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Militares assumem Cobija e fazem valer estado de emergência sanitária

Pandinos não estariam obedecendo as normas para conter o coronavirus pela cidade – Foto: Alexandre Lima
As Forças Armadas da Bolívia iniciaram um trabalho intenso na manhã desta quinta-feira, dia 26, em diversas ruas, avenidas e bairros de Cobija/Pando, onde os militares verificavam se estão cumprindo todas as normas estipuladas relacionadas ao Estado de Emergência Sanitária que vive o país por causa da pandemia do coronavirus (covid-19).
“Estamos aplicando o Decreto Supremo de Emergência Sanitária, por esse motivo não permitimos a circulação de veículos”, disse um dos soldados que patrulhavam a área na cidade de Cobija.
De acordo com as novas determinações do governo, as pessoas que dependendo do último número dos cartões de identidade poderão circular entre as 07:00 e as 12:00 no dia respectivo. No entanto, hoje na capital da pandina, muitos cidadãos não cumpriram essa medida, o que forçou as forças dar ordem de parar aos moradores de bairros periféricos em 6 de agosto e 23 de março.
O efetivo militar apreendeu motocicletas que foram posteriormente transferidas para os escritórios de trânsito, o número de veículos motorizado estaria acima da média esperada transitando pelas ruas da cidade descumprindo as normas. As pessoas que foram paradas por não cumprir as determinações, poderão pagar multa de até B$ 1000 bolivianos e os motoristas detidos, poder!ao ficar presos por oito horas e pagar multas de B$ 2000 bolivianos.
Ainda de acordo com o Decreto Supremo nº 4200 publicado pela presidência do País, está garantido o trabalho para os jornalistas e trabalhadores dos meios de comunicação que estiveram em seu devido turno, mas, devem estar portando suas credenciais. Em caso de descumprimento, serão passiveis de responder as leis impostas.
Veja pronunciamento da presidente da Bolívia, Jeanine Añez abaixo.
Veja a restrição de circulação de cidadãos pelo número da identidade estabelecida:
- Às segundas-feiras, as pessoas cujos números de identificação terminam em 1 e 2 podem sair de casa para buscar comida.
- Às terças-feiras, cujo número de licença termina em 3 e 4;
- Quartas-feiras, terminando 5 e 6;
- Às quintas-feiras, aqueles com RGs que terminam em 7 e 8;
- Às sextas-feiras, com os números 9 e 0. Somente aqueles entre 18 e 65 anos podem sair para estocar alimentos.
- Aos sábados e domingos, toda circulação de cidadãos é proibida.
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Papa Leão XIV divulga nova orientação para sexo no casamento

Papa Leão na FAO em Roma • 16/10/2025 REUTERS/Remo Casilli
Em um novo decreto assinado pelo papa Leão XIV, o Vaticano divulgou orientações para fiéis sobre a prática sexual no casamento, reconhecendo que o sexo não se limita apenas à procriação, mas contribui para “enriquecer e fortalecer” a “união exclusiva do matrimônio”.
A questão está intimamente ligada à finalidade unitiva da sexualidade, que não se limita a assegurar a procriação, mas contribui para enriquecer e fortalecer a união única e exclusiva e o sentimento de pertencimento mútuo.
O documento assinado pelo Dicastério para a Doutrina da Fé cita o Código de Direito Canônico e diz que uma visão integral da caridade conjugal é aquela que “não nega sua fecundidade”, ainda que deva “naturalmente permanecer aberta à comunicação de vida”.
O texto também prevê o conceito de consentimento livre” e “pertencimento mútuo”, assegurando a mesma dignidade e direitos ao casal.
“Um cônjuge é suficiente”
No decreto publicano em italiano, o Vaticano orientou 1,4 bilhão de católicos do mundo a buscarem o casamento com uma única pessoa para a vida toda e a não manterem relações sexuais múltiplas, estabelecendo que o casamento é um vínculo perpétuo e “exclusivo”.
Criticando a prática da poligamia na África, inclusive entre membros da Igreja, o decreto reiterou a crença de que o casamento é um compromisso para toda a vida entre um homem e uma mulher.
“Sobre a unidade do matrimônio – o matrimônio entendido, isto é, como uma união única e exclusiva entre um homem e uma mulher – encontra-se, ao contrário, um desenvolvimento de reflexão menos extenso do que sobre o tema da indissolubilidade, tanto no Magistério quanto nos manuais dedicados ao assunto”, diz o documento.
“Embora cada união conjugal seja uma realidade única, encarnada dentro das limitações humanas, todo matrimônio autêntico é uma unidade composta por duas pessoas, que requer uma relação tão íntima e abrangente que não pode ser compartilhada com outros”, enfatizou a Santa Sé.
Fonte: CNN
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PF afasta delegado e policial em operação contra esquema de ouro ilegal no Amapá
Operação Cartucho de Midas apreende mais de R$ 1 milhão, € 25 mil e prende suspeito com arma restrita; movimentações acima de R$ 4,5 milhões reforçam indícios de lavagem de dinheiro.

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Roraima suspende novas licenças para extração de ouro após recomendação do MPF
Medida vale por prazo indeterminado e ocorre diante do uso ilegal de mercúrio em garimpos, inclusive licenciados; Femarh terá de revisar autorizações já emitidas.

No mês de fevereiro deste ano, o Estado do Amazonas exportou US$ 11 milhões em ouro para a Alemanha. (Foto: Shuttestock)
Atendendo a uma recomendação do Ministério Público Federal (MPF), a Fundação Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Roraima (Femarh) suspendeu, por prazo indeterminado, a emissão de novas licenças ambientais para extração de ouro em todo o estado. A decisão decorre de um inquérito civil que apura os impactos socioambientais do uso de mercúrio no garimpo na Amazônia.
Segundo o MPF, o mercúrio — substância altamente tóxica — vem sendo empregado inclusive em garimpos com licença ambiental, sem fiscalização adequada sobre o método de beneficiamento do minério. O órgão ressalta que todo o mercúrio utilizado nessas atividades é ilegal, uma vez que o Ibama não autoriza sua importação para fins minerários.
A recomendação determina que a Femarh passe a exigir dos empreendimentos a especificação da técnica de separação do ouro e documentos que comprovem o uso de tecnologia apropriada. Também orienta a revisão das licenças já concedidas e a suspensão daquelas que mencionem o uso do metal tóxico.
Em nota, a Femarh informou que não autorizará novas atividades de extração enquanto não houver estudos técnicos que garantam métodos alternativos ao uso do mercúrio.


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