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Mesmo com subnotificações, Acre tem mais de 1,2 mil casos de sífilis registrados até setembro
Número é menor do que o registrado no mesmo período de 2019, com mais de 2 mil. Redução seria por causa de subnotificações devido pandemia de Covid-19.
Por G1AC — Rio Branco
O Acre registrou até setembro deste ano mais de 1, 2 mil casos de sífilis.
O número é bem menor do que o registrado no mesmo período do ano passado, segundo a Secretaria Estadual de Saúde quando o estado registrou mais de 2 mil casos da doença.
Uma das razões para a queda de 37,5%, segundo o Departamento de Vigilância Epidemiológica e Divisão de Agravos Transmissíveis da Sesacre, se dá devido a subnotificações por conta da pandemia de Covid-19.
O levantamento aponta que dos casos registrados em 2020, 854 são de sífilis adquirida; em gestantes 351 e outros 45 casos confirmados no Sistema de Notificação de Agravos (Sinannet) de sífilis congênita.
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Só em Rio Branco, até o mês de agosto, foram 405 notificações. Em outubro, em referência ao mês de combate e prevenção à doença, o Ministério da Saúde (MS) fez uma mobilização nacional de sensibilização das pessoas em relação ao diagnóstico e tratamento da doença e fez várias ações como teste rápido, por exemplo.
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O objetivo era sensibilizar a população sobre a importância e incentivo a prevenção, diagnóstico e tratamento da sífilis adquirida, sífilis em gestante e sífilis congênita.
Além disso, o departamento do estado também desenvolve ações de combate prevenção. Veja algumas atividades desenvolvidas:
- Realização de web-palestras em prevenção e tratamento da sífilis, em parceria com o telessaúde/Sesacre e Universidade Federal do Acre (Ufac);
- Implementação das ações do comitê de Transmissão Vertical para eliminação ou redução da sífilis congênita no Estado;
- Aquisição e distribuição a todos os municípios do Estado do medicamento de penicilina G benzatina, doxciclina 100 mg e penicilina Cristalina para tratamento das sífilis e tratamentos alternativos;
- Incentivo aos municípios do Estado para desenvolve ações de Prevenção controle das ISTs;
- Campanhas de Prevenção e Combate a sífilis
- cursos de Capacitação em vigilância da Sífilis;
- Treinamento em Testagem rápida;
- Realização de Oficinas voltadas ao planejamento das ações de ISTs.
Sobre a sífilis
A sífilis é uma doença infecciosa causada pela bactéria Treponema Pallidum e pode se manifestar em três estágios: sífilis primária; sífilis secundaria e sífilis terciária.
Os maiores sintomas ocorrem nas duas primeiras fases, período em que a doença é mais contagiosa. O terceiro estágio pode não apresentar sintomas e, por isso, dá a falsa impressão de cura da doença contagiosa. E uma das grandes preocupações é a transmissão da mãe para o feto.
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Nova frente fria chega ao AC nesta semana e temperatura atingirá 18ºC, diz Friale
O pesquisador Davi Friale divulgou em seu site O Tempo Aqui, nesta segunda-feira (10), uma nova previsão de diminuição das temperaturas na próxima semana.
Além disso, o “mago” destacou que até o próximo domingo (16) haverá calor abafado, chuvas, possibilidade de temporais e tempo seco e ventilado.
Na quarta-feira (12), mais uma frente fria chegará ao Acre, a partir do fim da tarde, mas será na quinta-feira que os ventos serão mais intensos, devido à penetração de mais uma onda de frio polar, declinando levemente a temperatura.
“Desta vez, a massa de ar frio não será intensa no Acre. As temperaturas, ao amanhecer, de quinta-feira e de sexta-feira, deverão oscilar entre 18 e 20ºC, em Rio Branco, Brasileia e demais municípios do leste e do sul do estado”, comentou.
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IBGE: mais de 12% dos acreanos já sofreram violência psicológica, física ou sexual
A pesquisa apontou que 68 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram agressão psicológica nos 12 meses anteriores à entrevista, ou seja, 11,5% da população
IBGE
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta segunda-feira (10) os resultados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019.
O Acre figurou em muitos cenários. Um deles foi o de violência psicológica, física ou sexual. Pelo menos 12,4% da população já foi alvo de uma das agressões.
Os dados apontam ainda que 72 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram os tipos de violência destacados, nos 12 meses anteriores à entrevista.
“O percentual de mulheres que sofreram alguma violência foi de 14,0% e o de homens foi de 10,8%. Considerando a faixa etária, a prevalência de casos de violência é mais acentuada nas populações mais jovens: de 18 a 29 anos (16,5,0%); de 30 a 39 anos (8,9%); de 40 a 59 anos (13,5%) e 60 anos ou mais (6,9%). As pessoas pretas (20,2%) e pardas (10,9%) sofreram mais com a violência do que as pessoas brancas (14,6%), diz o órgão.
Outro resultado preocupante tem a ver com o afastamento das atividades laborais e habituais em decorrência da violência sofrida. 9 mil pessoas foram afetadas – o que representa 12,9% das vítimas de violência, seja psicológica, física ou sexual. As mulheres foram mais atingidas do que os homens, com 18,3% e 5,4%, respectivamente.
Violência psicológica
A pesquisa apontou que 68 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram agressão psicológica nos 12 meses anteriores à entrevista, ou seja, 11,5% da população.
O percentual de mulheres vitimadas foi maior do que o dos homens, 12,9% contra 10,1%, respectivamente. A população mais jovem (18 a 29 anos) sofreu mais violência psicológica do que a população com idade mais elevada (60 anos ou mais), 15,4% contra 6,9%. Mais pessoas pretas (18,0%) e pardas (10,2%) sofreram com este tipo de violência do que pessoas brancas (13,4%).
“Considerando o rendimento domiciliar per capita, o grupo com menor rendimento apresentou um percentual maior de vítimas: 15,2% das pessoas sem rendimento até 1/4 do salário mínimo, em comparação a 10,5% das pessoas com mais de 5 salários mínimos”, destaca a pesquisa.
Violência física
A PNS estimou que 17 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram violência física nos 12 meses anteriores à entrevista, o que representa 2,8% da população. O percentual de vítimas do sexo feminino foi de 3,4%, enquanto o dos homens, 2,2%.
Violência sexual
Para as pessoas que responderam que não sofreram agressão sexual nos últimos 12 meses, foi perguntado se ela sofreu essa violência alguma vez na vida. Considerando essas duas perguntas, estima-se que 25 mil pessoas de 18 anos ou mais de idade foram vítimas de violência sexual, independentemente do período de referência, o que corresponde a 4,3% desta população, 2,6% dos homens e 5,9% das mulheres.
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