fbpx
Conecte-se conosco

Geral

Adolescente com tumor no olho tem visão comprometida e aguarda por cirurgia no Acre

Publicado

em

TFD informou vaga já foi solicitada e agora é necessário esperar para que o paciente seja transferido.

Menino de 12 anos aguarda para fazer cirurgia de remoção de tumor — Foto: Arquivo pessoal

Por Alcinete Gadelha, G1 AC — Rio Branco

A família de Ray Santos da Silva, de 12 anos, faz campanha para custear o tratamento dele que tem dois tumores na cabeça e afeta a visão do lado direito. Ele aguarda por uma vaga no Tratamento Fora do Domicílio (TFD) para fazer a cirurgia de remoção.

A família é de Boca do Acre, no Amazonas, e está no Acre há dois meses para tentar a cirurgia. Só que o procedimento também não é feito no estado e eles aguardam uma vaga fora. No Acre, eles contam com ajuda de amigos para poder se manter, conforme contou a mãe do menino, Nádima Mota.

Segundo informou a gerente de assistência do complexo regulador do TFD, Ana Cristina Morais, a vaga no TFD já foi solicitada e agora é necessário esperar para que o paciente seja transferido.

“A vaga nós já solicitamos para fora do estado. O paciente está inserido e aguardando. Mas, paralelo a isso, a gente está tratando ele com uma neurocirurgiã que temos aqui e está sendo avaliado por ela para ver que tipo de procedimento ele vai fazer”, informou.

Tumor afeta a visão do menino de 12 anos — Foto: Arquivo pessoal

O primeiro tumor apareceu quando o garoto tinha oito anos. Ele fez uma biópsia que constatou que o tumor não é maligno. Com esse diagnóstico em 2015, a família tentou a cirurgia, mas ele foi rejeitado quatro vezes pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

“Por quatro vezes ele foi rejeitado pelo SUS. Foi marcado, depois desmarcado. A gente não tinha o que fazer”, lamenta a mãe

Quatro anos depois, surgiu o novo caroço que começou a crescer pela parte de fora do olho direito dele, foi quando começou a sentir dores e ter a visão comprometida.

“É um orbitário por trás da do olho dele e um que saiu fora e está crescendo fulminantemente, não para de crescer e não tem mais para onde crescer no rosto”, contou.

Pedido de ajuda

O caroço, segundo descreve a mãe, é quente e ela teme pelo que pode acontecer, caso não consigam a cirurgia. Para tentar ajuda, a família anuncia em um perfil no Facebook a situação e conta com o apoio de quem se solidariza com a situação.

“Tudo está se agravando na vida dele. Afetou o lado direito da visão. Há dois meses começou a crescer. Isso está afetando a saúde dele cada dia mais. O problema está agravando tanto que agora ele está vomitando, não dorme nem se alimenta direito e sente dores, muitas pontadas na cabeça, no rosto”, conta a mãe.”

Na época do diagnóstico, além de não conseguir a cirurgia pelo SUS, a família teria que desembolsar R$ 10 mil para conseguir fazer o procedimento, dinheiro que eles não tinham e por isso têm que esperar.

Quando foi atendido no Acre, a médica disse que a cirurgia não é feita no estado e, por isso, ele precisou ser incluído no TFD e a família está desesperada para conseguir fazer a viagem e precisa de ajuda.

“Só que está demorando e a cada dia se agravando e a gente está se acabando. A sorte é que encontramos pessoas que ajudam a gente, a Kátia e o Paulo que nos hospedam e correm atrás das coisas para o Ray”, conclui a mãe.

Comentários

Continue lendo

Geral

Humaitá “atropela” o Rio Branco em 45 minutos e garante vaga nas competições nacionais

Publicado

em

Fotos: Jhon silva

Em 45 minutos, o Humaitá conseguiu bater o Rio Branco por 3 a 0 na tarde desta quinta, 25, no Florestão, e garantiu a vaga nas competições nacionais (Copa do Brasil e Brasileiro da Série D) na temporada de 2025. Aldair, Fabinho e Ewerthon marcaram os gols do Tourão.

Um atropelo

O Humaitá abriu o placar aos 4 minutos com um gol do meia Aldair e aos 20 Fabinho ampliou para 2 a 0.

O Tourão realizou uma partida equilibrada enquanto o Rio Branco se desmontava em campo com as saídas dos zagueiros Jackson e Saulo, ambos machucados.

Aos 43, Ewerthon acertou um belo chute para fechar o placar e confirmar a vitória.

A segunda etapa do confronto foi um “amistoso” com um Rio Branco derrotado em campo.

Fala, Kinho!

“Foi um primeiro semestre muito difícil, mas felizmente conseguimos deixar a equipe onde encontramos com o calendário na temporada de 2025. Vamos planejar a Série D e tentar realizar uma grande campanha no torneio nacional”, declarou o técnico do Humaitá, Kinho Brito.

Rio Branco indefinido

Depois da derrota, o elenco do Rio Branco viaja para Manaus, no Amazonas, nesta quinta, e estreia no Brasileiro da Série D contra o Manauara. Contudo, o planejamento para o torneio vai ser fechado somente no retorno da delegação do Amazonas.

Comentários

Continue lendo

Geral

Grávida de 7 meses nega dinheiro a pessoa em situação de rua e leva soco na barriga

Publicado

em

Casos como este são comuns entre os moradores de Cruzeiro do Sul; Creas esclarece que não há punição

Comentários

Continue lendo

Geral

MPAC promove reunião em Brasileia para discutir políticas públicas educacionais a indígenas em contexto urbano

Publicado

em

O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por meio da Promotoria de Justiça Cível de Brasileia, com apoio do Núcleo de Apoio e Atendimento Psicossocial (Natera), realizou, na última segunda-feira (23), uma reunião para discutir os desafios enfrentados pela população indígena em contexto urbano do município no acesso à educação.

O encontro foi conduzido pelo promotor de Justiça Juleandro Martins e contou com a participação da secretária Municipal de Educação, Francisca da Silva Oliveira, do secretário Municipal de Meio Ambiente, Valdemir da Silva, da liderança indígena Marilza Jaminawa, além de representantes da Secretaria Estadual de Educação e Secretaria de Assistência Social do Estado do Acre.

Durante a reunião, foram discutidos temas como o alto índice de evasão escolar, a distorção idade-série, adequação do ensino à cultura indígena e promoção da tolerância e respeito à diversidade entre os demais estudantes.

O promotor de Justiça destacou a importância do diálogo para a construção de soluções para os problemas enfrentados pelos indígenas. “Nosso objetivo foi discutir sobre os desafios e caminhos para o acesso e permanência na escola dos indígenas em contexto urbano, bem como monitorar as pactuações que foram feitas nas edições anteriores em relação aos eixos saúde e assistência social”, afirmou.

Entre os encaminhamentos, destacam-se a realização de ações de conscientização com familiares sobre a importância da escolarização, mapeamento das crianças que estão fora da escola e envio da lista de evasões ao MPAC, além de levantamento de alunos que tenham perfil para Educação de Jovens e Adultos (EJA).

Comentários

Continue lendo