Acre
Médica fala sobre parto que criança teve deslocamento da bacia
Por Almir Andrade
O parto ocorrido e que vem gerando grande polêmica nos últimos dias na região de fronteira, que ocorreu no dia 16 de dezembro passado, no Hospital de Clinicas Raimundo Chaar em Brasiléia – (HCRC), onde o recém nascido sofreu um deslocamento na bacia, sendo necessário o engessamento imediato da cintura para baixo, desde então vem gerando transtornos para os pais da criança,
O casal que mora no km 79, da BR 317 (Estrada do Pacífico), desde o nascimento do filho buscam ajuda para o tratamento do filho que só pode ser realizado em Rio Branco, já que os mesmos não têm condições de se manter na capital.
E devido a grande repercussão negativa do caso, procuramos a direção do hospital de Brasiléia para que se explicassem e dessem sua versão sobre o caso. Em entrevista exclusiva na manhã desta segunda-feira, dia 08, a médica que realizou o parto e preferiu não se identificar falou como tudo aconteceu.
Segundo a profissional, a mãe que deu entrada na unidade pela parte da tarde, mas que ainda não estava em trabalho de parto. Já a noite quando a médica assumiu o plantão e realizou uma nova avaliação na paciente, constatando que o bebê estaria ja em sofrimento no útero da mãe, onde a equipe entrou em emergência para realizar os procedimentos.
“Na hora da cirurgia, quando a gente tava realizando lá, o bebê estava de face. Ou seja, a carinha dele estava pra cima, certo? Então a gente tem que fazer uma rotação, pra virar. Na hora da rotação, como tinha muito liquido com mecônio. Na hora da rotação na hora ele virou, ele simplesmente rotou, deu uma rotação interna. No que ele virou, que eu tentei segurar e não deu tempo, em vez de vir a cabeça, veio a perna. Nesse caso ai eu segurei a perna, e não foi com agressividade! Tentei, segurei e imagino que foi ai onde foi a fratura.” Disse a profissional sobre o momento do ocorrido.

Sirlandia e Ednilson precisam de ajuda para o tratamento do filho que teve a bacia quebrada durante o parto.
Ainda sobre o caso, a médica declarou que no momento da cirurgia a mãe viu a reação de espanto e preocupação da equipe após o ocorrido. E que após o término da cirurgia, a mesma chamou o pai e uma acompanhante da família e explicou a situação.
“Quando nos terminamos a cirurgia, eu chamei o pai e agora não lembro se era a mãe ou a sogra dela (paciente). E expliquei a situação que tinha acontecido, que tinha sido um parto complicado, que possivelmente tinha tido uma fratura na perninha do bebê. Mais eu ia dar a posição só quando fizesse o Raio-X. E se possivelmente tivesse tido uma fratura, a gente ia encaminhar pra Rio Branco. Expliquei tudo, e em momento algum a gente escondeu nada do que aconteceu la dentro.” Finalizou a médica.
Quem quiser ajudar a familia pode entrar em contato com Cacilda Araújo dos Santos (Nina), que mora no Bairro Samaúma I, Rua da Olaria, número 341, poderá ser localizada na Malharia e Confecções Nira, na Avenida Prefeito Rolando Moreira, quase em frente aos Correios de Brasiléia, caso alguém quero ajudar. Contatos celular; (68) 99939-1032.
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Acre
Cânticos de fé e acolhimento transformam Natal de pacientes no PS

Foto: Cedida
Corredores do Pronto-Socorro de Rio Branco foram tomados por um som diferente do habitual nesta quarta-feira (24). Em meio à rotina intensa da unidade, servidores se reuniram para realizar um cântico natalino, levando música, palavras de fé e gestos de acolhimento a pacientes e profissionais que permanecem em serviço durante a data.
A iniciativa, que já se tornou tradição, tem como propósito aproximar o verdadeiro significado do Natal de quem passa esse período longe de casa. Para muitos pacientes, a internação na véspera da data simboliza medo e solidão. Para os servidores, é o desafio de cumprir o dever de cuidar enquanto a família celebra à distância. O cântico surge, então, como um gesto simples, mas carregado de sensibilidade, capaz de aquecer corações e renovar esperanças.
Para o gerente de Assistência do Pronto-Socorro, Matheus Araújo, a ação representa uma forma de humanizar ainda mais o atendimento e fortalecer os vínculos dentro da unidade.
“O Natal fala sobre amor, cuidado e presença. Sabemos que muitos servidores passam essa data longe de suas famílias e que muitos pacientes gostariam de estar em casa. Esse momento é para lembrar a todos que eles não estão sozinhos, que aqui existe acolhimento, humanidade e compromisso com o cuidado”, destacou.
A programação percorreu diferentes setores do hospital e contou com a participação de servidores da gestão, do corpo de enfermagem, supervisores e colaboradores do Núcleo de Atendimento ao Servidor (NAST). A organização da ação é feita de forma voluntária e colaborativa, com recursos arrecadados entre os próprios profissionais, que se mobilizam todos os anos para tornar o momento possível.
Além do simbolismo, o cântico também revela o outro lado do cotidiano do pronto-socorro: o cuidado que vai além da técnica e alcança o emocional e o espiritual. Em um cenário marcado por desafios e dias difíceis, a iniciativa ajuda a reforçar para a população que, diariamente, a unidade trabalha com dedicação, empatia e compromisso com a vida.
A enfermeira emergencista Jonnyka Lima, que atua na linha de frente do atendimento, ressaltou o impacto do momento tanto para os pacientes quanto para os profissionais.
“Esse momento toca profundamente quem está aqui dentro. Para o paciente, é um alívio no coração; para nós, profissionais, é uma renovação de forças. Às vezes, tudo o que alguém precisa é ouvir uma música, uma palavra de carinho, sentir que não foi esquecido. O Natal nos lembra exatamente isso: cuidar do outro também é um ato de amor”, afirmou.
Após a apresentação, as reações falavam por si. Olhares emocionados, sorrisos tímidos, lágrimas discretas e palavras de gratidão marcaram o encerramento da ação. Muitos pacientes relataram que precisavam exatamente daquela música ou daquela mensagem. Entre os servidores, o sentimento era de comunhão e fortalecimento coletivo.
Em meio à urgência, ao cansaço e aos desafios diários, o cântico reafirmou que o Natal pode acontecer em qualquer lugar, inclusive dentro de um hospital e que, onde há cuidado, há também humanidade, esperança e amor.
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Acre receberá R$ 6,3 milhões para conservação e manutenção de rodovias em 2026

A Secretaria Nacional de Transporte Rodoviário, vinculada ao Ministério dos Transportes, publicou a Portaria nº 939, de 16 de dezembro de 2025, que aprova os Programas de Trabalho apresentados pelos estados e pelo Distrito Federal para aplicação dos recursos da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide-Combustíveis) no exercício de 2026. O decreto foi publicado na edição do Diário Oficial da União (DOU).
O ato foi assinado pela secretária nacional de Transporte Rodoviário, Viviane Esse, e tem como base a Lei nº 10.336/2001 e a Portaria nº 228/2007, que regulamentam a destinação dos recursos da Cide. A portaria também estabelece que eventuais alterações nos programas deverão seguir rigorosamente as normas previstas na legislação vigente.
No caso do Acre, foi aprovado o Programa de Conservação e Manutenção de Rodovias Estaduais para 2026, conforme processo administrativo nº 50000.029129/2024-53. O plano prevê investimentos voltados à conservação, manutenção e recuperação de importantes trechos da malha rodoviária estadual.
Entre as rodovias contempladas estão a AC-010, no trecho entre Rio Branco e Porto Acre; a AC-040, ligando Rio Branco a Plácido de Castro; a AC-090, no trecho entre Rio Branco e o km 100; além das rodovias AC-475, AC-485, AC-380, AC-445, AC-407 e AC-405, que atendem municípios como Xapuri, Bujari, Rodrigues Alves, Cruzeiro do Sul e Mâncio Lima.
O valor total destinado ao programa no Acre soma R$ 6.337.978,18, com execução financeira distribuída ao longo dos quatro trimestres de 2026. Os recursos serão aplicados de forma contínua, garantindo a manutenção e recuperação das vias estaduais ao longo de todo o ano.
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No Acre, casamentos duram cerca de 11 anos, ficando abaixo da média nacional

Os casamentos estão durando menos em todo o Brasil, e o Acre aparece entre os estados com menor tempo médio de duração das uniões, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Enquanto, no país, os matrimônios duram, em média, 13,8 anos, no Acre esse período cai para 11,1 anos, ficando abaixo da média nacional e regional.
No ranking dos estados brasileiros, o Acre ocupa uma das posições mais baixas em relação à duração dos casamentos, ficando atrás apenas de unidades da Região Norte e Centro-Oeste, como Rondônia (11 anos) e Roraima (10,2 anos). Os dados fazem parte da Estatística do Registro Civil, divulgada pelo IBGE em dezembro, e se referem às uniões formalizadas em 2024.
Apesar da redução na duração média dos casamentos, o IBGE registrou, em 2024, a primeira queda no número de divórcios desde 2019, com redução de 2,8% em relação ao ano anterior.



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