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Acre

Não entre em pânico, mas se a BR 364 fechar por mais de cinco dias, vai faltar pão, arroz e até cerveja

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Do ac24horas

Apesar da preocupação de não criar pânico para a população, alguns empresários do Acre já admitem: vai faltar gás, combustíveis, pão e até cerveja se a BR 364, no trecho entre Porto Velho e Rio Branco, for fechada por mais de cinco dias. As previsões dos institutos de meteorologia são de que continuará chovendo na região amazônica nos próximos dias, o que preocupa as autoridades dos estados de Rondônia e Acre. Em Porto Velho o rio Madeira subiu tanto que a BR-364 terá que ser fechada totalmente nesta quarta-feira por tempo indeterminado.

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Por conta desses alertas o governador Sebastião Viana (PT-AC), ampliou o escritório de emergência e garantiu que todo esforço será feito para amenizar a situação. Para evitar o pior, o governador passou parte da tarde desta terça feira, 25, falando com empresários locais e com autoridades em Brasília e iniciou negociação com o governo peruano para a importação de gêneros de primeira necessidade, que devem ser transportados em três aviões da Força Aérea Brasileira.

Na lista dos produtos com risco de sumir do mercado estão gás, combustíveis, trigo, leite em pó, cimento, arroz e cerveja. Só a rede de Supermercados Araújo tem retido em Porto Velho 120 mil quilos de produtos. As carretas estão estacionadas na beira da estrada, aguardando liberação da Polícia Rodoviária Federal para se deslocarem para Rio Branco.

A Recol Distribuidora – maior atacadista na área de produtos farmacêuticos e hospitalares para o Acre –  informou ao governo do Acre que algumas marcas de medicamentos também poderão faltar no comércio, mas garantiu que remédios usados em tratamento de doenças crônicas terão o estoque regulador mantido, mesmo que o seu transporte tenha que ser feito via aérea.

Os empresários que participaram de uma reunião de emergência no gabinete do governador do Acre informaram que Sebastião Viana demonstrou muita preocupação com a situação. “Ele está visivelmente preocupado e nos pediu para ajudá-lo a encontrar soluções práticas e rápidas para amenizar a situação”, contou o presidente da Associação Comercial do Acre, Jurilande Aragão.

Por causa do iminente perigo de racionamento de produtos, o governo não descarta a possibilidade de decretar estado de emergência.

Nesta quarta-feira, três aviões Hércules, da Força Aérea Brasileira, devem chegar ao aeroporto de Rio Branco, com gêneros alimentícios e produtos hortifruti, vindos de Manaus-AM.

Fogás admite possível falta do gás de cozinha no Acre

Em contato com a representação da Fogás, em Manaus_AM, a reportagem de ac24horas  foi informada que há risco iminente da falta do gás de cozinha no Acre, por causa do fechamento total da BR-364, e que para se prevenir a empresa resolveu enviar através de balsa para o estado, via Rio Purus/Rio Acre, 450 toneladas de GLP.

A Fogás informou que até esta terça-feira, 25, ainda estava conseguindo transportar gás granel de Porto Velho para Rio Branco pela BR 364 para envasamento de botijões de gás. “Enquanto a estrada for liberada com segurança continuaremos fazendo este transporte para a nossa Planta de Rio Branco”, informou.

Vislumbrando o pior cenário, que seria a interrupção da rodovia BR 364, que pode acontcer nesta quarta feira, 26, a Fogás enviou em caráter preventivo uma balsa de GLP a granel para o Acre (contendo 450 ton de GLP ),  via Rio Purus/Rio Acre, para uma eventual interrupção da BR 364. A viagem tem duração de aproximadamente 12 (doze) dias. A balsa partiu de Manaus nesta segunda-feira, 24, à noite, e deve aportar Rio Branco no dia 08/03 se a navegação transcorrer conforme planejado. Todos os acoplamentos necessários para viabilizar a operação foram colocados na balsa juntamente como uma carreta de energia e uma carreta de transferência de GLP.

A empresa também informou que vai deslocar uma equipe de técnicos para realizar esta operação no porto da Petrobrás de Rio Branco. Na eventualidade de não conseguir aportar em Rio Branco a operação precisará ser efetuada em Boca do Acre – AM e é fundamental que esta rodovia esteja transitável se não este fato se tornará em restrição ao abastecimento de GLP.

A base da Fogás em Rio Branco se encontra operativa, porém com capacidade limitada decorrente dos problemas de logística da BR 364. Uma viagem que demorava 10 horas chega a demorar 36 horas.

“Na eventualidade da BR 364 ser interditada o fluxo de todos os insumos para o Acre estarão comprometidos, dentre estes, o GLP. Portanto, se trata de um isolamento rodoviário do Acre no fluxo de carga com o restante do Brasil. A Fogás e seus colaboradores tem se empenhado durante esta fase crítica do regime dos rios sem precedentes nestes últimos 100 anos para reduzir ao máximo as restrições de seu produto na região”, completou a assessoria de marketing da empresa.

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Acre

Rio Acre recua 10 centímetros, mas segue acima da cota de transbordamento em Rio Branco

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Nível do rio marcou 14,30 metros às 15h; Defesa Civil mantém monitoramento devido à previsão de novas chuvas.

Foto: Sérgio Vale

O nível do Rio Acre apresentou recuo de 10 centímetros neste sábado, conforme boletim divulgado pela Defesa Civil Municipal de Rio Branco. Na última medição do dia, realizada às 15h, o manancial marcou 14,30 metros, permanecendo acima da cota de transbordamento, estabelecida em 14,00 metros.

De acordo com os dados oficiais, na primeira medição do dia, às 5h26, o rio registrava 13,73 metros, já acima da cota de alerta, que é de 13,50 metros. Às 9h, o nível chegou a 14,00 metros, atingindo oficialmente a cota de transbordamento. Em seguida, às 12h, o Rio Acre subiu para 14,40 metros e, no início da tarde, recuou para 14,30 metros.

Apesar de não haver registro de chuva nas últimas 24 horas na capital — com índice de 0,00 milímetro —, o coordenador municipal da Defesa Civil, tenente-coronel Cláudio Falcão, explicou que a elevação do nível do rio é consequência das fortes precipitações ocorridas nas regiões de cabeceiras e em municípios do interior do estado, cujas águas continuam chegando a Rio Branco.

Segundo Falcão, há previsão de novas chuvas tanto nas áreas de nascente do Rio Acre quanto na capital acreana, o que mantém os órgãos de monitoramento em estado de atenção.

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Moradores da Sapolândia começam a deixar suas casas por conta da cheia

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Moradores do bairro Hélio Melo, conhecido como “Sapolândia”, em Rio Branco, começaram a deixar suas casas no início da tarde deste sábado (27), em razão da cheia do igarapé São Francisco que já começa a deslojar as famílias da região.

De acordo com a organização sem fins lucrativos Conexão do Bem, as famílias aguardaram durante a manhã por apoio da Defesa Civil. Diante da ausência de atendimento no período, os próprios moradores decidiram sair das residências por conta própria, como forma de evitar maiores prejuízos

A Defesa Civil informou que a previsão é de que o nível do Rio Acre e dos igarapés continue subindo neste domingo, o que pode agravar o cenário de inundação em áreas já atingidas da capital acreana. A situação segue em monitoramento.

VEJA O VÍDEO:

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Rio Acre segue em elevação e atinge 14,40 metros em Rio Branco

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Nível do rio permanece acima da cota de transbordamento e aumenta risco de alagamentos na capital acreana.
Foto: Sérgio Vale

Foto: Sérgio Vale

O nível do Rio Acre continua em elevação em Rio Branco neste sábado, 27, conforme boletim divulgado pela Defesa Civil Municipal. De acordo com os dados oficiais, às 12h, o manancial marcou 14,40 metros, permanecendo acima da cota de transbordamento, estabelecida em 14,00 metros.

Na primeira medição do dia, realizada às 5h26, o rio estava em 13,73 metros, já acima da cota de alerta, que é de 13,50 metros. Às 9h, o nível chegou a 14,00 metros, atingindo oficialmente a cota de transbordamento. Em poucas horas, o Rio Acre subiu mais 40 centímetros, intensificando o risco de alagamentos em diferentes regiões da capital.

Segundo a Defesa Civil, não houve registro de chuvas nas últimas 24 horas em Rio Branco. Mesmo assim, a elevação do nível do rio é consequência das fortes precipitações registradas nos dias anteriores, principalmente nas áreas de cabeceiras e em municípios do interior, cujas águas continuam desaguando na capital acreana.

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