Cotidiano
Neymar não treina e desfalca PSG por preocupação com parte física após lesão na Copa do Mundo

Em jogo contra o Strasbourg, no fim de dezembro, Neymar foi expulso e ficou de fora da partida contra o Lens
REUTERS/SARAH MEYSSONNIER – 28.12.2022
Técnico do clube francês, Christophe Galtier afirmou que a ausência foi programada pelo time para avaliação médica
Neymar não participou do treinamento comandado pelo técnico Christophe Galtier nesta quinta-feira (5) e será desfalque do Paris Saint-Germain no duelo de sexta-feira, contra o Châteauroux, pela Copa da França. Em coletiva depois das atividades, Galtier explicou que o atacante brasileiro foi poupado por preocupação com sua situação física após a lesão no tornozelo sofrida por ele na estreia do Brasil na Copa do Mundo, no fim de novembro.
“Já estava planejado havia algum tempo. Como todos os jogadores que disputaram a Copa do Mundo, ele foi avaliado pela nossa unidade de desempenho e pela equipe médica. Todos vocês sabem que ele teve uma entorse feia num tornozelo. Foi durante esse período que ele teve que ser tratado. Temos um Neymar sério, que quer jogar. Ele queria continuar jogando, mas foi punido (suspenso após expulsão). Eu conversei com ele sobre isso, e ele está tão dedicado quanto na primeira parte da temporada. Estamos cuidando dele fisicamente”, disse o treinador.
Neymar fez seu primeiro jogo pelo PSG após a Copa do Mundo na quarta-feira passada, quando foi expulso na vitória por 2 a 1 sobre o Strasbourg, por isso ficou de fora do jogo seguinte, no qual a equipe parisiense foi derrotada por 3 a 1 pelo Lens. Durante esta semana, participou normalmente dos demais treinos, inclusive na segunda-feira, quando não pôde ir ao velório de Pelé, em Santos, e enviou o pai para representá-lo.
No treinamento de quarta-feira, o brasileiro era um dos jogadores mais animados do elenco na recepção ao campeão do mundo Messi em seu retorno ao clube após férias estendidas. O craque argentino participou normalmente do treino desta quinta, mas também não vai jogar contra o Châteauroux na sexta e deve ir a campo pela primeira vez após a Copa apenas na próxima quarta, dia em que o PSG encara o Angers no Parque dos Príncipes, pelo Campeonato Francês.
“Leo treinou ontem e hoje. Ele teve pouco mais de 12 dias de recuperação, com obrigações e comemorações em casa. Ele não vai jogar amanhã. Nós discutimos isso com ele. Ele jogou uma Copa do Mundo extraordinária, com muito esforço físico e choque. Estarei muito atento ao que ele me disser. Quero que ele esteja disponível para enfrentar Angers”, disse Galtier, antes de responder sobre a possibilidade de homenagens ao campeão mundial quando ele finalmente entrar em campo.
“Era importante que seu retorno fosse celebrado no treino. Ele estava feliz, um pouco emocionado por ter essa comemoração. Ele ficou feliz em reencontrar seus parceiros. Todos ficam felizes em vê-lo. Haverá uma celebração no Parque dos Príncipes? Veremos quando será seu próximo jogo, mas não há demanda de Leo para ser homenageado. Ele é um campeão mundial, é um jogador extraordinário. Espero que seja celebrado pelos torcedores. Temos muita, muita sorte de ter um jogador como Leo Messi. Não há razão para que não seja comemorado”, completou.
O PSG também não terá outros astros da última Copa do Mundo em campo neste fim de semana. O vice-campeão Mbappé e seu inseparável amigo Hakimi, destaque do Marrocos, ganharam folga ao longo de toda a semana e viajaram juntos para os Estados Unidos, onde assistiram a um jogo da NBA, entre Brooklyn Nets e San Antonio Spurs em Nova York. Eles também passearam pela Times Square, vestidos com balaclava para não serem reconhecidos.
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Acusado de ameaçar matar ex-esposa no Dia da Mulher é preso em Rio Branco
A Delegada de Polícia, Michelle Boscaro, reforçou a importância de as vítimas denunciarem qualquer tipo de violência sofrida e ressaltou que a DEAM está à disposição, 24 horas

O investigado foi preso no mesmo dia, pela Polícia Militar, nas proximidades da residência da vítima, quando ele estava a aguardando chegar. Foto: ilustrativa
No último domingo, 09, a Polícia Civil do Acre, por meio da Delegacia de Atendimento à Mulher (DEAM), representou pela prisão preventiva de um homem identificado pelas iniciais J. P. A., investigado por ter ameaçado sua ex-companheira de morte no último dia 08.
O investigado teria procurado a vítima em sua residência e no momento em que ela foi abrir o portão, percebeu que ele estava portando uma faca. Após ter sua entrada negada, o investigado saiu do local e passou a enviar áudios ameaçando a vítima de morte.
Durante o atendimento na Delegacia, a vítima recebeu um áudio de seu filho informando que seu pai estaria na casa, querendo arrombar o portão, e pedia para ela retornar porque o seu pai estava lá para matá-la, com um facão, contudo, quando a Polícia Militar chegou ao local, ele já tinha se evadido.
O Poder Judiciário deferiu a representação e decretou a prisão do investigado na manhã de ontem, 10, e o investigado foi preso no mesmo dia, pela Polícia Militar, nas proximidades da residência da vítima, quando ele estava a aguardando chegar.
Após a sua prisão, o investigado foi interrogado e se encontra à disposição da Justiça.
A Delegada de Polícia, Michelle Boscaro, reforçou a importância de as vítimas denunciarem qualquer tipo de violência sofrida e ressaltou que a DEAM está à disposição, 24 horas, para atendê-las.
“A Polícia Civil agiu rápido ao tomar conhecimento da ameaça de morte sofrida pela vítima e, após a decretação da prisão, a Polícia Militar, que foi acionada quando o investigado estava nas proximidades da casa da vítima, deu cumprimento ao mandado. Podemos dizer que evitamos um feminicídio, pois os indícios demonstram que o investigado estava inclinado a cumprir com suas ameaças de morte.”, ressaltou a Delegada.
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Dupla é presa em flagrante por exercício ilegal da medicina em Tarauacá
Francisco Moraes Souza e Enia da Fonseca Pereira atendiam pacientes e vendiam medicamentos sem registro no CRM; caso ocorreu na Colônia de Pescadores do município

Em uma sala duas pessoas estavam sendo atendidas por Francisco Moraes Souza e Enia da Fonseca Pereira que não possuem registro no Conselho Regional de Medicina (CRM). Foto: cedida
Na manhã desta segunda-feira (10), Francisco Moraes Souza e Enia da Fonseca Pereira foram presos em flagrante pelas Polícias Militar e Civil acusados de exercício ilegal da medicina no município de Tarauacá. A dupla foi surpreendida atendendo pacientes na Colônia de Pescadores da cidade, onde cobravam um quilo de alimento não perecível por consulta e vendiam medicamentos a R$ 50,00 cada frasco.
De acordo com a Polícia Militar, denúncias levaram os agentes até o local, onde encontraram uma fila de pessoas aguardando atendimento. Em uma sala, Francisco e Enia realizavam consultas e prescreviam remédios, mesmo sem possuir registro no Conselho Regional de Medicina (CRM).
“Eles se identificaram como terapeutas holísticos, mas foram encontrados medicamentos em uma caixa de papelão no local. Diante das evidências, foi dada voz de prisão por exercício ilegal da medicina”, informou a assessoria da Polícia Civil.

De acordo com a Polícia Militar os atendimentos eram pagos com um quilo de alimento não perecível e durante a consulta os supostos médicos receitavam medicamentos que eles mesmos vendiam no local. Foto: cedida
Após a prisão, os dois foram conduzidos à Delegacia de Polícia Civil, onde a autoridade policial tomou as providências cabíveis. O caso chama a atenção para os riscos à saúde pública causados por práticas irregulares, e as autoridades reforçam a importância de denúncias para coibir esse tipo de atividade.
A investigação segue em andamento, e a polícia alerta a população para que busque atendimento médico apenas com profissionais devidamente registrados e habilitados.

Em uma sala duas pessoas estavam sendo atendidas por Francisco Moraes Souza e Enia da Fonseca Pereira que não possuem registro no Conselho Regional de Medicina (CRM). Foto: cadidas
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Amiga de vítima é presa por envolvimento em execução sumária no Rio Juruá
Polícia Civil de Cruzeiro do Sul avança nas investigações e revela que jovem foi atraído ao local do crime por pessoa próxima; caso está ligado a facções criminosas e novas prisões são esperadas

As investigações seguem e novas prisões podem ocorrer diz delegado. A Polícia Civil já identificou outras pessoas envolvidas no caso e continua trabalhando para esclarecer todos os detalhes do assassinato. Foto: cedida
A Polícia Civil de Cruzeiro do Sul, em conjunto com a Polícia Militar, deu um importante passo nas investigações sobre o assassinato de João Victor da Silva Borges, de 21 anos, cujo corpo foi encontrado no Rio Juruá na última terça-feira (11). Nesta quinta-feira (13), uma amiga próxima da vítima foi presa sob a acusação de envolvimento no crime. Ela é apontada como responsável por levar João Victor ao local onde foi brutalmente executado por integrantes de uma organização criminosa.
De acordo com o delegado Heverton Carvalho, a investigação revelou que a mulher, que mantinha um relacionamento próximo com a vítima, teria atraído João Victor até o local do crime, onde ele foi assassinado. A prisão ocorreu após a polícia rastrear a rota percorrida pelo jovem antes de sua morte.
O crime está sendo tratado como uma execução sumária, conhecida como “Tribunal do Crime”, prática comum entre facções criminosas. O delegado confirmou que a amiga de João Victor desempenhou um papel crucial no plano, atraindo-o para uma emboscada.
As investigações continuam em andamento, e novas prisões são esperadas. A Polícia Civil já identificou outros envolvidos no caso e trabalha para desvendar todos os detalhes do assassinato. A Polícia Militar segue apoiando as operações, reforçando as buscas por informações adicionais que possam levar à conclusão do caso.
O assassinato de João Victor chocou a comunidade de Cruzeiro do Sul, e as autoridades garantem que todos os responsáveis serão levados à Justiça.

Durante a tarde desta terça-feira (11), a Polícia Civil prendeu em flagrante uma mulher que, segundo as investigações, foi responsável por levar João Victor até os criminosos. Foto: cedida
O corpo foi encontrado por equipes da Polícia Militar e Civil, que intensificaram as buscas desde o momento em que a mãe de João Victor registrou o desaparecimento na manhã de segunda-feira (10). A descoberta do corpo foi apenas o início de uma investigação que já levou à prisão de uma mulher envolvida no caso.
O desaparecimento de João Victor foi inicialmente noticiado pelas redes sociais e pela mídia local. De acordo com o delegado da Polícia Civil, Heverton Carvalho, a mãe do jovem procurou a delegacia no domingo (9) à noite para registrar o desaparecimento, e a Polícia Civil começou imediatamente a investigar possíveis pistas sobre o paradeiro do jovem.
“Logo na segunda-feira pela manhã, tomamos conhecimento do caso através das mídias sociais. Começamos a investigar e identificamos alguns nomes de possíveis envolvidos”, explicou o delegado Carvalho. No decorrer da investigação, a polícia identificou que João Victor foi atraído para um local distante e foi vítima de um crime brutal cometido por um grupo ligado a uma organização criminosa.
Durante a tarde desta terça-feira (11), a Polícia Civil prendeu em flagrante uma mulher que, segundo as investigações, foi responsável por levar João Victor até os criminosos, conhecidos por operar no “Tribunal do Crime”, um sistema informal de julgamento violento, geralmente relacionado a organizações criminosas. A prisão foi realizada após a polícia traçar o caminho percorrido pelo jovem até o momento de sua execução.
“O local onde o corpo foi encontrado é completamente diferente de onde ele foi morto. São áreas distintas e de difícil acesso, o que mostra a atuação de diversas pessoas no crime”, explicou o delegado. Ele também ressaltou que, embora João Victor fosse um jovem de boa índole e bem conhecido na comunidade, sua morte foi motivada por uma disputa interna entre criminosos, sem qualquer envolvimento do jovem com atividades ilícitas.

Equipes da Polícia Civil, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros realizaram a remoção de um corpo encontrado no Rio Juruá, nas proximidades do município de Guajará, no Amazonas. Foto: cedida
O comandante da Polícia Militar, Daniel Teixeira, detalhou que, durante a operação, informações recebidas pela corporação levaram à descoberta do corpo de João Victor. “Fizemos o isolamento do local, acionamos o Corpo de Bombeiros e a perícia, que realizaram os procedimentos necessários para a liberação do corpo”, explicou Teixeira.
A investigação, agora sob responsabilidade da Polícia Civil, segue em andamento, com a expectativa de novas prisões. O delegado Heverton Carvalho afirmou que novas informações estão surgindo sobre a participação de outros criminosos no caso. “Estamos em campo, coletando informações e trabalhando para identificar todos os envolvidos. Algumas pessoas já foram identificadas, e novas prisões poderão ocorrer em breve”, disse o delegado.
O comandante Teixeira reforçou ainda a importância da colaboração da comunidade para o esclarecimento do crime. “A polícia está atenta a todas as informações que chegam. Pedimos à população que continue nos apoiando, pois as informações são fundamentais para a conclusão dessa investigação”, destacou.
O caso, que está sendo tratado como uma execução sumária ligada a facções criminosas, continua a mobilizar as forças de segurança em Cruzeiro do Sul. As autoridades garantem que todos os envolvidos serão responsabilizados, e a população é incentivada a contribuir com qualquer informação que possa auxiliar nas investigações.
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