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Acre

Mulher é quase degolada por linha de pipa com cerol

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Tião Vitor // Fotos: Igor Martins

Marca da linha ficou registrada no pescoço de Cibele

Marca da linha ficou registrada no pescoço de Cibele

A educadora de trânsito Cibele Melo por pouco não se tornou mais uma vítima da linha de pipa com cerol. Ela quase foi degolada na tarde desta quinta-feira 18, quando transitava na avenida Nações Unidas, próximo à antiga sede da Funbesa, na Estação experimental.

Cibele dirigia sua moto na via, por volta das 17h30, quando uma linha com cerol enroscou em seu pescoço. Por sorte, ela estava em baixa velocidade e pode segurar a linha com uma das mãos antes que ela lhe cortasse.

Cibele pensou que a morte era certa e lembrou que deixaria um filho órfão

“Eu tinha acabado de sair do trabalho e ia para casa. Seguia em baixa velocidade. Creio que ia a menos de 40 quilômetros por hora. Talvez tenha sido isso que me salvou”, relatou Cibele.

Cibele tem um filho pequeno e afirma que lembrou que poderia ter morrido e deixaria a criança órfã. “Só pensei em como ficaria meu filho se eu tivesse morrido”, relata emocionada a mulher.

Felizmente, Cibele, não sofreu nenhum ferimento, mas uma fina marca vermelha ficou registrada em seu pescoço para lembra-la ainda por vários dias o quão perto da morte ela esteve.

Linhas de pipa com cerol são extremamente perigosas, principalmente para ciclistas e motociclistas. Elas são produzidas com vidro pisado que são misturados com cola e fixados nas linhas tornando-as um instrumento de corte muito afiado.

No último dia 9 de junho, uma mulher morreu ao ter a carótida cortada por uma linha com cerol. O caso aconteceu na cidade de Itapetinga, no interior de São Paulo. Ela chegou a ser socorrida e passar por cirurgia, mas não resistiu ao ferimento, principalmente, porque a perda de sangue foi muito grande. Caso similar aconteceu na cidade de Taguatinga, no Distrito Federal no início do ano.

Outro caso recente e que chamou a atenção foi da jovem goianiense Gleice Evelin de Melo Galvão, de 20 anos. Ela foi morta no último dia 15, em Goiania/GO quando saiu da casa do avô, em companhia do marido. Ela ia na garupa da moto que era pilotada pelo marido. Os dois haviam casado há cerca de três meses. Quando passavam por uma rua próxima, ela foi atingida pela linha de pipa com cerol. Ela também chegou a ser socorrida, mas morreu em virtude da gravidade dos ferimentos.

Detran busca orientar para os riscos de soltar pipa com linha com cerol

Geni lembrou da necessidade do uso de equipamentos de segurança

Geni lembrou da necessidade do uso de equipamentos de segurança

Cibele trabalha com Geni Polanco, que é coordenadora de Educação no Trânsito do Departamento Estadual de Trânsito (Detran). Ela conta que sua instituição tem procurado sempre orientar os condutores, principalmente os motociclistas, sobre a necessidade do uso de equipamentos básicos de segurança, como capacetes e outros mais. Entre esses equipamentos se torna cada vez mais necessário o uso da antena corta-pipa, que ajuda a proteger o motociclista ou ciclista da linha de cerol.

“Essa anteninha está a venda em casas especializadas de peças e assessórios para motos e tem baixo custo”, invorma Geni.

Ela lembrou, ainda que, que a Eletrobras também tem desenvolvido um trabalho de orientação dos jovens quanto aos riscos do uso da linha com cerol.

“No ano passado, os técnicos da Eletrobras estiveram em todas as escolas do ensino fundamental orientando os alunos e os pais sobre os cuidados que se deve ter quando eles adquirem uma pipa para os seus filhos”.

De acordo com Geni, a Eletrobras têm, a cada ano, grandes prejuízos com os danos causados com pipas ou linhas com cerol, que se enroscam nos fios de transmissão, transformadores e subestações. Daí a necessidade de buscar orientar jovens e famílias sobre os riscos das pipas.

 

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PM confirma chacina de 6 pessoas em assentamento da área rural de Porto Velho

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Foram assassinados quatro homens e duas mulheres

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Acre

Amazonas, Acre e Rondônia estão em alerta laranja para chuvas intensas, ventos de 60-100 km/h e risco de alagamento

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O Instituto Nacional de Meteorologia emitiu alerta laranja para chuva entre 30 e 60 mm/h ou 50 e 100 mm/dia, ventos intensos (60-100 km/h), com início nesta segunda-feira (03) e finalizando na terça-feira (04) às 10h00. Os riscos são: risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas.

Região Norte

– Rondônia: Alto Paraíso, Buritis, Candeias do Jamari, Cujubim, Guajará-Mirim, Itapuã do Oeste, Nova Mamoré e Porto Velho;

– Amazonas: Atalaia do Norte, Benjamin Constant, Boca do Acre, Canutama, Carauari, Coari, Eirunepé, Envira, Guajará, Humaitá, Ipixuna, Itamarati, Jutaí, Lábrea, Manicoré, Pauini, Santo Antônio do Içá, São Paulo de Olivença, Tabatinga, Tapauá e Tefé;

– Acre: Acrelândia, Assis Brasil, Brasiléia, Bujari, Capixaba, Cruzeiro do Sul, Epitaciolândia, Feijó, Jordão, Mâncio Lima, Manoel Urbano, Marechal Thaumaturgo, Plácido de Castro, Porto Acre, Porto Walter, Rio Branco, Rodrigues Alves, Santa Rosa do Purus, Senador Guiomard, Sena Madureira, Tarauacá e Xapuri.

 

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Acre

Técnicos do SGB fazem manutenção em pontos de monitoramento da bacia do rio Acre

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Foto: Sérgio Vale/ac24horas

Uma equipe do Serviço Geológico do Brasil (SGB), subordinado ao Ministério das Minas e Energia, percorre desde o dia 17 de fevereiro todos os municípios da bacia do rio Acre para dar manutenção nos pontos de monitoramento responsáveis pela medição do nível do rio. Nesta segunda-feira de Carnaval, 3, a equipe do SGB, cuja sede é em Porto Velho, concluía a manutenção do Plataforma de Coleta de Dados (PCD) localizada junto à ponte Juscelino Kubitschek. No estado, o Serviço recebe apoio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema).

Wladimir Gomes, responsável técnico pela manutenção dos pontos de monitoramento, diz que qualquer pessoa pode acompanhar as oscilações do rio Acre, de Assis Brasil a Rio Branco, e saber quando haverá elevação ou queda do nível das águas pelo aplicativo Hidroweb, disponível para sistemas Android ou iOS. O mesmo pode ser feito pelo site da Agência Nacional de Águas (ANA) ou pelo site do Serviço Geológico do Brasil.

“É preciso prestar atenção no nível das águas em Assis Brasil para saber quando o rio Acre irá subir. E isso é possível fazer acompanhando pelo aplicativo”, orienta Gomes. Há réguas de monitoramento dos níveis dos rios do Acre em cada um dos 22 municípios.

O Acre faz parte há 20 anos da Rede Hidrometeorológica Nacional (RHN). Um radar, instalado diretamente na ponte metálica também monitora o rio Acre, enviando dados para uma central, localizada no prédio da Polícia Rodoviária Federal (PRF), que os repete para o satélite.

O nível do rio Acre nesta segunda-feira na primeira medição do dia, às 05h19, era de 10,96m bem distante das cotas de alerta e de transbordamento, de 13,5 e 14 metros, respectivamente.

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