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Mesmo com tomógrafos novos, hospitais de Brasileia e Cruzeiro do Sul não realizam exames

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A Secretaria Estadual de Saúde informou que a equipe técnica já está em Brasiléia fazendo a montagem do equipamento no Hospital do Alto Acre e na sequência, se dirige ao Juruá onde fará a montagem do outro tomógrafo.

A situação é ainda mais grave, pois o aparelho de Raio-X portátil também pifou.

Por Leônidas Badaró

Depois de receber denúncias da existência de tomógrafos novos, em Brasileia e Cruzeiro do Sul, aguardando há quase dois meses a montagem, o Sindicato dos Médicos do Acre (Sindmed-AC) decidiu oficiar a Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) para que os equipamentos sejam instalados.

Segundo o vice-presidente do Sindmed-AC, Rodrigo Prado, sem esse tipo de exame, pacientes acabam sendo prejudicados por falta de diagnóstico exato, além de gerar mais gastos com a necessidade de transporte de pessoas em estado grave para Rio Branco com o objetivo de buscar atendimento adequado.

“Sem o tomógrafo, existe a falta de resolutividade, falta de ajuda no diagnóstico e a falta de tratamento correto da Covid, de traumas e de várias outras doenças. Aumenta o gasto com transferências de pacientes à Rio Branco via Samu”, reclamou o sindicalista.

Em Cruzeiro do Sul, o aparelho velho que era utilizado apresenta falha na resolução dificultando o diagnóstico e, quando aquece, para de funcionar. A situação é ainda mais grave, pois o aparelho de Raio-X portátil também pifou.

“Infelizmente, não conseguimos atender de forma adequada os pacientes de maior gravidade”, afirmou um dos médicos do Hospital Geral do Juruá que preferiu não ser identificado por temer represália.

Enquanto pacientes ficam sem diagnóstico, os equipamentos podem ser vistos nas unidades, encaixotados.

A Secretaria Estadual de Saúde informou que a equipe técnica já está em Brasiléia fazendo a montagem do equipamento no Hospital do Alto Acre e na sequência, se dirige ao Juruá onde fará a montagem do outro tomógrafo.

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Governo aponta redução de homicídios e feminicídios no Acre

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Governo torna público o relatório de homicídios e feminicídios referentes do primeiro trimestre de 2025. Foto: Ascom/PCAC

O governo do Estado, por meio da Polícia Civil do Acre (PCAC), com informações do próprio Departamento de Inteligência, divulgou o Relatório de Homicídios e Feminicídios referentes ao município de Rio Branco, apresentando documento nesta quarta-feira, 9, comparando os dados recolhidos no período de 1º de janeiro de 2024 a 28 de março de 2025.

Conforme os registros, no ano de 2024 foram contabilizados 74 homicídios dolosos – quando uma pessoa mata outra com intenção ou assumindo o risco de causar a morte -, na capital do estado do Acre. O número de homicídios se distribuiu ao longo do ano passado da seguinte maneira: 16 em janeiro, 9 em fevereiro, 7 em março, 3 em abril, 3 em maio, 4 em junho, 5 em julho, 2 em agosto, 4 em setembro, 9 em outubro, 6 em novembro e 6 em dezembro.

Em 2025, até o dia 28 de março, foram registrados 22 homicídios dolosos: 7 em janeiro, 6 em fevereiro e 9 em março. Comparando o primeiro trimestre do ano de 2024, o qual contabilizou 32 homicídios, para o ano de 2025, que registrou 22, é possível perceber uma redução de 31% de homicídios praticados em Rio Branco, segundo a PCAC.

Essa redução também se reflete nos casos de feminicídio, pois os registros apontam que, em 2024, foram contabilizados cinco casos, ocorridos nos meses de janeiro, junho, outubro, novembro e dezembro; um caso em cada mês. Este ano, até o dia 28 de março, não houve registros de feminicídio.

“Os dados estatísticos relacionados a homicídios e feminicídios são essenciais para orientar o gestor público no planejamento, emprego de verbas e orientação operacional, além de ser uma rica fonte acadêmica. Por isso, a Polícia Civil do Estado do Acre (PCAC) trabalha com profissionalismo e responsabilidade na coleta, análise e divulgação desses dados”, destacou o diretor de Inteligência da Polícia Civil, Dr. Nilton César Boscaro.

Segundo o secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, José Américo Gaia, os avanços não são apenas números, mas o reflexo do trabalho árduo, dedicação e do compromisso das forças de segurança do Estado, com colaboração da sociedade civil. “Essa diminuição é resultado de uma série de iniciativas que implementamos ao longo do ano passado, incluindo o fortalecimento do policiamento, a intensificação de ações de prevenção e a criação de programas de apoio às vítimas. Além disso, a integração entre diferentes órgãos de segurança e a valorização dos nossos profissionais têm sido essenciais para alcançarmos esse resultado”, afirmou.

 

Fonte: Agência de Notícias do Acre

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Mesmo depois de cobrar solução da Sesacre, raio-x encaixotado há mais de 7 anos permanece no mesmo local

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Há mais de 7 anos, o novo aparelho de raio-x da Unidade Mista de Manoel Urbano está encaixotado, guardado em uma sala escura e cheia de infiltrações. A etiqueta de envio estampa a data de 16 de novembro de 2018, e enquanto a instalação não é realizada, os pacientes usam um equipamento antigo, com baixa resolução, o que dificulta o diagnóstico e prejudica o tratamento.

O motivo da falta de instalação da máquina, capaz de realizar exames de imagem, seria a falta de barita na sala, uma camada de material que evita a propagação de radiação. A ausência da barita, porém, não impede o uso do equipamento antigo. Assim, a suspeita é de que a cada exame realizado, um disparo radioativo contamina pacientes e trabalhadores.

A falta de condições adequadas de trabalho fica ainda mais evidente ao avistar um urubu se alimentando do esgoto aberto e transbordando entre os blocos do setor de atendimento e da enfermaria.

Os plantonistas relatam ainda a falta de médicos, além de fazerem queixas sobre a falta de apoio do setor de regulação para o envio de pacientes que precisam de maior atenção. Toda situação foi registrada no final de janeiro e relatada diretamente para a gestão da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), mas nada foi feito e, na segunda visita, realizada no dia 4, as irregularidades continuavam.

Para o presidente em exercício do Sindicato dos Médicos do Acre (Sindmed-AC), Rodrigo Prado, a situação encontrada beira o desrespeito à vida das pessoas que procuram a unidade para cuidar da saúde, mas que acabam expostas a riscos ainda maiores.

“É inacreditável ver uma situação tão degradante. Os servidores merecem respeito, pois estão sofrendo com tamanho descaso”, protestou o representante sindical dos médicos.

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Polícia Civil do Acre e Polícia Boliviana alinham novas ações integradas na fronteira durante reunião em Cobija

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Autoridades da Polícia Civil do Acre e da Polícia do Departamento de Pando reforçam cooperação transfronteiriça. Foto: cedida.

Na última terça-feira, 8, autoridades da Polícia Civil do Acre e da Polícia do Departamento de Pando, na Bolívia, se reuniram na cidade de Cobija para reforçar a cooperação e alinhar novas operações conjuntas na região de fronteira. O encontro foi marcado pelo fortalecimento do compromisso entre os países no combate aos crimes transfronteiriços.

Participaram da reunião o Delegado-Geral Adjunto da Polícia Civil do Acre, Cleylton Videira, os diretores Nilton Boscaro e Roberth Alencar, e o delegado de Plácido de Castro, Leandro Lucas. Do lado boliviano, representantes da Polícia do Departamento de Pando destacaram a importância do trabalho conjunto no enfrentamento às práticas criminosas que afetam ambos os lados da fronteira.

Durante o encontro, foram discutidas estratégias de atuação integrada para o enfrentamento ao tráfico de drogas, armas, contrabando e outros crimes que desafiam a segurança na faixa de fronteira. As autoridades também definiram ações operacionais e fluxos de comunicação que visam dar maior agilidade à cooperação policial entre os dois países.

“A integração com a Polícia do Departamento de Pando é essencial para o enfrentamento eficaz aos crimes que atravessam nossas fronteiras. Esse alinhamento operacional é um passo importante para garantirmos mais segurança à população acreana e boliviana”, afirmou o Delegado-Geral Adjunto, Cleylton Videira.

A reunião reforça o compromisso da Polícia Civil do Acre com o fortalecimento das relações internacionais e o combate contínuo à criminalidade organizada que atua na região fronteiriça, especialmente em municípios como Brasileia, Epitaciolândia, Assis Brasil e Plácido de Castro.

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