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Messi pode fazer história ao marcar em todas as fases do mata-mata

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OGol

Abriu o placar contra a Austrália, marcou contra a Holanda e também contra a Croácia. A Copa do Mundo de Lionel Messi até aqui é um estouro. Para quem não tinha nenhum gol em mata-mata nas outras quatro Copas disputadas, três em três jogos no mundial de 2022 é um feito e tanto. Será que cabe mais? Seria histórico.

A Copa do Mundo já foi disputada em vários formatos. Nas primeiras edições, grupos com ‘pontos corridos’ com os classificados ou todas as fases eram eliminatórias. Depois vieram os grupos, sejam com três ou quatro times, até que chegamos no formato atual com 32 seleções, oito grupos de quatro e eliminatórias a partir das oitavas de final. Na verdade, essa é a última edição com esses termos.

Caso Lionel Messi balance a rede na grande final, o craque argentino teria marcado em todas as fases do mata-mata da Copa do Mundo 2022, totalizando quatro partidas seguidas indo às redes. Será que isso já aconteceu antes na história? O oGol foi atrás do tamanho do feito que Messi pode alcançar neste domingo.

Húngaro e brasileiro fizeram parecido

Quando pensamos no futebol húngaro, a princípio lembramos de Puskas e o time vice-campeão de 1954. Mas o que ficou perdido na memória é que em 1938 a Hungria também ficou no quase na Copa do Mundo. Foram derrotados pela Itália na final com grande campanha.

Campanha essa liderada por Gyorgy Sarosi. Diplomado em Direito e com o apelido de “Doutor”, Sarosi marcou cinco gols naquele mundial. Dois nas oitavas de final, um nas quartas, um na semi e um na final. Não o suficiente para tirar o título da Itália, que venceu a decisão por 4 a 2.

Na mesma Copa, um jogador brasileiro também marcou em quatro fases da competição, mas com algumas observações. O grande Leonidas da Silva teve cinco partidas para marcar em quatro delas: o Brasil disputou um replay contra a Tchecoslováquia nas quartas e a decisão do terceiro lugar contra a Suécia.

Com apenas três fases, festa brasileira

Certo período da Copa do Mundo tivemos fases eliminatórias apenas a partir das quartas de final. Neste formato, alguns brasileiros e um intruso português aparecem como jogadores que marcaram em todas as fases de mata-mata de um mundial.

Começando por um jovem Pelé, em 1958. O Rei do Futebol marcou nas três fases daquela Copa e, aos 18 anos, liderou o Brasil ao primeiro título mundial. Quatro anos depois, foi a vez de Vavá repetir o feito do Rei e ser peça chave no bicampeonato.

Em 1966, na primeira Copa do Mundo de Portugal, Eusébio fez história levando a seleção às semifinais. Marcou nas três partidas que disputou, mas foi derrotado na semi para a Inglaterra e o último jogo foi uma decisão de terceiro lugar. Para finalizar, não dá para esquecer de Jairzinho, até hoje o único jogador a marcar em todos os jogos de um mundial. Sete gols em seis jogos na Copa de 1970.

Na era moderna, Messi busca feito inédito

Entre 1986 e 1994, foram três Copas do Mundo com 24 times, em que os melhores terceiros colocados avançavam ao mata-mata para a formação de oitavas de final. De 1998 adiante, Copa com 32 clubes e os dois melhores de cada grupo avançando. Nesses termos, Messi pode fazer história.

Até agora, nenhum jogador conseguiu marcar nas quatro fases eliminatórias de uma mesma Copa disputando uma final. Os que já marcaram em quatro jogos conseguiram apenas disputando o terceiro lugar. É o caso do italiano Totó Schillaci e do croata Davor Suker, em 1990 e 1998, respectivamente.

Vários estão no mesmo patamar que Messi está no momento, com gol em três partidas, mas caso marque na grande final, o craque argentino terá um feito e tanto a mais em seu currículo. Roberto Baggio (1994), Ronaldo (2002), Zidane (2006) e Sneijder (2010) ficaram no quase.

Baggio e Sneijder falharam na grande final. Zidane, apesar da atuação ser lembrada até hoje, não marcou contra o Brasil nas quartas. Ronaldo, artilheiro da edição de 2002 com direito a dois gols na final, passou em branco contra a Inglaterra nas quartas.

O absurdo Lionel Messi é capaz disso também?

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Chuva aumenta e Defesa Civil alerta para riscos na captação de água e navegação no Rio Acre

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O coordenador também detalhou o comportamento do rio ao longo da semana. Segundo ele, o nível oscilou de 6,68 metros na segunda-feira para 5,43 metros na manhã desta sexta

Cláudio Falcão explicou que a Defesa Civil segue acompanhando a evolução do cenário e reforçou que o período chuvoso está apenas começando. Foto: captada 

Suene Almeida

Apesar de Rio Branco não registrar volumes extremos de chuva nos últimos dias, a Defesa Civil Municipal tem monitorado de perto o comportamento do Rio Acre e suas consequências para a capital. Em entrevista nesta sexta-feira (5), o coordenador municipal da Defesa Civil, tenente-coronel Cláudio Falcão, detalhou a situação, chamou atenção para riscos menos aparentes e reforçou que o momento exige cautela.

Segundo Falcão, até a manhã de hoje o acumulado de chuva dentro do perímetro urbano estava em cerca de 18 milímetros. No entanto, o volume que atinge a cidade desde o início da tarde tende a alterar esse cenário.  “Daqui a pouco, quando a gente finalizar essa chuva aqui, vamos perceber que o que choveu hoje equivale praticamente à semana inteira”, explicou.

Ele reforça que, embora o índice acumulado não pareça alto dentro de Rio Branco, o quadro regional é mais preocupante. “Mesmo não tendo chovido muito na cidade, nós temos um acumulado na bacia de 250 a 300 milímetros só nesta primeira semana de dezembro, que nem terminou ainda. Ainda é sexta-feira.”

Oscilações do nível do Rio Acre preocupam

O coordenador também detalhou o comportamento do rio ao longo da semana. Segundo ele, o nível oscilou de 6,68 metros na segunda-feira para 5,43 metros na manhã desta sexta, uma queda significativa em poucos dias. Apesar disso, Falcão esclarece que não há risco de enchente neste momento.

O alerta da Defesa Civil, porém, está focado em outro ponto, que é na presença de balseiros, grandes aglomerados de troncos e vegetação que descem com a correnteza e podem causar danos a estruturas e embarcações.

“Existe uma preocupação atual nossa em relação a essa oscilação de nível, que é a formação de balseiros. Esses balseiros colocam em risco a captação de água e a navegação, trazendo grandes possibilidades de acidentes”, afirmou o tenente-coronel.

Ele explica que, mesmo sem perspectiva de transbordamento, o comportamento irregular do rio traz desafios que exigem vigilância constante. “A gente não está preocupado com o transbordamento, que não vai acontecer agora, mas estamos atentos às outras consequências que o nível do rio traz quando ele oscila dessa forma”, destacou.

Cláudio Falcão explicou que a Defesa Civil segue acompanhando a evolução do cenário e reforçou que o período chuvoso está apenas começando, “Essas primeiras chuvas já mostram que a gente precisa ficar alerta. O momento é de atenção, não de pânico”, concluiu.

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Prefeito de Rio Branco anuncia pagamento do salário e 13º de servidores para o dia 19 de dezembro

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Tião Bocalom afirmou que os depósitos devem injetar cerca de R$ 80 milhões na economia local e destacou que a gestão mantém todos os pagamentos em dia

A confirmação foi feita durante coletiva de imprensa realizada na Praça da Revolução. Segundo o gestor, os dois pagamentos devem injetar aproximadamente R$ 80 milhões na economia local. Foto: captada 

O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, anunciou em coletiva de imprensa realizada na manhã desta sexta-feira (5) que o salário de dezembro e o 13º salário dos servidores municipais serão depositados no próximo dia 19. Segundo o gestor, os pagamentos devem injetar aproximadamente R$ 80 milhões na economia da capital.

Bocalom destacou que a política da administração municipal é a de antecipar parte do 13º apenas mediante solicitação do servidor, prática que, de acordo com ele, é pouco comum.

— A grande maioria dos nossos trabalhadores deixa para receber tudo no final do ano, como foi pensado quando o 13º foi criado — afirmou.

O prefeito explicou ainda que adiantar o pagamento no meio do ano pode reduzir o impacto financeiro do benefício devido aos descontos obrigatórios, o que, em sua visão, “desvirtua” o propósito original da gratificação natalina. Ele também reafirmou o compromisso da gestão com a pontualidade nos pagamentos.

— Nunca atrasamos salários, férias ou qualquer outro direito. Fechamos o ano mais uma vez com tudo em ordem, pagando todos os nossos trabalhadores — completou Bocalom.

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Obra do viaduto Mamedio Bittar em Rio Branco é adiada para março de 2026

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Prefeitura culpa atraso na entrega de insumos vindos de outros estados; estrutura, orçada em R$ 24 milhões, estava prevista para dezembro de 2025

A prefeitura admitiu que não conseguirá entregar a obra ainda este ano e divulgou que a nova previsão é o primeiro trimestre de 2026. Foto: captada 

A Prefeitura de Rio Branco admitiu que não conseguirá entregar ainda este ano a construção do viaduto Mamedio Bittar, na confluência das avenidas Ceará, Dias Martins e Isaura Parente. Em nota divulgada nesta quarta-feira (4), a gestão municipal adiou a conclusão da obra para março de 2026.

O novo prazo é o terceiro anunciado pela administração: inicialmente, a entrega estava prevista para outubro de 2025, depois foi adiada para dezembro e, agora, para o primeiro trimestre do ano que vem. Segundo a prefeitura, o atraso se deve à demora na chegada de insumos metálicosnecessários para a estrutura.

— Ressaltamos que não houve má-fé nem por parte da empresa executora, nem da gestão municipal. Trata-se de uma situação logística, considerando também a distância geográfica do Acre em relação aos centros produtores — justificou o município.

De acordo com a nota, os últimos vãos da passagem estão sendo concretados e, após a conclusão do viaduto, ainda serão realizados serviços de acabamento. A prefeitura não informou se o custo inicial de R$ 24 milhões foi alterado.

O viaduto Mamedio Bittar é considerado essencial para desafogar o trânsito em uma das áreas de maior fluxo da capital acreana, especialmente nos horários de pico. A previsão atual é que a obra seja entregue totalmente concluída e dentro dos padrões de qualidade até março do próximo ano.

Segundo a prefeitura, o atraso se deve à demora na chegada de insumos metálicos necessários para a estrutura. Foto: captada 

Nota da Prefeitura de Rio Branco

A Prefeitura de Rio Branco, por meio da Secretaria Municipal de Infraestrutura, esclarece que o atraso na entrega do Elevado Mamedio Bittar ocorreu em razão de dificuldades no fornecimento dos insumos metálicos utilizados na obra.

O material é fabricado sob medida, de forma milimétrica, e adquirido junto a grandes siderúrgicas do sul do país, como a Usiminas e a Gerdau, que atendem não apenas o Brasil, mas também o mercado internacional. Houve, portanto, atrasos na produção e na entrega dessas estruturas, o que impactou diretamente o cronograma da obra.

Ressaltamos que não houve má-fé nem por parte da empresa executora, nem da gestão municipal. Trata-se de uma situação logística, considerando também a distância geográfica do Acre em relação aos centros produtores.

Neste momento, os últimos vãos estão sendo concretados e os serviços de urbanismo já foram iniciados. Após a conclusão da estrutura, ainda serão executados os acabamentos do tabuleiro, passeios, laterais, pintura e toda a urbanização na parte inferior do elevado.

A Prefeitura reforça que não irá inaugurar a obra de forma inacabada. A previsão é de que o Elevado Mamedio Bittar seja entregue totalmente concluído e dentro dos padrões de qualidade no primeiro trimestre de 2026, mais precisamente até o mês de março.

Ainda segundo a nota, os últimos vãos da passagem estão sendo concretados e que, após a conclusão do viaduto, ainda haverá serviços de acabamento. Foto: captada 

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