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MPF denuncia 7 pessoas ligadas ao PCC por tentativa de homicídio e organização criminosa em Rondônia

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Foram presos preventivamente Érica Cristina Abadias, Indeomar Pereira, Márcia Oliveira, Dijon Cruz, Marcelo de Almeida e Nélio Filho. Outro participante dos crimes, Daniel Silva, está foragido.

rondoniagora.com

O Ministério Público Federal (MPF) denunciou 7 pessoas por tentativa de homicídio e organização criminosa a mando da facção Primeiro Comando da Capital (PCC). Seis deles foram presos por meio da Operação Ônix, realizada em abril de 2021, e um está foragido. Outras três pessoas que participaram do crime já haviam sido presas em flagrante em 2020.

Em junho do ano passado, na Estrada da Penal, Bairro Cuniã, um delegado da Polícia Civil ouviu disparos de arma de fogo, acionou a Polícia Militar e perseguiu um veículo suspeito. Na sequência houve a prisão em flagrante de Matheus Gustavo Silva, Jefferson Cleiton Silva e Aurilene Correia. Eles haviam planejado e tentado matar um rapaz que acreditavam ser um agente penitenciário federal de Porto Velho.

Ao serem interrogados, um deles afirmou que estavam cumprindo uma “missão” dada pelo PCC em que o objetivo era matar pelo menos um entre quatro agentes penitenciários federais de uma lista com nomes e fotos.

Com o objetivo de atrair a vítima para a realização do homicídio, os denunciados criaram um perfil falso de uma mulher em uma rede social. Érica Abadias era a responsável por manter conversas e administrar o perfil, além de atrair o rapaz para frente de uma casa onde pretendiam matá-lo.

No dia marcado, o rapaz aguardava no local em sua moto quando foi surpreendido por disparos de arma de fogo em sua direção. Os tiros partiram de dois carros. Ele não foi atingido por um erro de pontaria. Apenas após a prisão os criminosos descobriram que a vítima não era um agente penitenciário federal.

Após investigações e análises de celulares apreendidos, foram identificados outros envolvidos no crime e houve a deflagração da Operação Ônix, em 2021. Foram presos preventivamente Érica Cristina Abadias, Indeomar Pereira, Márcia Oliveira, Dijon Cruz, Marcelo de Almeida e Nélio Filho. Outro participante dos crimes, Daniel Silva, está foragido.

Marcelo de Almeida era um dos principais integrantes do PCC no estado, foi um dos principais articuladores do plano e era o elo entre Rondônia e o grupo sediado no Paraná. Érica foi apontada como figura central dentro da organização criminosa, foi a responsável pela aproximação e escolha da vítima, além de estar em um dos carros no momento do ataque. Daniel Silva veio do Paraná até Rondônia para organizar o crime, um dos responsáveis diretos pela execução do plano. Nélio Filho também era um dos principais envolvidos na organização criminosa.

Dijon Cruz forneceu armas e coletes balísticos para o grupo e mantinha contato direto com Matheus no dia da ação. Indeomar Pereira prestou apoio para o aluguel do imóvel onde o grupo planejou o ataque, assim como Márcia Oliveira, esposa de Indeomar.

No imóvel alugado pelo grupo foram apreendidas munições, chips e celulares quebrados, capas de coletes balísticos e um pedaço de papelão onde constavam as placas de veículos pertencentes a agentes penitenciários federais de Porto Velho.

O grupo foi denunciado pelos crimes de tentativa de homicídio qualificado, por motivo torpe, mediante emboscada e contra agente do sistema prisional e organização criminosa. A denúncia é a de número 1011845-65.2020.4.01.410 e será julgada pela Justiça Federal em Porto Velho.

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Polícia Federal apreende 613 kg de cocaína em galpão de empresa de fachada em Blumenau

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Droga estava escondida em bunker subterrâneo e seria enviada à Europa; um homem foi preso e investigação aponta ligação com cidadãos britânicos procurados internacionalmente

Cocaína estava armazenada em um bunker de empresa de fachada em Blumenau. Fot: captada 

A Polícia Federal (PF) apreendeu 613 quilos de cocaína durante uma operação de combate ao tráfico internacional de drogas em Blumenau, no Vale do Itajaí (SC). A ação contou com apoio da Polícia Militar de Santa Catarina e resultou na prisão de um homem suspeito de integrar a organização criminosa.

A droga estava escondida em um bunker no subsolo de um galpão pertencente a uma empresa de exportação de ligas metálicas, que funcionava como fachada para o esquema. Segundo as investigações, o local era usado para o preparo e armazenamento da cocaína antes do envio para a Europa.

Durante a operação, a PF também cumpriu um mandado de busca em um endereço residencial em Florianópolis ligado ao suspeito, onde foram apreendidos veículos, embarcações, joias e documentos. O inquérito aponta a existência de uma estrutura criminosa internacional com base em Santa Catarina, que contava com suporte logístico de brasileiros e liderança de cidadãos britânicos com histórico de tráfico na Inglaterra e procurados internacionalmente.

A investigação continua para identificar outros integrantes do esquema, que já tinha rotas estabelecidas para o narcotráfico transatlântico.

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Exame toxicológico para primeira CNH é vetado pelo governo federal

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Medida que exigia resultado negativo para condutores de motos e carros foi rejeitada com argumento de aumento de custos e risco de mais pessoas dirigirem sem habilitação; novas regras do Contran para tirar CNH sem autoescola, no entanto, podem alterar contexto

Na justificativa do veto, o governo argumentou que a exigência aumentaria os custos para tirar a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) e poderia influenciar na decisão de mais pessoas dirigirem sem habilitação. Foto: captada 

O governo federal vetou a exigência de exame toxicológico para obter a primeira habilitação nas categorias A (motos) e B (carros de passeio). A medida, que seria incluída no Código de Trânsito Brasileiro, foi rejeitada com a justificativa de que aumentaria os custos para tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e poderia incentivar mais pessoas a dirigirem sem a documentação obrigatória.

O veto, no entanto, pode ter perdido parte de sua sustentação após o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) editar resolução que permite a retirada da CNH sem a obrigatoriedade de cursar autoescola, reduzindo significativamente o custo total do processo de habilitação.

Outro ponto do projeto que virou lei, e também relacionado aos exames toxicológicos, permite que clínicas médicas de aptidão física e mental instalem postos de coleta laboratorial em suas dependências — desde que contratem um laboratório credenciado pela Senatran para realizar o exame. O governo também vetou esse artigo, alegando riscos à cadeia de custódia do material, o que poderia comprometer a confiabilidade dos resultados e facilitar a venda casada de serviços(exame físico e toxicológico no mesmo local).

As decisões refletem um debate entre a busca por maior segurança no trânsito — com a triagem de possíveis usuários de substâncias psicoativas — e o impacto financeiro e logístico das novas exigências para os futuros condutores.

Assinatura eletrônica

O terceiro item a ser incluído na lei é o que permite o uso de assinatura eletrônica avançada em contratos de compra e venda de veículos, contanto que a plataforma de assinatura seja homologada pela Senatran ou pelos Detrans, conforme regulamentação do Contran.

A justificativa do governo para vetar o trecho foi que isso permitiria a fragmentação da infraestrutura de provedores de assinatura eletrônica, o que poderia gerar potencial insegurança jurídica diante da disparidade de sua aplicação perante diferentes entes federativos.

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Caixa de som que ficou três meses no mar é achada intacta e funcionando no litoral gaúcho

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Equipamento JBL, resistente à água, foi encontrado na Praia do Hermenegildo após provavelmente cair de um navio a 300 km dali; aparelho ligou normalmente

A caixa de som, projetada para ser resistente à água, sobreviveu à corrosão salina por todo esse período. Ao ser ligada, o equipamento funcionou normalmente. Foto: captada 

Uma caixa de som à prova d’água da marca JBL passou cerca de três meses no mar e foi encontrada intacta e ainda funcionando na Praia do Hermenegildo, no extremo sul do estado. A descoberta foi feita por um morador que passeava de quadriciclo na orla na última segunda-feira (30) e avistou o equipamento entre algas e areia.

Acredita-se que a caixa tenha caído de um container durante um transporte marítimo em agosto, próximo à Praia de São José do Norte, a cerca de 300 quilômetros dali. Apesar do longo período submerso e da exposição à água salgada, que acelera a corrosão, o aparelho resistiu e ligou normalmente quando testado.

O caso chamou atenção pela durabilidade do produto, projetado para ser resistente à água, e pela jornada incomum — percorrer centenas de quilômetros à deriva no oceano e ainda chegar em condições de uso à costa gaúcha. A situação virou uma curiosidade local e um exemplo inusitado de “sobrevivência” tecnológica.

Veja vídeo:

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