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Ministério divulga diretrizes para construção de hospitais de campanha

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Governo vai priorizar contratação de leitos de UTI privados

Em entrevista coletiva no Palácio do Planalto hoje (25), a equipe do Ministério da Saúde apresentou diretrizes para a construção dos hospitais de campanha. Se inicialmente a pasta desenvolveu uma estratégia de construir o hospital e entregá-lo para a gestão de estados e municípios, agora a abordagem mudará, com o repasse dos recursos para que os demais entes federativos implantem as estruturas.

“Em um primeiro momento, se desenhou apoiar com hospital de campanha. Fica uma gestão compartilhada. O que torna uma gestão mais complicada. Com a evolução e estudos e dificuldades, chegou-se à conclusão que fosse descentralizado recurso e fosse executado por estes entes federativos. O Ministério da Saúde não pretende ele construir novos hospitais”, declarou o secretário-executivo substituto, Élcio Franco.

Outra mudança na nova diretriz anunciada pelos gestores do ministério foi a prioridade ao uso dos leitos em unidades privadas, mediante contratação ou requisição com indenização.

“Antes de partir para hospitais de campanha, temos que utilizar o que temos. Alguns hospitais têm disponibilidade de leito. Temos que buscar estruturas provisórias somente quando não tivermos mais alternativa”, acrescentou Franco.

Ainda em abril, foi anunciado o primeiro hospital de campanha na gestão de Luiz Henrique Mandetta, em Águas Lindas, em Goiás. Ele foi entregue ao governo desse estado hoje, somente. Os representantes do Ministério da Saúde explicaram que houve dificuldade com a empresa contratada. A contratação de profissionais e a gestão ficarão a cargo do executivo goiano. Amanhã(26), deverá ser inaugurado o hospital de campanha em Manaus.

Os representantes do Ministério da Saúde disseram que enfrentam dificuldades no recebimento de informações sobre a ocupação de leitos pelos municípios e estados. Até o momento, 611 unidades enviaram dados sobre o tema, embora o ministério não tenha dito o quanto este montante representa no total nacional.

“Precisamos da alimentação do sistema Notifica SUS para que possamos acompanhar a situação de cada estabelecimento”, comentou a diretora do Departamento de Atenção Hospitalar, Domiciliar e Urgência, Adriana Teixeira.

Hospital de campanha

Cloroquina

Na entrevista, os representantes do ministério foram questionados sobre a posição contrária ao uso da cloroquina e hidroxicloroquina em pacientes com sintomas leves, definida como nova orientação da pasta na semana passada. O Conselho Nacional de Saúde divulgou posição pela revogação da recomendação. Hoje, a Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou a interrupção de pesquisas sobre essa alternativa de tratamento

“Nós estamos muito tranquilos e serenos em relação a nossa orientação. Quanto ao estudo, não se trata de ensaio clínico, é banco de dados. A forma de seleção não tinha dose padrão. A metodologia nos faz refutar este estudo como razão para recuar da nossa decisão”, respondeu a secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Mayra Ribeiro.

Recursos

De acordo com os gestores, até o momento, o Ministério da Saúde disponibilizou R$ 7 bilhões a estados e municípios. A equipe falou sobre a distribuição de respiradores, equipamento-chave para o atendimento de pacientes com covid-19.

Nos últimos dias, foram entregues 576 respiradores para oito estados: Alagoas, Amapá, Pará, Paraíba, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Sergipe e São Paulo. Até o momento, foram encaminhados no total 1.437 aparelhos deste tipo.

Veja entrevista na íntegra

*Texto atualizado às 19h36 para acréscimo de informações.

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Bombeiros encerram buscas por diarista desaparecido no Rio Purus, no Acre

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Paulo do Graça foi visto pela última vez em uma canoa; embarcação foi encontrada abandonada, mas vítima não foi localizada.

A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia. Foto: cedida 

O Corpo de Bombeiros encerrou as buscas pelo corpo de Paulo do Graça, diarista que desapareceu nas águas do Rio Purus, em Sena Madureira, no Acre, na última segunda-feira (24). As operações, que incluíram buscas subaquáticas e superficiais, não obtiveram sucesso em localizar a vítima.

De acordo com relatos de moradores, Paulo foi visto pela última vez saindo do porto da comunidade Silêncio em uma canoa. No dia seguinte, o barco foi encontrado abandonado nas proximidades do seringal Regeneração, aumentando as preocupações sobre o seu paradeiro.

As equipes de resgate trabalharam por dias na região, mas as condições do rio e a falta de pistas concretas dificultaram as operações. A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia.

O Corpo de Bombeiros informou que, por enquanto, as buscas estão suspensas, mas podem ser retomadas caso novas informações surjam. Enquanto isso, familiares e amigos aguardam por respostas sobre o destino do diarista.

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Juiz da execução penal pode mandar monitorar conversa de advogado e preso

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As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia. Foto: internet 

O juiz da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o Ministério Público, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.

Com esse entendimento, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça negou provimento a recurso em Habeas Corpus ajuizado por uma advogada que teve suas conversas com um preso monitoradas pela Justiça de Goiás.

As escutas foram feitas no parlatório da unidade prisional, a pedido do MP, por indícios de que as atividades do preso, membro de uma organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada.

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia relacionadas ao sigilo entre advogado e cliente.

Juiz da execução penal é competente

No entanto, a relatora do recurso, ministra Daniela Teixeira, observou que o Tribunal de Justiça de Goiás identificou motivos suficientes para justificar o monitoramento das conversas entre advogada e preso.

Isso porque ela não possuía vínculo formal com ele, como procuração para atuar em seu nome nos processos. E não foi designada pela família do detento.

As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas.

“A inviolabilidade do sigilo profissional pode ser mitigada em situações excepcionais, como quando há indícios da prática de crimes por parte do advogado”, explicou a ministra Daniela ao citar a jurisprudência do STJ sobre o tema.

Além disso, ela apontou que o juízo da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o MP, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.

“No caso em questão, o pedido do Gaeco foi motivado por indícios de que as atividades de um dos presos, líder da organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada”, concluiu ela. A votação foi unânime.

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Briga generalizada entre menores viraliza nas redes durante festa de Carnaval em Cobija

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Confronto ocorreu na Praça do Estudante durante tradicional jogo com balões e água; vídeos mostram momento de descontrole

O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. Foto: captada 

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma briga descontrolada entre menores de idade durante as comemorações de Carnaval na Praça do Estudante, em Cobija, Bolívia, nesta segunda-feira. O confronto aconteceu enquanto os jovens participavam de um jogo tradicional boliviano que envolve balões e água, comum durante a festividade.

Nas imagens, é possível ver o momento em que a briga se inicia, com empurrões, socos e correria, deixando os espectadores em choque. Apesar da natureza lúdica da atividade, a situação rapidamente escalou para a violência, chamando a atenção de moradores e autoridades locais.

Até o momento, não há informações sobre feridos ou intervenção policial no local. O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. As celebrações, que costumam ser marcadas por alegria e diversão, foram manchadas pelo episódio de descontrole.

Veja vídeo com TV Unitel:

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