Municípios como Xapuri, Epitaciolândia, Brasiléia e Assis registraram apenas 660 imunizações no Dia D da campanha; meta era ampliar cobertura vacinal

Em Assis Brasil, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, o Dia D de vacinação contra o sarampo com pouca adesão, apenas 133 se imunizaram. Foto: internet
A regional do Alto Acre registrou baixa adesão durante o Dia D de vacinação contra o sarampo, realizado em 15 de julho. Municípios como Xapuri, Epitaciolândia, Brasiléia e Assis imunizaram apenas 660 pessoas, número considerado abaixo do esperado pelas autoridades de saúde.
Público-alvo e importância da vacina
A campanha tinha como foco crianças a partir de 6 meses até adultos de 59 anos, especialmente aqueles com a caderneta de vacinação desatualizada. O sarampo é uma doença altamente contagiosa que pode levar a complicações graves, como pneumonia e encefalite, principalmente em crianças pequenas.
Meta não alcançada
A estratégia de imunização buscava aumentar a cobertura vacinal e evitar surtos da doença, que já teve casos registrados em outras regiões do país nos últimos anos. A baixa procura preocupa os profissionais de saúde, que alertam para os riscos da subimunização.
As unidades de saúde continuam disponibilizando a vacina para o público-alvo. A Secretaria de Saúde do Acre reforça a importância de atualizar a caderneta de vacinação e ressalta que a tríplice viral, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola, é segura e eficaz.
Onde se vacinar?
Dados alarmantes:
- Apenas 660 doses aplicadas no Dia D
- Sarampo pode causar complicações graves
- Vacina é a melhor forma de prevenção
Serviços:
Quem estiver com a vacinação atrasada pode procurar a unidade de saúde mais próxima para regularizar sua situação. A imunização é gratuita e está disponível no SUS.
Doses aplicadas no ‘Dia D’ de vacinação contra o sarampo (15 de julho 2025)

Os sintomas do sarampo incluem febre alta, manchas avermelhadas na pele, tosse, coriza e conjuntivite. A doença é altamente contagiosa, mas pode ser prevenida com a vacina tríplice viral, que também protege contra caxumba e rubéola.
Disponibilizada gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a vacina deve ser aplicada em duas doses: a primeira aos 12 meses de idade e a segunda aos 15 meses. Adultos que não foram imunizados na infância também devem procurar os postos de saúde para se proteger.
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