Brasil
Marinkovic antecipa candidatura à presidência e propõe libertação de presos políticos na Bolívia
Marinkovic anunciou no Brasil, em evento organizado pelo ex-presidente daquele país, Jair Bolsonaro.

Branko Marinkovic disse no Brasil que será candidato nas eleições presidenciais do próximo ano. Foto: BM
Com Eju e Visíon 360
Branko Marinkovic, empresário de Santa Cruz, ex-presidente do Comitê Cívico ProSanta Cruz e ex-ministro da Economia, foi apresentado neste domingo como candidato à Presidência da Bolívia em reunião política realizada no Brasil, e que contou com a participação de conservadores líderes como Javier Milei, presidente da Argentina, e Jair Bolsonaro, ex-chefe de estado do Brasil.
Marinkovic participou da reunião da Conferência Política de Ação Conservadora (CPAC) que acontece no Brasil.
O anúncio ocorreu em evento realizado em Santa Catarina, Brasil, evento que foi organizado pela família do ex-presidente daquele país, Jair Bolsonaro. Marinkovic foi apresentado como o candidato “conservador” da Bolívia.
“Tomei uma decisão, vou voltar para o meu país, onde vou ficar e morar e vamos promover a liberdade e a democracia. Vamos promover o retorno de Deus à Bolívia (…) Temos também muitos presos políticos na Bolívia, eu digo, se nos tornarmos presidente, a primeira coisa que faremos é libertar os presos políticos, porque isso não pode existir na democracia”, anunciou Marknkovic.
Durante seu discurso afirmou que a Bolívia vive uma perseguição judicial, semelhante à que Bolsonaro vive agora no governo socialista de Inácio Lula Da Silva.
“Se nos tornarmos Presidente, a primeira coisa que vamos fazer é libertar todos os presos políticos, porque isso não pode existir na democracia”, disse Branko, acrescentando que se considera de direita e liberal e não tem vergonha de o admitir. “É uma vergonha para aqueles que vivem da política”, acrescentou.
Marinkovic, que foi Ministro da Economia de Jeanine Añez, que esteve exilado durante 10 anos devido a processos que foram inventados comparando a sua situação com a do ex-presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, que enfrenta vários processos no seu país e que causou a sua desqualificação política, e que após esta etapa tomou a decisão de voltar para “recuperar a democracia” na Bolívia.
Ele disse que sua família veio para a Bolívia, “em busca de liberdade”, fugindo do socialismo da Europa. Assegurou que a justiça boliviana visa favorecer o atual governo.
Lembrou que esteve exilado naquele país durante 10 anos durante o governo de Evo Morales, “devido a processos inventados”.
Afirmou que ser político num cargo, como funcionário, deve deixar de ser uma profissão, mas sim um cargo de serviço ao país.
“Os princípios básicos da decência, da honestidade, da fé em Deus e do trabalho têm que voltar à política, tem que deixar de ser uma profissão e deve ser um serviço ao nosso país, isso quando a nossa administração acabar, o que não é até morrermos” Vamos voltar a fazer o que sabemos fazer, trabalhar. Algo que os socialistas e os comunistas não fazem, porque nunca trabalharam, vivem do Estado”, atacou Marinkovic onde convidou o público a visitar o país, na esperança de que a democracia seja recuperada na próxima administração presidencial.
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Brasil
Polícia Federal apreende 613 kg de cocaína em galpão de empresa de fachada em Blumenau
Droga estava escondida em bunker subterrâneo e seria enviada à Europa; um homem foi preso e investigação aponta ligação com cidadãos britânicos procurados internacionalmente

Cocaína estava armazenada em um bunker de empresa de fachada em Blumenau. Fot: captada
A Polícia Federal (PF) apreendeu 613 quilos de cocaína durante uma operação de combate ao tráfico internacional de drogas em Blumenau, no Vale do Itajaí (SC). A ação contou com apoio da Polícia Militar de Santa Catarina e resultou na prisão de um homem suspeito de integrar a organização criminosa.
A droga estava escondida em um bunker no subsolo de um galpão pertencente a uma empresa de exportação de ligas metálicas, que funcionava como fachada para o esquema. Segundo as investigações, o local era usado para o preparo e armazenamento da cocaína antes do envio para a Europa.
Durante a operação, a PF também cumpriu um mandado de busca em um endereço residencial em Florianópolis ligado ao suspeito, onde foram apreendidos veículos, embarcações, joias e documentos. O inquérito aponta a existência de uma estrutura criminosa internacional com base em Santa Catarina, que contava com suporte logístico de brasileiros e liderança de cidadãos britânicos com histórico de tráfico na Inglaterra e procurados internacionalmente.
A investigação continua para identificar outros integrantes do esquema, que já tinha rotas estabelecidas para o narcotráfico transatlântico.
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Brasil
Exame toxicológico para primeira CNH é vetado pelo governo federal
Medida que exigia resultado negativo para condutores de motos e carros foi rejeitada com argumento de aumento de custos e risco de mais pessoas dirigirem sem habilitação; novas regras do Contran para tirar CNH sem autoescola, no entanto, podem alterar contexto

Na justificativa do veto, o governo argumentou que a exigência aumentaria os custos para tirar a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) e poderia influenciar na decisão de mais pessoas dirigirem sem habilitação. Foto: captada
O governo federal vetou a exigência de exame toxicológico para obter a primeira habilitação nas categorias A (motos) e B (carros de passeio). A medida, que seria incluída no Código de Trânsito Brasileiro, foi rejeitada com a justificativa de que aumentaria os custos para tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e poderia incentivar mais pessoas a dirigirem sem a documentação obrigatória.
O veto, no entanto, pode ter perdido parte de sua sustentação após o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) editar resolução que permite a retirada da CNH sem a obrigatoriedade de cursar autoescola, reduzindo significativamente o custo total do processo de habilitação.
Outro ponto do projeto que virou lei, e também relacionado aos exames toxicológicos, permite que clínicas médicas de aptidão física e mental instalem postos de coleta laboratorial em suas dependências — desde que contratem um laboratório credenciado pela Senatran para realizar o exame. O governo também vetou esse artigo, alegando riscos à cadeia de custódia do material, o que poderia comprometer a confiabilidade dos resultados e facilitar a venda casada de serviços(exame físico e toxicológico no mesmo local).
As decisões refletem um debate entre a busca por maior segurança no trânsito — com a triagem de possíveis usuários de substâncias psicoativas — e o impacto financeiro e logístico das novas exigências para os futuros condutores.
Assinatura eletrônica
O terceiro item a ser incluído na lei é o que permite o uso de assinatura eletrônica avançada em contratos de compra e venda de veículos, contanto que a plataforma de assinatura seja homologada pela Senatran ou pelos Detrans, conforme regulamentação do Contran.
A justificativa do governo para vetar o trecho foi que isso permitiria a fragmentação da infraestrutura de provedores de assinatura eletrônica, o que poderia gerar potencial insegurança jurídica diante da disparidade de sua aplicação perante diferentes entes federativos.
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Brasil
Caixa de som que ficou três meses no mar é achada intacta e funcionando no litoral gaúcho
Equipamento JBL, resistente à água, foi encontrado na Praia do Hermenegildo após provavelmente cair de um navio a 300 km dali; aparelho ligou normalmente

A caixa de som, projetada para ser resistente à água, sobreviveu à corrosão salina por todo esse período. Ao ser ligada, o equipamento funcionou normalmente. Foto: captada
Uma caixa de som à prova d’água da marca JBL passou cerca de três meses no mar e foi encontrada intacta e ainda funcionando na Praia do Hermenegildo, no extremo sul do estado. A descoberta foi feita por um morador que passeava de quadriciclo na orla na última segunda-feira (30) e avistou o equipamento entre algas e areia.
Acredita-se que a caixa tenha caído de um container durante um transporte marítimo em agosto, próximo à Praia de São José do Norte, a cerca de 300 quilômetros dali. Apesar do longo período submerso e da exposição à água salgada, que acelera a corrosão, o aparelho resistiu e ligou normalmente quando testado.
O caso chamou atenção pela durabilidade do produto, projetado para ser resistente à água, e pela jornada incomum — percorrer centenas de quilômetros à deriva no oceano e ainda chegar em condições de uso à costa gaúcha. A situação virou uma curiosidade local e um exemplo inusitado de “sobrevivência” tecnológica.

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