Acre
Morre terceira vítima de acidente entre caminhão e ônibus em Cruzeiro do Sul
Gecilene Rodrigues estava internada na UTI com traumatismo craniano. Corpo foi enterrado neste domingo (28) no cemitério Jardim da Paz.
G1/Acre
A direção do Hospital do Juruá, em Cruzeiro do Sul, confirmou a morte de Gecilene Rodrigues da Silva, de 45 anos, que se encontrava na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) desde o dia 24, após um acidente envolvendo um caminhão e um ônibus na Estrada Variante, na BR-364, em Cruzeiro do Sul. A mulher estava com Traumatismo Craniano Encefálico (TCE), um quadro considerado gravíssimo, segundo o diretor técnico do Hospital do Juruá, Marcos Melo.
“Ela estava com TCE gravíssimo e morte encefálica. O óbito foi confirmado ainda na noite de sábado (27)”, diz o diretor.
O irmão da vítima, Samuel Rodrigues da Silva, informou que o corpo está sendo velado na casa de uma tia, no bairro São José em Cruzeiro do Sul e o enterro está marcado para às 17h deste domingo (28) no cemitério Jardim da Paz. De acordo com ele, a família está muito abalada. “Meu pai sofre de pressão alta e não está nada bem. Minha irmã também acabou de sair do hospital porque passou mal durante o velório. A gente está enfrentando uma barra muito difícil, está muito complicado”, desabafa.
A irmã Jacimar Rodrigues da Silva, de 43 anos, contou ao G1 que a vítima era natural de Cruzeiro do Sul, mas residia em Rio Branco. Ela estava indo para Cruzeiro do Sul passar o Natal junto com a família que reside na BR-307.
Entenda o caso
Gecilene é a terceira vítima de um acidente que envolveu um caminhão e um ônibus com 45 passageiros, na estrada Variante, na BR-364, em Cruzeiro do Sul (AC), na quarta-feira (24). No dia do acidente, foram registradas as mortes do motorista reserva Ronildo Pereira dos Santos, de 45 anos, e o passageiro Maciel Lima Moreira, de 20 anos.
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Prefeitura de Rio Branco reforça ações de emergência
A Prefeitura de Rio Branco mobilizou, nas primeiras horas deste sábado (27), uma força-tarefa para atendimento às famílias afetadas pelas fortes chuvas registradas nas últimas 48 horas na capital.
O volume acumulado de água fez o nível do Rio Acre subir rapidamente e provocou o transbordamento de igarapés que cortam a cidade, atingindo diversas áreas urbanas.
Diante da situação, o prefeito Tião Bocalom convocou uma reunião de emergência em seu gabinete, reunindo todos os secretários municipais para alinhar ações imediatas de resposta e assistência.
Logo após o encontro, o prefeito visitou a Escola Álvaro Vieira da Rocha, no bairro Conquista, onde 10 famílias — totalizando 36 pessoas — já estão abrigadas pela Defesa Civil Municipal e pela Secretaria de Assistência Social.
Tião Bocalom destacou o trabalho integrado das equipes municipais e reforçou que todas as providências vêm sendo adotadas desde o início das ocorrências.
“Não é com prazer, é com tristeza. Mas fazer o quê? Infelizmente, as chuvas chegaram e as inundações começaram a aparecer. Desde ontem, nossas equipes da Defesa Civil, apoiadas por todas as secretarias, estão em campo até duas horas da manhã para retirar famílias. Aqui nesta escola estão 10 famílias, 36 pessoas, e estamos tomando todas as providências possíveis. A prefeitura está fazendo a sua parte, como sempre fizemos, junto ao governo do Estado e à Defesa Civil. Tanto é que em 2021 ganhamos o prêmio de melhor acolhimento da Defesa Civil Nacional. Fazemos tudo com dor no coração, porque sabemos o quanto é difícil para as famílias, mas seguimos firmes para garantir apoio a quem mais precisa.” ressaltou o prefeito de Río Branco
Após visitar as famílias abrigadas, o gestor seguiu para o Parque de Exposições, onde equipes já iniciam a preparação para novas ações de acolhimento e prevenção, caso o nível das águas continue subindo.
A Prefeitura de Rio Branco segue monitorando a situação e reforça que está de prontidão para atender novas ocorrências decorrentes das chuvas.
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Cinco mulheres são presas ao tentar entrar com drogas escondidas em laranjas no presídio de Rio Branco
Cinco mulheres foram presas na manhã deste sábado (27) ao tentarem introduzir drogas escondidas dentro de laranjas no Complexo Penitenciário de Rio Branco. A prisão ocorreu durante o procedimento de fiscalização de rotina realizado por policiais penais da unidade.
Segundo informações da administração penitenciária, o material levado pelas visitantes passou pelo aparelho de raio X, que identificou irregularidades no interior das frutas. Durante a inspeção manual, os agentes localizaram 779 gramas de maconha, 105 gramas de cocaína e cerca de um quilo de tabaco.
Diante do flagrante, todo o material ilícito foi apreendido e as cinco mulheres receberam voz de prisão ainda dentro do complexo prisional. Elas foram conduzidas à Delegacia de Flagrantes (DEFLA), onde permaneceram à disposição da Justiça e devem responder por crimes relacionados à tentativa de introdução de drogas no sistema penitenciário.
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Rio Acre ultrapassa cota de transbordamento e atinge 14,55 metros em Rio Branco
Elevação de 82 centímetros em um único dia aumenta risco de alagamentos em áreas ribeirinhas da capital

Foto: Jardy Lopes
O nível do Rio Acre seguiu em elevação ao longo deste sábado (27), conforme boletim divulgado pela Defesa Civil Municipal de Rio Branco. Na última medição do dia, realizada às 21h, o manancial atingiu 14,55 metros, permanecendo acima da cota de transbordamento, que é de 14,00 metros.
De acordo com os dados oficiais, a primeira aferição do dia, às 5h26, apontava 13,73 metros, já acima da cota de alerta, estabelecida em 13,50 metros. Às 9h, o rio chegou a 14,00 metros, alcançando oficialmente a cota de transbordo. O nível continuou subindo ao longo do dia: 14,14 metros ao meio-dia, 14,30 metros às 15h, 14,43 metros às 18h e, por fim, 14,55 metros às 21h.
Com isso, o Rio Acre acumulou uma elevação de 82 centímetros em apenas 24 horas, ampliando o risco de alagamentos em áreas ribeirinhas da capital acreana.
Apesar de não haver registro de chuvas nas últimas 24 horas em Rio Branco — com índice de 0,00 milímetro —, o coordenador municipal da Defesa Civil, tenente-coronel Cláudio Falcão, explicou que a elevação do nível do rio é consequência das fortes chuvas registradas nas cabeceiras e em municípios do interior do estado.














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