Acre
MPAC e parceiros promovem palestra sobre prevenção da violência sexual na infância
Em alusão ao Dia Nacional de Enfrentamento ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, celebrado no dia 18 de maio, o Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), em parceria com a Universidade Federal do Acre (UFAC) e o Governo do Estado do Acre, promoveu na manhã desta quinta-feira (16), no auditório da instituição, a palestra “Prevenção da Violência Sexual na Infância”.
Ministrada pela professora doutora da UFAC, Alcione Maria Groff, a palestra foi acompanhada das apresentações das histórias “Pipo e Fifi” e “Não Me Toca, Seu Boboca”, pelos alunos dos cursos de Pedagogia e Letras/Libras. As apresentações teatrais infantis são utilizadas como ferramentas pedagógicas no ensino da prevenção à violência sexual, como parte do projeto “Infância Segura”, idealizado pela palestrante.
O evento foi prestigiado por diversos integrantes da Rede de Proteção aos Direitos de Crianças e Adolescentes. Representando a Procuradoria-Geral de Justiça, a procuradora-geral adjunta para Assuntos Administrativos e Institucionais, Rita de Cássia Nogueira, enfatizou a urgência de combater a exploração e o abuso sexual infanto-juvenil.
“A exploração e o abuso sexual são crimes hediondos que deixam marcas profundas nas vítimas. É dever da família, da sociedade e do Estado garantir os direitos das crianças e adolescentes, conforme determina o art. 227, da Constituição Federal. Precisamos unir forças para tornar a rede de proteção mais eficiente, denunciar suspeitas, apoiar vítimas e responsabilizar rigorosamente os agressores”, afirmou.
O promotor Abelardo Townes, que assumiu recentemente a Promotoria de Educação, destacou o papel crucial da educação na prevenção da violência sexual. Ele afirmou que, em sua experiência como promotor criminal, presenciou diversos casos em que crianças e adolescentes relataram não ter conhecimento de que estavam sendo vítimas de abuso, pois nunca receberam a devida orientação.
“Essa palestra é de fundamental importância porque vai na raiz do problema. Nós precisamos pensar juntos como criar uma metodologia de ensino nas escolas para que as crianças, já nos primeiros anos de vida, desenvolvam a consciência do que é abuso”, disse ele.
Presente no evento, a vice-governadora Mailza Gomes elogiou o projeto da professora Alcione e reforçou a necessidade de encontrar formas adequadas de ensinar as crianças sobre o que é violência sexual.
“É importante que essa mensagem seja levada da forma correta. Em que pese a importância da orientação dos pais, tudo começa na educação, que é onde a criança internaliza todo o conhecimento e aprendizado”, comentou ela.
Palestra e apresentações
Em sua palestra, a professora Alcione Groff abordou a violência sexual como um grave problema de saúde pública que afeta não só as vítimas, mas também suas famílias e comunidades. A palestrante explicou que o abuso sexual envolve qualquer ação que utiliza crianças ou adolescentes para fins sexuais, seja presencial ou por meio eletrônico.
“Abuso sexual é sempre para a gratificação sexual de quem abusa. É sempre um ato de poder e controle porque há uma relação desigual de poder entre o abusador e a vítima”, disse.
Alcione também falou sobre a educação sexual como prevenção, ressaltando que não se trata de ensinar a fazer sexo, mas sim de ensinar afeto, respeito, privacidade e cuidados com o corpo. Para adolescentes, segundo ela, é crucial trabalhar os afetos e valores, promovendo a responsabilidade e a maturidade nas relações.
A professora destacou, ainda, a importância de educar as crianças sobre autoproteção de maneira compreensível e não alarmante, a exemplo de oficinas como “Pipo e Fifi” para menores de cinco anos e “Não me Toca, Seu Boboca” para crianças de 9 a 10 anos.
“A possibilidade de ter acesso a esse tipo de informação via contação de história, em uma linguagem que possam compreender sem assustá-las, é uma das grandes formas de evitarmos que isso aconteça ou pelo menos que as crianças possam procurar e fazer as notificações para as redes de proteção”, disse.
Fotos: Clóvis Pereira
Fonte: Ministério Publico – AC
Comentários
Acre
Prefeitos de Assis Brasil e Jordão discutem soluções para destinação do lixo com Bocalom
Os gestores trataram sobre a criação do consórcio de prefeituras que se unem para dar a destinação correta aos resíduos sólidos de suas cidades
Com Ascom
O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, recebeu, em seu gabinete, nesta quinta-feira (30), os prefeitos Jerry Coreia, de Assis Brasil e Naudo Ribeiro, do município de Jordão. Os gestores trataram sobre a criação do consórcio de prefeituras que se unem para dar a destinação correta aos resíduos sólidos de suas cidades. A iniciativa busca atender os municípios do Acre, especialmente os mais isolados, que enfrentam dificuldades na gestão de seus lixões a céu aberto.
Durante o encontro, o prefeito de Assis Brasil, Jerry Correia, destacou a urgência da solução, já que o município acumula mais de R$ 3 milhões em multas por conta de um lixão irregular. Assis Brasil produz cerca de 40 toneladas de resíduos sólidos por semana e pretende encaminhar parte desse volume para tratamento na Unidade de Tratamento de Resíduos Sólidos (Utre), em Rio Branco.
“A gente acredita que isso é uma solução não permanente, mas que tiraria os municípios que têm condições de chegar até a capital, neste momento da situação dramática que vive aí junto aos órgãos controladores. Aí vem a nossa gratidão ao prefeito Tião Bocalom pela forma que ele tem também priorizado olhando para os municípios do interior” , disse Jerry Correia.
Por outro lado, o município de Jordão, adotará um modelo diferente devido ao seu isolamento geográfico e às restrições ambientais. Como alternativa, Jordão pretende instalar uma Usina Termoplástica para reciclar até 80% de seus resíduos, transformando-os em materiais reutilizáveis, como meio-fio e tijolos.
“É uma solução mais rápida que a gente encontrou foi a termoplástico, uma usina que a gente está correndo atrás de instalar no município, para que a gente possa reciclar 80% do lixo do nosso município, podendo melhorar essa situação. Essa é a alternativa mais viável que tem para Jordão e a gente está buscando recurso para que a gente possa executar esse projeto e colocar em prática, mudando a realidade daquele município lá no meio da floresta amazônica, podendo ter aí o resíduo 80% reciclado”, explicou Naudo Ribeiro.
“Quando a gente criou o consórcio foi nesse sentido, no sentido de a gente facilitar as coisas, para poder resolver o problema dos 22 municípios, não apenas de Rio Branco como nós temos hoje e é claro, eu imediatamente me dispus. A Prefeitura de Rio Branco está pronta para ajudar os nossos municípios a buscar soluções. Aí criamos o consórcio, graças a Deus está andando muito bem”, enfatizou Bocalom.
Uma reunião com os 13 prefeitos que compõem o consórcio está marcada para o final de fevereiro, onde serão discutidas novas estratégias para o gerenciamento de resíduos sólidos. Além disso, Bocalom mencionou que Rio Branco está investindo em uma usina própria para processar materiais recicláveis e produzir produtos termoplásticos, seguindo o modelo que foi observado em uma visita técnica realizada em Santa Catarina.
Veja vídeo:
“Nós vimos lá a indústria funcionando, realmente é uma alternativa muito boa, e que o município de Jordão, por exemplo, já vai adotar esse projeto aqui e Rio Branco também está comprando, com recursos próprios, uma usina pequena, que vai beneficiar a princípio aí alguma coisa em torno de três toneladas e meio/dia, para transformar o lixo reciclado. A gente vai aqui em Rio Branco receber lixo reciclado, para transformar também em produto termoplástico: pode ser um meio fio, um tijolinho para botar no chão. Tem o que você quiser fazer, o que manda é a forma que você manda fazer, porque o restante é só prensar e você ter o produto que você quiser”, concluiu.
Comentários
Acre
Saúde alerta sobre a importância da vacinação contra a COVID-19 após mortes no Juruá
A Secretaria Estadual de Saúde reafirma o chamado para que a população busque a imunização e permaneça atenta aos sintomas respiratórios, contribuindo para a proteção coletiva contra a COVID-19
A Secretaria Estadual de Saúde reforçou a importância da vacinação contra a COVID-19 após a confirmação de pelo menos sete mortes causadas pela doença na região do Vale do Juruá. Segundo Diane Carvalho, coordenadora regional de saúde, a equipe segue monitorando atentamente a situação local e orientando a população sobre medidas preventivas necessárias.
A vacinação tem mostrado resultados positivos na redução da transmissão e da gravidade da COVID-19. Carvalho destaca que, apesar do aumento de casos nesta temporada, o número de internações e agravamentos tem sido baixo, refletindo a adesão da população às vacinas.
O estado também se preparou para a temporada sazonal de síndromes gripais, com um dia específico de vacinação em outubro do ano passado, o que ajudou a manter os números confortáveis em comparação ao ano anterior. “É importante que as pessoas com comorbidades, como problemas cardíacos e pulmonares, continuem se protegendo, pois ainda estão em risco”, explica Carvalho.
Além da vacinação, recomendações incluem o uso de máscaras em locais públicos e a higienização frequente das mãos. A Secretaria Estadual de Saúde reafirma o chamado para que a população busque a imunização e permaneça atenta aos sintomas respiratórios, contribuindo para a proteção coletiva contra a COVID-19.
Comentários
Acre
Polícia Civil do Acre participa de curso de capelania e celebra formação do primeiro capelão da instituição
A capelania é um serviço de apoio espiritual e emocional realizado por capelães treinados, que atuam em hospitais, forças de segurança, escolas, presídios e outras instituições, levando conforto e orientação às pessoas que enfrentam momentos difíceis
Nesta sexta-feira, 31, a Polícia Civil do Acre (PCAC) participou do curso de capelania promovido no auditório do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), em Rio Branco. Durante a solenidade, 39 formandos de diversas instituições receberam a certificação e a entrega das insígnias, que simbolizam o compromisso dos capelães em prestar assistência espiritual em diferentes contextos.
A capelania é um serviço de apoio espiritual e emocional realizado por capelães treinados, que atuam em hospitais, forças de segurança, escolas, presídios e outras instituições, levando conforto e orientação às pessoas que enfrentam momentos difíceis.
Entre os formandos estava o agente de polícia Gesly Alves da Rocha, que se tornou o primeiro capelão da PCAC. “Esse é um momento histórico na minha vida, pois vejo um mover de Deus em direção às pessoas por meio de um amor genuíno pelo próximo. Encaro esse desafio como ímpar, pois irei levar mensagens de amor aos que mais precisam. Toda a equipe da nossa instituição estará disponível para oferecer apoio espiritual e emocional”, destacou o capelão.
O delegado Adjunto, Cleylton Videira, presente na solenidade, ressaltou a importância desse marco para a Polícia Civil: “A capelania traz um suporte essencial para nossos policiais, que lidam diariamente com desafios intensos. A nomeação do primeiro capelão da PCAC representa um avanço no cuidado com o bem-estar emocional e espiritual de nossos servidores e da população atendida pela instituição.”
O coronel e diretor do Ministério Pão Diário, responsável pelo curso, Ailton Bastos também enfatizou a relevância do apoio às capelanias em todo o Brasil. “O trabalho dos capelães é fundamental para fortalecer aqueles que enfrentam desafios físicos e emocionais. Nosso compromisso é continuar apoiando e capacitando esses profissionais, garantindo que mais instituições possam contar com esse suporte essencial”, afirmou.
Você precisa fazer login para comentar.