Brasil
Na Transacreana, Gladson Cameli distribui presentes a crianças de famílias de colonos
Governador passou parte do Dia das Crianças com moradores da comunidade Árvore Vida, do km 36 da rodovia AC-90

Comunidade Árvore Vida, no km 36 da AC-90, a estrada Transacreana, recebeu a visita de Gladson Cameli, em cumprimento a uma promessa de campanha, de que retornaria ao local para se inteirar dos problemas locais, dessa vez como governador (Foto: Marcos Vicenttti/Secom)
Resley Saab
Foi um Dia das Crianças para ficar na memória. E isso não é papo de líder comunitário para impressionar visitante, não. O entusiasmo é do garoto Christopher da Silva, de 12 anos, que nunca tinha visto um helicóptero de perto, muito menos um governador sair de dentro dele com um saco de presentes para distribuir à ele e seus amigos.

Governador Gladson Cameli recebe o abraço carinhoso das crianças da comunidade Árvore Vida, na Transacreana; visita foi para confraternização com os moradores (Foto: Marcos Vicenttti/Secom)
O menino é morador da Comunidade Árvore Vida, no km 36 da AC-90, a estrada Transacreana, que na tarde deste sábado, 12, recebeu a visita de Gladson Cameli, em cumprimento a uma promessa de campanha, de que retornaria ao local para se inteirar dos problemas locais, dessa vez como governador.

Criançada se surpreendeu com o pouso do helicóptero Harpia 1; pela primeira vez, eles estiveram próximos de uma aeronave e, justamente, na sua comunidade (Foto: Marcos Vicentti/Secom)
O aglomerado de produtores formado por 112 famílias é também um dos principais polos produtores de hortifrutigranjeiros de Rio Branco, distribuído em três ramais, o ‘Goiabal’, o ‘Sertanejo’ e o ‘História Encantada’. A região é excêntrica por ter uma reserva particular de dez hectares comprados e habitados por 25 homens e mulheres indígenas kaxinawas, que resolveram se mudar para lá vindo da região do Vale do Rio Iaco.

Sob o galpão de uma igreja evangélica na comunidade, governador Gladson Cameli distribui presentes às crianças da comunidade (Foto: Marcos Vicentti/Secom)
A ida do governador ao local pelo ar é uma forma de entreter a criançada com a aeronave, que logo de cara pede para ver de perto a máquina, quer tirar fotos, conversar com a tripulação e sonhar em se tornar policial. “Ainda não acredito que tem um helicóptero bem aqui, pousado no nosso campinho. Eu só tinha ouvido o barulho do motor e visto ele passar bem longe, lá por cima da mata”, conta Christopher, com um sorriso que é mistura de euforia e encantamento.

Governador homenageia crianças da comunidade rural Árvore Vida, na Transacreana; presentes comprados do próprio bolso (Foto: Marcos Vicentti/Secom)
“Esta é uma forma que encontramos para presentear as nossas crianças e incentivá-los a estudar para que possam alcançar a profissão que quiserem. Lembrando-os que o estudo é a maior riqueza que os pais podem dar a seus filhos, permitindo que sejam futuros cidadãos dignos e honrados”, disse o governador à comunidade local, antes de entregar dezenas de brinquedos à garotada que formou uma fila sob o galpão da igreja evangélica, onde Gladson se reuniu com todas as famílias.

Família faz questão de posar para a foto com o governador Gladson Cameli, em encontro para celebrar o Dia das Crianças (Foto: Marcos Vicentti/Secom)
Os brinquedos foram comprados do próprio bolso do governador. Na ocasião, o chefe do Executivo acreano se comprometeu de fazer intervenções nos ramais da região, tão logo seja possível a liberação de recursos e a compra de novo maquinário. “Para vocês terem ideia, nossas máquinas do Deracre estão todas sucateadas, sem condições de uso. Por isso, estaremos leiloando as sucatas que têm e destinando R$ 50 milhões para a compra de equipamentos novos. Aí sim, vocês verão como será possível recuperar todos os ramais desta região, em breve”, afirmou Gladson Cameli.

Colonos e cultivadores de verduras e legumes conversam sobre os seus anseios com o governador Gladson Cameli (Foto: Marcos Vicentti/Secom)
Lene Figueiredo Teles, presidente da Associação de Moradores da Comunidade Árvore Vida, e o também líder comunitário Manoel Cumaru agradeceram a visita do governador. Segundo Cumaru, será uma questão de tempo ver a sua comunidade com um agente de saúde e ramais recuperados pela equipe do novo governo. “Entendemos a correria que está sendo para arrumar a casa neste primeiro ano, governador. E tenha certeza que esta comunidade vai estar sempre agradecida pelo seu empenho por uma vida melhor para todas as famílias que vivem aqui”, frisou ele. “Estamos juntos com o senhor, governador”, afirmou, por sua vez, Lene Teles.

Criança indígena se diverte com a amiga, após as duas ganharem bonecas de presente (Foto: Marcos Vicentti/Secom)
A visita à Transacreana foi a primeira de uma série de agendas com as crianças, que inclui ainda as atividades da Cidade da Criança, no estacionamento da Arena Acreana, no Segundo Distrito de Rio Branco. Ali, as comemorações vão até domingo, 13.



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Polícia Federal apreende 613 kg de cocaína em galpão de empresa de fachada em Blumenau
Droga estava escondida em bunker subterrâneo e seria enviada à Europa; um homem foi preso e investigação aponta ligação com cidadãos britânicos procurados internacionalmente

Cocaína estava armazenada em um bunker de empresa de fachada em Blumenau. Fot: captada
A Polícia Federal (PF) apreendeu 613 quilos de cocaína durante uma operação de combate ao tráfico internacional de drogas em Blumenau, no Vale do Itajaí (SC). A ação contou com apoio da Polícia Militar de Santa Catarina e resultou na prisão de um homem suspeito de integrar a organização criminosa.
A droga estava escondida em um bunker no subsolo de um galpão pertencente a uma empresa de exportação de ligas metálicas, que funcionava como fachada para o esquema. Segundo as investigações, o local era usado para o preparo e armazenamento da cocaína antes do envio para a Europa.
Durante a operação, a PF também cumpriu um mandado de busca em um endereço residencial em Florianópolis ligado ao suspeito, onde foram apreendidos veículos, embarcações, joias e documentos. O inquérito aponta a existência de uma estrutura criminosa internacional com base em Santa Catarina, que contava com suporte logístico de brasileiros e liderança de cidadãos britânicos com histórico de tráfico na Inglaterra e procurados internacionalmente.
A investigação continua para identificar outros integrantes do esquema, que já tinha rotas estabelecidas para o narcotráfico transatlântico.
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Exame toxicológico para primeira CNH é vetado pelo governo federal
Medida que exigia resultado negativo para condutores de motos e carros foi rejeitada com argumento de aumento de custos e risco de mais pessoas dirigirem sem habilitação; novas regras do Contran para tirar CNH sem autoescola, no entanto, podem alterar contexto

Na justificativa do veto, o governo argumentou que a exigência aumentaria os custos para tirar a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) e poderia influenciar na decisão de mais pessoas dirigirem sem habilitação. Foto: captada
O governo federal vetou a exigência de exame toxicológico para obter a primeira habilitação nas categorias A (motos) e B (carros de passeio). A medida, que seria incluída no Código de Trânsito Brasileiro, foi rejeitada com a justificativa de que aumentaria os custos para tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e poderia incentivar mais pessoas a dirigirem sem a documentação obrigatória.
O veto, no entanto, pode ter perdido parte de sua sustentação após o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) editar resolução que permite a retirada da CNH sem a obrigatoriedade de cursar autoescola, reduzindo significativamente o custo total do processo de habilitação.
Outro ponto do projeto que virou lei, e também relacionado aos exames toxicológicos, permite que clínicas médicas de aptidão física e mental instalem postos de coleta laboratorial em suas dependências — desde que contratem um laboratório credenciado pela Senatran para realizar o exame. O governo também vetou esse artigo, alegando riscos à cadeia de custódia do material, o que poderia comprometer a confiabilidade dos resultados e facilitar a venda casada de serviços(exame físico e toxicológico no mesmo local).
As decisões refletem um debate entre a busca por maior segurança no trânsito — com a triagem de possíveis usuários de substâncias psicoativas — e o impacto financeiro e logístico das novas exigências para os futuros condutores.
Assinatura eletrônica
O terceiro item a ser incluído na lei é o que permite o uso de assinatura eletrônica avançada em contratos de compra e venda de veículos, contanto que a plataforma de assinatura seja homologada pela Senatran ou pelos Detrans, conforme regulamentação do Contran.
A justificativa do governo para vetar o trecho foi que isso permitiria a fragmentação da infraestrutura de provedores de assinatura eletrônica, o que poderia gerar potencial insegurança jurídica diante da disparidade de sua aplicação perante diferentes entes federativos.
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Caixa de som que ficou três meses no mar é achada intacta e funcionando no litoral gaúcho
Equipamento JBL, resistente à água, foi encontrado na Praia do Hermenegildo após provavelmente cair de um navio a 300 km dali; aparelho ligou normalmente

A caixa de som, projetada para ser resistente à água, sobreviveu à corrosão salina por todo esse período. Ao ser ligada, o equipamento funcionou normalmente. Foto: captada
Uma caixa de som à prova d’água da marca JBL passou cerca de três meses no mar e foi encontrada intacta e ainda funcionando na Praia do Hermenegildo, no extremo sul do estado. A descoberta foi feita por um morador que passeava de quadriciclo na orla na última segunda-feira (30) e avistou o equipamento entre algas e areia.
Acredita-se que a caixa tenha caído de um container durante um transporte marítimo em agosto, próximo à Praia de São José do Norte, a cerca de 300 quilômetros dali. Apesar do longo período submerso e da exposição à água salgada, que acelera a corrosão, o aparelho resistiu e ligou normalmente quando testado.
O caso chamou atenção pela durabilidade do produto, projetado para ser resistente à água, e pela jornada incomum — percorrer centenas de quilômetros à deriva no oceano e ainda chegar em condições de uso à costa gaúcha. A situação virou uma curiosidade local e um exemplo inusitado de “sobrevivência” tecnológica.

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