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Na Expoacre, vice-governadora Mailza celebra os 50 anos da Cageacre e da Emater e reforça compromisso com o agronegócio

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presidente da Emater, Rynaldo Lúcio, destacou o papel da assistência técnica e da extensão rural como aliadas da agricultura familiar

Vice-governadora Mailza celebrou os 50 anos da Cageacre e Emater. Foto: Neto Lucena/Secom

Na sétima noite da Expoacre, a vice-governadora Mailza Assis visitou o estande da Companhia de Armazéns Gerais e Entrepostos do Acre (Cageacre) e a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Acre (Emater), duas instituições fundamentais para o desenvolvimento rural do Acre, que neste ano comemoram meio século de história.

Durante a visita, Mailza foi homenageada com duas placas comemorativa pelos 50 anos das instituições e reafirmou o compromisso do governo com os produtores rurais e com a agricultura familiar. “Com 50 anos, a Cageacre e a Emater têm sim um braço forte no nosso povo do campo. Essas instituições fazem parte da história de superação e cuidado com o Acre que alimenta. Emater e Cageacre, há 50 anos, estão construindo a história da agricultura acreana”, destacou a vice-governadora.

A Cageacre e a Emater desempenham um importante papel no fortalecimento da produção agrícola. Ao longo de cinco décadas, contribuíram para a geração de renda, a valorização do homem do campo e a garantia de segurança alimentar para milhares de famílias acreanas.

Mailza reafirmou compromisso com a produção de grãos no estado. Foto: Neto Lucena/Secom

O presidente da Cageacre, Antônio de Pádua, resgatou a trajetória da empresa, desde sua fundação em 1975, até sua atuação atual no beneficiamento e armazenamento de grãos como milho, arroz, soja e café.

“A Cageacre nasceu para ser um entreposto de mercadorias quando não havia a BR-364. Então, esse produto vinha de barco no inverno, aí era armazenado nos armazéns da Cageacre, para abastecer Rio Branco e os outros municípios próximos. Hoje, está ao lado dos pequenos, médios e grandes produtores. São dez armazéns, em Cruzeiro do Sul, Tarauacá, Feijó, Manoel Urbano, Rio Branco, Porto Acre, Senador Guiomard, Acrelândia, Plácido de Castro e Xapuri, à disposição. Onde houver produção, estaremos lá para apoiar”, afirmou o presidente.

Presidente da Cageacre, Antônio de Pádua, lembrou os 50 anos de história da companhia. Foto: Neto Lucena/Secom

Já o presidente da Emater, Rynaldo Lúcio, destacou o papel da assistência técnica e da extensão rural como aliadas da agricultura familiar. “A Emater atende pequenos, médios e grandes produtores, com foco na agricultura familiar. Emitimos o Cadastro de Agricultura Familiar (CAF), que é um tipo de documento que o agricultor leva ao banco e ele pode acessar as políticas públicas. Também serve para aposentadorias e também fazemos projetos de crédito para que eles possam ir ao banco e acessar o crédito nas linhas do Pronaf e outras linhas que o banco disponibilizar. Estamos presentes em 18 escritórios espalhados pelo estado”, explicou.

As histórias da Emater e da Cageacre se confundem com a própria história da produção agrícola do Acre. São instituições que, juntas, transformaram comunidades, deram dignidade ao produtor e ajudaram a fixar o homem no campo.

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Papa Leão XIV divulga nova orientação para sexo no casamento

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Papa Leão na FAO em Roma • 16/10/2025 REUTERS/Remo Casilli

Em um novo decreto assinado pelo papa Leão XIV, o Vaticano divulgou orientações para fiéis sobre a prática sexual no casamento, reconhecendo que o sexo não se limita apenas à procriação, mas contribui para “enriquecer e fortalecer” a “união exclusiva do matrimônio”.

A questão está intimamente ligada à finalidade unitiva da sexualidade, que não se limita a assegurar a procriação, mas contribui para enriquecer e fortalecer a união única e exclusiva e o sentimento de pertencimento mútuo.

O documento assinado pelo Dicastério para a Doutrina da Fé cita o Código de Direito Canônico e diz que uma visão integral da caridade conjugal é aquela que “não nega sua fecundidade”, ainda que deva “naturalmente permanecer aberta à comunicação de vida”.

O texto também prevê o conceito de consentimento livre” e “pertencimento mútuo”, assegurando a mesma dignidade e direitos ao casal.

“Um cônjuge é suficiente”

No decreto publicano em italiano, o Vaticano orientou 1,4 bilhão de católicos do mundo a buscarem o casamento com uma única pessoa para a vida toda e a não manterem relações sexuais múltiplas, estabelecendo que o casamento é um vínculo perpétuo e “exclusivo”.

Criticando a prática da poligamia na África, inclusive entre membros da Igreja, o decreto reiterou a crença de que o casamento é um compromisso para toda a vida entre um homem e uma mulher.

“Sobre a unidade do matrimônio – o matrimônio entendido, isto é, como uma união única e exclusiva entre um homem e uma mulher – encontra-se, ao contrário, um desenvolvimento de reflexão menos extenso do que sobre o tema da indissolubilidade, tanto no Magistério quanto nos manuais dedicados ao assunto”, diz o documento.

“Embora cada união conjugal seja uma realidade única, encarnada dentro das limitações humanas, todo matrimônio autêntico é uma unidade composta por duas pessoas, que requer uma relação tão íntima e abrangente que não pode ser compartilhada com outros”, enfatizou a Santa Sé.

 

Fonte: CNN

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PF afasta delegado e policial em operação contra esquema de ouro ilegal no Amapá

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Operação Cartucho de Midas apreende mais de R$ 1 milhão, € 25 mil e prende suspeito com arma restrita; movimentações acima de R$ 4,5 milhões reforçam indícios de lavagem de dinheiro.

Como resultado da ação, o delegado Charles Corrêa e o policial Daniel Lima das Neves foram afastados cautelarmente de suas funções. Em um dos endereços alvo, a PF apreendeu mais de R$ 1 milhão em espécie e cerca de € 25 mil. Uma pessoa foi presa em flagrante por posse de arma de uso restrito.

As investigações tiveram início após a identificação de movimentações bancárias suspeitas, incompatíveis com os rendimentos declarados pelos investigados. Segundo a PF, empresários e agentes públicos atuantes na região de fronteira estariam envolvidos na ocultação de recursos provenientes do comércio ilegal de ouro.

A corporação identificou ainda que joalherias de diversos estados transferiam valores para um posto de combustíveis em Oiapoque. O estabelecimento, por sua vez, repassava o dinheiro a um agente público local, reforçando os indícios de lavagem de capitais.

A PF também apurou movimentações superiores a R$ 4,5 milhões feitas por servidores públicos sem justificativa econômica. Para disfarçar a origem ilícita dos recursos, teriam sido usadas empresas de fachada.

Os investigados podem responder pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro, organização criminosa e peculato — somadas, as penas ultrapassam 60 anos de prisão.

A operação contou com apoio da Corregedoria-Geral da Polícia Civil do Amapá no cumprimento das medidas judiciais.

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Roraima suspende novas licenças para extração de ouro após recomendação do MPF

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Medida vale por prazo indeterminado e ocorre diante do uso ilegal de mercúrio em garimpos, inclusive licenciados; Femarh terá de revisar autorizações já emitidas.

No mês de fevereiro deste ano, o Estado do Amazonas exportou US$ 11 milhões em ouro para a Alemanha. (Foto: Shuttestock)

 

Atendendo a uma recomendação do Ministério Público Federal (MPF), a Fundação Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Roraima (Femarh) suspendeu, por prazo indeterminado, a emissão de novas licenças ambientais para extração de ouro em todo o estado. A decisão decorre de um inquérito civil que apura os impactos socioambientais do uso de mercúrio no garimpo na Amazônia.

Segundo o MPF, o mercúrio — substância altamente tóxica — vem sendo empregado inclusive em garimpos com licença ambiental, sem fiscalização adequada sobre o método de beneficiamento do minério. O órgão ressalta que todo o mercúrio utilizado nessas atividades é ilegal, uma vez que o Ibama não autoriza sua importação para fins minerários.

A recomendação determina que a Femarh passe a exigir dos empreendimentos a especificação da técnica de separação do ouro e documentos que comprovem o uso de tecnologia apropriada. Também orienta a revisão das licenças já concedidas e a suspensão daquelas que mencionem o uso do metal tóxico.

Em nota, a Femarh informou que não autorizará novas atividades de extração enquanto não houver estudos técnicos que garantam métodos alternativos ao uso do mercúrio.

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