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Ministério da Saúde orienta vacinação de crianças que vão viajar
Para aumentar a proteção contra a possibilidade de ocorrência de novos casos de sarampo, crianças de seis a menores de um ano de idade deverão ser vacinadas contra a doença, caso tenham de viajar para municípios que estejam em surto.
Para aumentar a proteção contra a possibilidade de ocorrência de novos casos de sarampo, crianças de seis a menores de um ano de idade deverão ser vacinadas contra a doença, caso tenham de viajar para municípios que estejam em surto. Ao todo, 42 municípios nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia apresentam surto ativo de sarampo no Brasil. Essa doença é uma infecção muito contagiosa, que pode ser contraída por pessoas de qualquer idade, mas é mais perigosa para as crianças, inclusive podendo levar à morte. Por isso, a orientação do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde é aplicar uma dose da vacina tríplice viral com pelo menos 15 dias antes da data da viagem. Julio Croda, diretor do Departamento de Imunizações e Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, explica mais sobre a medida.
“O sarampo é uma doença que é transmitida pelo ar e é uma das doenças que têm maior transmissibilidade. E nesse sentido é que essa vacinação é feita 15 dias antes porque a criança precisa produzir anticorpos e estar imunizada. Esse tempo é necessário justamente. Em um momento de surto, e como essa população apresenta maior risco, a gente faz essa dose extra da vacina nas crianças entre seis meses e um ano, então é uma dose extra”.
É importante ressaltar que a chamada “dose zero” não substitui a vacinação de rotina. Então, independente do planejamento de viagem para locais com surto ativo de sarampo ou não, a recomendação é agendar para os 12 meses a administração da vacina tríplice viral e para os 15 meses a dose da vacina tetra viral, conforme previsto no Calendário Nacional de Vacinação. A lista de municípios que apresentam surto ativo de sarampo é atualizada toda a semana e pode ser acessada em saúde.gov.br.
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EUA interceptam terceiro navio perto da Venezuela em meio à pressão sobre Caracas
Nova interceptação em águas internacionais amplia escalada dos EUA contra o transporte de petróleo venezuelano

Bandeira da Guarda Costeira dos EUA: no sábado, um navio já havia sido interceptado
Marco Bello/Reuters via CNN Newsource – 20.12.2025
Os Estados Unidos interceptaram um terceiro navio nas proximidades da Venezuela, em águas internacionais, segundo informaram neste domingo (21) duas autoridades norte-americanas à agência Reuters.
A nova ação marca a segunda operação do tipo em apenas um fim de semana e amplia a ofensiva do governo Donald Trump contra o regime de Nicolás Maduro.
As autoridades falaram sob condição de anonimato e não divulgaram o nome da embarcação nem o ponto exato da interceptação. Também não informaram se o navio transportava petróleo venezuelano.
A nova abordagem ocorre poucos dias após Trump anunciar um “bloqueio” a todos os petroleiros sancionados que entram ou deixam a Venezuela. A diretriz passou a orientar uma série de ações no Caribe, com foco direto na principal fonte de receita do governo de Caracas: o petróleo.
No sábado (20), forças dos Estados Unidos já haviam apreendido um petroleiro de bandeira panamenha, carregado com petróleo venezuelano e com destino à Ásia.
A operação foi conduzida pela Guarda Costeira americana, com apoio das Forças Armadas, em águas internacionais. Segundo Washington, a tripulação não ofereceu resistência.
No início do mês, os EUA também apreenderam o petroleiro Skipper, alvo de sanções por vínculos com o Irã. Com isso, sobe para três o número de embarcações interceptadas neste mês nas proximidades da Venezuela.
Resposta venezuelana
O governo venezuelano reagiu com críticas duras às ações americanas.
O chanceler Yvan Gil classificou as apreensões como “atos de pirataria” e afirmou que o Irã ofereceu cooperação à Venezuela para enfrentar o que descreveu como violações do direito internacional.
A vice-presidente Delcy Rodríguez declarou que Caracas pretende levar o caso ao Conselho de Segurança da ONU e a outros fóruns multilaterais.
As interceptações se somam a uma estratégia mais ampla de pressão dos Estados Unidos, que inclui sanções ao setor petrolífero, presença militar reforçada no Caribe e ameaças de novas medidas contra o governo Maduro.
Segundo autoridades da Casa Branca, o objetivo central da política americana segue sendo enfraquecer o regime venezuelano, atingindo sua capacidade financeira e logística.
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Banco Central divulga novas regras para o Pix que passam a valer a partir de fevereiro
O Pix é a principal forma de pagamentos instantâneos do país, o que atrai a atenção de criminosos e exige a atualização constante de medidas de segurança
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TST determina manutenção de 80% do efetivo durante greve dos Correios
A ministra Kátia Magalhães Arruda, do Tribunal Superior do Trabalho (TST), determinou na sexta-feira (19) que os trabalhadores dos Correios mantenham 80% do efetivo em atividade durante a greve da categoria, iniciada na última terça-feira (16).
A medida liminar foi concedida a pedido da estatal contra os sindicatos que representam os funcionários. Em caso de descumprimento, será aplicada multa diária de R$ 100 mil por sindicato.
A greve está concentrada em nove estados (Ceará, Paraíba, Mato Grosso, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul).
No entendimento da ministra, o serviço postal tem caráter essencial e não pode ser paralisado totalmente. Além disso, Katia Arruda ressaltou que a greve foi deflagrada em meio ao dissídio coletivo que tramita no TST.
Os funcionários reivindicam a aprovação de um novo acordo coletivo de trabalho, reajuste salarial e soluções para a crise financeira da estatal, que vai precisar de um empréstimo de R$ 12 bilhões, garantidos pelo Tesouro, para cobrir os recentes prejuízos.
Os Correios informaram que todas as agências estão abertas e que a empresa adotou medidas de contingência para minimizar os impactos para a população.




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