Acre
Monitor da Violência: Acre tem aumento de 20% nas mortes violentas no primeiro trimestre de 2023
No mesmo trimestre do ano passado, estado contabilizou 43 mortes. Em comparação com os outros estados da região Norte, o Acre fica em segundo lugar no ranking, atrás apenas do Amapá, com aumento de 87%.
O Acre registrou um aumento de 20,9% no número de mortes violentas registradas nos primeiros três meses de 2023 em comparação com o mesmo período do ano passado. Os dados fazem parte do Monitor da Violência, índice nacional de homicídios, criado pelo g1, com base em informações oficiais dos 26 estados e o Distrito Federal. O levantamento foi divulgado nesta terça-feira (20).
Ao todo, foram contabilizadas 52 mortes violentas no estado acreano durante os meses de janeiro, fevereiro e março, levando em consideração feminicídios (quando as vítimas são mortas na condição de mulheres), homicídios dolosos (quando o assassinato é intencional), latrocínios (quando a vítima é assassinada para que o roubo seja concluído) e lesões corporais seguidas de morte.
No mesmo trimestre do ano passado, o estado contabilizou 43 mortes.
Em comparação com os outros estados da região Norte, o Acre fica em segundo lugar no ranking, atrás apenas do Amapá, com 87%. Confira no quadro abaixo as variações no primeiro trimestre do ano:
Variação percentual de assassinatos nos Estados da região Norte
| Estados | Variação percentual |
| Acre | 20,9% |
| Amazonas | -2,6% |
| Roraima | -23,8% |
| Rondônia | -21,6% |
| Amapá | 87% |
| Pará | -12,2% |
| Tocantins | 7,3% |
No Brasil, a média mostra sucessivas reduções nos índices de homicídios, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte. Neste último levantamento, a redução foi de 0,9%.
A única região do país a apresentar alta nos números de assassinatos é o Sudeste, com 8,2%. As outras regiões, inclusive o Norte, registraram baixa:
- Centro-oeste (-5,2%);
- Nordeste (-3%);
- Norte (-4,2%);
- Sul (-5,7%).
O levantamento exclusivo, que compila os dados mês a mês, faz parte do Monitor da Violência, uma parceria do g1 com o Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (NEV-USP) e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
2022
No ano passado, 216 mortes violentas foram contabilizadas no estado acreano. Em 2021, o número de mortes violentas no Acre foi de 181. Com isso, houve um aumento de 19% nos casos em um ano.
● 2022: 22
Ao analisar a quantidade de habitantes do estado no mesmo ano, um total de 906.876 pessoas, o Acre contabilizou, para o período, 23,8 mortes violentas por grupo de 100 mil habitantes.
Entre os casos registrados no ano passado, 12 foram feminicídios. Ou seja, dois a mais que em 2021, quando 10 mulheres foram assassinadas no estado acreano.
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Acre
Rio Acre recua 10 centímetros, mas segue acima da cota de transbordamento em Rio Branco
Nível do rio marcou 14,30 metros às 15h; Defesa Civil mantém monitoramento devido à previsão de novas chuvas.

Foto: Sérgio Vale
O nível do Rio Acre apresentou recuo de 10 centímetros neste sábado, conforme boletim divulgado pela Defesa Civil Municipal de Rio Branco. Na última medição do dia, realizada às 15h, o manancial marcou 14,30 metros, permanecendo acima da cota de transbordamento, estabelecida em 14,00 metros.
De acordo com os dados oficiais, na primeira medição do dia, às 5h26, o rio registrava 13,73 metros, já acima da cota de alerta, que é de 13,50 metros. Às 9h, o nível chegou a 14,00 metros, atingindo oficialmente a cota de transbordamento. Em seguida, às 12h, o Rio Acre subiu para 14,40 metros e, no início da tarde, recuou para 14,30 metros.
Apesar de não haver registro de chuva nas últimas 24 horas na capital — com índice de 0,00 milímetro —, o coordenador municipal da Defesa Civil, tenente-coronel Cláudio Falcão, explicou que a elevação do nível do rio é consequência das fortes precipitações ocorridas nas regiões de cabeceiras e em municípios do interior do estado, cujas águas continuam chegando a Rio Branco.
Segundo Falcão, há previsão de novas chuvas tanto nas áreas de nascente do Rio Acre quanto na capital acreana, o que mantém os órgãos de monitoramento em estado de atenção.
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Acre
Moradores da Sapolândia começam a deixar suas casas por conta da cheia

Moradores do bairro Hélio Melo, conhecido como “Sapolândia”, em Rio Branco, começaram a deixar suas casas no início da tarde deste sábado (27), em razão da cheia do igarapé São Francisco que já começa a deslojar as famílias da região.
De acordo com a organização sem fins lucrativos Conexão do Bem, as famílias aguardaram durante a manhã por apoio da Defesa Civil. Diante da ausência de atendimento no período, os próprios moradores decidiram sair das residências por conta própria, como forma de evitar maiores prejuízos
A Defesa Civil informou que a previsão é de que o nível do Rio Acre e dos igarapés continue subindo neste domingo, o que pode agravar o cenário de inundação em áreas já atingidas da capital acreana. A situação segue em monitoramento.
VEJA O VÍDEO:
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Acre
Rio Acre segue em elevação e atinge 14,40 metros em Rio Branco
Nível do rio permanece acima da cota de transbordamento e aumenta risco de alagamentos na capital acreana.

Foto: Sérgio Vale

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