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Acre

Memorial às Vítimas da Covid-19 é inaugurado pelo governo do Acre

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Por Wesley Moraes/Agencia de Noticias do Acre

Uma cerimônia intimista e carregada de muita emoção marcou a entrega do Memorial às Vítimas da Covid-19, na noite desta terça-feira, 11, em Rio Branco. O espaço entregue pelo governador Gladson Cameli tem como principal objetivo homenagear e preservar viva a memória de 1,8 mil acreanos, que lutaram bravamente, mas tiveram suas vidas interrompidas, precocemente, em decorrência da doença.

(Memorial às Vítimas da Covid-19 foi inaugurado pelo governo do Acre na noite desta terça-feira, 11. Espaço foi construído às margens do Lago do Amor, em Rio Branco Foto: Marcos Vicentti/Secom)

O memorial fica localizado às margens do Lago do Amor, nas dependências do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Acre (Into-AC), na capital. Desde o início da pandemia, a unidade pública hospitalar é a maior referência no estado no tratamento de pacientes infectados pelo novo coronavírus.

No local, estão gravados os nomes dos pacientes e profissionais da saúde vítimas da Covid-19, no Acre. Todas as noites, o brilho das luzes sairá da escultura em formato de torre erguida no memorial e poderá ser vista por meio de furos feitos na estrutura, que representam cada homenageado. O projeto arquitetônico, assim como a execução da obra estiveram sob a responsabilidade da Secretaria de Estado de Infraestrutura (Seinfra).

(Nomes de 1,8 mil acreanos vítimas da doenças estão gravados no espaço Foto: Marcos Vicentti/Secom)“Esse espaço foi construído para que as pessoas possam vir até aqui fazer uma reflexão. Diante de tudo que estamos vivendo, é muito importante tirarmos um tempo para refletir, homenagear aqueles que se foram e agradecer a Deus pelo dom da vida. Fizemos esse memorial com muito carinho em respeito às vítimas e aos seus familiares”, afirmou o governador Gladson Cameli.

O combate a maior crise sanitária já enfrentada pela humanidade tem sido o maior desafio de Cameli. Em seu pronunciamento a um pequeno público presente ao ato, o gestor alertou sobre o aumento repentino dos casos de covid-19 e das medidas adotadas pelo Estado restringindo aglomeração de pessoas em eventos governamentais.

“Diante do que estamos vivendo novamente, o momento pede a união de todos para que possamos superar tudo isso de uma vez por todas. Enquanto isso, continuaremos trabalhando e fazendo nossa parte, que é salvar vidas”, pontuou.(Governador Gladson Cameli prestou sua homenagem durante inauguração do Memorial às Vítimas da Covid-19 Foto: Marcos Vicentti/Secom)

Segundo o secretário Cirleudo Alencar, o memorial estará aberto ao público, diariamente. “Todas as pessoas são bem vindas neste espaço para fazer suas orações e prestar suas homenagens. O governo do Estado pensou neste local com muito cuidado para que todas as vítimas fossem representadas com o maior respeito possível”, disse.

Familiares se emocionam com homenagem

Ao ver o nome da filha em uma das placas do memorial, Gilvane Souza da Rocha não segurou as lágrimas. No dia 26 de dezembro de 2020, Gilnara Souza de Brito era mais uma vítima da covid-19. A jovem de 28 anos de idade faleceu após dois meses internada no Into-AC.

(Gilvane Souza da Rocha não segurou as lágrimas ao ver o nome da filha. Gilnara Souza de Brito está entre as pessoas que perderam a batalha contra a Covid-19, no Acre Foto: Marcos Vicentti/Secom)

“Está sendo muito difícil conviver sem a minha filha. É uma dor muito grande para uma mãe, choro todos os dias e eu não desejo que ninguém passe por isso. Espero que as pessoas possam se cuidar bastante e aproveitem para amar uns aos outros”, argumentou.

Érica Cavalcante é uma sobrevivente da covid-19. Mesma sorte não teve sua mãe, Edite Martins do Nascimento, que morreu dez dias após a filha receber alta do hospital. Bastante emocionada, Érica fez um apelo e parabenizou a iniciativa do governo do Estado.

(Érica Cavalcante perdeu a mãe em março do ano passado. Ela aproveitou a oportunidade para pedir a conscientização da população e parabenizou o governo do Estado pela iniciativa Foto: Marcos Vicentti/Secom)

“Peço à população que continuem usando máscaras, álcool em gel e tenham todos os cuidados possíveis. Não é fácil perder uma mãe, como foi o meu caso. Ter um espaço como esse é muito importante para nós e demonstra a solidariedade do governo com as famílias que perderam pessoas amadas”, enfatizou.

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Nota pública sobre ponto facultativo nesta quinta, 2 de maio

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Ainda em comemoração ao dia do trabalhador e por entender que muitos dos servidores públicos estão participando das comemorações deste dia na esplanada do Palácio Rio Branco, o governador Gladson Cameli determinou que nesta quinta-feira, 2, o expediente nas repartições públicas do Estado, na capital, terão início ao meio-dia.

Governo do Acre

Fonte: Governo AC

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“Ficou até difícil de escolher, tem muita coisa”, diz servidor sobre a Feira de Economia Solidária na Festa do Trabalhador

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Aproveitando a Festa do Trabalhador, que começou às 17h, em frente ao Palácio Rio Branco, na capital, o servidor Ian Maia fez uma parada na Feira da Economia Solidária. “Ficou até difícil de escolher, tem muita coisa”, disse o trabalhador.

Em clima de festa no evento realizado pela Associação Comercial, Industrial e de Serviços do Acre (Acisa), com apoio do governo do Estado do Acre, Ian, que é servidor da Fundação Hospital Estadual do Acre (Fundhacre), elogiou a variedade de alimentos na feira.

Servidor Ian Maia festejando durante de Festa do Trabalhador ao lado da mãe. Foto: Alice Leão/Sete

A variedade citada por Ian se deve a atuação de 46 empreendedores comercializando alimentos como salgados fritos, tacacás, doces, pizzas, caldos entre outras opções. O evento começou cedo, às 17h, e segue com uma programação que vai até meia noite, repleta de muita música com apresentação do Trio Furacão, Dj Black e o show principal da cantora Naiara Azevedo.

Seu Francisco de Alencar com sua família na Feira de Economia Solidária. Foto: Alice Leão/Sete

Seu Francisco de Alencar é proprietário de uma oficina de lanternagem e pintura e, ao trazer sua família à Festa do Trabalhador, destacou: “A estrutura tá ótima, a organização tá perfeita”. O trabalhador ainda elogiou a segurança do evento e confirmou ser um bom espaço para trazer a família.

O secretário de Estado de Turismo e Empreendedorismo (Sete) destacou a importância de feiras como esta para a economia local: “Nesta edição da feira, na Festa do Trabalhador, são 46 empreendedores tanto na área de alimentação como no setor de bebidas, então o trabalho que o governo do Acre desenvolve, por meio da Sete, é essencial para crescer a economia e beneficiar diversas famílias que atuam na Economia Solidária, além de garantir uma festa bonita e animada”, enfatizou o gestor da Sete.

Economia Solidária

Seu Adriel Andrade, que vende pratos típicos da região como pirarucu à casaca, destacou as expectativas de vendas durante o evento: “A gente aguarda um excelente público, que surpreenda a nosso expectativa. Que seja um dia de boa venda para todos nós, para a economia solidária”, disse.

Seu Adriel também vende carne na chapa. Foto: Alice Leão/Sete

Já a vendedora de tacacá, rabada e caldo de tucupí, Márcia Araújo, ressaltou a oportunidade de geração de renda durante o evento. “É um evento bastante divulgado .Então, sempre tem público para a gente”, disse Márcia.

Márcia Araújo vende tacacá, rabada e caldo no tucupi. Foto: Alice Leão/Sete

A diretora de Empreendedorismo da Sete, Bianca Marques, destacou o investimento na estrutura da feira: “Acredito que neste evento conseguimos inovar, desenvolvemos um modelo novo de barracas, estrutura física que proporciona um maior e melhor espaço para os clientes e para os empreendedores”, explicou.

“As feiras que atraem a atenção do público são sempre muito importantes para os empreendedores da Economia Solidária, porque garantem e complementam o rendimento mensal de cada um que investe em produtos de qualidade para atender a clientela”, completou o secretário da Sete, Marcelo Messias.

Confira a galeria de fotos:

Fonte: Governo AC

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Acre

Cidade de Cobija enfrenta cortes severos entre todos os municípios bolivianos afetados pela crise nacional das receitas petrolíferas

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A capital Pando enfrenta os cortes mais severos entre todos os municípios bolivianos afetados pela crise nacional das receitas petrolíferas. O orçamento municipal em 2024 foi cortado pelas dívidas e pela queda do Imposto sobre Hidrocarbonetos.

O orçamento municipal em 2023 foi cortado pelas dívidas administrativas passadas e pela queda do Imposto sobre Hidrocarbonetos e obrigações não cumpridas durante administração anterior.

Com características de um dramático colapso financeiro, a Prefeitura de Cobija enfrenta a crise pós-inundação com um agravamento do déficit orçamentário que afeta todos os municípios da Bolívia, devido à queda do Imposto Direto sobre Hidrocarbonetos (IDH); e no caso da capital Pando o défice é agravado pelo pagamento de dívidas acumuladas em administrações passadas e que excedem a capacidade do tesouro municipal.

Dados reveladores desta dramática realidade econômica do município de Cobija, foram apresentados pelo secretário Administrativo e Financeiro da Prefeitura de Cobija, Yovanni Monje Aguilera, durante o evento Public Accountability for Management 2024, realizado no dia 28 de março.

No orçamento executado, houve um corte severo de quase Bs 17.000.000 na transferência governamental do IDH, originalmente orçada em Bs 106.325.823, dos quais apenas 89.534.875 foram desembolsados, ou seja, Bs 16.790.948 a menos do que o programado, o que implica um 15,79%. redução das referidas receitas.

Por outro lado, o serviço da dívida contraída com entidades como o FNDR e o Banco Unión absorveu grande parte das receitas do IDH, porque as obrigações não cumpridas durante a administração anterior passaram a ser debitadas na atual administração.

Agência central do Banco Unión na cidade de Cobija, Pando. Foto Internet

Seguindo relatório divulgado pelo secretário municipal Yovanni Monje, a partir de 2021, o Banco Unión passou a debitar créditos adquiridos para diversas obras. “Em 2023 deduziram-nos cerca de 20 milhões por estes créditos”, explicou Monje.

Para piorar a situação, segundo o Relatório de Prestação de Contas, os recursos de doações externas formalmente comprometidos e orçados não foram canalizados para o Tesouro Municipal, gerando um déficit adicional de 727.210 bolivianos no Orçamento de 2023.

Com exceção dos fundos da UPRE canalizados pelo Tesouro Geral da Nação, que foram cumpridos em 94%; Além da partilha de impostos, também via TGN, que foi desembolsada em 97%, a maior parte das receitas municipais previstas foi reduzida. Os recursos próprios provenientes da arrecadação de impostos e patentes atingiram apenas 76% do programado, enquanto as receitas dos serviços de saúde, especialmente as produzidas pelo Hospital Municipal Roberto Galindo, mal chegaram a 28%. Os recursos da cooperação externa para financiamento de obras por meio do Fundo Produtivo e Social (FPS) foram desembolsados ​​em no máximo 59%.

O orçamento global programado na última gestão foi de Bs 225.050.782, mas foram recebidos Bs 174.564.929, ou seja, apenas 77,57% do que foi orçado, o corte foi de 22,43%. A principal causa desta tendência deficitária reside na iminente diminuição dos recursos do IDH e no pagamento de obrigações que ultrapassavam a capacidade de endividamento deste município.

Segundo a base de dados da reportagem, no orçamento de 2021, o Orçamento Geral da Nação (PGN) programou uma transferência de Bs 255.284.125 para Cobija, e para a gestão de 2022 foram atribuídos Bs 168.694.705, impondo uma redução de 33,9% de um gestão para outra.

Cidade de Cobija-Pando-Bolívia, fronteira com Brasileia e Epitaciolândia – Acre. Foto Internet

Em janeiro deste ano, o TGN desembolsou Bs 4.586.383 para o IDH, 78% desse valor foi destinado ao pagamento de dívidas com o FNDR (Bs 2.189.913) e com o Banco Unión (Bs 923.508), além do alto custo de conversão o IDH de dólares para moeda nacional (Bs 497.871), somando uma dívida paga de Bs 3.611.293 e subtraindo um saldo de apenas Bs 975.091.

Não há sinais de que a situação vá melhorar este ano. Em janeiro do ano passado, o TGN desembolsou Bs 4.586.383 para o IDH, 78% desse valor foi destinado ao pagamento de dívidas com o FNDR (Bs 2.189.913) e com o Banco Unión (Bs 923.508), além do alto custo de conversão do IDH de dólares em moeda nacional (Bs 497.871), somando uma dívida paga de Bs 3.611.293 e subtraindo um saldo de apenas Bs 975.091.

Líderes cívicos e de bairro de Cobija-Pando, que estiveram presentes no ato público de Prestação de Contas, propuseram a iniciativa para reduzir a dependência do IDH e a cada vez mais escassa exportação de gás natural, promovendo a criação de um “Imposto Direto sobre o Lítio”.

“Não temos recursos nem para pagar o salário do prefeito”, declarou a prefeita de cobija, Ana Lucía Reis, poucos dias após a enchente do rio Acre em fevereiro, quando anunciou seu pedido ao Governo central para suspender “todos os pagamentos da dívida por um ou dois anos, com a confiança, com o Banco Unión e outros credores para responder ao nosso povo, depois de um desastre tão grande.”

completou Ana Lucia, completado que as dívidas que totalizam mais de Bs 160 milhões entre fideicomissos e créditos, e se forem incluídos outros compromissos, chegam à mais de Bs 240 milhões.

A prefeita Ana Lucía, está comprometida com a austeridade e busca soluções a partir de sua própria criatividade na atual situação financeira que vive cidade de Cobija-Pando. Foto: internet

A catástrofe natural de Fevereiro, a maior da história nos últimos 50 anos, obrigou o Presidente da Câmara de vereadores de Cobija, a gerar um orçamento extraordinário de 430.000 Bs para a limpeza das casas danificadas, e o orçamento necessário para resolver estruturalmente o problema ambiental é incalculável. e problema habitacional causado pelo desmatamento da mata ciliar. “Temos que deslocar bairros inteiros para zonas afastadas do rio e isso implica a urgência de recursos que não temos”, alertou na época prefeita Ana.

Após a enchente, ocorreu um desastre social. Os trabalhadores e profissionais da Câmara Municipal de Cobija sofreram e resistiram à crise sem conseguirem receber os seus ordenados e vencimentos durante vários meses. A prefeita está comprometida com a austeridade e busca soluções a partir de sua própria criatividade na atual situação financeira que vive Cobija-Pando.

– Com Sol de Pando

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