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Acre

Medo assola cerca de 500 famílias devido desbarrancamento causado pelo Rio Acre

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Situação ficou crítica desde 2009 quando estudos de engenheiro comprovaram que Acre poderá perder área para a Bolívia

Alexandre Lima

Quintal que tinha aproximadamente 15 metros, hoje tem cerca de um apenas e continua diminuindo lecando medo aos moradores - Fotos: Alexandre Lima

Quintal que tinha aproximadamente 15 metros, hoje tem cerca de um apenas e continua diminuindo levando medo aos moradores – Fotos: Alexandre Lima

Moradores do Bairro Leonardo Barbosa, Samaúma I e II, localizado na cidade de Brasiléia (Acre), que faz fronteira com a Bolívia, estão a cada ano mais apreensivo com a situação do Rio Acre que vem desbarrancando uma parte que poderá deixar esses bairros isolados como uma ilha, que poderá passar legalmente para o lado boliviano.

São cerca de 500 famílias que moram numa área de 200 hectares. Em 2009, o jornal oaltoacre mostrou a situação baseada nos estudos do engenheiro civil Oscar Soria Martins, formado na Universidade Santa Maria (RS), com graduação no exterior – Universidade Católica de Louvain (Bélgica) e Universidade Coimbra (Portugal), que já erapreocupante.

Na época, a erosão da curva que circunda os bairros Leonardo Barbosa e Samaúma, mostrava que irá romper dentro de poucos anos, já que foi registrado perdas de terreno na seção, mais de 15 metros no período e já marcava cerca de 30 metros apenas de uma margem a outra.

Arte mostra o ponto que está dimunindo a cada ano e local que vai ficar isolado com cerca de 500 familias brasileiras - Arte: Alexandre Lima

Arte mostra o ponto que está dimunindo a cada ano e local que vai ficar isolado com cerca de 500 familias brasileiras – Arte: Alexandre Lima

Com o rompimento, ruas serão destruídas, uma escola e cerca de 30 moradias serão destruídos, além das famílias, comércios que ficarão isolados. Consequentemente, o Rio voltará à sua estabilidade natural, onde iniciará um novo processo erosivo no fundo do leito até conseguir sua estabilidade hidráulica.

Como havia publicado antes, “Outro fato assustador, seria os efeitos causados sobre pilares das pontes e casas localizadas nas margens passando pela região central da cidade, Cobija (Bolívia) e Epitaciolândia. Mas, nem tudo está perdido caso algo seja feito de imediato.”

Com a cheia desta semana, o rio Acre poderá atingir novamente, a marca dos 9 metros e o barranco que antes media cerca de 3 metros no terreno do comerciante e pescador João Oliveira Magalhães em 2012, chegou próximo a menos de um na tarde desta terça-feira, dia 5.

A distancia entre às margens já marcam aproximadamente 20 metros. Ou seja, foram desbarrancados em menos de três anos, quase 10, fato que assusta e muito os moradores da localidade.

“Estamos dormindo assustados. Todo dia ouvimos barulho do barranco caindo e chegando a cada vez mais próximo da casa, comércio e a vizinha já foi embora com medo já que ninguém até hoje veio trazer uma solução ou algo parecido para nós aqui”, finalizou o morador.

Barranco em frente a casa do senhor João, já está próximo a rua e pode ser medido por passadas - Fotos: Alexandre LIma

Barranco em frente a casa do senhor João, já está próximo a rua e pode ser medido por passadas – Fotos: Alexandre LIma

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Rio Acre recua 10 centímetros, mas segue acima da cota de transbordamento em Rio Branco

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Nível do rio marcou 14,30 metros às 15h; Defesa Civil mantém monitoramento devido à previsão de novas chuvas.

Foto: Sérgio Vale

O nível do Rio Acre apresentou recuo de 10 centímetros neste sábado, conforme boletim divulgado pela Defesa Civil Municipal de Rio Branco. Na última medição do dia, realizada às 15h, o manancial marcou 14,30 metros, permanecendo acima da cota de transbordamento, estabelecida em 14,00 metros.

De acordo com os dados oficiais, na primeira medição do dia, às 5h26, o rio registrava 13,73 metros, já acima da cota de alerta, que é de 13,50 metros. Às 9h, o nível chegou a 14,00 metros, atingindo oficialmente a cota de transbordamento. Em seguida, às 12h, o Rio Acre subiu para 14,40 metros e, no início da tarde, recuou para 14,30 metros.

Apesar de não haver registro de chuva nas últimas 24 horas na capital — com índice de 0,00 milímetro —, o coordenador municipal da Defesa Civil, tenente-coronel Cláudio Falcão, explicou que a elevação do nível do rio é consequência das fortes precipitações ocorridas nas regiões de cabeceiras e em municípios do interior do estado, cujas águas continuam chegando a Rio Branco.

Segundo Falcão, há previsão de novas chuvas tanto nas áreas de nascente do Rio Acre quanto na capital acreana, o que mantém os órgãos de monitoramento em estado de atenção.

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Moradores da Sapolândia começam a deixar suas casas por conta da cheia

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Moradores do bairro Hélio Melo, conhecido como “Sapolândia”, em Rio Branco, começaram a deixar suas casas no início da tarde deste sábado (27), em razão da cheia do igarapé São Francisco que já começa a deslojar as famílias da região.

De acordo com a organização sem fins lucrativos Conexão do Bem, as famílias aguardaram durante a manhã por apoio da Defesa Civil. Diante da ausência de atendimento no período, os próprios moradores decidiram sair das residências por conta própria, como forma de evitar maiores prejuízos

A Defesa Civil informou que a previsão é de que o nível do Rio Acre e dos igarapés continue subindo neste domingo, o que pode agravar o cenário de inundação em áreas já atingidas da capital acreana. A situação segue em monitoramento.

VEJA O VÍDEO:

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Rio Acre segue em elevação e atinge 14,40 metros em Rio Branco

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Nível do rio permanece acima da cota de transbordamento e aumenta risco de alagamentos na capital acreana.
Foto: Sérgio Vale

Foto: Sérgio Vale

O nível do Rio Acre continua em elevação em Rio Branco neste sábado, 27, conforme boletim divulgado pela Defesa Civil Municipal. De acordo com os dados oficiais, às 12h, o manancial marcou 14,40 metros, permanecendo acima da cota de transbordamento, estabelecida em 14,00 metros.

Na primeira medição do dia, realizada às 5h26, o rio estava em 13,73 metros, já acima da cota de alerta, que é de 13,50 metros. Às 9h, o nível chegou a 14,00 metros, atingindo oficialmente a cota de transbordamento. Em poucas horas, o Rio Acre subiu mais 40 centímetros, intensificando o risco de alagamentos em diferentes regiões da capital.

Segundo a Defesa Civil, não houve registro de chuvas nas últimas 24 horas em Rio Branco. Mesmo assim, a elevação do nível do rio é consequência das fortes precipitações registradas nos dias anteriores, principalmente nas áreas de cabeceiras e em municípios do interior, cujas águas continuam desaguando na capital acreana.

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