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Brasil

Ministério da Saúde lança Plano Nacional de detecção e prevenção da poliomielite

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Pasta divulgou cronograma de ação para evitar que o vírus retorne ao Brasil, já que América Latina está no mapa de alto risco para transmissão da doença. Último caso no país foi registrado em 1989, na Paraíba

O Ministério da Saúde lançou na manhã desta terça-feira (1º) o Plano Nacional de Resposta a Evento de Detecção de Poliovírus e Surto de Poliomielite. A ação da pasta se trata de uma medida preventiva, já que os países da América Latina se encontram no mapa de alto risco para o surto da doença.

O cenário mundial para o vírus preocupa autoridades brasileiras, pois o país não conseguiu chegar à meta da Campanha Nacional de Vacinação contra a Pólio neste ano, que era de 95%. Apenas pouco mais de 60% das crianças de até 5 anos foram vacinadas.

Segundo o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Arnaldo Medeiros, entre as atividades prioritárias do plano está a investigação de eventos ou surtos da pólio, a vacinação, a comunicação sobre a doença para a população e a capacitação de profissionais de saúde.

“A gente vê que a nossa meta de 95% de cobertura vacinal vem caindo de maneira bastante relevante. Por isso, nós estamos aqui reunidos por esta causa, que é não permitir que nossas crianças venham a sofrer com a poliomielite”, afirmou Arnaldo Medeiros.

O cronograma do plano prevê que a capacitação dos profissionais da saúde ocorra no primeiro semestre de 2023 e que as medidas de combate ao vírus da poliomielite também entrem em vigor na primeira metade do ano que vem.

Fake news

O secretário executivo do Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass), Jurandi Frutuoso, destacou a importância do combate às chamadas fake news no processo de conscientização da necessidade das vacinas.

“Tem uma coisa que tem que ser olhada bem de perto que se chama fake news. Tem gente fazendo movimento com compensação monetária na antivacina. Nós temos que enfrentar com ajuda do Ministério Público”, diz o secretário executivo do Conass.

Já o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, reafirmou a importância do Brasil no combate ao vírus da paralisia infantil. O ministro destacou que o país é referência mundial na vacinação e que deve manter essa posição no contexto global.

“O Brasil é considerado uma potência de vacinação no mundo. Com as políticas públicas de vacinação, nós conseguimos, de maneira muito emblemática, erradicar a poliomielite no nosso país em 1989. E nós não queremos que ela volte.”, reitera Queiroga.

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Brasil

Eu não posso ser responsabilizado por erros de terceiros, diz Lupi

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Durante a reunião do Conselho Nacional de Previdência Social, o ministro da Previdência Social comentou operação que investiga fraude no INSS

Carlos Lupi, ministro da Previdência Social • Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil

O ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, afirmou nesta segunda-feira (28) que ele não pode “ser responsabilizado por erros de terceiros”. A declaração foi feita em reunião do Conselho Nacional de Previdência Social.  

Aos conselheiros que representam aposentados e pensionistas, o ministro ressaltou que as apurações estão sendo feitas e que os responsáveis iram pagar pelos erros. De acordo com Lupi, o relatório final da PF será importante para que ele possa “separar o joio do trigo” no Conselho.   

“A maioria daqueles que funcionam bem a gente conhece. Se tiver algum dos nossos aqui [na lista de indiciados da PF], que estejam na cadeia. Não estou aqui para proteger ninguém que cometeu irregularidades. Agora, eu não posso, nem o Conselho, nem nenhum de vocês ser responsabilizado por erros de terceiros”, disse.    

O ministro afirmou ainda que as auditorias sobre descontos indevidos na folha de pagamento de aposentados foram feitas a pedido do ministério e, por isso, ele não tem “preocupação nenhuma”.  

“Não somos citados [no inquérito] por nenhuma irregularidade, muito menos por omissão. Eu posso ter todos os erros da minha vida, mas eu nunca me escondo de nada”, afirmou.  

O Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) é o órgão superior de deliberação colegiada que estabelece as diretrizes gerais e participa da gestão da Previdência Social no Brasil.  

No último domingo (27), Lupi já tinha afirmado que não houve omissão sobre denúncias de irregularidades em descontos na folha de pagamento de aposentados.  

Segundo a pasta, o diretor encarregado pela apuração, porém, demorou a apresentar o resultado do levantamento. Por isso, acabou exonerado do cargo em julho de 2024.  

O diretor em questão era André Fidelis, que atuava no Departamento de Benefícios e Relacionamento. O ministro ressaltou que foi ele próprio que decidiu pelo desligamento do subordinado.  

 “Omissão não teve. O meu papel era mandar apurar e isso foi feito”, afirmou.  

Em conversa com a CNN, Lupi lembrou que a apuração trata de um grande volume de dados, já que se trata de seis milhões de aposentados e pensionistas.

“Sempre houve denúncias, mas nunca houve uma ação do governo, como a nossa, para investigar eventuais irregularidades”, ressaltou.

 

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Zelensky recusa contato de Lula e critica visita do presidente a Moscou

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Governo ucraniano avalia que pedido de conversa telefônica feito por Brasília não passava de “uma desculpa e um álibi” e que encontro com Putin pode prejudicar as relações bilaterais

Os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, se encontraram em Nova York, nos EUA • Ricardo Stuckert/PR

O líder ucraniano Volodymyr Zelensky recusou um pedido do governo brasileiro para uma conversa telefônica com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva às vésperas da viagem do brasileiro a Moscou.

Lula vai participar na capital russa, ao lado do presidente Vladimir Putin, das comemorações pelos 80 anos da vitória contra os nazistas na Segunda Guerra Mundial, no dia 9 de maio.

Representantes de Kiev criticaram a visita do líder brasileiro e afirmaram à CNN que a viagem vai consolidar o apoio “aberto” do governo a Putin.

“É uma pena que o governo Lula tenha escolhido esse caminho estranho, ignorando completamente a Ucrânia, desrespeitando abertamente Zelensky e então, de repente, tentando obter de Kiev um álibi e uma desculpa para ir a Moscou apoiar abertamente Putin num horrível desfile militar, mas disfarçando essa intenção sob o pretexto de ‘mediação de paz’”, disse uma alta fonte do governo ucraniano que pediu para não ser identificada.

Representantes de Kiev demonstraram grande incômodo com a provável divulgação de fotos de Lula ao lado de Putin durante um desfile militar na Praça Vermelha que muito provavelmente vai incluir unidades e soldados russos que invadiram a Ucrânia.

“Lula vai, literalmente, mostrar que está ao lado de Putin”, disse outra fonte ucraniana.

CNN apurou que o governo brasileiro fez formalmente um pedido para uma conversa entre os dois líderes no início de abril, mas Kiev simplesmente alegou problemas de agenda para recusar o contato.

Zelensky e Lula estiveram no funeral do papa Francisco em Roma, no último sábado (26), mas não chegaram a se encontrar.

O líder ucraniano, no entanto, se reuniu com o presidente Donald Trump em plena Basílica de São Pedro e também encontrou espaço na agenda para se encontrar com vários outros líderes europeus.

Já do lado brasileiro

Procurado pela reportagem, o Itamaraty preferiu não responder às críticas de Kiev.

Uma fonte do governo, no entanto, disse que a recusa de Zelensky em falar com Lula não vai mudar a posição do Brasil com relação à guerra.

Desde o início, Brasília condenou a invasão russa, inclusive em todas as votações sobre o tema na ONU, e também sempre defendeu a posição de que o conflito só poderá ser resolvido pela diplomacia.

Pedindo reserva, a fonte brasileira disse que chama a atenção o fato de o governo ucraniano apresentar uma postura mais agressiva com o Brasil do que, por exemplo, com os Estados Unidos – mesmo depois do bate-boca entre Zelensky e o presidente americano Donald Trump em plena Casa Branca.

No Itamaraty, importantes embaixadores lembraram que “todos conhecem a posição do Brasil e não adianta Kiev tentar descaracterizá-la”.

Antes do governo ucraniano ter recusado o contato com Lula, o assessor especial da Presidência da República para assuntos internacionais, embaixador Celso Amorim, disse à CNN que o Brasil sempre conversa com todos os lados envolvidos em conflitos e questões diplomáticas.

“Sempre conversamos com todos. Mas sempre achamos que o diálogo deve envolver as duas partes. Até pouco tempo atrás não havia perspectiva de que isso pudesse acontecer. Agora, a situação mudou. E o Presidente vai à Rússia, por isso é natural que escute o presidente ucraniano”, disse ele.

Impacto nas relações bilaterais

Segundo uma fonte ucraniana, a visita de Lula a Moscou pode complicar as relações entre os dois países.

“A participação de Lula nesse show de propaganda russa terá consequências negativas para as relações bilaterais”, afirmou a fonte.

Zelensky já convidou diversas vezes o presidente brasileiro para visitar a Ucrânia e ver com os próprios olhos a realidade da guerra. Em uma das ocasiões, o convite foi feito durante uma entrevista para a CNN Brasil.

Lula enviou Amorim para visitar o país em guerra ainda em 2023. O embaixador também continuou em contato com as autoridades ucranianas, mas a confirmação da visita a Moscou parece ter azedado de vez o diálogo com Kiev.

As relações podem se complicar ainda mais com a mudança programada na embaixada da Ucrânia em Brasília.

Em breve, o embaixador Andrii Melnyk vai assumir a chefia da missão ucraniana na ONU, em Nova York.

Kiev, no entanto, não anunciou quem o substituirá e a CNN apurou que isso reflete o descontentamento dos ucranianos com o governo brasileiro.

Uma das formas de mostrar esse descontentamento de forma diplomática é justamente não apontando um novo chefe para a missão diplomática em Brasília – o que, na prática, significa uma diminuição nas relações bilaterais.

 

 

Fonte: CNN

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Com vagas para o Acre, locais de prova para MPU são divulgados

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Os locais de prova do concurso público do Ministério Público da União (MPU) foram divulgados nesta segunda-feira (28). Mais de 241 mil candidatos inscritos em todo o país, incluindo os que concorrem às vagas no Acre, devem realizar a consulta individualmente pelo site da Fundação Getulio Vargas (FGV), utilizando o número de CPF cadastrado.

As provas objetivas e discursivas serão aplicadas no próximo domingo, 4 de maio, em todas as capitais brasileiras, incluindo Rio Branco (AC). O concurso terá aplicação em dois turnos, conforme o cargo escolhido.

De acordo com o edital, os portões serão abertos às 6h30 no turno da manhã e às 13h30 no turno da tarde, seguindo o horário oficial de Brasília. A organização alerta que os portões serão fechados pontualmente às 7h30 pela manhã e às 14h30 à tarde, sendo terminantemente proibida a entrada após o horário de fechamento.

O concurso oferece 152 vagas de nível superior para todo o Brasil, com três oportunidades destinadas ao Acre: para os cargos de Técnico do MPU, Administração, Técnico do MPU, Polícia Institucional e Analista de Direito. Todos os cargos exigem formação superior.

A remuneração inicial para Técnico é de R$ 8.529,65, enquanto para o cargo de Analista o salário é de R$ 13.994,78, para uma jornada de 40 horas semanais.

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