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Cotidiano

‘Meu filho não era criminoso’, diz mãe de jovem esquartejado e colocado em sacos plásticos

Polícia Civil trabalha com hipótese de latrocínio. Mãe conta que tem dormido com ajuda de remédios e não entende a crueldade que fizeram com o jovem.

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Thiago da Silva Farias, de 21 anos, foi morto e esquartejado no interior do Acre – Foto: Arquivo pessoal

Por Tácita Muniz

Há cinco dias, a autônoma Elizangela Farias tem procurado respostas para o crime brutal contra o filho, Thiago da Silva Farias, de 21 anos, que foi achado morto e esquartejado dentro de sacos plásticos na zona rural do município do Bujari, no interior do Acre, no último dia 13.

Mãe de três filhos, ela conta que Thiago era o seu mais velho, um parceiro, já que foi criado apenas por ela. Ele estava na colônia de um tio, cuidando do local. Segundo Elizangela, ele tinha ido para lá no dia 1º de maio. Ela acredita que ele tenha sido morto entre o dia 7 e 8 de maio, mas a família só encontrou o corpo no dia 13.

A Polícia Civil informou no dia 15, que trabalhava com a hipótese de latrocínio, já que as armas do avô da vítima foram levadas. As armas, segundo a família, eram registradas para uso em zona rural. A Reportagem tentou atualizar o caso nesta terça, foi informado que uma prisão foi feita, mas mais detalhes devem ser passados posteriormente.

Ainda muito abalada, a mãe do jovem conta que tem dormido com ajuda de medicamentos e revela que Thiago chegou a dizer que não queria ir para o local, mas se sentia na obrigação de ajudar o tio.

“Meu filho tinha viajado para Curitiba e quis voltar porque lá não estava fácil de emprego, então meu irmão disse que mandaria a passagem dele e ajudaria ele aqui a trabalhar. Então, ele foi porque se sentia em dívida com o tio, mas disse pra namorada dele e pra mim que ia, mas não ia em paz, porque o que queria mesmo achar um emprego aqui na cidade”, conta a mãe.

Elizangela conta que sabia que o local era perigoso e pediu para que o filho não fosse. Disse ainda que a mãe dela, avó da vítima, chegou a pedir para que ele ficasse também.

“Um dia antes dele ir para lá, veio na minha casa lanchar comigo e eu perguntei se ele ia mesmo para essa colônia. Ele ficou respondendo que não queria, mas tinha que ir, ele não estava à vontade. A namorada dele disse que iria com ele, mas ele disse que não ficaria lá e ia voltar”, conta.

Elizangela conta que tem dormido com ajuda de medicamentos desde que o filho foi morto – Foto: Arquivo pessoal

‘Não consigo mais fazer nada’

Trabalhador, estudioso e esforçado. A mãe conta que Thiago fazia um curso, trabalhava como jovem aprendiz em uma loja de eletrodoméstico e a ajudava à noite em uma hamburgueria da família. Recentemente, ele tinha ganhado uma bolsa para cursar pedagogia em uma faculdade particular, mas a mãe diz que ele sonhava mesmo em ser veterinário.

“Ele era apaixonado por bicho. Gostava muito mesmo, então o sonho nem era pedagogia, mas veterinária para poder cuidar dos animais”, revela.

Elizangela vai às lágrimas ao lembrar a forma como seu filho foi morto. Segundo ela, o tio da vítima chegou no local, procurou pelo jovem e ouviu indícios de um homicídio.

O corpo da vítima foi esquartejado e colocado em sacos plásticos que estavam perto de um igarapé. Para a mãe, que garante que o filho não tinha envolvimento com grupos criminosos, além da dor, ficam as dúvidas.

“Por que fizeram isso com ele? Se queriam roubar, por que não levaram as coisas e deixaram ele lá amarrado, amordaçado. Mas, não fizesse uma atrocidade dessa, porque ele não merecia. Não sei o motivo de tanta crueldade com meu filho. Ver acontecer isso com um ser humano lindo, cheio de luz, cheio de sonhos. Estou orando a Deus que me console, meu filho não era criminoso”, se emociona.

Desde o crime, a autônoma tem se apoiado aos familiares e amigos. Tirar forças até pra cobrar uma resposta rápida da Justiça, mas ela diz que perdeu o ânimo para a rotina, que tenta se reerguer.

“Estou dormindo só com remédios, comendo pouco, eu não estou trabalhando, vivo do meu trabalho, sustento minha casa com meu trabalho, mas não tô conseguindo. Não consigo mais fazer nada, é só da cama para o fundo de uma rede. Não tenho ânimo pra nada, não sei como vão ser minhas contas, como vão ser minhas coisas”, finaliza aos prantos.

Família pede respostas para crime brutal contra jovem de 21 anos — Foto: Arquivo pessoal

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Polícia Militar do Acre divulga programação de aniversário de 108 anos; confira

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O início das celebrações foi marcado por ações de saúde voltadas ao público militar, realizadas no Quartel do Comando-Geral, na manhã desta quinta-feira

O evento contará, ainda, com a animação da Banda de Música da PMAC, a Furiosa. Foto: Silva Barbosa/PMAC

Com Governo AC

Com uma  história que remonta aos primeiros anos do século XX, a Polícia Militar do Acre (PMAC) celebra neste ano seu 108º aniversário. Fundada em 25 de maio de 1916, a instituição vai comemorar a data com diversas ações programadas ao longo de todo o mês de maio. O comandante-geral da instituição, coronel Luciano Dias Fonseca, divulgou nesta quinta-feira, 2, o cronograma de atividades.

O início das celebrações foi marcado por ações de saúde voltadas ao público militar, realizadas no Quartel do Comando-Geral, na manhã desta quinta-feira. As atividades programadas para o público em geral, no entanto, têm início no próximo fim de semana, com a Exposição PMAC 108 Anos. A mostra ficará em exibição entre os dias 4 e 5 de maio, no shopping local, com as viaturas históricas e armamentos, além do portfólio de atividades que a Polícia Militar desenvolve no dia a dia. O evento contará, ainda, com a animação da Banda de Música da PMAC, a Furiosa.

Além disso, haverá competições esportivas, incluindo torneios de xadrez, vôlei, jiu-jitsu e futebol, solenidades de condecorações e a grande formatura de aniversário, que acontecerá no dia 24 de maio. Os destaques entre as atividades são a tradicional Corrida Tiradentes e o Baile de Gala da Polícia Militar. A programação inclui ainda um Concerto Musical, apresentado pela Banda de Música da PMAC, na Universidade Federal do Acre (Ufac).

Mais de um século de lutas

Ao longo de seus 108 anos, a Polícia Militar do Acre desempenhou um papel importante na construção do estado, além das atividades já conhecidas de segurança pública, participando ativamente de projetos de infraestrutura, como obras de estradas e prédios públicos, deixando um legado de trabalho reconhecido na história oficial.

O coronel Luciano Dias Fonseca, comandante-geral da PMAC, lembrou que a instituição sempre esteve ao lado do povo, em momentos de alegria e de dificuldade, contribuindo muito além de suas funções constitucionais. Ele destacou que as atividades do calendário de celebrações fazem justiça à Polícia Militar, que nos últimos anos tem se tornado referência entre as instituições do estado e do país.

Coronel Luciano Dias Fonseca divulgou o calendário nesta quinta-feira. Foto: Silva Barbosa/PMAC

“São 108 anos de história, desde a transformação da antiga Guarda Territorial para a polícia que temos hoje, moderna e capacitada. Como instituição de estado, nós literalmente construímos estradas para a civilização e para a autonomia do Acre, garantindo, acima de tudo, a concretização do Estado Democrático de Direito. E essa data não poderia passar em branco, pois é um novo marco para  a nossa história, no qual a Polícia Militar se coloca como patrimônio do povo acreano, moderna e inovadora, e que só cresce frente aos novos desafios”, destacou.

Segue abaixo o calendário de eventos comemorativos:

– Exposição Via Verde Shopping – 4 e 5 de maio / 16h às 20h

– Ações de Saúde nas unidades da PMAC – 2, 9, 16 e 23 de maio / 7h às 11h

– Torneio de Vôlei na AABB – 10 de maio – 7h

– 8º Campeonato de Xadrez no Colégio Militar Tiradentes – 11 de maio / 7h30

– X Copa Tiradentes de Jiu Jitsu no Cieps – 18 de maio / 8h

– Circuito Rústico Militar no Bope – 19 de maio / 7h

– Culto de ação de graças 108 anos – 19 de maio / 18h

– Palestra para militares no TRE – 20 de maio / 8h

– 2ª Reunião de Ex-Comandantes-Gerais no Quartel do Comando-Geral – 22 de maio / 8h30

– Sessão solene na Aleac – 23 de maio / 10h

– Concerto da Banda de Música na Ufac – 23 de maio / 18h

– Torneio de Futebol no Florestão – 23, 24 e 25 de maio / 7h

– Solenidade de Condecorações Civis na Ufac – 23 de maio / 18h

– Solenidade de Condecorações Militares no Quartel do Comando-Geral – 24 de maio / 17h

– Formatura de aniversário no Quartel do Comando-Geral – 24 de maio / 17h

– Baile de aniversário da PMAC no Afa Jardim – 25 de maio / 21h

– Corrida Tiradentes no Quartel do Comando-Geral – 2 de junho / 7h

 

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Não fui dispensado, pedi para deixar o Humaitá”, rebate André Lima

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Foto Manoel Façanha: André Lima questionou os atos de indisciplina

Após a publicação da reportagem no phdesporteclube.com.br afirmando a sua dispensa por indisciplina, o atacante André Lima trouxe outra versão para ter deixado o Humaitá neste início de Campeonato Brasileiro da Série D.

“Na verdade o pedido foi meu para deixar o Humaitá. Eles (Humaitá) não tinham outra desculpa e alegaram atos de indisciplina”, explicou André Lima.

Muita dedicação

André Lima questionou o técnico Kinho Brito apresentando os números de gols.

“Fiz cinco gols, quatro no Estadual e um na Copa do Brasil. Existiu muita trairagem. Cheguei para o jogo contra o Porto Velho e soube que não seria utilizado. Não fui cortado porque me atrasei como foi divulgado”, afirmou o atacante.

Relação com os dirigentes

Segundo André Lima, sempre existiu uma boa relação com os dirigentes do Humaitá.

“A minha relação com o presidente (Igor Cotta) sempre foi excelente. Nunca tinha trabalhado com pessoas tão profissionais. O treinador sempre me avaliou de maneira diferente por ter saído do Náuas”, declarou o atleta.

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Federação programa realização do Campeonato Estadual Sub-17

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Foto Manoel Façanha: Inscrições para a competição poderão ser feitas até o dia 9

O departamento técnico da Federação de Futebol do Estado Acre (FFAC) abriu nesta quinta, 2, as inscrições para o Campeonato Estadual Feminino Sub-17, programado para iniciar no dia 29 deste mês.

“Realizamos esse torneio pela primeira vez na última temporada com quatro times e a meta é aumentar o número de equipes no torneio”, disse o diretor da FFAC, Leandro Rodrigues.

Competição aberta

Segundo Leandro Rodrigues, a competição será aberta para equipes não filiadas na FFAC.

“A ideia é incentivar o futebol feminino na base e por isso resolvemos abrir o torneio. Estamos esperando um bom número de equipes”, afirmou o dirigente.

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