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Meu voto pode eleger outro vereador? Entenda o que mudou na lei eleitoral

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Na reforma política aprovada em 2017, o Congresso programou para ser aplicada neste ano uma importante mudança nesse sistema, que é o fim das chamadas “coligações proporcionais”.

Guilherme Venaglia, da CNN, em São Paulo

O sistema eleitoral do Brasil utiliza dois modelos diferentes para as eleições dos diversos cargos. O mais popular é o majoritário, que parte de um princípio simples: quem tem mais voto ganha. É o que vale para se escolher prefeito, senador, governador e o presidente da República.

Mas quando o assunto são os vereadores, assim como deputados estaduais e federais, o processo é um tanto mais complicado. A eleição para essas vagas é feita por meio de um modelo batizado de proporcional, que se propõe a equilibrar a representação das forças políticas, de acordo com os votos recebidos pelos candidatos.

Respondendo objetivamente a pergunta que vai no título desta reportagem: sim, o seu voto pode sim eleger outro candidato a vereador. Por sinal, é provável que vá. Dentro desse sistema, candidatos com muitos ou com poucos votos podem se ajudar entre si, conforme o resultado obtido por partido.

Respondendo objetivamente a pergunta que vai no título desta reportagem: sim, o seu voto pode sim eleger outro candidato a vereador. Por sinal, é provável que vá. Dentro desse sistema, candidatos com muitos ou com poucos votos podem se ajudar entre si, conforme o resultado obtido por partido.

Funciona assim: Se o partido A tiver um único candidato muito bem votado, enquanto o partido B tem mais votos, mas divididos entre uma dezena de postulantes, o modelo se propõe a “corrigir” essa distorção.  Assim, considerando que mais eleitores apoiaram as ideias do partido B, o sistema proporcional considera essa soma.

A conta é feita a partir da fórmula do coeficiente eleitoral. O TSE calcula quantos foram os votos válidos e divide pelo número de vagas disponíveis.

No caso de São Paulo, são 8,98 milhões de eleitores e 55 vagas. Isso significa que cada vaga vale, em tese, 163.394 votos. Na prática, esse número é menor, considerando que os votos válidos desconsideram abstenções e os votos nulos ou em branco.

Do mesmo jeito que muitos candidatos com pouco podem, juntos, “ganhar” uma vaga, poucos candidatos com muito podem ganhar mais de uma vaga: a sua e a de aliados.

Em 2010, quando obteve 1,35 milhão de votos para deputado federal, Tiririca (PR) ajudou a eleger dois candidatos pela sua coligação, que não teriam vencido se fossem considerados apenas os mais votados. Os dois nomes tinham cerca de 90 mil votos, enquanto o coeficiente eleitoral ultrapassava 300 mil votos.

O que muda em 2020?

Dentro desse sistema, os partidos se habituaram com a figura do “puxador de voto”. Geralmente, é um candidato que já foi eleito para outros cargos ou então que seja uma personalidade muito conhecida. Por exemplo, um artista, um atleta, um influenciador ou outros que já larguem na campanha com alguma popularidade entre os eleitores.

Na reforma política aprovada em 2017, o Congresso programou para ser aplicada neste ano uma importante mudança nesse sistema, que é o fim das chamadas “coligações proporcionais”.

Coligações são alianças formais entre partidos para disputar eleições. Por exemplo, quando os partidos A, B, C e D se unem para lançar um candidato do partido A a presidente. Partidos coligados podem, eventualmente, indicar o candidato a vice ou exercer outras funções dentro dessa aliança.

Até as eleições de 2018, o mesmo poderia acontecer nas disputas pelo modelo proporcional. Partidos diferentes poderiam se unir para formar uma única lista de candidatos, que estaria alinhada na hora de acumular votos e obter vagas.

No exemplo citado acima, da eleição de Tiririca em 2010, as duas vagas “extras” que a sua coligação obteve foram para concorrentes de outros partidos. Naquele caso, os eleitos foram nomes do PT e do PCdoB, que estavam coligados ao PR na disputa pela Câmara dos Deputados.

A partir de 2020, isso não pode mais acontecer. Mesmo que os partidos A, B, C e D estejam coligados para disputar a Prefeitura de alguma cidade, cada legenda terá a sua própria chapa de candidatos a vereador.

O voto em um candidato do partido A, entrará na conta apenas desse partido e não pode ser considerado para legendas aliadas.

‘Fogo amigo’

Tudo isso significa que os mais de 500 mil inscritos para concorrer ao cargo de vereador enfrentam, na prática, duas disputas. Uma é para atrair votos para a sua corrente ideológica, representada pelo seu partido, para que essa linha de pensamento seja proporcionalmente relevante a ponto de obter cadeiras.

A outra é a disputa interna, dentro dos próprios partidos, pelas primeiras posições dentro da sua própria chapa.

O voto conhecido como “de legenda”, aquele em que o eleitor aperta os dois números do partido e confirma, existe para suprir a necessidade de quem quer apoiar uma determinada legenda, mas não tem preferência entre os nomes lançados.

Nesse caso, o voto de legenda engrossa a conta do partido, deixando o “desempate” para a opção dos eleitores que apoiaram a mesma legenda, mas optaram por um concorrente.

O número completo de um candidato a vereador tem cinco dígitos e é o primeiro que cargo que o eleitor vai escolher quando comparecer para votar no próximo domingo, dia 15.

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Voos entre Rio Branco e Cruzeiro do Sul por R$ 797 (ida e volta) no feirão de passagens

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A Gol incluiu os voos que serão operados durante o dia entre Rio Branco e Cruzeiro do Sul a partir de 27 de outubro no feirão de passagens aéreas. Quem for viajar em novembro deste ano encontra voos diretos entre as duas cidades por R$ 797, ida e volta com taxas de embarques.  Acesse AQUI essa promoção. De Cruzeiro do Sul para a capital acreana o valor das passagens é o mesmo.

Os voos da Gol diurnos entre Rio Branco e Cruzeiro do Sul, e também no sentido inverso, serão operados as segundas, quartas, sextas-feiras e domingos. A Gol também oferece voos sem escalas de Rio Branco para Manaus. Quem for viajar ainda neste ano encontra passagens aéreas por R$ 776. Da capital acreana para Brasília a Gol tem opções de compra dos bilhetes aéreos por R$ 1355.

Azul terá voos no Acre em 4 de outubro

A partir de 4 de outubro deste ano a Azul iniciará voos no Acre. As passagens de Rio Branco para Belo Horizonte (Aeroporto de Confins) por R$ 1377 (ida e volta).  As passagens da capital acreana para Porto Velho estão sendo vendidas por por R$ 1372 em voo sem escala da Azul.

A Azul tem ainda passagens de Rio Branco para o Rio de Janeiro por R$ 1384. As passagens aéreas estão com as taxas de embarques inclusas. Os menores valores são para viagens de agosto a novembro deste ano. Os preços das passagens podem sofrer alterações, conforme disponibilidade de assentos promocionais.

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Nova frente fria chega ao AC nesta semana e temperatura atingirá 18ºC, diz Friale

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Pesquisador Davi Friale – Foto: Alexandre Lima/Arquivo

O pesquisador Davi Friale divulgou em seu site O Tempo Aqui, nesta segunda-feira (10), uma nova previsão de diminuição das temperaturas na próxima semana.

Além disso, o “mago” destacou que até o próximo domingo (16) haverá calor abafado, chuvas, possibilidade de temporais e tempo seco e ventilado.

Na quarta-feira (12), mais uma frente fria chegará ao Acre, a partir do fim da tarde, mas será na quinta-feira que os ventos serão mais intensos, devido à penetração de mais uma onda de frio polar, declinando levemente a temperatura.

“Desta vez, a massa de ar frio não será intensa no Acre. As temperaturas, ao amanhecer, de quinta-feira e de sexta-feira, deverão oscilar entre 18 e 20ºC, em Rio Branco, Brasileia e demais municípios do leste e do sul do estado”, comentou.

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IBGE: mais de 12% dos acreanos já sofreram violência psicológica, física ou sexual

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A pesquisa apontou que 68 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram agressão psicológica nos 12 meses anteriores à entrevista, ou seja, 11,5% da população

IBGE

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta segunda-feira (10) os resultados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019.

O Acre figurou em muitos cenários. Um deles foi o de violência psicológica, física ou sexual. Pelo menos 12,4% da população já foi alvo de uma das agressões.

Os dados apontam ainda que 72 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram os tipos de violência destacados, nos 12 meses anteriores à entrevista.

“O percentual de mulheres que sofreram alguma violência foi de 14,0% e o de homens foi de 10,8%. Considerando a faixa etária, a prevalência de casos de violência é mais acentuada nas populações mais jovens: de 18 a 29 anos (16,5,0%); de 30 a 39 anos (8,9%); de 40 a 59 anos (13,5%) e 60 anos ou mais (6,9%). As pessoas pretas (20,2%) e pardas (10,9%) sofreram mais com a violência do que as pessoas brancas (14,6%), diz o órgão.

Outro resultado preocupante tem a ver com o afastamento das atividades laborais e habituais em decorrência da violência sofrida. 9 mil pessoas foram afetadas – o que representa 12,9% das vítimas de violência, seja psicológica, física ou sexual. As mulheres foram mais atingidas do que os homens, com 18,3% e 5,4%, respectivamente.

Violência psicológica

A pesquisa apontou que 68 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram agressão psicológica nos 12 meses anteriores à entrevista, ou seja, 11,5% da população.

O percentual de mulheres vitimadas foi maior do que o dos homens, 12,9% contra 10,1%, respectivamente. A população mais jovem (18 a 29 anos) sofreu mais violência psicológica do que a população com idade mais elevada (60 anos ou mais), 15,4% contra 6,9%. Mais pessoas pretas (18,0%) e pardas (10,2%) sofreram com este tipo de violência do que pessoas brancas (13,4%).

“Considerando o rendimento domiciliar per capita, o grupo com menor rendimento apresentou um percentual maior de vítimas: 15,2% das pessoas sem rendimento até 1/4 do salário mínimo, em comparação a 10,5% das pessoas com mais de 5 salários mínimos”, destaca a pesquisa.

Violência física

A PNS estimou que 17 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram violência física nos 12 meses anteriores à entrevista, o que representa 2,8% da população. O percentual de vítimas do sexo feminino foi de 3,4%, enquanto o dos homens, 2,2%.

Violência sexual

Para as pessoas que responderam que não sofreram agressão sexual nos últimos 12 meses, foi perguntado se ela sofreu essa violência alguma vez na vida. Considerando essas duas perguntas, estima-se que 25 mil pessoas de 18 anos ou mais de idade foram vítimas de violência sexual, independentemente do período de referência, o que corresponde a 4,3% desta população, 2,6% dos homens e 5,9% das mulheres.

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