serão distribuídos diretamente nas aldeias ou em equipamentos públicos instalados nos territórios indígenas.
O pagamento aos fornecedores será feito diretamente pelo Governo Federal, por meio do MDS, garantindo mais segurança ao produtor e evitando atrasos. Para ter acesso aos recursos, o Acre precisa confirmar o interesse no programa em até 30 dias após a publicação da portaria, aceitando as metas no sistema do PAA. Caso o prazo não seja cumprido, o recurso poderá ser remanejado para outros estados.
O Estado terá até 90 dias para cadastrar a proposta no sistema e iniciar as operações, após aprovação do plano operacional e emissão dos cartões dos beneficiários fornecedores.









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