Cotidiano
Mulher que ficou em estado vegetativo no Acre após alergia a medicamento ganha R$ 100 mil na Justiça
Maria do Socorro tinha ganhado R$ 150 mil em primeira instância, mas o Estado recorreu e a Justiça baixou o valor para R$ 100 mil. Autônoma passou por uma cirurgia na Fundhacre em 2016, tomou um medicamento a que era alérgica durante a internação e ficou em estado vegetativo.
Por Aline Nascimento
A autônoma Maria do Socorro da Silva Rocha, de 55 anos, ganhou na Justiça R$ 100 mil de indenização por danos morais após ficar em estado vegetativo depois de uma cirurgia na perna feita em 2016 na Fundação Hospitalar do Acre (Fundhacre), em Rio Branco. Maria ficou sem os movimentos e os sentidos após tomar uma medicação a que era alérgica, durante a internação.
Ela chegou a ficar mais de um mês na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Fundhacre, mas o quadro não foi revertido. Foi aí que a família resolveu entrar na Justiça contra a Saúde estadual por acreditar que houve erro médico, já que a equipe tinha sido avisada que Maria era alérgica ao medicamento.
Em primeira instância, a Justiça condenou o Estado a pagar R$ 100 mil para Maria do Socorro e R$ 50 mil para as duas filhas dela. O Estado recorreu desse resultado e os membros da 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Acre reduziram o valor da indenização da paciente para R$ 50 mil.
“Não concordei, mas avaliaram conforme casos de outras pessoas. Reconheceram que foi negligência, abaixaram o valor. Estamos aguardando para saber se vão recorrer porque é uma coisa que leva mais tempo, e precisamos finalizar para conseguir as fraldas, que ainda compramos”, lamentou Joseane Alves, uma das filhas da autônoma.
Atualmente, Maria está em casa e é cuidada pelas filhas, que se revezam na assistência. As filhas conseguiram também na Justiça o suplemento que a mãe toma, materiais de saúde e alguns remédios do tratamento. Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ia, antes da pandemia, uma vez por semana ia fazer a fisioterapia na autônoma.
“Eu cuido dela durante o dia e minha irmã à noite. O Samu vinha e fazia a fisioterapia, consegui os remédios e materiais na Justiça, mas não consegui as fraldas. Quando ela adoeceu eu estava grávida e não sabia, então, tive que sair do trabalho para cuidar dela e do bebê”, contou.
Acidente doméstico
Maria do Socorro quebrou uma das pernas ao cair em casa em outubro de 2016. Ela procurou o Pronto-Socorro de Rio Branco, recebeu os primeiros atendimentos, recebeu alta e foi encaminhada para a Fundhacre. Na unidade foi realizada a cirurgia, que ocorreu bem.
Após passar os efeitos da anestesia, uma enfermaria aplicou uma dose de Tramal e AAS (ácido acetilsalicílico) em Maria, que era alérgica a AAS. Joseane, que estava no leito com a mãe, lembra que a autônoma começou a passar mal e acionou outra enfermeira.
“O médico veio e já levou ela para a UTI. Ficou quase um ano internada na Fundhacre. Falaram que deu embolia pulmonar, que isso acontece quando a pessoa faz cirurgia na perna. Só que ela estava bem, começou a sentir dor quando a anestesia passou. Quando a moça falou que ia aplicar o remédio, que ia ser devagarinho porque dava tontura, a pressão dela já foi caindo, não acharam mais os batimentos dela e foi para a UTI”, relembrou.
Joseane explicou que a mãe entrou falando e lúcida no hospital, mas depois da cirurgia ficou muito inchada e quase irreconhecível. Maria consegue abrir os olhos, porém, não se comunica com as filhas.
“Entrei na Justiça porque não aceitava [que tinha sido erro], fomos tratados muito mal na Fundação. Não tinha problemas de saúde e depois que ficou assim apareceu diabete e outros problemas. Ela abre os olhos, mas não me responde”, finalizou.
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Homem é preso por tráfico e confessa faturamento de R$ 8 mil por dia
Ao realizar a abordagem, os policiais avistaram uma bolsa prateada no interior do apartamento, contendo diversos pacotes com substâncias suspeitas
Uma ação do Policiais Militares do 1° Batalhão resultou na prisão de Denilson Ávila Evangelista, de 18 anos, na manhã desta quinta-feira, 30, pelo crime de tráfico de drogas. A prisão aconteceu em um residencial localizado na Travessa São Jorge, na bairro Ayrton Senna, em Rio Branco.
A guarnição policial realizava patrulhamento de rotina na região quando notou uma grande movimentação de pessoas suspeitas de estarem consumindo entorpecentes em um residencial.
Ao se aproximarem, um homem saiu apressadamente do local, mudando de direção de forma suspeita e na porta do apartamento de número 01, uma mulher entrou rapidamente e tentou esconder algo, o que chamou a atenção dos policiais.
Dentro do imóvel, a equipe encontrou um homem usando tornozeleira eletrônica, que já responde por tráfico de drogas e havia sido preso recentemente, no dia 8 de janeiro de 2025.
Ao realizar a abordagem, os policiais avistaram uma bolsa prateada no interior do apartamento, contendo diversos pacotes com substâncias suspeitas.
Na revista, foram encontrados: 13 papelotes de crack, 15 papelotes de maconha, e uma quantia de R$ 22,50 em dinheiro e o restante em moedas.
Questionado sobre a origem das drogas, o suspeito admitiu que realizava a comercialização no local, detalhando a movimentação do tráfico e afirmando que fazia vendas diárias, com um faturamento médio de R$ 8.000,00 por dia. No boletim de ocorrências consta que ele comprava as drogas por cerca de R$ 3.000,00, obtendo um lucro diário de R$ 4.000,00.
Diante dos fatos foi dada voz de prisão e Denílson foi encaminhado à Delegacia de Flagrantes (DEFLA) para os devidos procedimentos.
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Advogada é encontrada morta em Sena Madureira
A advogada Danielle Lima da Silva, de 31 anos, foi encontrada morta nesta quinta-feira, 30, no município de Sena Madureira, interior do Acre.
Segundo informações repassadas a reportagem, as circunstâncias da morte não foram divulgadas. O corpo foi encaminhado para os procedimentos legais.
O vereador Éber Machado (MDB) emitiu uma nota de pesar lamentando a perda da advogada. “É com grande pesar que lamentamos a partida precoce da nossa tão querida Dra. Danielle Lima. Desejamos que Deus, em Sua infinita bondade, acalme os corações de familiares e amigos.”
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Dois ganhadores da Mega da Virada ainda não retiraram o prêmio
Os prêmios de loteria da Caixa prescrevem em 90 dias a partir da data do sorteio. Ou seja, após esse prazo, o valor que não for retirado será repassado integralmente ao Fundo de Financiamento ao Ensino Superior (Fies), conforme a Lei 13 756/18.
Dois ganhadores da Mega da Virada 2024 ainda não foram buscar as premiações, de acordo com balanço divulgado pela Caixa Econômica Federal na manhã desta quinta-feira (30). Sorteada no dia 31 de dezembro, a loteria teve prêmio de R$ 635.486.165,38, o maior da sua história. Foram oito apostas ganhadoras, entre jogos individuais e bolões.
Todos os vencedores das apostas individuais contempladas com o prêmio principal (seis acertos) registradas nas cidades de Curitiba (PR), Nova Lima (MG) e Tupã (SP) se apresentaram para o recebimento do prêmio. Cada uma levou para casa R$ 79.435.770,67.
Em relação aos bolões contemplados com o prêmio principal da Mega da Virada 2024, dois ganhadores de Osasco, na região metropolitana de São Paulo, ainda não resgataram o prêmio de R$ 1.418.495,90.
Regras e prazos
Os ganhadores da Mega da Virada têm diferentes formas para receber os prêmios, dependendo do valor conquistado. Valores abaixo de R$ 2.259,20 podem ser retirados em casas lotéricas ou nas agências da Caixa Econômica Federal com a apresentação de documento de identidade original com CPF e recibo de aposta original e premiado.
Valores iguais ou acima de R$ 10 mil são pagos em até dois dias úteis após a apresentação em agências do banco federal.
“O bilhete é ao portador e o ganhador pode escrever, no verso do recibo da aposta premiada, seu nome completo e CPF. Dessa forma, o bilhete torna-se nominal. Em caso de bolão, cada participante pode fazer o mesmo no verso de seu recibo individual de cota”, lembra a Caixa.
Os prêmios de loteria da Caixa prescrevem em 90 dias a partir da data do sorteio. Ou seja, após esse prazo, o valor que não for retirado será repassado integralmente ao Fundo de Financiamento ao Ensino Superior (Fies), conforme a Lei 13 756/18.
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