Cotidiano
Marido tenta matar esposa com golpes de ripa e vítima é socorrida por motorista de app
Ao perceber que o marido estava com uma faca, Francisca correu. Quando subiu no muro para fugir, o agressor ainda conseguiu desferir um golpe superficial na perna esquerda dela

O motociclista colocou a vítima em sua moto e a levou até a entrada do pronto-socorro de Rio Branco, onde ela foi atendida por profissionais de saúde. Em seguida, o motociclista foi embora. Foto: cedida
Uma moradora em situação de rua, identificada como Francisca Gomes da Silva, de 33 anos, foi vítima de uma tentativa de feminicídio na noite desta sexta-feira (15), dentro de um prédio abandonado próximo ao Hospital da Criança, localizado na Rua José de Melo, no bairro do Bosque, em Rio Branco.
Segundo informações da vítima, ela estava chegando em “casa”, ou seja, no prédio abandonado, quando foi surpreendida pelo próprio marido, identificado como Raimundo Nonato de Oliveira, vulgo “Perna de Pau”. Sem dizer nenhuma palavra, ele começou a golpeá-la com uma ripa. Ao perceber que o marido estava com uma faca, Francisca correu. Quando subiu no muro para fugir, o agressor ainda conseguiu desferir um golpe superficial na perna esquerda dela.
Durante a confusão, um motociclista de aplicativo que passava pelo local viu a mulher se jogando por cima do muro e o homem com a faca na mão. Rapidamente, o motociclista colocou a vítima em sua moto e a levou até a entrada do pronto-socorro de Rio Branco, onde ela foi atendida por profissionais de saúde. Em seguida, o motociclista foi embora.
Após sair do prédio abandonado e durante a fuga, “Perna de Pau” teria dito que “ainda não tinha terminado o serviço”, deixando claro que sua intenção era matar Francisca.
Nesta ocorrência, a Polícia Militar não foi acionada, o Samu também não foi chamado e a Polícia Civil não investigará o caso.
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“Frio, calculista e possessivo”, sobrinha da vítima relembra primeiro crime de Natalino Santiago
Caso de 2000 expõe histórico de brutalidade de Natalino Santiago, agora preso após o feminicídio de Auriscléia Lima
Redação Agazeta.Net
Antes de tirar a vida de Auriscléia Lima do Nascimento, de 25 anos, no município de Capixaba, Natalino Santiago já carregava um passado marcado por extrema violência. O primeiro crime dele aconteceu há quase 25 anos, em setembro de 2000, e teve como vítima Silene de Oliveira. Uma jovem que, assim como Auriscléia, teve sua vida interrompida por um homem que não aceitava rejeição.
Naquela época, Silene estava grávida de dois meses e morava na zona rural de Senador Guiomard. O crime aconteceu em um domingo, enquanto o marido dela e outros familiares estavam fora de casa. Natalino, que era conhecido da família, se aproveitou da ausência de testemunhas adultas para atacar.
De acordo com relato de uma sobrinha da vítima, Silene foi brutalmente agredida dentro da própria casa, na frente dos dois filhos pequenos, de três e seis anos. “Ele tentou abusar da minha tia. Ela reagiu, correu pela casa, lutou pela vida e pelos filhos. Mas ele a perseguiu e a matou com dezenas de facadas, inclusive no pescoço”, contou.
A violência foi além: mesmo após a morte de Silene, Natalino cometeu estupro, desrespeitando o corpo da vítima enquanto os filhos assistiam à cena. “Ele é frio, calculista, a possessividade dele chega a esse extremo. Ele é um monstro, um lobo em pele de cordeiro”, disse a sobrinha da vítima.
Um padrão que se repetiu
Pouco tempo depois, Natalino foi preso e condenado pelo crime. Mas o ciclo de violência não terminou ali. Em 2011, ele voltou a matar. Desta vez, no bairro Palheiral, em Rio Branco. Por esse crime, também foi condenado.
Mesmo com duas condenações por homicídio e uma por estupro, Natalino teve direito à progressão de regime e chegou a passar para o semiaberto. No entanto, ele descumpriu as condições e passou a ser considerado foragido da Justiça.
Foi assim, com um mandado de prisão em aberto, que ele se estabeleceu em Capixaba, onde passou a se autointitular pastor e a liderar uma pequena igreja ao lado da casa onde, no último dia 11 de junho, cometeu o feminicídio de Auriscléia Lima.
A captura e o alerta
Quatro dias após o crime, a Polícia Civil localizou Natalino escondido em uma área de mata. Ele se entregou temendo represálias da população. A Justiça decretou sua prisão preventiva, levando em consideração não só o feminicídio recente, mas também o histórico de violência e a fuga do sistema prisional.
Agora, Natalino volta ao regime fechado. As penas anteriores, somadas, chegam a mais de 35 anos de reclusão.
A importância de ouvir e proteger
A história de Silene, assim como a de Auriscléia, é um alerta doloroso para a sociedade. A reincidência de Natalino Santiago revela as falhas de um sistema que, por vezes, não consegue proteger as mulheres de agressores conhecidos e perigosos.
O feminicídio é um crime que, muitas vezes, é precedido por sinais: ameaças, agressões, perseguições e histórico de violência. Por isso, é fundamental que mulheres em situação de risco busquem ajuda o mais cedo possível. Delegacias especializadas, órgãos de defesa da mulher e canais como o 180 estão disponíveis para acolhimento e orientação.
Silene, Auriscléia e tantas outras vítimas não podem ser apenas nomes em processos ou estatísticas. Elas são histórias de vida interrompidas por um ciclo de violência que a sociedade precisa, urgentemente, combater.
Canais de Ajuda
A denúncia e o rompimento do ciclo de violência são passos desafiadores, mas necessários, que demandam suporte de familiares, amigos e instituições especializadas. O acolhimento da vítima é essencial para romper o ciclo de violência e desvincular-se do agressor.
As vítimas podem procurar a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) pelo telefone (68) 3221-4799 ou a delegacia mais próxima.
Também podem entrar em contato com a Central de Atendimento à Mulher, pelo Disque 180, ou com a Polícia Militar do Acre (PM-AC), pelo 190.
Outras opções incluem o Centro de Atendimento à Vítima (CAV), no telefone (68) 99993-4701, a Secretaria de Estado da Mulher (Semulher), pelo número (68) 99605-0657, e a Casa Rosa Mulher, no (68) 3221-0826.
Com informações exclusivas do repórter Luan Rodrigo para TV Gazeta
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Joel rescinde com Independência por problemas particulares

Foto Sueli Rodrigues: Joel (e) deixa o Tricolor em um momento importante da temporada
Depois do zagueiro Alisson negociado, o volante Joel também não segue no Independência para a sequência do Campeonato Brasileiro da Série D. O atleta alegou problemas particulares e rescindiu contrato.
“O Joel era uma peça importante dentro da construção da equipe, mas precisamos respeitar a decisão do atleta. Ele priorizou cuidar da saúde e isso é muito importante”, comentou o técnico Ivan Mazzuia.
Volta aos treinos
O elenco do Independência volta aos treinos nesta quarta, 18, e terá 9 dias de treinamentos visando o confronto contra o Trem, do Amapá, na Arena da Floresta.
“Vamos tentar melhorar fisicamente e realizar ajustes táticos. Esse período vai ser fundamental para a reta final da primeira fase”, avaliou Mazzuia.
Mudança de data
O departamento técnico da CBF mudou a data do confronto entre Independência e Trem, na Arena. O jogo estava programado para sábado, 27, e agora será disputado no domingo, 28, às 16 horas.
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AABB fecha inscrições da 30ª edição da Copa Ouro no dia 20

Foto PHD: Walter Luiz espera iniciar a competição no fim de julho
O presidente da AABB/Rio Branco, Walter Luiz, confirmou para sexta, 20, o fechamento das inscrições da 30ª edição da Copa Ouro de Futebol Soçaite. A competição é uma das mais tradicionais realizadas para os peladeiros de fim de semana no Estado.
“Chegar a edição de número 30 da Copa Ouro diz muito a respeito de uma longa caminhada. Esse é um evento importante para os sócios da AABB”, declarou Walter Luiz.
Hiper Master
A Copa Ouro 2025 ganhará uma nova categoria, a Hiper Master para atletas acima de 55 anos.
“Teremos uma Copa Ouro com quatro torneios. Vamos movimentar ainda mais os sócios da AABB”, comentou o presidente.
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