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Ministério da Saúde cria sala de situação para monitorar emergências climáticas

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O objetivo é planejar ações para enfrentar emergências do clima que afetam a saúde pública, como inundações, secas prolongadas, aumento de temperaturas, queimadas e ondas de calor. O foco inicial é monitorar queimadas no Pantanal e a seca prolongada na região amazônica.

O Brasil ganhou uma Sala de Situação Nacional de Emergências Climáticas em Saúde, criada pelo Ministério da Saúde. A iniciativa pretende monitorar situações que correm risco de virar emergências à população, como inundações, secas prolongadas, aumento de temperaturas, queimadas e ondas de calor. O objetivo do colegiado é planejar respostas às emergências do clima que afetam a saúde pública.

A  sala de situação foi instalada no dia 1° de agosto e é coordenada pelo Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador (DVSAT) da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA).

Em nota, a pasta da Saúde informou que, além da sala ter a atribuição de criar orientações para responder rapidamente às emergências climáticas, a iniciativa também deve promover a articulação com gestores estaduais e municipais do Sistema Único de Saúde (SUS). Também compete à nova sala de situação divulgar as informações relacionadas à situação de saúde das regiões afetadas por eventos climáticos.

Parcerias

A diretora do Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador (DSAST/SVSA), Agnes Soares da Silva, explica como a nova ferramenta é organizada em prol de atuar nas situações de emergências climáticas no país.

“A Sala de Situação Nacional de Emergências Climáticas em Saúde é organizada para tratar de temas que têm um risco de virar uma emergência. Então, por exemplo, na emergência climática, tem a situação de escassez hídrica, que é hoje um dos principais problemas de saúde pública”, pontua Agnes.

Além disso, Agnes destaca algumas parcerias que vão contribuir com as atividades da sala que, segundo ela, são essenciais para avaliar as mudanças climáticas no Brasil, como diversas áreas do Ministério, a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

“Também convidados externos que têm relação com o tema que está sendo tratado no momento. Essa é a principal função dela [da Sala de Situação], estabelecer um momento de juntar a informação que está dispersa nas diversas áreas e secretarias do Ministério da Saúde, mas também em outros setores. E que ajudam a fazer a avaliação da situação de saúde e, com isso, antecipar problemas e traçar estratégias de intervenção”, ressalta Agnes.

O Ministério da Saúde informou, em nota, que todas as secretarias do ministério terão representantes na sala. Além disso, poderão participar das reuniões, como convidados, especialistas nos temas discutidos, representantes de outros órgãos e entidades como o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) e Conselho Nacional de Saúde (CNS). Além de Fiocruz e Funasa, a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) também participa.

Impactos das mudanças climáticas à saúde

De acordo com o ministério, a sala passa a monitorar, em específico, as queimadas intensas no Pantanal e a seca prolongada na região amazônica. Agnes aponta que as duas situações estão relacionadas.

“Esse problema que a gente está lidando agora, da escassez hídrica, é o mais urgente e requer bastante atenção agora. Mas ele está relacionado, por exemplo, com a seca, que também facilita o aumento dos focos de calor no Pantanal e está relacionado com outros problemas que já são identificados às vezes localmente, mas que podem vir a tornar um problema de saúde pública de importância nacional”, disse Agnes.

Ela explica que as mudanças do clima afetam a saúde tanto diretamente, por meio de desastres como as enchentes no Rio Grande do Sul, quanto indiretamente com situações que se tornam preocupantes do ponto de vista da saúde pública. Por exemplo, a seca prolongada em locais incipientes provoca escassez de água e reduz a produção de alimentos o que, segundo Agnes, pode levar a problemas de insegurança alimentar.

“Principalmente, porque atinge áreas que já são consideradas de grande vulnerabilidade econômica, social e que já têm um déficit nessa parte de água, saneamento, na higiene e com grandes impactos à saúde, por exemplo, uma diarreia, má nutrição, dificuldades de acesso a serviços, pouco controle da qualidade da água. Então, já é uma região que necessita mais atenção e que esse problema vai ser potencializado pela escassez hídrica”, salienta Agnes. “Mesmo a incidência de doenças infectocontagiosas e doenças transmitidas por vetores são afetadas pelas mudanças do clima”, complementa.

Atuação da nova sala de situação

Segundo  Agnes, uma das atividades da sala será consolidar os dados que já existem sobre a situação climática do país. Ela aponta que o Brasil precisa de ações mais concretas e, ainda, que o grupo deve escolher prioridades de intervenção a fim de expandir as ações do governo no enfrentamento às emergências climáticas.

“O que ficou muito claro é a urgência, a necessidade mesmo de ações concretas de intervenção. Um dos próximos passos e imediatos, inclusive, é ter uma matriz de responsabilidades muito clara, porque cada um tem um pedaço dessa responsabilidade com a área e tem uma abordagem diferente.”

Inicialmente foi realizada uma apresentação com diversas áreas, como Funasa, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e Vigilância em Saúde dos Riscos Associados aos Desastres (Vigidesastres) do Departamento de Emergências da SVSA do DVSAT. Agnes conta que nos próximos encontros serão definidos pontos prioritários de atuação.

“No conjunto, vamos identificar depois, na próxima reunião, o que é que não está sendo feito e que deveria ser feito com mais urgência e onde se define como prioridade também de intervenção, de maneira que se potencialize as ações de governo, de uma forma muito concreta nas áreas atingidas”, disse Agnes.

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Jovem com depressão desaparece em área de mata em Mâncio Lima; buscas continuam

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Os bombeiros estão mobilizados e tentam localizar Charles o quanto antes. Quem tiver informações sobre o paradeiro do jovem pode entrar em contato com as autoridades locais

A família relatou que esta não é a primeira vez que Charles desaparece devido à depressão. Em outras ocasiões, ele saía de casa, mas permanecia nas proximidades e logo retornava. Foto: cedida 

Juruá 24horas

Equipes de resgate do Corpo de Bombeiros fazem buscas busca por Charles da Silva Dantas, 21 anos, que desapareceu no último sábado (22) após sair de casa e não retornar. O jovem, que sofre de depressão, foi visto pela última vez em uma área de mata no Ramal do Havaí, na zona rural de Mâncio Lima.

De acordo com o capitão Josadac Cavalcante, do Corpo de Bombeiros, as buscas começaram no sábado, com apoio de caminhonetes e quadriciclos para acessar as áreas de difícil acesso .

“Tivemos informações de que ele foi visto no Ramal do Manejo com escoriações nas pernas, mas, por não saberem da situação, as pessoas deixaram ele seguir. Hoje, mais uma informação surgiu dizendo que ele foi visto no Ramal do Bandejo, o que indica que ele está caminhando pela mata”, explicou o capitão.

A família relatou que esta não é a primeira vez que Charles desaparece devido à depressão. Em outras ocasiões, ele saía de casa, mas permanecia nas proximidades e logo retornava. Desta vez, no entanto, ele tomou um rumo desconhecido e se afastou ainda mais.

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Peão é esfaqueado ao tentar apartar briga entre colegas em fazenda no Acre

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Foto: Davi Sahid/ac24horas

O peão de fazenda Sebastião Borges de Araújo, de 32 anos, foi ferido com um golpe de canivete na noite deste sábado (22) ao tentar separar uma briga entre colegas de trabalho. O caso aconteceu no km 17 do Ramal do Carlão, acesso pela BR-364, no município de Acrelândia, interior do Acre.

De acordo com a vítima, ele estava reunido com outros trabalhadores quando dois deles começaram a discutir. A discussão rapidamente evoluiu para agressões físicas, e ao intervir para conter o conflito, Sebastião foi atacado por um dos envolvidos, identificado como Manuel, que o atingiu na lateral do abdômen com um canivete. Após o ataque, Manuel fugiu do local.

Os colegas da vítima prestaram socorro imediato, levando Sebastião de caminhonete até o Hospital Marinho Monte, em Acrelândia. Devido à gravidade do ferimento, ele foi transferido para o pronto-socorro de Rio Branco, onde segue em estado estável.

A Polícia Militar foi acionada e esteve na fazenda para coletar informações e características do agressor. Buscas foram realizadas na região, mas até o momento, Manuel não foi localizado. O caso segue sob investigação da Polícia Civil.

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Justiça atende pedido do MP e condena dupla absolvida por invasão com mortes no Taquari

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Os desembargadores da Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) decidiram, por unanimidade, dar provimento à apelação criminal do Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) e condenaram Leidson Mustafa Machado e Joabi Santos da Silva Pinto. A dupla havia sido absolvida da acusação de roubo pelo Juízo da Vara de Delitos de Roubos e Extorsões de Rio Branco, mas agora cumprirá pena de 5 anos e 4 meses de prisão em regime inicialmente semiaberto.

O caso

Na noite de 15 de agosto de 2023, um grupo armado, a bordo de um veículo Polo Cinza, invadiu uma área do bairro Taquari e entrou em uma residência na Travessa Cruzeiro do Sul. O ataque resultou na morte de Maicon Douglas da Silva Moreira, de 21 anos, e deixou sua companheira, Kailane Ferreira Lima, de 21 anos, ferida com um tiro na cabeça.

Após o crime, os suspeitos fugiram, mas foram perseguidos por integrantes de uma facção rival. Durante a fuga, o carro em que estavam capotou após bater em um monte de barro, e os criminosos se embrenharam em uma área de mata. Um dos integrantes do grupo, Natanael Ferreira Marques, conhecido como “Natanzinho”, de 15 anos, foi capturado, torturado e executado a tiros em uma casa abandonada.

Equipes do 2º Batalhão da Polícia Militar foram acionadas e, durante a operação, prenderam suspeitos em um veículo BMW branco, que havia sido roubado e era utilizado para resgatar os criminosos.

Prisão e julgamento

Os suspeitos foram presos e autuados por crimes como roubo, participação em organização criminosa, porte ilegal de arma de uso restrito e homicídio. Entre os detidos estavam:

Leidson Mustafa Machado
Joabi Santos da Silva Pinto
Ueno da Silva França
Denilson do Rosário Braga
Luiz Felipe da Silva Tojal
Benedito Tailon de Araújo Colombo
Dário Bezerra de Souza

Durante o julgamento, Leidson Mustafa Machado e Joabi Santos da Silva Pinto foram absolvidos da acusação de roubo qualificado. No entanto, o MPAC recorreu da decisão e obteve êxito. A Câmara Criminal do TJAC acatou o recurso e condenou os réus, revertendo a decisão inicial.

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