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Ministério da Agricultura proíbe entrada de produtos sem autorização sanitária na fronteira do Alto Acre
A operação, que já tem se mostrado eficaz em outras regiões, como no município paranaense de Foz do Iguaçu, busca garantir a segurança alimentar e a saúde pública, prevenindo a entrada de produtos sem registro sanitário.

A expectativa é que as operações continuem a ser intensificadas, visando um controle mais rigoroso nas fronteiras do Brasil.
Nos últimos dias, operações de fiscalização na fronteira têm surpreendido moradores da região. A Força Nacional, o Exército Brasileiro e outras entidades, em parceria com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, realizam ações diárias para coibir a entrada de produtos de consumo e outros itens sem registro sanitário provenientes da Bolívia.
As ações, que visam garantir a segurança alimentar e a saúde pública, têm gerado apreensões significativas e alertado a população sobre os riscos de produtos não regulamentados. Moradores desavisados se veem em meio a uma rotina de inspeções, que se tornaram frequentes e, em alguns casos, disruptivas.
As autoridades reforçam a importância da regularidade dos produtos e a necessidade de um controle rigoroso nas fronteiras, ressaltando que a entrada de mercadorias sem a devida documentação pode trazer sérios riscos à saúde da população. As fiscalizações seguem em andamento, com a expectativa de intensificar a conscientização sobre a importância da legalidade e segurança dos alimentos consumidos.

Força Nacional, o Exército Brasileiro e outras entidades, em parceria com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, realizam ações diárias para coibir a entrada de produtos de consumo provenientes da Bolívia. Foto: captada
No último fim de semana, as operações de fiscalização nas cidades de Epitaciolândia e Brasiléia, fronteira com Cobija, resultaram em diversas apreensões de produtos irregulares. A ação foi conduzida por funcionários do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, em conjunto com o 4º Batalhão de Infantaria de Selva (4º BIS).
As fiscalizações fazem parte do programa Vigiagro em Defesa Agropecuária para Fronteiras Internacionais (Vigifronteira), que visa combater o contrabando de carnes e outros produtos agropecuários. A operação, que já tem se mostrado eficaz em outras regiões, como no município de fronteira, onde busca garantir a segurança alimentar e a saúde pública, prevenindo a entrada de produtos sem registro.
As autoridades ressaltam a importância dessas ações para proteger a população e a economia local, além de conscientizar os moradores sobre os riscos associados ao comércio irregular. A expectativa é que as operações continuem a ser intensificadas, visando um controle mais rigoroso nas fronteiras do Brasil.

As fiscalizações seguem em andamento, com a expectativa de intensificar a conscientização sobre a importância da legalidade e segurança dos alimentos consumidos.
O Vigiagro atua em todo o território nacional e, atualmente, é composto por 111 Serviços (SVAs) e Unidades de Vigilância Agropecuária (Uvagros), localizadas nos portos, aeroportos, postos de fronteira e aduanas especiais, espalhadas por 11 estados nas regiões Sul, Centro-Oeste e Norte do País.

Cartaz que mostrando os produtos que são proibidos de ingressaram no Brasil pela fronteira entre as três cidades irmãos na regional do alto acre. Foto: captura
O que é o Vigiagro?
O Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional, mais conhecido como Vigiagro, é o órgão da Secretaria de Defesa Agropecuária do MAPA que atua exercendo atividades privativas de inteligência, gerenciamento de risco, controle e fiscalização envolvidas na vigilância agropecuária internacional. Associado à Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA), o Vigiagro tem a função de realizar o controle e a fiscalização de:
- Animais
- Vegetais
- Insumos (inclusive alimentos para animais)
- Produtos de origem animal e vegetal
- Embalagens e suportes de madeira importados, exportados e em trânsito internacional (incluindo bagagens acompanhadas) pelo Brasil
De forma resumida, o Vigiagro é responsável pelas atividades de controle e fiscalização das operações de comércio internacional envolvendo produtos de interesse agropecuário. A IN MAPA nº 39/2017 (Manual do Vigiagro), em seu Art 7º, estabelece uma listagem exemplificativa do que são considerados produtos de interesse agropecuário.

Produtos apreendido, somente entre Epitaciolândia/Brasiléia no Acre e Cobija capital do Departamento de Pando, cerca de cinco mil brasileiros chegam na semana como também nos finais de semana para fazer compras do lado Boliviana.
O Vigiagro
Como consequência da importância e abrangência da sua finalidade, o Vigiagro atua em todo o território nacional e, atualmente, é composto por 111 Serviços (SVAs) e Unidades de Vigilância Agropecuária (Uvagros), localizadas nos portos, aeroportos, postos de fronteira e aduanas especiais, espalhadas por 11 estados nas regiões Sul, Centro-Oeste e Norte do País.

As ações de fiscalização conduzidas é prevenir a introdução, disseminação e o estabelecimento de pragas e enfermidades no nosso país, para garantir que as importações não comprometam a saúde da população, dos animais e a sanidade dos vegetais
Entenda a importância do Vigiagro
No caso do comércio internacional, mais precisamente da importação, o objetivo das ações de fiscalização conduzidas é prevenir a introdução, disseminação e o estabelecimento de pragas e enfermidades no nosso país, para garantir que as importações não comprometam a saúde da população, dos animais e a sanidade dos vegetais.

Como as relações comerciais são dinâmicas e consideradas vias de “mão dupla”, o Vigiagro tem um importante papel nas exportações, facilitando o acesso dos produtos agropecuários brasileiros ao mercado internacional, certificando a qualidade, inocuidade, identidade e sanidade dos envios, garantindo que produtos de interesse agropecuário destinados à exportação atendam às seguintes exigências estabelecidas pelos países importadores em acordos internacionais:
- Sanitárias
- Zoossanitárias (animais, produtos e subprodutos de origem animal, materiais de pesquisa animal, produtos de uso veterinário, multiplicação e alimentação animal, troféus de caça e taxidermia etc.)
- Fitossanitárias (plantas, produtos e subprodutos de origem vegetal, materiais de pesquisa vegetal, solo, compostos e substratos, agrotóxicos, fertilizantes, caixas de transporte feitas de madeira etc.)
Veja vídeo:
Preocupação das autoridades com a fronteira brasileira
Milhares de brasileiros semanalmente vão até a fronteira com o Departamento de Pando, capital Cobija, atraídos pelos preços mais baixos de produtos para consumo pessoal e para revenda nas cidades de Brasiléia e Epitaciolândia. Os dois países compartilham três cidades na fronteira da regional do alto acre com a regional Perla Del Acre. Em duas delas, Epitaciolândia e Brasiléia (Acre/Brasil) com Cobija (Pando/Bolívia) passar de um lado ao outro significa apenas atravessar o rio Acre.
Somente entre Epitaciolândia/Brasiléia no Acre e Cobija capital do Departamento de Pando, cerca de cinco mil brasileiros chegam na semana como também nos finais de semana para fazer compras do lado Boliviana. Cobija está entre as cidades que mais disponibiliza secos e molhado com maior preocupação das autoridades sanitárias na fronteira.
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Polícia Civil prende jovem suspeita de latrocínio contra idoso em Xapuri
Crime ocorreu no bairro Braga Sobrinho; autora foi localizada horas após o homicídio e confessou o assassinato
A Polícia Civil do Acre (PCAC), por meio da Delegacia-Geral de Xapuri, prendeu em flagrante, na manhã desta sexta-feira (19), uma jovem de iniciais A.L.M.M., de 18 anos, suspeita de cometer um crime de latrocínio que vitimou o idoso Antônio de Moraes Felesmino, de 67 anos. A vítima era natural de Sena Madureira e residia no bairro Braga Sobrinho, em Xapuri, onde o crime foi registrado.
Os investigadores tomaram conhecimento do homicídio por volta das 9h e deram início imediato às diligências. Após buscas intensas pela cidade, a equipe policial conseguiu identificar e localizar a suspeita ainda na mesma manhã, no bairro da Cageacre, onde foi realizada a prisão em flagrante.
Conforme as investigações, a jovem estava morando há cerca de 15 dias na residência da vítima. Antonio foi morto com vários golpes de arma branca (faca) na região do pescoço enquanto estava sentado, sem qualquer chance de de se defender, morrendo no local antes de receber qualquer socorro.
Após cometer o crime, ela teria subtraído uma quantia em dinheiro do idoso, supostamente para a compra de drogas. Segundo a Polícia Civil, a suspeita é dependente química.
No momento da abordagem, A.L.M.M. negou envolvimento no crime. Entretanto, diante das provas reunidas durante a investigação, acabou confessando o latrocínio, relatando a dinâmica do assassinato, praticado com o uso de uma faca.
Após a prisão, a jovem foi conduzida à Delegacia de Polícia, onde foram realizados os procedimentos legais. O caso segue sob investigação da Polícia Civil.
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Motoristas da Trans Acreana ameaçam parar e acendem alerta para isolamento no Vale do Juruá

Alguns trecho estão perigosos e coloca em risco os veículos, motoristas e passageiros – Foto: Captura
Por mais que a empresa queira e venha tentando manter as viagens, motoristas da Trans Acreana relatam que a falta de trafegabilidade na BR-364 torna impossível a continuidade do serviço neste período de inverno amazônico, que tem se mostrado mais intenso do que em anos anteriores.
Segundo eles, veículos estão tendo radiadores e para-choques danificados, além de ficarem encavalados nos buracos da estrada. “A roda cai em um buraco e, antes de sair, a dianteira já entra em outro. Dessa forma, não temos como continuar. A empresa tem feito de tudo e não quer deixar os usuários na mão, mas nós estamos exaustos”, relatou um motorista que faz a rota há anos.

Motoristas fazem registro das condições da estrada mostrando a realidade atual das péssimas condições – Foto: captura
O cenário é alarmante. Para se ter uma ideia do caos, um trajeto de aproximadamente 140 quilômetros, entre Manoel Urbano e Feijó, chega a consumir cerca de cinco horas de viagem. Além disso, um ônibus que não conhecia bem a estrada encontra-se entalado em um dos trechos mais críticos da BR-364, evidenciando o grau de deterioração da via.
A possibilidade de paralisação preocupa usuários que dependem do transporte para deslocamentos essenciais, como tratamentos de saúde em Rio Branco, além de viagens de ida e volta aos municípios do Vale do Juruá. O risco de isolamento total é real e imediato.

Motoristas e populares questinam o volume de dinheiro já investidos na estrada que oferece péssimas condições trafegabilidade – Foto: captura
Diante do agravamento da situação, cresce o apelo para que as autoridades adotem providências urgentes. A recuperação da BR-364 é fundamental para garantir o direito de ir e vir e evitar que milhares de acreanos fiquem privados de acesso a serviços básicos e à integração regional.

Um dos ônibus da Trans Acreana ‘acavalou’ em um buraco na estrada rumo a Cruzeiro do Sul – Foto: Cedida
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Polícia apreende pistola da Polícia Boliviana e prende suspeitos em Epitaciolândia
Arma calibre 9mm furtada em Cobija foi trazida ilegalmente para o Brasil e revendida; envolvidos foram identificados e apresentados à Justiça
A Polícia Civil, por meio da equipe de investigação da Delegacia Geral de Epitaciolândia, apreendeu na manhã desta quinta-feira (18) uma pistola calibre 9mm furtada em território boliviano. Segundo as autoridades, a arma pertence à Polícia Nacional da Bolívia e havia sido subtraída na cidade de Cobija, sendo posteriormente levada para o Brasil.
De acordo com as investigações, o furto foi cometido por um cidadão brasileiro, que atravessou a fronteira com o armamento e o revendeu a um terceiro. O homem detido em Epitaciolândia foi autuado em flagrante pelo crime de porte ilegal de arma de fogo de uso restrito. Em depoimento, ele afirmou ter adquirido a pistola na própria cidade pelo valor de R$ 7 mil.
A ação policial também possibilitou a identificação de outros envolvidos tanto no furto quanto na receptação da arma, revelando a existência de uma rota de circulação ilegal de armamentos na região de fronteira. Os suspeitos foram apresentados à Justiça e submetidos à audiência de custódia, permanecendo à disposição do Poder Judiciário.
As forças de segurança destacaram que a apreensão reforça o trabalho integrado e contínuo no combate aos crimes transfronteiriços, especialmente aqueles relacionados ao tráfico e à circulação ilegal de armas de fogo na fronteira entre Brasil e Bolívia.












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