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Minha Casa, Minha Vida vai atender a classe média? Veja limites de renda

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programa Minha Casa, Minha Vida vai atender famílias com renda bruta mensal de até R$ 8.000. Isto significa que pessoas de classe média podem financiar um imóvel pelo programa.

Quem faz parte da classe média?

As famílias que recebem um pouco acima de R$ 5.000 por mês podem ser classificadas assim. De acordo com a definição do Ipea, a classe média é formada pelos brasileiros que têm renda domiciliar mensal entre R$ 5.037,94 e R$ 10.075,88.

Famílias com renda de até R$ 8.000 têm direito ao programa. O valor inclui a renda de todas as pessoas que moram dentro da mesma casa. O Minha Casa Minha Vida estabelece três faixas de renda (Veja mais abaixo as regras).

Dá para financiar imóveis de até R$ 350 mil pelo Minha Casa Minha Vida. Não há subsídio para a entrada do imóvel, mas as famílias da chamada faixa 3 do programa podem aproveitar de taxas de juros mais baixas do que as praticadas no mercado. As taxas variam de acordo com a região do país em que a família mora (veja a tabela abaixo).

Um jovem que mora com os pais e recebe hoje menos de R$ 8.000 também pode comprar uma casa pelo programa. Se a renda da família for maior do que R$ 8.000, a regra vale desde que ele vá comprar um imóvel sozinho.

Quem tem direito ao Minha Casa, Minha Vida?

As faixas de renda foram ampliadas no novo Minha Casa, Minha Vida. Podem participar do programa as famílias com renda mensal de até R$ 8.000 em áreas urbanas ou renda anual de até R$ 96 mil em áreas rurais.

Os beneficiários podem ser contemplados com unidades construídas com recursos da União ou financiadas. O programa foi criado em 2009, já entregou mais de 6 milhões de unidades habitacionais e é gerido pelo Ministério das Cidades.

Quais as faixas de renda do programa?

Áreas urbanas

Faixa 1: renda mensal de até R$ 2.640

Faixa 2: renda mensal de R$ 2.640,01 a R$ 4.400

Faixa 3: renda mensal de R$ 4.400,01 a R$ 8.000

Áreas rurais

Faixa 1: renda anual de até R$ 31.680

Faixa 2: renda anual de R$ 31.608,01 a R$ 52.800

Faixa 3: renda anual de R$ 52.800,01 a R$ 96.000

O valor das faixas se refere a renda que a família recebe sem contar benefícios sociais. O governo diz que as faixas não consideram valores recebidos de auxílio-doença, de auxílio-acidente, de seguro-desemprego, de BPC e do Bolsa Família.

Quais as taxas de juros?

As taxas foram reduzidas e são as mais baixas do mercado. Vão de 4% ao ano a 8,16% ao ano e variam de acordo com a renda e a região de moradia da família.

O prazo máximo do financiamento é de 35 anos. O programa permite aquisição de imóveis novos ou usados.

Cotistas do FGTS têm direito a financiamento com taxas menores. O benefício vale para titulares de conta vinculada no FGTS com, no mínimo, três anos de trabalho sob o regime do FGTS.

Os juros partem de 7,66% para as famílias da faixa 3 que são cotistas do FGTS. O valor máximo de juros é de 8,16% para as famílias não cotistas do fundo.

Neste mês, a Caixa começou a financiar imóveis de até R$ 350 mil pelo Minha Casa, Minha Vida. É possível fazer simulações pelo site do banco.

Valor máximo dos imóveis

Áreas urbanas

Faixa 1 (subsidiado): até R$ 170 mil

Faixa 1 e 2 (financiado): até R$ 264 mil

Faixa 3 (financiado): até R$ 350 mil

Áreas rurais

Novas moradias: o valor máximo passou de R$ 55 mil para R$ 75 mil

Para melhoria de uma moradia: valor passou de R$ 23 mil para R$ 40 mil

Como se candidatar?

As famílias das faixas 2 e 3 devem procurar as incorporadoras com imóveis do Minha Casa, Minha Vida. Basta fazer uma simulação do financiamento, enviar para a instituição financeira e aguardar a aprovação do crédito. Se tudo der certo, o contrato será assinado.

As famílias da faixa 1 devem fazer um cadastro na prefeitura de sua cidade. A prefeitura fará a inscrição no Cadastro Único e, depois do cadastro, será feita a seleção de imóveis de acordo com as regras definidas pelo Ministério das Cidades.

 

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Acre teve mais de 300 feridos em acidentes nas rodovias federais em 2024, diz relatório

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Anuário 2024 da Polícia Rodoviária Federal (PRF-AC) apontou ainda que 20 pessoas morreram em acidentes. Foram registradas um total de 9.942 infrações de trânsito

Mais de 300 pessoas ficaram feridas em acidentes, e 20 morreram em acidentes em rodovias no Acre. Foto: Arquivo/PRF-AC

Um total de 357 pessoas ficaram feridasem acidentes nas rodovias federais do Acre no ano passado, de acordo com o Anuário 2024 divulgado pelo Setor de Estatística Operacional da Polícia Rodoviária Federal (PRF-AC). Destes, 268 pessoas tiveram ferimentos leves e 89 ficaram feridas gravemente. O relatório ainda informa que 20 pessoas morreram nos 287 acidentes registrados durante o ano passado.

Os dados estão disponíveis desde o dia 11 de abril deste ano, no portal da PRF. Ainda segundo as informações apresentadas, 78 atropelamentos foram registrados, sendo 59 com pessoas e 19 envolvendo animais, em todo o estado.

Segundo o anuário, foram registradas 9.942 infrações de trânsito por condutores acreanos enquanto transitavam em rodovias.

As informações ainda apontam que 96 pessoas foram flagradas conduzindo veículos sob efeito de álcool. Destes, 43 foram em Rio Branco, 25 o município de Sena Madureira, em Senador Guiomard foram 22 ocorrências e 6 em Tarauacá.

Em 2024 também foram flagrados 24 condutores utilizando o celular enquanto dirigiam. 6 no município de Feijó, 12 em Rio Branco e 6 na cidade do Bujari.

De acordo com a PRF, a malha viária atendida em todo o estado é de 1.345,7 km.

Com o atropelamento, a motocicleta foi parar em um barranco às margens da rodovia. Foto: PRF-AC

Acidentes

Quatro pessoas ficaram feridas após um atropelamento na rodovia BR-317 no município de Brasiléia, no interior do Acre, no dia 16 de janeiro de 2024. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF-AC), o motociclista, que tem 25 anos, circulava no quilômetro 312 da rodovia por volta das 19h com outra ocupante e atingiu dois pedestres.

No dia 6 de junho de 2024, o sargento da Polícia Militar do Acre (PM-AC), Adailson da Silva Muniz, de 34 anos, foi atropelado ao atravessar a rodovia BR-317, próximo ao município de Senador Guiomard, distante 32 km de Rio Branco, enquanto praticava corrida em seu horário de folga.

No dia 10 de agosto do ano passado, uma criança de 9 anos morreu após ser arremessada para fora de um veículo durante um acidente no km 38 da Rodovia BR-364, próximo ao município de Acrelândia, no interior do Acre. No carro, havia cinco pessoas da mesma família. A informação é de que o veículo saiu da pista e capotou, quando ia de Porto Velho , Rondônia, em direção a Rio Branco.

Já no dia 11 de agosto, Alex de Menezes Fernandes, de 40 anos, morreuapós sofrer um acidente de trânsito, na BR-364, próximo ao município de Tarauacá, no interior do Acre. Ele trafegava em sua motocicleta e colidiu contra uma caminhonete que invadiu a contramão. Alex morreu no local, antes da chegada do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

No dia 1º de dezembro de 2024, um motorista, fugiu a pé depois de perder o controle da caminhonete que dirigia, sair da pista e atingir uma galeria de água em um trecho da BR-364 entre a Fundação Hospital do Acre (Fundhacre) e o Instituto de Ortopedia e Traumatologia (Into-AC). De acordo com o Centro de Operações Policiais Militares (Copom), o condutor estaria bêbado no momento do acidente.

Ainda em dezembro, duas mulheres identificadas como Ana Paula Albuquerque, 24 anos e Mariana Lícia Carneiro de Oliveira, de 38 anos, sofreram um acidente próximo a Rua Bem-te-vi, na rodovia BR-364, no Distrito Industrial de Rio Branco . As mulheres precisaram ser retiradas das ferragens pelo Corpo de Bombeiros do Acre.

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Rio Branco registrou mais de 200 internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave até o final de março

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Do total de internações, 60 pacientes tinham menos de 2 anos e 57 estavam na faixa etária de 60 anos ou mais. A maioria dos casos graves envolvia pessoas com comorbidades

Crianças pequenas e pessoas idosas são os grupos mais afetados por doenças respiratórias no Acre. Foto: Reprodução

Até a 12ª semana epidemiológica de 2025, encerrada no dia 31 de março, foram registradas 211 internações por síndromes respiratórias agudas graves (SRAG) em Deste total, 60 pacientes tinham menos de 2 anos e 57 estavam na faixa etária de 60 anos ou mais. Os dados fazem parte do boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Saúde do Acre.

Com relação aos óbitos confirmados, quatro ocorreram na faixa etária acima de 60 anos e dois na faixa de 50 a 59 anos e em todos os óbitos foram identificados pelo menos uma comorbidade/fator de risco associado, segundo a nota de alerta.

A situação, segundo a Saúde, pode se agravar entre abril e julho, já que esse é tradicionalmente o período sazonal das síndromes gripais. Nesse período geralmente há aumento de doenças respiratórias causadas por vírus como Rinovírus, Influenza A e B, Vírus Sincicial Respiratório (VSR), Adenovírus e Coronavírus (SARS-CoV-2).

A preocupação, porém, é porque crianças pequenas e pessoas idosas são os grupos mais afetados nesse período. A maioria dos casos graves envolve pessoas com comorbidades.

“É importante que a população mantenha a vacinação em dia, estamos em um momento de maior atenção para as doenças respiratórias, e os números nos pedem cuidados redobrados”, ressaltou o secretário municipal de Saúde, Rennan Biths.

Ainda segundo a Saúde, apenas na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do 2º Distrito, 38,6% das amostras de pacientes com sintomas gripais testaram positivo para vírus respiratórios, com maior incidência de Rinovírus e Vírus Sincicial Respiratório durante o período.

Por causa disso, a Secretaria Municipal de Saúde, emitiu alerta para o aumento de casos de SRAG na capital acreana. O órgão informou que está monitorando a situação e divulgou ainda algumas orientações para prevenir novos casos.

Medidas de prevenção recomendadas:
  • Manter a vacinação em dia (vacinas contra a COVID-19 e Influenza estão disponíveis nas unidades de saúde);
  • Usar máscara em locais fechados ou com aglomeração;
  • Higienizar as mãos com água e sabão ou álcool em gel 70%;
  • Cobrir nariz e boca ao espirrar ou tossir;
  • Evitar tocar o rosto;
  • Não compartilhar objetos de uso pessoal, como copos e talheres;
  • Manter os ambientes bem ventilados;
  • Procurar atendimento médico em caso de sintomas como febre, tosse, dificuldade para respirar ou cansaço excessivo.
Bronquiolite

O aumento dos casos de bronquiolite em crianças fez com que a rede pública de Saúde no Acre aumentasse o número de leitos pediátricos no estado. Pelo menos 17 crianças estavam internadas no dia 16 de abril com síndromes respiratórias agudas graves (SRAGs) na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pediátrica e 50 ocupavam os leitos clínicos no Hospital da Criança.

De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre), a maioria dos casos está ligada ao vírus sincicial respiratório, responsável por cerca de 80% das bronquiolites em bebês de até dois anos. O órgão investe em estratégias de prevenção

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Prefeito de Sena Madureira gasta quase R$ 2 milhões em combustível em 4 meses em posto de aliado

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Contrato emergencial de R$ 11 milhões com Auto Posto Rosellão, sem licitação, gera polêmica e vira alvo de críticas na Câmara Municipal

O gasto com combustíveis no contrato firmado com o Auto Posto Rosellão virou pauta na sessão da Câmara Municipal de Sena Madureira nesta semana. Foto: internet 

O prefeito de Sena Madureira, Gerlen Diniz (PP), virou alvo de críticas nesta quinta-feira (24), após ser revelado que ele já gastou quase R$ 2 milhões na compra de combustíveis no auto posto Rosellão, de seu aliado político.

Segundo dados do Portal da Transparência do município, a prefeitura já pagou R$ 1.965.571,27 em combustíveis, em apenas quatro meses.

Em fevereiro deste ano, o prefeito já havia sido alvo de críticas por firmar o contrato emergencial- com dispensa de licitação – com o Auto Posto Rosellão orçado em mais de R$ 11 milhões. Na época, em entrevista a uma emissora de rádio, Gerlen esclareceu os fatos e defendeu a legalidade do processo.

“Houve uma publicação do edital, convocando as empresas interessadas em vender para a prefeitura de Sena Madureira. Foi uma contratação emergencial porque precisávamos comprar combustível para manter os veículos em funcionamento”, afirmou.

Gastos da Prefeitura de Sena Madureira com combustíveis ultrapassam R$ 1,9 milhão em apenas quatro meses, segundo dados do Portal da Transparência. Foto: Reprodução

O gasto com combustíveis no contrato firmado com o Auto Posto Rosellão virou pauta na sessão da Câmara Municipal de Sena Madureira nesta semana.

Defesa do prefeito:

Em entrevista anterior a uma rádio local, Gerlen Diniz justificou:

  • Alegou emergência para manter frota municipal em funcionamento

  • Afirmou que houve publicação de edital convocando empresas

  • Garantiu a legalidade do processo

Questionamentos:

Vereadores e entidades civis questionam:
✓ Por que a compra não foi distribuída entre vários postos?
✓ Qual a relação entre o volume de combustível adquirido e o tamanho da frota municipal?
✓ Se havia real situação de emergência que justificasse a dispensa de licitação

Próximos passos:

O caso deve ser:

  1. Apreciado pelo Tribunal de Contas do Estado

  2. Alvo de pedidos de explicação formais na Câmara

  3. Discutido pelo Ministério Público

Comparativo:

O valor gasto em 4 meses equivale a:
→ 65% do orçamento anual de merenda escolar de 2023
→ 3 vezes o investimento em saúde no mesmo período

Fontes: Portal da Transparência e Câmara Municipal

Esta não é a primeira controvérsia envolvendo o prefeito Gerlen Diniz. Em 2023, seu governo já havia sido questionado por:
• Contratações diretas de empresas de aliados
• Atraso em obras públicas
• Falta de transparência em licitações

O parlamentar ainda destacou que além da compra de combustíveis com dispensa de licitação, a prefeitura também teria realizado a compra de lubrificantes na mesma modalidade. Foto: cedida 

O vereador Carlos Baliza, em entrevista ao ContilNet, lembrou que enquanto a prefeitura gasta o valor exorbitante com os combustíveis, serviços como transporte de pacientes que fazem tratamento na capital e manutenção de ramais estão suspensos. O parlamentar cita ainda um problema ainda mais grave: a falta de medicamentos nas unidades de saúde do município.

“A farmácia municipal não tem captopril, metformina, que é a medicação para quem tem diabetes e medicamentos simples e básicos como dipirona, que não tem desde o início do ano. Nós já estamos completando quatro meses da gestão e ainda não foi comprado nada de medicamentos”.

Gastos milionários com combustíveis contrastam com a falta de medicamentos e suspensão de serviços básicos no município/Foto: Reprodução

O parlamentar ainda destacou que além da compra de combustíveis com dispensa de licitação, a prefeitura também teria realizado a compra de lubrificantes na mesma modalidade.

Além disso, a questão gerou outros questionamentos sobre a gestão dos recursos públicos, entre eles, o fato de que a prefeitura de Sena Madureira realizou a compra milionária dos combustíveis em um período invernoso, em que máquinas e veículos pesados não estão sendo utilizados diariamente nos ramais dos municípios.

Internautas questionaram ainda a falta de edições de programas de saúde itinerante, que percorre centenas de quilômetros pelo município, o que poderia justificar o gasto com os combustíveis.

A prefeitura de Sena Madureira ainda não comentou sobre o assunto. O espaço segue aberto – Com ContilNet

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